Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
21 de março de 2012
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
Título: OLÓÒRÌSÀ : ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS 1.
Autor: COORDENADOR E TRADUTOR CARLOS EUGÊNIO MARCONDES
DE MOURA; AUTORES ROGER BASTIDE, Verger, Lépine, et al.
Editora: Ágora
Ano: 1981
Páginas: 188 + x.
Comentário: O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO, BROCHURA ORIGINAL, CONTÉM MUITAS ILUSTRAÇÕES.
ESTE MARAVILHOSO LIVRO INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE PROCURAM CONHECER CIENTIFICAMENTE, DENTRO DO QUE SEJA POSSÍVEL, A RELIGIÃO DOS NAGÔS, E DOS AFRICANOS POR EXTENSÃO, FONTE PRIMEIRA DAS RELIGIÕES DOS ESCRAVOS TRAGOS PARA O BRASIL.
ESTE VOLUME LANÇADO EM 1981, ESGOTADO EM POUCO TEMPO DÁ INICIO A HOJE CONSAGRADA SÉRIE ?ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS? COORDENADA PELO PROF. CARLOS EUGENIO DE MOURA.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
Artigos de Roger Bastide: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ADVINHAÇÃO EM SALVADOR (BAHIA);
Pierre Verger: BORI, PRIMEIRA CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO AO CULTO DOS ORIXAS NAGOS NA BAHIA;
Claude Lepine: OS ESTEREÓTIPOS DA PERSONALIDADE NO CANDOMBLÉ NAGÔ;
Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos: O CULTO DOS ANCESTRAIS NA BAHIA/ OCULTO DOS EGUNS;
Vivaldo da Costa Lima: OS OBÁS DE XANGÔ;
Giselle Cossard-Binon: A FILHA-DE-SANTO;
Liana M.Salvia Trindade: EXU/PODER E MAGIA.
Prefácio do Prof. Dr. Rui Coelho.
"Os trabalhos que estão reunidos nesta coletânea ilustram a posição moderna em etnologia, que consiste em captar o sentido de uma cultura pela tentativa de penetrar no seu interior. Ritos, cerimônias, conjuntos de crenças, sistemas simbólicos das religiões afro-brasileiras não são mais reportados a esquemas conceptuais que lhes dão o sentido.
Inversamente, são lidos como textos que produzem sentido. Acredito que tal mudança se deve sobretudo às pesquisas de Roger Bastide e Pierre Verger, sem prejuízo de outras influências. (...) O candomblé, a macumba, e sobretudo a umbanda não se acham mais confinados a âmbitos regionais estritos, nem a classes sociais determinadas. Espalham-se por todo o território nacional e pervagam a estrutura social da base ao ápice. Não mais se isolam como herança africana exótica, mas se impõem como parte integrante da cultura brasileira, que talvez tenham sido sempre." (Ruy Coelho)
Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
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10 de março de 2012
Portugal atlantico: poemas da Africa e do mar Casimiro, Augusto. Literatura poesia negro africana luso europeia, etc...
Portugal atlantico: poemas da Africa e do mar
Casimiro, Augusto
[Lisboa] Agencia Geral do Ultramar, Divisão de Publicações e Biblioteca,
1955 162 p. ; 24 cm.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
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9 de março de 2012
The way of the Orisa. Philip John Neimark Preface by Dr. Afolabi Epega.
The Way of the Orisa: Empowering Your Life Through the Ancient African Religion of Ifa.
Philip Neimark
Harper Collins
1993
brochura original, com raras fotos que ilustram o texto, com 208 Paginas, escasso, saiba mais ....
Trazida para as Américas por escravos, a filosofia de 8.000 anos de Ifá originou-se com os povos iorubás da África Ocidental.
Mensagem duradoura Ifa de força e paz interior, que oferece uma forma de harmonizar os nossos objetivos espirituais e mundanos, desfruta um ressurgimento no Ocidente.
Escrito por um ávido estudante e praticante realizado, o livro fornece uma visão muito bem fundamentada sobre os Orixás, os espíritos de mensagens poderosas que atuam como nossos guardiães pessoais.
Através de fábulas, rituais, orações e orientações simples, Philip Neimark mostra como podemos aprofundar os nossos objetivos pessoais e profissionais, cultivando e conhecendo a energia dos Orixás.
