Escravos e Magistrados no Segundo Reinado
Lenine Nequete
editora: Ministerio da Justica
ano: 1988
Livro em bom estado, 243 pg., escasso, não perca, saiba mais ...
História do Negro no Brasil, História do Direito, Legislação, com 242 páginas, bom estado, escasso, não perca, saiba mais.
Pouco ou nada se estuda normalmente na área juslaboral sobre a legislação pertinente à escravidão, apesar da inegável importância da referida legislação, que traz inclusive a previsão de alguns institutos hoje presentes no processo do Trabalho, como o reexame necessário e o valor de alçada.
Daí a importância de se resgatar o tema ao tratar da discriminação de raça.
Na legislação portuguesa o escravo não tinha personalidade jurídica; era tratado como bem móvel de seu dono. Era tratado como pessoa apenas quando réu de um crime; quando vítima, era tratado como objeto. Não podia queixar-se na justiça, nem testemunhar, somente prestar informações.
Nas cartas d`El Rey, de 1688 e 1702, especificou-se que o escravo podia recorrer à justiça para denunciar atividades subversivas de seu dono, ou a fabricação de dinheiro falso; no caso de defloramento de uma virgem; ou se provasse maus tratos injustos. Não era comum o escravo prevalecer-se destas possibilidades.
As Ordenações Manuelinas regulamentavam a compra e venda de escravos no capítulo dedicado aos animais. Na realidade, a única proteção do escravo era o seu valor comercial, tanto que havia seguro contra a morte de escravos, resguardando o dono de prejuízos financeiros.
Ainda, era prática comum alforriar escravos velhos ou adoentados, que já não apresentavam mais potencial produtivo, abandonando-os à mendicância. Por fim, havia roubo de escravos e era praxe ficar- se com escravos achados.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto.
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Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
5 de janeiro de 2013
27 de dezembro de 2012
Lino Guedes Urucungo 1936
Lino Guedes
Urucungo
Cruzeiro do Sul
1936
livro em bom estado, livro encadernado em capa dura em percalux, manteve-se a capa brochura original, com as famosas ilustrações de Messias e de Rosasco. Com 171 páginas, escasso, não perca, saiba maiss ...
Livro lançado na década de 30 pela coleção Hendí, uma preciosidade literária e bibliográfica de nossa literatura.
Lino Pinto Guedes nasceu em Socorro (SP), a 23 de julho de 1906, faleceu em São Paulo em 1951.
Filho de ex-escravos destacou-se como jornalista, escritor e ativista político, trabalhou em vários jornais significativos, como Diário de São Paulo e A Capital.
Sua poesia produz traços irônicos com uma dose de auto-complacência e apelos de afirmação racial.
Poeta paulista, nascido em Socorro em 1906. Morreu em 1951.
O ritmo na música e na dança foi central para a sobrevivência e desenvolvimento da vida cultural dos escravos num ambiente hostil.
Também fundamental para manter viva a cultura negra foi a ambigüidade da busca de um espaço velado para expressão dentro de um sistema opressivo.
Essa ambigüidade aparece na obra de Lino Guedes ritmo é, ao mesmo tempo, veículo da mensagem de liberdade e meio de disciplinar o trabalho.
Mais além, música e dança expressam a dor e a saudade da África e afirmam uma identidade oprimida.
Autor de Canto do Cisne Negro, Ressurreição Negra, Urucungo, Negro Preto Cor da Noite, Sorrisos do Cativeiro, etc.
Lino Guedes foi o primeiro poeta negro do século XX que se aceitou negro escrevendo e publicando sobre a consequência dessa atitude.
Poeta que, logo após a morte de Lima Barreto, em 1922, dava a lume o seu "Canto do Cisne Negro" (1926), tornando-se, com isso - como exigem alguns - o iniciador da "negritude" no Brasil.
E é sobre ele que, no fogo do entusiasmo, um seu companheiro de jornalismo, o mulato Judas Isgorogota, em 1929, profetizava, pela Gazeta:
"Nenhum poeta negro das Américas jamais se igualará a Lino Guedes, De todos os poetas negros que passaram pela Imprensa Negra nas primeiras décadas do século, é o único que fez alguma fortuna literária. Tanto que em 1954, três anos após sua morte, anunciava-se uma edição completa de suas obras, compreendendo vários gêneros literários: poesia, conto, romance, ensaio, biografia, etc.
Morreu em São Paulo, em 4 de março de 1951.
De Lino Guedes: "Luiz Gama e sua individualidade literária" (1924); "Black" (1926); "Ressurreição negra" (1928); "O Canto do Cisne Preto" (1926); "Urucungo" (1936); "Negro Preto Cor da Noite" (1936); "O Pequeno Bandeirante, Mestre Domingos" (1937); "Sorrisos de Cativeiro" (1938); "Vigília de Pai João, Ditinha" (1938); "Nova Inquilina do Céu, Suncristo" (1951).
Após a abolição da escravatura, temos em Lino Guedes as vozes dos negros que mesmo alforriados e libertos eram proibidos de ascender profissionalmente, socialmente e economicamente, por permanecerem presos a mentalidade escravocrata, preconceituosa e dominadora da época.
“Mãe Preta” é um personagens recorrentes na poética de Urucungo. A enunciação do eu – lírico se dar em primeira pessoa, o que revela um processo de transformação da consciência negra, pois, ao assumir-se como sujeito da anunciação, liberta-se da imagem quase sempre estereotipada, como afirma Bernd, ao rejeitar uma identidade atribuída ao negro pelo o outro o eu – lírico assume as rédeas de sua destinação histórica, passando de objeto à sujeito da história.
