10 de outubro de 2012

JOÃO, do Rio. As Religiões do Rio. Rio de Janeiro : Garnier 1906



JOÃO, do Rio. Paulo Barreto
As Religiões do Rio.
Rio de Janeiro : Garnier
1906

Este é o primeiro texto abrangente sobre práticas religiosas com matrizes africanas no Rio de Janeiro de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto. Trata-se de um conjunto de reportagens entre os meses de janeiro e março de 1904, no Rio de Janeiro, e reunidas em livro homônimo, publicado naquele mesmo ano. Nessa obra, de imediato, sobressai a diversidade de religiões praticadas na então Capital Federal, após a abolição da escravatura. Já na introdução do livro, o autor diz: “ao ler os grandes diários, imagina a gente que está num país essencialmente católico, onde alguns matemáticos são positivistas. Entretanto, a cidade pulula de religiões. Basta parar em qualquer esquina, interrogar. A diversidade dos cultos espantar-vos-á”.2

Em 1904, As religiões do Rio trouxe a consagração definitiva de seu autor: Paulo Barreto, o João do Rio.

Observação cuidadosa, percepção profunda e ironia fina se juntam para mostrar as crenças do povo, dos intelectuais e da pequena burguesia.

O tempo não faz diminuir a importância do trabalho de João do Rio, como demonstra o interesse que "O livro As religiões do Rio, do sr. Paulo Barreto, é único em seu gênero na literatura brasileira. Nós já possuímos, por certo, vários quadros de costumes [...]; não possuímos, porém, um quadro social, tão palpitante de interesse, como esse que o jovem dedicou às crenças religiosas do Rio de Janeiro. [...]

Escrito com verve, graça e cintilação de estilo, o livro é uma verdadeira jóia que deve ser apreciada pelos leitores competentes.

Tem cunho histórico, porque fotografa o estado d’alma fluminense num período de sua evolução."









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