Philip Neimark é um alto sacerdote de Ifá, Oluo - Fagbamila. Erudito que juntamente com Epega escreveu o "Sacred Ifá.". Fagbamila aprendeu aos pés do sábio yorubá Afolabi Epega sobre a vida, sobre a naturezam, sobre o orixá.
Bàbáláwo que se preze morre dizendo: “Mo nko Ifá” (“Estou aprendendo Ifá”).
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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Boyhood Rituals in an African Society. An Interpretation. Simon Ottenberg University of Washington Press 1989 nigeria igbos ritos de passagem africa crianças iniciação sociedades secretas nigerianas etnografia antropologia rituais ritos iniciação
Boyhood Rituals in an African Society. An Interpretation.
Simon Ottenberg
Seatle and London - UW Press
1989
capa dura original em , ótimo estado, escasso, com XXIV + 344 pp. + 16 platepages, ilustrado com fotos do autor de suas pesquisas de campo entre os Igbós da Nigéria, sobre capa, não perca, saiba mais...
Alguns assuntos abordados na obra: A Note on Pronunciation. Infancy. Two to five. Growing up. The initiations. Final maturation. Variations in the first-son initiation. Variations in the second initiation. Variations in the Isubu Eda initiations, Ukpu Ekwo.The personal spirit Ma Obu; Festival Iko Udumini; Boys secret societies- Obiogo Egbele; Mgba; Ajabá; Ego people; Nigerian pre-igbo; The child prepared; Ewa Anohia; Illustrations. Maps. Figures. Tables. Photographs. Appendices. Bibliography. Index. Illustrated lining papers. Red cloth boards with silver title on spine. Pictorial Dust Jacket. Anthropological study of boyhood in southeastern Nigeria. Rites of Passage.
Um estudo antropológico da infância em um grupo de aldeias Igbo , Afikpo, no sudeste da Nigéria.Boa parte do livro é dedicado a descrição e análise dos ritos de iniciação de adolescentes, proporcionando uma visão mais próxima e detalhada dos rituais que em sua maior parte só foram abordados na literatura.A Compreensão de Ottenberg da dinâmica dos símbolos e seus significados não declarados contribui para o estudo do processo ritual em qualquer sociedade. S efalássemos apenas dos dados sobre a iniciação ritual, sozinhos, já prestariam uma grande contribuição para a etnografia Africana. O material descritivo de Ottenberg sobre o sigilo masculino e distinções relacionadas com o gênero fornecem uma boa base para uma compreensão mais geral das sociedades secretas da África Ocidental.Seu exame de todas as fases da infância Afikpo - não apenas o início - revela como uma sociedade chega a um acordo com as necessidades específicas da infância, enquanto resposta às necessidades da sociedade para produzir um certo tipo de adulto.
Ottenberg rejeita a noção comum de que um adolescente chega a sua iniciação como uma tábula rasa sobre a qual a instrução da sociedade é gravada, ele também rejeita a suposição igualmente comum que a iniciação marca uma síntese ou conclusão de socialização.Em vez disso, Ottenberg analisa ritos de iniciação no contexto dos meninos "experiências anteriores, como parte de um processo contínuo e inacabado de socialização. Ele traça a vida e as experiências dos meninos desde o nascimento até o início do adolescente para a idade adulta, com foco no aspecto ritual, estes rituais através do seu conteúdo simbólico revelam atitudes de uma sociedade e de seus valores.faz uma contribuição significativa para a antropologia psicológica e estudos africanos, mas também será de interesse para outros estudiosos preocupados com o estudo cross-cultural de socialização e de infância.
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8 de março de 2012
Utopia, mito e Comunicação: contribuições à uma simbologia africana. Helda Bullotta Barracco
Utopia, mito e Comunicação: contribuições à uma simbologia africana.
Helda Bullotta Barracco
Ebraesp
1977
capa brochura original, bom estado, bilingue em portugues e frances, Ilustração Ionaldo Peji, escasso, não perca, saiba mais...
Introdução, utopia, o mito, o heroi pleiadar, o mito dos gemeos, a comunicação, o vazio e anticomunicação, anticomunicação nos relatos do século xvi.