No poema “Mãe Preta, diga por quê ... em Urucungo, o filho questiona a mãe, por que a sinhazinha não ficou pretinha, já que o leite que era para ele a mãe deu para a sinhazinha
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5 de novembro de 2012
Candomblé Ritual e Tradição Orlando J. Santos Pallas 1992
Candomblé Ritual e Tradição
Orlando J. Santos
Pallas
1992
livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais ...
Livro com ilustrações.
Yámi Oxorongá; Ibá, egungun estrutura humana, exú rei de ketu, o dinheiro de olokun, assentamento de exú, odú okaran-owarin, lenda e ebó; Relação de Ogun, exú e ossaiyn, lenda de iká-ogundá e ebó, encontro com babá-ifá, oráculo, derivados de ifá, poderes, odús ifá, jogo de quatro, conceito de ifá, como identificar um mentiroso no jogo, ritual de obi e orogbô; Feitura de orixá, cerimônia, Porque raspar cabeça e pintar o yawô; A importância da luz e mais...
O autor descreve de forma clara e distinta o significado da Tradição e do Ritual de Candomblé
O Babalorixá Orlando J. Santos, integra um esforço de recuperação de saberes ancestrais comuns aos africanos e seus descendentes que, por diversas razões, vêm se perdendo, prejudicialmente para a cultura negro-brasileira.
O autor se reporta à noção de tradição e ritual, fazendo uma detalhada explicação deles, obra primordial ao saber e práticas rituais.
Constatando a simplicidade e a serenidade "de tais práticas rituais, o leitor poderá certificar-se do cuidado do autor antes de revelar tão delicados processos, com o interesse de fornecer conhecimentos indispensáveis a quem pretende utilizar-se das sutis energias que envolvem sua prática.
Um lembrete àqueles que se interessam pelo assunto abordado: respeite sua cabeça, a força da divindade que nela habita e a cabeça de seu semelhante; eis alguns componentes essenciais ao bom êxito de qualquer prática, sobretudo dos rituais, nos quais ódio e rancor não podem entrar, sob risco de prejudicar os resultados e quem os almeja.
Orlando J. Santos é autor dos livros:
— Rezas para os Orixás 1986.
— Orunmilá e Exu 1987.
— Candomblé Ritual e Tradição 1992
— Ebó no Culto aos Orixás 1993
— Aprende Ìyáwó 1996.
- KÒ-LLÈKÓ, ÌYÁWÓ ÈSÙ-SÌGIDI 2008.
— Compêndio: Èsù-Sìgidi 2008.
— KÒ-LÈKÓ, ÌYÁWÓ - OBÌ, O ÒRÍSÀ DA BOA SORTE - 2008
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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ORNATO JOSÉ DA SILVA A TRADIÇÃO NAGÔ 1985
A TRADIÇÃO NAGÔ
1985 Páginas:173
Capa
e ilustração de Enio Lisboa.
Livro composto na renomada Gráfica RabaçoLtda. Prefácio do Prof. Ornato J. da Silva. Com apêndice e bibliografia. Com extenso vocabulário Yorubá dos termos usados no livro.
Livro composto na renomada Gráfica RabaçoLtda. Prefácio do Prof. Ornato J. da Silva. Com apêndice e bibliografia. Com extenso vocabulário Yorubá dos termos usados no livro.
Interessante livro do Prof. Ornato, esse grande conhecedor da cultura Nagô. A idéia é apresentar o universo Nagô-Yorubá através da leitura fluente dessa grande peça da bibliografia afro-brasileira.
O velho Baba Ornato foi responsável por nada menos que o primeiro Curso de Cultura Afro-Brasileira, organizado no Rio de Janeiro em 1976 em conjunto com um jovem nigeriano, Benjamin Durojaiye Ainde Kayodé Komolafe - Benji Kayodé.
Livro indispensável
aos estudiosos do assunto, porém muito difícil de conseguir um
exemplar, dado sua pouca tiragem, quem tem um livro deste sabe o valor do conteúdo que ele carrega ...
Para ilustrar o que dizemos,
veja-se uma página, onde a narrativa alcança a questão
sacrifical da seguinte maneira:
“Com os filhos sentados ao seu redor a zeladora do ASE começou a explicar como eram feitos os EBO, EBO e ETUTU para oferecimento aos ORISA.”
Daí seguem várias receitas de oferendas, inclusive a quantidade de ingredientes. E dessa forma também para outras questões, como por exemplo: a dança africana; as ervas por ordem alfabética de nome.
“Com os filhos sentados ao seu redor a zeladora do ASE começou a explicar como eram feitos os EBO, EBO e ETUTU para oferecimento aos ORISA.”
Daí seguem várias receitas de oferendas, inclusive a quantidade de ingredientes. E dessa forma também para outras questões, como por exemplo: a dança africana; as ervas por ordem alfabética de nome.
Obras
do mesmo autor:
Ervas: Raízes Africanas -
Culto Omolokô – Os filhos de terreiro.
A linguagem correta dos Orixás.
Iniciação de Muzenza nos cultos Bantos.
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ervas: Raízes Africanas -
Culto Omolokô – Os filhos de terreiro.
A linguagem correta dos Orixás.
Iniciação de Muzenza nos cultos Bantos.
