17 de dezembro de 2010

Roger Bastide. Medicina e magia nos Candomblés. Medicina e magia nos Candomblés.

Roger Bastide.

Medicina e magia nos Candomblés.

São Paulo

Brochura, bom estado, escasso. In BOLETIM BIBLIOGRÁFICO: Separata. São Paulo, 1950.

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Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.








Júlio Braga -

O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.

Editora Brasiliense,

1988.

O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios. Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente. No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.



O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim. Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada. Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.

Um estudo de muita qualidade tanto informativa quanto de conteúdo.


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INSTRUMENTOS MUSICAIS DE MOÇAMBIQUE MARGOT DIAS,




INSTRUMENTOS MUSICAIS DE MOÇAMBIQUE

MARGOT DIAS,

Centro de Antropologia Cultural e Social do Instituto de Investigação Cientifica Tropical

1986.


livro em bom estado de conservação, prefácio de Gerhard Kubik, ilustrado, brochura original.


Margot Dias nasceu a 4 de Junho de 1908 em Nuremberga.Fora inicialmente pianista - obteve o diploma do Curso Superior de Música da Academia Nacional de Música em Munique - e principiou as suas actividades de etnóloga e etnomusicóloga em Portugal em 1948, na qualidade de bolseira do Instituto de Alta Cultura (do Ministério da Educação Nacional), adstrita à secção de etnografia do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular e mais tarde, como investigadora do Centro de Estudos de Antropologia Cultural, criado em 1962 em Lisboa, ambos para serem dirigidos pelo Prof.António Jorge Dias.

O material em que se baseia a obra presente foi colhido, na maior parte, durante as viagens de investigação de campo realizadas durante os anos de 1957-1961.

...O trabalho agora publicado apresenta o primeiro dos estudos sistemáticos, elaborados até hoje, abrangendo os instrumentos musicais de Moçambique.

...Margot Dias é reconhecida mundialmente, entre os peritos da especialidade, como etnomusicóloga do espaço moçambicano e como a cientista com os conhecimentos mais vastos e mais aprofundados da cultura dos Makonde.



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11 de dezembro de 2010

African Ark Peoples of the Horn Carol Beckwith / Angela Fisher



African Ark: People and Ancient Cultures of Ethiopia and the Horn of Africa

Carol Beckwith / Angela Fisher

editora: The Harvill Press

ano: 1996

ótimo estado / capa dura com sobrecapa / formato grande / 320 págs / ricamente ilustrado / em Inglês / Text by Graham Hancock


"Inspired by a deep knowledge and love of the region, this magnificent book from two of the world's outstanding photographers is the record of a five-year jouney of discovery...A true celebration of the lives of those who still inhabit the cradle of mankind. "-



Two talented photographers focus on the Horn of Africa--an "ark" that shelters an astonishing variety of landscapes and human societies.

Starting with the Christian Amharas of Lalibela and Axum and the Falashas of Lake Tana, they complete an arc that takes them to the seacoast of Eritrea, Djibouti and Somalia, as far south as Lamu in Kenya, and finally to the remote peoples of the Southeast who still engage in stick fighting, body painting, scarification and the wearing of lip plates.

Other handsome peoples they depict include the desert-dwelling Afar, Beja and Rashaida, the Somali nomads of Ogaden and the ecstatic Oromo (formerly Galla) pilgrims of the Bale Mountains.

As in Beckwith and Fisher's previous, award-winning books ( Maasai and Nomads of the Niger ), their magnificent color photos (240 of them here) are the glory of this beautifully designed volume. Hancock's ( Ethiopia ) useful if uninspired text covers indigenous societies, cultures, crafts, religions, sacred places, dances, and cycles of life and death.


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Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.

Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.

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9 de dezembro de 2010

O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc










O Negro Brasileiro

Arthur Ramos

Companhia Ed. Nacional

ano: 1940

livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.

Um livro de referência a todo candomblecista e estudios do assunto.

Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.

O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”

A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".

Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".

Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).

Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).

Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.
Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.

Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.

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