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Frederico José Aflalo - Baba Adejaossi Ogodo Opo Candomblé: uma visão de mundo. Peji A dialética do candomblé; Ifá : o jogo dos Búzios; A feitura de cabeça (ori); Os orixás; Os ebós; As obrigações; O ciclo das festas; Ilé Mareketu Axé Oxum; Religiões sem deus; Glossário com termos do culto e do ritual do religião dos orixás, etc..
Frederico José Aflalo - Baba Adejaossi Ogodo Opo .
Candomblé: uma visão de mundo.
Rio de Janeiro, Ed. Mandarim,
1997.
capa brochura original, bom estado, Ilustração Ionaldo Peji, escasso, não perca, saiba mais...
A dialética do candomblé; Ifá : o jogo dos Búzios; A feitura de cabeça (ori); Os orixás; Os ebós; As obrigações; O ciclo das festas; Ilé Mareketu Axé Oxum; Religiões sem deus; Glossário com termos do culto e do ritual do religião dos orixás; Bibliografia.
Interessante e instrutiva obra de uma erudição poucas vezes vista entre os escritores de assuntos relacionados ao universo religioso, sem contudo perder o asé a espiritualidade sempre latente...
Baba Adejaossi faz uma profunda incursão no ambiente histórico das casas de santo do brasil e de suas origens no golfo do benin. De modo que a sua exposição dos fundamentais conceitos da cosmovisão nagô yorubá nos aparecem de modo bem inteligiveis, falar de candomblé com forte fundamentação histórico cultural e respeitar as tradições ancestrais é o que faz o Baba, livro imperdível.
"Na concepção yorubá, o humano possui três elementos associados que lhe permitem atuar como ser vivo: "Egbé", o corpo material; "Emi", a respiração (energia vital que anima o Egbé) e o "Ori", a mente ou a cabeça( o mais importante , dotado originariamente de uma herança ancestral)."
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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7 de março de 2012
Dyllan Forde - Org. Mundos africanos: estudios sobre las ideas cosmológicas y los valores sociales de algunos pueblos de africa. Mauricio Swadesh ; Germaine Dieterlen ; Mary Douglas; Gunter Wagner; J. D. y E Krige; Marcel Griaule ; Kenneth Little ; Godfrey Lienhardt ; J. J. Maquet; K. A. Busia; P. Mercier Los Lele, Los Abaluyia, Los Lobedu, Digwma, Bulwi, Los Dogon, El Hogon, Mangu , Los Mendes, Los Chilluk, Nyikang, Reino de Ruanda, Los Achanti, Los Fon del Dahomey, Manw Lisa Ifá, Legba, etc...
Dyllan Forde - Org.
Mundos africanos: estudios sobre las ideas cosmológicas y los valores sociales de algunos pueblos de africa.
Mauricio Swadesh ; Germaine Dieterlen ; Mary Douglas; Gunter Wagner; J. D. y E Krige; Marcel Griaule ; Kenneth Little ; Godfrey Lienhardt ; J. J. Maquet; K. A. Busia; P. Mercier
México: Fondo de Cultura Económica,
1975.
Brochura, excelente estado de conservação, 349 pp. escasso, nao perca, saiba mais ...
Clássico sobre o pensamento, cultura e comportamento africano.
Notas sobre fonética;
Los Lele, objetos naturales asociados con los espíritus, los adivinos, regras de culto, los privilegios de los alimentos, etc...
Los Abaluyia, ideas cosmogónicas y cosmológicas, la expression de los valores sociales en el ritual, etc...
Los Lobedu, mitos y origenes, bunaga o uso adecuado del poder concentrado sobre personas y objetos, los antepasados, Digwma, Bulwi brujeria y hechiceria, etc...
Los Dogon, mitos de los Dogon, el hombre, la tribu, parentesco, organizacion territorial, la heredad, El Hogon, Totemismo, Herreria, Mangu alianza, etc...
Los Mendes, creencias en Ser supremo y en los espiritus, el culto a los antepeasados, las sociedades secretas como control de la moral, el cambio de volores, etc...
Los Chilluk, ambiente y historia, mitos de origem y historia tradicional, el orden del mundo en la sociedad, leyendas sobre Nyikang, el concepto de dios, asosiacion entre luz y conocimiento, etc ...