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ornato fala das divindades, dos mitos e dos rituais do culto Nagô, além de oferecer ao leitor importantes temas para reflexão, como a questão do preconceito contra as religiões de origem africana e a importância da luta pela liberdade de expressão da cultura negra.
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Foi um dos mais batalhadores pela liberdade de culto, defensor dos cultos afro-brasileiros juntamente com outros expoentes da época, tais como Mestre Didi, Agenor Miranda, Tancredo Silva, etc.
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Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
30 de outubro de 2012
George Rodger. Village of the Nubas Phaidon
George Rodger.
Livro intenso e repleto de informação relevante para o estudo sobre o assunto.
In 1949, photographer George Rodger was granted permission to spend some time with the Nuba tribe.
The Nubas were a people living in a state of primitivism, exactly as their ancestors had centuries before.
The photographer presented the tribe in heroic terms, remarking that the Nubas were a people whom "progress of any kind had passed by"
This text collects the photographs showing the people taking part in sports such as spear-throwing, wrestling, and stick-fighting.
This is the classics of photographic literature, George Rodger's Village of the Nubas.
Village of the Nubas (Contemporary Artists (Phaidon)) by George Rodger.
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Village of the Nubas
Phaidon
Comentário:
Livro em bom estado de conservação, encadernado em brochura original, com 302 páginas, coda6-x3, escasso, não perca, saiba mais..
Livro intenso e repleto de informação relevante para o estudo sobre o assunto.
In 1949, photographer George Rodger was granted permission to spend some time with the Nuba tribe.
The Nubas were a people living in a state of primitivism, exactly as their ancestors had centuries before.
The photographer presented the tribe in heroic terms, remarking that the Nubas were a people whom "progress of any kind had passed by"
This text collects the photographs showing the people taking part in sports such as spear-throwing, wrestling, and stick-fighting.
This is the classics of photographic literature, George Rodger's Village of the Nubas.
Village of the Nubas (Contemporary Artists (Phaidon)) by George Rodger.
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26 de outubro de 2012
Oswaldo de Camargo O estranho Editora: Rowitha Kempf / Editores Ano: 1984
Oswaldo de Camargo
O estranho
Editora: Rowitha Kempf / Editores
Ano: 1984
Comentário: Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
Um dos melhores livros, da chamada 'poesia negra' que nosso país já produziu.
1ª EDiÇÃO AUTOGRAFADA.
Poeta Paulista, negro e militante. Com ilustrações em PeB.
Bom estado de conservação.
Este livro da lavra de um dos maiores intelectuais negro, vivo do Brasil, raro exemplar dedicado , ilustrações de Joél Camara, revisão de Valter Santoro, prefacio de Gilberto de Mello Kujawski;
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática dessa área, saiba mais ...
Um clássico escasso da bibliografia temática afrobrasileira.
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O estranho
Editora: Rowitha Kempf / Editores
Ano: 1984
Comentário: Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
Um dos melhores livros, da chamada 'poesia negra' que nosso país já produziu.
1ª EDiÇÃO AUTOGRAFADA.
Poeta Paulista, negro e militante. Com ilustrações em PeB.
Bom estado de conservação.
Este livro da lavra de um dos maiores intelectuais negro, vivo do Brasil, raro exemplar dedicado , ilustrações de Joél Camara, revisão de Valter Santoro, prefacio de Gilberto de Mello Kujawski;
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24 de outubro de 2012
Bruxaria, Oráculos e Magia Entre os Azande E. E. Evans-Pritchard editora: Jorge Zahar
Bruxaria, Oráculos e Magia Entre os Azande
E. E. Evans-Pritchard
editora: Jorge Zahar
ano: 1978
bom estado, brochura com 320 pgs, capa oroginal, escassa edição, não perca, saiba mais....
Um interessante livro que relata e discute o mundo africano abordado a partir da antropologia, uma ótima ferramenta ṕara compreender a cosmovisão africana entrelada nos seus rituais, crenças e sobretudo pela renomada adivinhação sistemática tão abundante entre os povos africanos. Os oráculos azande intricados pela percepção do ambiente e mantidos pelo apego à ancestralidade é dos fatores que mais chamam a atenção...
Introducao, Eva Gillies; traducao Eduardo Viveiros de Castro.
A Bruxaria é um Fenomeno Organico e Hereditario ; A Noção de Bruxaria como Explicacao de Infortunios ; Vitimas de Infortunios Buscam os Bruxos entre os lnimigos ; Bruxos 'Tem Consciencia de seus Atos? ; Os Adivinhos ; Treinamento de um Noviço na Arte da Adivinhacao ; O Lugar dos Adivinhos na Sociedade Zande ; 0 Oraculo de Veneno na Vida Diaria ; Outros Oraculos Azande ; Problemas levantados pela Consulta ao Oraculo de Veneno ; Uma Associacao para a Pratica da Magia ; Glossario dos termos usados na descricao das aeneas e Apendices Inclui bibliografia.
Uma longa pesquisa realizada é o ponto de partida para a reflexão que Evans-Pritchard desenvolve nesse livro a respeito das práticas de bruxaria entre os Azande.
O volume passa em revista noções, especialistas e procedimentos, estritamente relacionados, que abrangem as diferenças entre bruxaria e feitiçaria, a ação de adivinhos, o recurso a uma série de oráculos e a utilização de drogas em rituais de magia.
Representante de um período extremamente fértil da antropologia, o autor produz uma etnografia que se tornaria exemplar em termos de trabalho de campo.