Reino de Ruanda, hombre y el mundo no material, el creador, los espiritus de los muertos, adivinos y hechiceros, reglas para la accion humana, etc...
Los Achanti, un mundo de espiritus, el hombre y la sociedad, organizacion politica, situacion contemporanea, etc...
Los Fon del Dahomey, los conceptos acerca del universo y de la sociedad, Manw Lisa y Ifá, Legba, calidad esencil de los vodú, Ifá a palbra de Manw, etc ....
Quando Lisa viajou pela terra como distribuidor de civilizaçãofez quatro paradas nas quatro regiões do espaço, distribuindo deste modo os homens sobre quatro paises. estes paises originais chamam-se sedoto paises que fazem homens e são eles: Aya, Oyo, Ke (Ketu) e Hu (Dahomé). Cada um fundado em um dia da semana, cada um com uma cor específica e cada um com um signo no Ifá. Em cada país situou Lisa um objeto de pedra como símbolo. Em Ketu foi a cabaça.
Um livro rico em repositórios esquemáticos da mentalidade negro africana, percepçaão de mundo, ideias sobre o bem comum, sobre o próximo e o bem viver que comumente não notamos, nem vemos nos diversos textos que relacionam-sem com a temática, africana, em tudo uma obra referencial....
África, especialmente el África negra, es aún un continente más que desconocido. Para los lectores de América es un repositorio de misterios en el temperamento, en las manifestaciones religiosas, en la expresión del sentido artístico, en los matices de la piel...
Entre os dogon, o ponto de partida da criação é a estrela que gira ao redor de Sirius; os dogon acreditam que ela seja a menor e mais pesada de todas as estrelas, contendo os germens de todas as coisas.
Seu movimento ao redor de Sirius e de si mesma sustenta a criação no espaço. Da mesma maneira como no mundo vegetal uma única semente se divide em outras sete, ocorre no plano do universo: da primeira estrela provêm outras sete. Porém, desde o momento em que os seres humanos chegaram a ser conscientes de si mesmos e capazes de uma ação intencional, o curso da criação se desenrolou de maneira menos simples.
Os acontecimentos da criação da humanidade tiveram lugar no interior de um ovo, um mundo situado num espaço infinito e contendo o modelo da criação - Nommo, o filho de Deus (Amma). Esse ovo estava divido em duas placentas iguais, cada uma contendo um par de gêmeos Nommo, emanações diretas de Deus e prefigurações do homem.
Como todas as outras criaturas, aqueles dois pares de gêmeos estavam dotados de dois princípios espirituais de sexo oposto; cada um deles era em si mesmo um par. Em uma das placentas o gêmeo masculino não esperou o período usual de gestação assinalado por Amma, emergindo prematuramente do ovo. Além do mais, arrancou um pedaço de sua placenta, que se converteu na Terra. Esse ser, Yurugu, teve a intenção de fazer um mundo só para ele, baseado no primeiro, mas o superando. Esse procedimento irregular, no começo, desorganizou a ordem da criação estabelecida por Amma; assim, a Terra foi provida de uma alma masculina somente, já que o ser que a fez era imperfeito.
De tal imperfeição surgiu a noção de impureza; a Terra e Yurugu ficaram, desde o princípio, solitários e impuros. Yurugu, compreendendo que esta situação o impediria de concluir sua obra na Terra, voltou ao céu a fim de buscar sua alma gêmea restante na outra parte do ovo. Yurugu não pôde recupera-la, estando a partir desse momento em uma busca perpétua e inútil. Voltando a Terra, começaram a surgir seres simples, incompletos, frutos de incesto; ele mesmo procriou em sua própria placenta, com sua mãe. Vendo isso, Amma decidiu enviar a Terra os Nommos da outra metade do ovo, constituindo uma nova terra imaculada.
Os quatro antepassados homens foram chamados Amma Seru, Lébé Seru, Binu Seru e Dyongu Seru.
Seus descendentes coincidiram com o surgimento da luz na Terra, que até então havia estado nas trevas. A água, em forma de chuva, purificou e fecundou o solo, no qual brotaram as oito sementes que os antepassados míticos haviam trazido consigo: seres humanos, animais de plantas imediatamente surgiram.