Com sua escrita de estilo magnífico, faz uma abordagem magistral da coleta de dados, da observação participante, do papel e do dilema do antropólogo no convívio com uma cultura diferente da sua.
Meu objetivo não é descrever exaustivamente todas as situações sociais nas quais a magia, os oráculos e bruxaria se apresentam, mas estudar as relações entre essas práticas e crenças entre si, mostrar como formam um sistema racional e investigar como este sistema racional se manifesta no comportamento social.
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23 de outubro de 2012
IRACY CARISE ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
IRACY CARISE
ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Edição particular da autora
Ano: SD. Páginas: 121 - Formato grande
Comentário: Em livro bom estado de conservação, em capa dura original revestido em tecido, contém a sobre capa original com reproduções da cabeça de obá, Benin, Nigéria.
Livro em formato grande, em papel couché belissimamente ilustrado.
Um primor de livro, saiba mais ...
Um dos raros exemplares em circulação. Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .
Com glossário Iorubá-Português.
Nigéria no Brasil –Arte; características culturais;
Arte do Benin;Nigéria e suas culturas; valorização da arte nigeriana;
Mitologia;Mitos e lendas; a criação do mundo na tradição iorubana;
Moremi a heroína iorubá;cultos afro-brasileiros;
Orixás Deuses iorubanos;Sociedade secretas Máscaras;
O oráculo de Ifá;A serpente da continuidade;
Interioridade metacentro e análises combinatórias;
O sentido da obra; Mapa distribuição de tribos.
A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.
Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás. Portanto, o presente livro vem preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.
Este livro discorre com graça e formosura sobre a religião dos Orixás, no qual desfilam as história dos orixás: Exu, Ogum, Oxossi, Obaluaê, Xangô, Yansan, Oxum, Yemajá e Oxalá em suas duas presenças, o jovem Oxaguiam, o velho Oxalufan, etc...
Cada uma dessas lendas , transposta da linguagem oral ioruba ..."
Livro esgotado há décadas, um dos livros mais procurados do candomblecismo. Saiba mais ...
Antigamente, os orixás eram homens. Homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes. Homens que se tornaram orixás por causa de sua sabedoria. Eles eram respeitados por causa de sua força, Eles eram venerados por causa de suas virtudes. Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram.
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás. Os homens eram numerosos sobre a Terra. Antigamente, como hoje, Muitos deles não eram valentes nem sábios. A memória destes não se perpetuou Eles foram completamente esquecidos; Não se tornaram orixás.
Em cada vila, um culto se estabeleceu Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio E lendas foram transmitidas de geração em geração para render-lhes homenagem".
As religiões de matriz africana vêm sendo objeto de pesquisas em Universidades, despertando interesses nas áreas de antropologia, sociologia e teologia.
Aqui o pesquisador ou o iniciado encontra informações importantes para
compreender as interligações entre as diversas crenças e lendas
africanas, bem como a estruturação social, cultural que daí surge.
Entender a liturgia da Religião dos Orixás, seus detalhes, alguns de seus significados; os ritos funebres, os ritos festivos, os costumes africanos, os materiais utilizados nos trabalhos diversos...
Entender a liturgia da Religião dos Orixás, seus detalhes, alguns de seus significados; os ritos funebres, os ritos festivos, os costumes africanos, os materiais utilizados nos trabalhos diversos...
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22 de outubro de 2012
Axé Opô Afonjá. Mestre Didi - Deoscóredes M. dos Santos. Candomblé Bahia. Nagô.
Axé Opô Afonjá
Mestre Didi - Deoscóredes M. dos Santos
editora: IBEA - Rio de Janeiro, Guanabara
ano: 1962
descrição: Bahia, Candomblé, Estudos Afro-Brasileiros; Brochura, 110 pgs; Bom estado.
Nota de Roger Bastide;
Prefácio de Pierre Verger;
Apendice de Zora Seljan sobre o Jubileu de Ouro no Opo Afonja cinquentenario de Santo de Senhora...;
Iyá mi agbá ijexá orá iyêiyê
Eniti ayabá teni bu omi ô
Iyá mi kê sóró kê mãmá só
bibá égun ayabá ô mo ô
Ebé ri odô ni kôdô
Ora iyêiyê ô!
A quem entender baste ! Livro sugerido aos já integrados e entendidos no ambiente liturgico da religião dos Orixás no Brasil.
Todos os anos, após as festas de Oxun, realiza-se a segunda-feira de Rokô e Apaoká, ainda dentro do ciclo de festas de Oxalá.
Rokô é simbolizado por uma gameleira e Apaoká uma jaqueira, ambas as árvores sagradas.
É oferecida aos dois orixás certa quantidade de obi, orobô, galos e galinhas para a matança.
Ao amanhecer dessa segunda-feira, depois do último domingo das festas de Oxun, faz-se a limpeza e o asseio nos pés das duas árvores.
Depois de tudo bem limpo, do osé feito com a mudança das águas de todas as vasilhas que ficam entre as raízes do Apaoká e do Rokô, a pessoa encarregada de tomar conta das oferendas recebem das mãos da Iyalorixá todos os ingredientes necessários àquela obrigação.
Encaminham-se então todos para as árvores sagradas, amarram em cada uma delas um grande ojá branco e colocam ali por perto todos os ingredientes da obrigação. Os festejos começam com a matança....
A descrição do culto a Apaoká realizada por Mestre Didi foi legitimada por Mãe Senhora, sua mãe genética e Iyalorixá do Opô Afonjá entre 1940 a 1967, e pelo casamento com a antropóloga Juana Elbein, que permitiu o seu contato com a escrita acadêmica de forma mais sistemática.
Há que se destacar que Mãe Senhora, Maria Bibiana do Espírito Santo (1890-1967) era consagrada a Oxum Miwá e possuía o título de Iya Egbé.
Título que representa o princípio e a liderança feminina na comunidade, como também dos poderes das ancestrais femininas nas decisões sociais, além de pertencer ao quadro sacerdotal do culto a Baba Egum, onde Mestre Didi possui o cargo de Alapini.
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot...
African Ceremonies - Com CD Carol Beckwith & Angela Fisher 2002 Editora: Abrams
African Ceremonies - whit CD
Carol Beckwith / Angela Fisher
Editora: Harry N. Abrams
2002
capa dura em bom estado de conservação, com 400 pgs, escasso,não perca, saiba mais...
Livro em capa dura, bom estado, profusamente ilustrado, com mais de duas centenas de fotografias, muitas em cores, imagens de ritos, costumes e rituais africanos, alguns pouco conhecidos ...
Este trabalho cuidadosamente concebido oferece uma introdução completa aos ritos e rituais tradicionais da África, incluindo nomeação de bebês, iniciações, casamentos, colheita, coroações, exorcismos, cura e funerais, entre outros.
Muitos desses rituais nunca serão realizado novamente, poucos têm sido retratado e descrito com a intimidade, conhecimento e habilidade de Beckwith e Fisher.
O livro inclui também um CD de áudio com faixas de cerimônias íntimas, secreto e raramente ouvido de muitos países da África que foram gravadas durante um período de seis anos por David Bradnum, um músico e compositor premiado.
Livro é dedicado a descrição visual dos diversos ritos, proporcionando uma visão mais próxima e detalhada dos rituais que em sua maior parte só foram abordados na literatura.
A dinâmica dos símbolos e seus significados não declarados contribui para o estudo do processo ritual em qualquer sociedade.
Se falássemos apenas dos dados sobre a iniciação ritual, sozinhos, já prestariam uma grande contribuição para a etnografia Africana.
O material iconoghrafico fornece uma boa base para uma compreensão mais geral das sociedades secretas da África Ocidental.
Uma viagem ao mundo africano onde se mostram suas danças, costumes e ritos, totalmente de fotografias coloridas e preto e branco. Retrata entre outras, as culturas e ritos e danças, panos, cabelos, vestuário litúrgico sacerdotal, instrumentos dos ritos, amuletos, máscaras, pintura corporal, tatuagens/marcas tribais, fetiches, e demais peças, um verdadeiro documentário fotográfico sobre a cultura crença e concepção de mundo africana.
Há imagens que falam por si, dezenas de comentários não bastaria para descrevê-las....
Este colorido livro traz uma combinação adequada para os pesquisadores da religião, da cultura, da mitologia africana, do sistema liturgico-sacrificial, bem como das religiões comparadas da Africa.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
18 de outubro de 2012
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
Título: OLÓÒRÌSÀ : ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS 1.
Autor: COORDENADOR E TRADUTOR CARLOS EUGÊNIO MARCONDES
DE MOURA; AUTORES ROGER BASTIDE, Verger, Lépine, et al.
Editora: Ágora
Ano: 1981
Páginas: 188 + x.
Comentário: O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO, BROCHURA ORIGINAL, CONTÉM MUITAS ILUSTRAÇÕES.
ESTE MARAVILHOSO LIVRO INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE PROCURAM CONHECER CIENTIFICAMENTE, DENTRO DO QUE SEJA POSSÍVEL, A RELIGIÃO DOS NAGÔS, E DOS AFRICANOS POR EXTENSÃO, FONTE PRIMEIRA DAS RELIGIÕES DOS ESCRAVOS TRAGOS PARA O BRASIL.
ESTE VOLUME LANÇADO EM 1981, ESGOTADO EM POUCO TEMPO DÁ INICIO A HOJE CONSAGRADA SÉRIE ?ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS? COORDENADA PELO PROF. CARLOS EUGENIO DE MOURA.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
Artigos de Roger Bastide: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ADVINHAÇÃO EM SALVADOR (BAHIA);
Pierre Verger: BORI, PRIMEIRA CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO AO CULTO DOS ORIXAS NAGOS NA BAHIA;
Claude Lepine: OS ESTEREÓTIPOS DA PERSONALIDADE NO CANDOMBLÉ NAGÔ;
Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos: O CULTO DOS ANCESTRAIS NA BAHIA/ OCULTO DOS EGUNS;
Vivaldo da Costa Lima: OS OBÁS DE XANGÔ;
Giselle Cossard-Binon: A FILHA-DE-SANTO;
Liana M.Salvia Trindade: EXU/PODER E MAGIA.
Prefácio do Prof. Dr. Rui Coelho.
"Os trabalhos que estão reunidos nesta coletânea ilustram a posição moderna em etnologia, que consiste em captar o sentido de uma cultura pela tentativa de penetrar no seu interior. Ritos, cerimônias, conjuntos de crenças, sistemas simbólicos das religiões afro-brasileiras não são mais reportados a esquemas conceptuais que lhes dão o sentido.