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Jacy Rêgo Barros Senzala e Macumba Rodrigues & CIA 1939
Jacy Rêgo Barros
Senzala e Macumba
Rodrigues & CIA - Rio de Janeiro: Jornal do Commercio.
1939
Livro em bom estado de conservação, encadernado com capa dura.
Raças e migrações; Escravidão negra; Dois ambientes;Praticas religiosas; Culto, liturgismo africano,afrocatolicismo; Senzalas em planos diferentes; Cultura e sentimento; A imortalidade e o negro;
etc...
"Os candomblés, catimbaus e macumbas, representam a estrutura liturgica dos cultos a serem prestados a Olorum, a Xangô e a Exu, e finalmente a qualquer das divindades representadas pelos orixás..."
Como por vezes o meio não africano entra em medidas represivas contra as praticas africanas, o espírito negro religioso não se aniquila com isso, realizando, então, cultos maio secretos e iniciaticos que os da macumba vulgar; e surge a Cábula, pelos camanás no camucite, que consiste ..."
A inserção em uma representação essencialmente sincrética da cultura nacional aparece claramente na obra dos intelectuais do período.
Nesse sentido são bastante representativas as palavras de Jacy Rego Barros, em um curso por ele realizado no Rio de Janeiro. Referindo-se à figura da "mãe preta":
"Tão grande se fazia por vezes a ligação afetiva da mãe preta com seus filhos brancos, que, em tal condição ela se esquecia da posição servil da própria entidade para dispensar carinhos iguais aos garotos brancos e pretos... tendo o seu catolicismo africanizado, mãe preta passa a seus filhinhos pretos e brancos, todas as suas crendices, dizendo dos esplendores das ramas de gameleira, quando conta as histórias do compadre rico e do compadre pobre..."
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
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6 de março de 2012
O Verdadeiro Jogo dos Búzios Babalawô Oju-obá
O Verdadeiro Jogo dos Búzios
Babalawô Oju-obá
editora: Eco
Em bom estado de conservação, com pg. 167, escasso, não perca , saiba mais...
"O JOGO DE BÚZIOS É UMA DAS PRÁTICAS MAIS POPULARES TRAZIDAS PELOS NEGROS YORUBANOS PARA O BRASIL.É PRATICAMENTE ENCONTRADO COMO ELEMENTO LITÚRGICO EM TODAS AS CASAS DE CULTO AOS ORISHAS,POSSUI VÁRIAS DENOMINAÇÕES, É CONHECIDO POPULARMENTE COMO IFÁ, DELOGUM, BÚZIOS OU CAURIS.
IFÁ OU FÁ É O TERMO EMPREGADO PELAS TRIBOS MALÊ, CONHECIDAS NO BRASIL COMO MUSSURUMIM, E TAMBÉM AS TRIBOS JÊJÊ,ORIUNDAS DO DAOMÉ (ATUAL REPUBLICA POPULAR DO BENIM)";
FUNDAMENTOS DOS BÚZIOS;
JOGO DE BÚZIOS;
JOGO DE ODÚ;
COMO OFERTAR OBI AO ORISHÁ;
JOGO DE BÚZIOS, DO OBI E DO OROBÔ;
OS BABALAWÔS;
EBÓS DOS ODUS;
CULTO AOS ORISHÁS- O CANDOMBLÉ;
ANIMAIS SACRIFICADOS PARA CADA ORISHÁ; CRENDICES,COSTUMES,AGOUROS E OUTRAS PARTICULARIDADES DOS ANGOLANOS;
O ANGOROCI, PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA FESTA;
ALÉM DE TODO O CONTEÚDO SOBRE O VERDADEIRO JOGO DE BÚZIOS,ESTA OBRA AINDA TRÁS:
EBÓS DOS ODUS
EBÓS PARA DIVERSAS FINALIDADES.
EBÓ PARA PROTEGER A CASA E MUITO MAIS!
ATINS (PÓS)
GARRAFADAS
SACUDIMENTOS (INCLUSIVE PARA ERÊ!);
MATANÇA DE EGÚN;
ALGUMAS COMIDAS DE ORIXÁ;
ASSENTAMENTO DE EXU E MUITO MAIS!!!