Inversamente, são lidos como textos que produzem sentido. Acredito que tal mudança se deve sobretudo às pesquisas de Roger Bastide e Pierre Verger, sem prejuízo de outras influências. (...) O candomblé, a macumba, e sobretudo a umbanda não se acham mais confinados a âmbitos regionais estritos, nem a classes sociais determinadas. Espalham-se por todo o território nacional e pervagam a estrutura social da base ao ápice. Não mais se isolam como herança africana exótica, mas se impõem como parte integrante da cultura brasileira, que talvez tenham sido sempre." (Ruy Coelho)
Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
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cultura griot...
Corpo e Ancestralidade – uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. INAICYRA FALCAO DOS SANTOS Editora: TERCEIRA MARGEM Ano: 2006
Corpo e Ancestralidade – uma proposta pluricultural de dança-arte-educação.
INAICYRA FALCAO DOS SANTOS
Editora: TERCEIRA MARGEM
Ano: 2006
livro em brochura, bom estado, com 168 pg., com ilustrações em p/b e colorida, escasso, não perca, saiba mais ...
Descendente de uma longa linhagem de Mestres no Culto aos Egungun, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba, Alapini, Alagbá, e estudiosos sobre o assunto, a autora sabe muito sobre o assunto que fala...
A constante interligação entre Nigéria e Brasil/Bahia, entre passado e presente, entre sagrado e profano, entre terreiro e teatro é o que enriquece a contribuição acadêmica da artista e professora Inaicyra Falcão dos Santos.
Com este livro, a autora pretende recuperar elementos estéticos e míticos presentes na tradição afro-brasileira, enquanto criação coletiva, por meio da linguagem corporal e o aspecto educativo desta.
Baseada em pesquisa realizada com jovens do sexo feminino, com idade média entre 17 e 22 anos, de diversas cidades do Brasil, a autora utiliza uma abordagem etno-crono-étnica na dança-arte-educação para refletir sobre o papel da vivência corporal e da criação artística para a recuperação da memória histórico-cultural do povo brasileiro.
Ela esteve em países da África e da Europa, vivenciou a dança e a música destes lugares, na Academia e fora dela. Sua bagagem cultural primeira é a tradição Yorubá tal como se configura no Brasil. Sua preocupação com a construção de uma identidade cultural do Negro no Brasil parece ter sempre existido, e o cuidado com o conteúdo e a forma também: “Anseio ser artista que exprime sua arte por meio de técnica e história de vida”.
Durante a construção de sua trajetória artística, a autora sentiu a necessidade de repensar sua prática pedagógica, que se iniciou na Nigéria, e continua até o presente ano de 2007 na Unicamp.
Uma artista que pensa “o cotidiano no sagrado e o sagrado no cotidiano”, não poderia fazer diferente.
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Arte e Religiosidade Afro- Brasileira Emanoel Araújo Carlos Eugenio M Moura.
Autor: Emanoel Araújo - Carlos Eugenio M Moura
Título: Arte e Religiosidade Afro- Brasileira
Editora: C B L Brasiliana de Frankfurt
Ano: 1994
Páginas : 127
Livro em ótimo estado de conservação, encadernado com capa dura original, formato grande, Edição especial, fora do comércio, não perca,
Textos em: Portugues, Inglês e Alemão.
Formato grande, Papel especial de primeira: Couché.
Encadernação original, capa e sobrecapa em perfeito estado.
Com obras de: Agnaldo Manoel dos Santos, Aurelino doa Santos, Genilson Soares da Silva, Mestre Didi, Ronaldo Pereira Rego, Rubem Valentim, Waldeloir Rego.
A diáspora africana nas Américas, promovida pela instituição da escravatura, desestruturou indivíduos, famílias, clãs, funções e papeis sociais se desagregaram, mas a resistência e o espírito grupal dos africanos aos poucos se firmaram.
Um belo livro, escasso, não perca tempo. Saiba Mais.
Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-brasilianische Kultur und zeitgenössische Kunst), exposição realizada na Galeria de arte Frankfurter Kunstverein, em colaboração com a Camara Brasileira do livro, e o Itamaraty.
A exposição constou de objetos de arte ritual do candomblé, de imaginária negra, iconografia da religião dos Orixás e de artistas europeus que percorreram o Brasil no século 19, obras de artistas plásticos contemporâneos inspiradas na arte ritual do candomblé e fotografia.
Livro, Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-Brasilianische Kultur und Zeigenössische Kunst), para o qual Carlos Eugênio Marcondes de Moura contribuiu com o ensaio Religiosidade Africana no Brasil.
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10 de outubro de 2012
TIA CARMEM : negra tradição da Praça Onze Yara Silva Garamond
TIA CARMEM : negra tradição da Praça Onze
Yara Silva
Garamond
bom estado, com 149 pgs, escasso, não perca, saiba mais...
“Pequena África”. Foi assim que ficou conhecida a área entre o Cais do Porto e a Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro. Ali, Sinhô, João da Baiana, Tia Carmem, Tia Ciata, Tia Bebiana e muitas outras “tias” desempenharam suas lideranças culturais e religiosas junto à comunidade afrodescendente.
Esse é um espaço onde as mulheres se sobressaem: em suas casas aconteciam cerimônias religiosas, rodas de samba e outras atividades culturais.
Neste livro, Yara da Silva oferece um registro inesquecível de Tia Carmem do Xibuca, sua avó. Rememora aqui suas longas “prosas” com os mais diversos interlocutores, seus tabuleiros em que vendia quitutes para sobreviver, suas idas à Festa da Penha, seu dom para rezar crianças, a distribuição de doces nos dias 27 de setembro e suas reminiscências do carnaval carioca. Um vasto universo daquela que foi a última “tia” a manter nos limites de sua casa a “África em miniatura”.
Ler cada capítulo dessa obra é conhecer um pouco mais da história recente do Rio de Janeiro e reafirmar a ancestralidade africana da sua população através da figura de Tia Carmem do Xibuca. Trata-se de um retrato cheio de vida e sabedoria das origens da cultura negra no Brasil.
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“Pequena África”. Foi assim que ficou conhecida a área entre o Cais do Porto e a Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro. Ali, Sinhô, João da Baiana, Tia Carmem, Tia Ciata, Tia Bebiana e muitas outras “tias” desempenharam suas lideranças culturais e religiosas junto à comunidade afrodescendente.
Esse é um espaço onde as mulheres se sobressaem: em suas casas aconteciam cerimônias religiosas, rodas de samba e outras atividades culturais.
Neste livro, Yara da Silva oferece um registro inesquecível de Tia Carmem do Xibuca, sua avó. Rememora aqui suas longas “prosas” com os mais diversos interlocutores, seus tabuleiros em que vendia quitutes para sobreviver, suas idas à Festa da Penha, seu dom para rezar crianças, a distribuição de doces nos dias 27 de setembro e suas reminiscências do carnaval carioca. Um vasto universo daquela que foi a última “tia” a manter nos limites de sua casa a “África em miniatura”.
Ler cada capítulo dessa obra é conhecer um pouco mais da história recente do Rio de Janeiro e reafirmar a ancestralidade africana da sua população através da figura de Tia Carmem do Xibuca. Trata-se de um retrato cheio de vida e sabedoria das origens da cultura negra no Brasil.
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JOÃO, do Rio. As Religiões do Rio. Rio de Janeiro : Garnier 1906
JOÃO, do Rio. Paulo Barreto
As Religiões do Rio.
Rio de Janeiro : Garnier
1906
Este é o primeiro texto abrangente sobre práticas religiosas com matrizes africanas no Rio de Janeiro de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto. Trata-se de um conjunto de reportagens entre os meses de janeiro e março de 1904, no Rio de Janeiro, e reunidas em livro homônimo, publicado naquele mesmo ano. Nessa obra, de imediato, sobressai a diversidade de religiões praticadas na então Capital Federal, após a abolição da escravatura. Já na introdução do livro, o autor diz: “ao ler os grandes diários, imagina a gente que está num país essencialmente católico, onde alguns matemáticos são positivistas. Entretanto, a cidade pulula de religiões. Basta parar em qualquer esquina, interrogar. A diversidade dos cultos espantar-vos-á”.2
Em 1904, As religiões do Rio trouxe a consagração definitiva de seu autor: Paulo Barreto, o João do Rio.
Observação cuidadosa, percepção profunda e ironia fina se juntam para mostrar as crenças do povo, dos intelectuais e da pequena burguesia.
O tempo não faz diminuir a importância do trabalho de João do Rio, como demonstra o interesse que "O livro As religiões do Rio, do sr. Paulo Barreto, é único em seu gênero na literatura brasileira. Nós já possuímos, por certo, vários quadros de costumes [...]; não possuímos, porém, um quadro social, tão palpitante de interesse, como esse que o jovem dedicou às crenças religiosas do Rio de Janeiro. [...]
Escrito com verve, graça e cintilação de estilo, o livro é uma verdadeira jóia que deve ser apreciada pelos leitores competentes.
Tem cunho histórico, porque fotografa o estado d’alma fluminense num período de sua evolução."
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Evaristo Moraes A escravidão africana no Brasil
Evaristo Moraes
A escravidão africana no Brasil
1933
CEN
capa dura, bom estado, escasso ,não perca.
A Escravidão Africana no Brasil – das origens à extinção, publicada em 1933, foi idealizada por Evaristo de Moraes para ser um “ensaio de vulgarização”, que oferecesse ao leitor “o essencial para conhecimento histórico do assunto”.
Em relação à obra, o autor dizia ter a expectativa de que pudesse servir para todos aqueles que se preocupassem com “a história de nossa formação nacional”.
Evaristo de Moraes, portanto, propunha-se, com esta publicação, atingir leitores interessados pelas questões nacionais, tratando de um tema que, como anunciou no prefácio do livro, a ele parecia fundamental para compreensão de “nossa nacionalidade”
O livro foi organizado pelo autor em três partes.
A primeira, com seis capítulos, destinou-se à análise do tráfico de africanos escravizados, tratando de sua origem, dos empreendimentos intelectuais, políticos e diplomáticos para sua contenção e, finalmente, de sua extinção .
A Parte II aborda a Lei de 28 de setembro de 1871 – a Lei do Ventre Livre. Nesta divisão da obra, o autor retoma alguns projetos emancipadores que, apresentados ao Parlamento brasileiro após 1850, foram rejeitados na totalidade; recupera o processo de instituição da Lei de 1871, desde a apresentação das propostas de Pimenta Bueno ao Conselho de Estado, em 1866, até a conformação do Projeto Rio Branco em 1871; são abordados também os debates e as cisões que este projeto ensejou na Câmara dos Deputados e sua passagem pelo Senado.
A Parte III cobre o período entre 1871 e 1888. Com exceção do Capítulo II, em que se trata da campanha popular pela abolição, todos os demais se referem à legislação relativa à emancipação: o Capítulo I trata dos efeitos da Lei de 1871; os Capítulos III, IV, V e VI recuperam os debates, disputas e arranjos realizados em torno dos projetos Dantas e Saraiva – dos quais resultaram a Lei de 1885, chamada posteriormente “dos Sexagenários”; o capítulo VII, por fim, discorre sobre ações do Ministério João Alfredo e o encaminhamento parlamentar do projeto do qual decorreu a lei de extinção da escravidão, em 1888.