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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27 de fevereiro de 2012
Símbolos Mágicos na Arte do Metal Raul Giovanni da Motta Lody Estudos Afro-Brasileiros, Candomblé; Brochura, Ilustrado; A Simbologia dos Orixás na arte do metal arte yoruba nago terreiro egun bahia africa ioruba etc....
Símbolos Mágicos na Arte do Metal
Raul Giovanni da Motta Lody
editora: Arsgráfica
ano: 1974
Estudos Afro-Brasileiros, Candomblé; Brochura, Ilustrado; A Simbologia dos Orixás na arte do metal ...
exemplar assinado e com dedicatória manuscrita pelo próprio autor.
livro em bom estado de conservação, livro que trata com muita experiencia e respeito pelas coisas relacionadas a religião dos orixás, com ilustração ao texto que se desenrola, com imagem de Peji com otás de orixás, voduns e inkices os iniciados compreendem...
Com texto de orelha do Embaixador Paschoal Carlos Magno
livro em bilingue inglês e português.
O livro mostra o acervo ritual simbólico de importantes casa de culto, sobretudo as tradicionais do Nordeste brasileiro.
Traz uma lista dos orixás, seus nomes em termos nagô, Gêge, Congo, Angola. Traz suas denominações populares. Seus simbolos e os materiais usados no fabrico.
Livro adequdo e indicado para toda biblioteca afrobrasileira, importante obra de referência na qual desfilam as simbologias presente na história da religião dos orixás, dentre os quais vemos:
o Ogó de Exu,
Ogun senhor guerra;
o Damatá de Oxossi o caçador;
Omulú ou Sakpata como os chamam os gêges;
Ossaniyn o dono das folhas;
Iroko ou Looko como chama-se a Arvore sagrada entre os da nação Gêge;
o Abebê de Logun Edé;
o Xeguedê de Sogbô, Xangô entre os yorubás;
os balangandâs da dona dos ventos: Yansan, Oyá dos gêges;
o alfange da linda Oxum ou Kicimbi entre os cultos da nação Angola;
o simbolo de Obá;
as cobras Oxumaré nagô ou Dangbé para os gegês
Ewá, a deusa do rio Ewá.
O Bambã dos Ibejis ou Erês, os gemeos da Nigéria.
a senhora do mar, Yemajá nagô ou a Kaiala dos negros congos
A lama da vovó, Nanamburuku a Kerê dos angolas.
Oxalá em suas duas presenças:
o eninodô do jovem Oxaguian;
o pachorô do velho Oxalufan, Olissassá dos gêges.
Cada uma dessas simbologias transportam milênios de sabedoria ancestral mantida pela tradição da linguagem oral ioruba, e compete a quem guarda o segredo...
Livro esgotado há décadas, um dos livros mais importantes de nossa produção nacional, no que diz respeito os estudos da religião dos orixás. Saiba mais ...
"Quando Obatalá criou a terra e em seguida o homem, esste não sabia o que fazer com o reino que Obatalá lhe dera; então veio Ogun e ensinou o homem a arar a terra e a construir suas priemiras ferramentas agricolas. O homem também não sabia ..."
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Raul Geovanni da Motta Lody (Rio de Janeiro, 1952), é um antropólogo, museólogo e professor brasileiro, responsável por vários estudos na área das religiões afro-brasileiras, sobretudo na Bahia.
Suas principais pesquisas antropológicas e etnológicas resultaram na publicação do Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, com 1.416 verbetes e prefaciado pelo também antropólogo Roberto DaMatta.
Santo Também Come. Recife, 1979, PALLAS, 1995.
Devoção e Culto a Nossa Senhora da Boa Morte. Rio de Janeiro. 1981
Artesanato: uma visão complexa. Cadernos de Cultura 2: Cultura popular. Maceió. 1985
Coleção Perseverança: um documento de Xangô alagoano. Maceió/Rio de Janeiro. 1985
Um Documento do Candomblé na Cidade do Salvador. Coleção Culto Afro-Brasileiro. Rio de Janeiro. 1985
Afoxé. Cadernos de Folclore, 7. Rio de Janeiro. 1976 Pano da costa. Cadernos de Folclore, 15. Rio de Janeiro. 1977
Tem Dendê, tem Axé, Pallas, s/d, 1a. Edição
Pencas e Balangandãs da Bahia, Um estudo etnográfico das jóias e amuletos, Rio de Janeiro, Funarte/Inf, 1988
O Povo de Santo, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1995
Jóias de Axé, Bertrand Brasil, 2001.
Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, Pallas, 2003
À Mesa com Gilberto Freyre, Senac, 2004
Cabelos de Axé - identidade e resistência, Senac, 2004
As Gueledés, a festa das máscaras, Editora Pallas, 2010.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO, OUTRO, OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos.
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cultura griot.
8 de fevereiro de 2012
Iracy Carise Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Autor : Iracy Carise
Título : Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Editora : Madras
Ano : 1998
Páginas : 124
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, muito bom estado, formato grande 28, 5 x 20, 8 cm., 124 pp.ilustado, mapa.
Um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do africanismo.
Quais as culturas negras mais importantes no Brasil ? Bantos e nagôs foram as que mais se destacaram. Os bantos eram provinientes de Angola e do Congo e abasteceram o mercado de escravos desde o século XVII. Trouxeram folcore, instrumentos de sopro, hogos de luta e defesa e o complexo etnográfico do samba.
Os nagôs (ou iorubas, ou egbás, como eram chamados no Brasil) provinham da cultura sudanesa da Nigéria, Togo, Daomé e da Costa do Marfim.
Exerceram prodigiosa influência social e religiosa e formaram uma espécie de elite da massa escrava, trazendo as divindades conhecidas como orixás, os candomblés e a influência religiosa na Bahia, os instrumentos musicais, culinária e a indumentária da negra baiana.
Nas máscaras deste grupos étnicos nota-se grande sentido de criatividade. estas más caras, bem como as peças réplicas antropológicas foram feitas para a olustração do livro Arte Negra na Cultura Brasileira, em que eu abordo a vivência do negro na cultura brasileira, nas relações familiares, na culinária, nos trajes, na música, idioma, religião, movimentos cívicos e sobretudo, na arte.
Não perca, indispensável a todos aqueles que se esmeram no estudo e obrigação da Religião dos Orixás.
Em 50 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da cultura africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes.
Voltando-se às raízes, as pesquisas de Iracy aprofundaram-se nos estudos das etnias negro-africanas que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, moldando uma série de máscaras ligadas ao braço escravo e réplicas de tradicionais esculturas africanas, relevos e cabeças de Obás (reis e rainhas de Benin, cidade sagrada da Nigéria), peças raríssimas e de grande valor antropológico que foram elaboradas para a ilustração de seus livros.
Título : Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Editora : Madras
Ano : 1998
Páginas : 124
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, muito bom estado, formato grande 28, 5 x 20, 8 cm., 124 pp.ilustado, mapa.
Um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do africanismo.
Quais as culturas negras mais importantes no Brasil ? Bantos e nagôs foram as que mais se destacaram. Os bantos eram provinientes de Angola e do Congo e abasteceram o mercado de escravos desde o século XVII. Trouxeram folcore, instrumentos de sopro, hogos de luta e defesa e o complexo etnográfico do samba.
Os nagôs (ou iorubas, ou egbás, como eram chamados no Brasil) provinham da cultura sudanesa da Nigéria, Togo, Daomé e da Costa do Marfim.
Exerceram prodigiosa influência social e religiosa e formaram uma espécie de elite da massa escrava, trazendo as divindades conhecidas como orixás, os candomblés e a influência religiosa na Bahia, os instrumentos musicais, culinária e a indumentária da negra baiana.
Nas máscaras deste grupos étnicos nota-se grande sentido de criatividade. estas más caras, bem como as peças réplicas antropológicas foram feitas para a olustração do livro Arte Negra na Cultura Brasileira, em que eu abordo a vivência do negro na cultura brasileira, nas relações familiares, na culinária, nos trajes, na música, idioma, religião, movimentos cívicos e sobretudo, na arte.
Não perca, indispensável a todos aqueles que se esmeram no estudo e obrigação da Religião dos Orixás.
Em 50 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da cultura africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes.