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A escravidão africana no Brasil
1933
CEN
capa dura, bom estado, escasso ,não perca.
A Escravidão Africana no Brasil – das origens à extinção, publicada em 1933, foi idealizada por Evaristo de Moraes para ser um “ensaio de vulgarização”, que oferecesse ao leitor “o essencial para conhecimento histórico do assunto”.
Em relação à obra, o autor dizia ter a expectativa de que pudesse servir para todos aqueles que se preocupassem com “a história de nossa formação nacional”.
Evaristo de Moraes, portanto, propunha-se, com esta publicação, atingir leitores interessados pelas questões nacionais, tratando de um tema que, como anunciou no prefácio do livro, a ele parecia fundamental para compreensão de “nossa nacionalidade”
O livro foi organizado pelo autor em três partes.
A primeira, com seis capítulos, destinou-se à análise do tráfico de africanos escravizados, tratando de sua origem, dos empreendimentos intelectuais, políticos e diplomáticos para sua contenção e, finalmente, de sua extinção .
A Parte II aborda a Lei de 28 de setembro de 1871 – a Lei do Ventre Livre. Nesta divisão da obra, o autor retoma alguns projetos emancipadores que, apresentados ao Parlamento brasileiro após 1850, foram rejeitados na totalidade; recupera o processo de instituição da Lei de 1871, desde a apresentação das propostas de Pimenta Bueno ao Conselho de Estado, em 1866, até a conformação do Projeto Rio Branco em 1871; são abordados também os debates e as cisões que este projeto ensejou na Câmara dos Deputados e sua passagem pelo Senado.
A Parte III cobre o período entre 1871 e 1888. Com exceção do Capítulo II, em que se trata da campanha popular pela abolição, todos os demais se referem à legislação relativa à emancipação: o Capítulo I trata dos efeitos da Lei de 1871; os Capítulos III, IV, V e VI recuperam os debates, disputas e arranjos realizados em torno dos projetos Dantas e Saraiva – dos quais resultaram a Lei de 1885, chamada posteriormente “dos Sexagenários”; o capítulo VII, por fim, discorre sobre ações do Ministério João Alfredo e o encaminhamento parlamentar do projeto do qual decorreu a lei de extinção da escravidão, em 1888.
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Gilberto Freyre, Ramos, Arthur Novos estudos afro brasileiros Pref. Arthur Ramos Rio de janeiro : Civilização Brasileira 1937 Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros.
Novos Estudos Afro-Brasileiros
Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1937.
livro em muito bom estado de conservação, capa dura, escasso, não perca, saiba mais...
(Biblioteca de divulgação científica, IX), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.
Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira. Importante coleção da década de 30 dirigida pelo estudioso Dr. Arthur Ramos.
Ilustrado: Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari;
Diversos textos dentre os quais:
Aspecto da influencia africana na formação social do Brasil. Uma escava original.
Xângo. O problema do negro e do mestiço no Brasil. Musicalidade do escavo negro no Brasil.
Ohum eniadudu. Lendas Fons ou Dahomeanas, etc ...
Diversos autores:
Arthur Ramos. Rodrigues de Carvalho. Luis da Camara Cascudo.
Carlos Pontes. Edson Carneiro. Jorge Amado. Juliano Moreira, viuva. Leonildo Ribeiro. W. Bernadelli. Isaac Brown. Jovelino M Camargo. Gonsalves de Mello.
Nair de Andrade. Jarbas Pernambucano. Samuel Campello.Giberto Freyre. Jacques Raimundo. Ulysses Pernambucano.Jorge Amado. A Austregesilo. Bastos Avila.
O I Congresso Afro-Brasileiro, organizado no Recife por Gilberto Freyre e Ulysses Pernambu-co, teria como diferencial juntar em volta da velha mesa do teatro Santa I-zabel, não só doutores com grande erudição de gabinete e de laboratório, mas também yalorixás, cozinheiras velhas, pretos de fogareiro, negros de engenho, rainhas de maracatus, outros analfabe-tos e semi-analfabetos inteligentes, com conhecimento direto de assuntos afro-brasileiros; estudantes de medicina e engenharia, psiquiatras, a exemplo de Ulysses Pernambuco, intelectuais, jornalistas, representantes de jornais do Rio de Janeiro.
O Congresso teria desdobramentos na criação de entidades que lutariam pela preservação dos valores espirituais de base afro-brasileira, especialmente no enfrentamento das perseguições policiais de que eram vítimas os terreiros de candomblés no país à época.
Por outro lado, a repercussão do Congresso também estimularia a continuidade das pesquisas neste âmbito, dando-lhes fórum acadêmico, especialmente os estudos sobre a tradição dos Orixás no Brasil.
Contraditoriamente, entretanto – para esses estudos –, tal tradição religiosa está caracterizada pela oralidade, pelo segredo, pelo autoconhecimento somente alcançado no processo de iniciação, que confirma os supostos iniciais da não revelação.
Por sua vez, a imagem passada pelo país no exterior, considerando-o verdadeiro modelo de democracia racial, daria margem ao interesse acadêmico agora da própria Organização das Nações Unidas, que através da UNESCO organiza vasto projeto de pesquisa sobre as relações raciais no país...
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