Voltando-se às raízes, as pesquisas de Iracy aprofundaram-se nos estudos das etnias negro-africanas que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, moldando uma série de máscaras ligadas ao braço escravo e réplicas de tradicionais esculturas africanas, relevos e cabeças de Obás (reis e rainhas de Benin, cidade sagrada da Nigéria), peças raríssimas e de grande valor antropológico que foram elaboradas para a ilustração de seus livros.
2 de fevereiro de 2012
Costumes Africanos No Brasil Manuel Querino Yorubá Nagô Ifá
AUTOR: MANUEL QUERINO
TÍTULO: COSTUMES AFRICANOS NO BRASIL.
EDITORA: Civilização Brasileira - RIO DE JANEIRO
ANO : 1938
PÁGINAS: 351
Comentário: Livro em bom estado de conservação, capa brochura.
Uma escassa primeira edição de obra referencial para os estudos sobre o negro no Brasil, não perca saiba mais ....
Prefacio e nota de Arthur Ramos, com muitas ilustrações, um precioso livro com descrição de costumes antigos dos africanos, sua religião, sua cultura, seu modo de vida...
Descreve entre outras coisas:
o culto feitichista, invocação dos orixás, gunuco, costumes nagôs, o ifa, tradução em português de alguns cânticos sagrados dos yorubás, costumes referentes ao pegi, antigos ritos funebres, orações nagô, gege, malês, angola, bem como seus feitiços;
Imagens raras de momentos pouco conhecidos da religião dos orixás na Bahia, A troca de cabeça; O inhame novo; o pegi; olhar ou advinhar; quizilla; o ogan; do ebó; caracteristico das diversas tribus; alimentos puramente africanos; algumas noções do systema alimentar na bahia; Efó; Ecuru; Latipá ou Amori; Efun-Oguedé;
Alimentação: sua regra, sua importância, sua participação na ritualística das diversas religiões dos negros, a famosa descrição da capoeira...
E muito mais ...
O primeiro historiador negro no Brasil (1854-1923) deu a primeira descrição da capoeira baiana. Ao voltar sua atenção para a História, esperava reequilibrar a ênfase tradicional na experiência europeia no Brasil. Nenhum afro-brasileiro havia até então dado sua perspectiva da História do Brasil. Querino surgiu como o primeiro Brasileiro - afro ou branco - a detalhar, analisar e fazer justiça às contribuições Africanas ao Brasil. Apresentou suas conclusões num clima na melhor das hipóteses indiferente, e na pior racista e até hostil.
dedicou muito de seu tempo e energia a estudos históricos, em particular à pesquisa e ao registro das contribuições dos Africanos ao crescimento do Brasil. Esses estudos tinham dois objetivos. Por um lado ele queria mostrar a seus irmãos de cor a contribuição vital que deram ao Brasil; e por outro desejava lembrar aos Brasileiros da raça branca a dívida que tinham com a frica e com os Afro Brasileiros.
Manuel Raimundo Querino, o primeiro historiador negro no Brasil (1854-1923) deu a primeira descrição da capoeira baiana no seu último livro, A Bahia de Outrora, em 1916.
Querino, na época, trouxe à História do Brasil a perspectiva do Afro-Brasileiro. Morando na comunidade de descendência Africana, ele conhecia com intimidade os hábitos, aspirações e frustrações dos Afro-Brasileiros. Falando de suas fontes de pesquisa, Querino revelou que muitas de suas informações vinham diretamente de Afro-Brasileiros idosos que conversavam com ele sem inibição, pois o viam como um amigo.
Existem provas de que além de escrever sobre os Afro-Brasileiros, Querino também ajudava a defendê-los. Chamou a atenção dos oficiais municipais às perseguições existentes aos praticantes das religiões Afro-Bahianas. A polícia, rotulando essas religiões como bárbaras e pagãs, freqüentemente apareciam nos terreiros onde haviam as cerimónias destruindo propriedades e ferindo os participantes. A intervenção de Querino defendendo esta comunidade junto ao govêrno local revelou mais uma vez sua realização original em criar uma ponte entre culturas e classes sociais diferentes.
"É o tributo de homenagem prestado a Oxalá, o santo principal do terreiro. É o início das festas do feiticismo. Na primeira sexta-feira do mês de setembro, a mãe-do-terreiro reúne as filhas-de-santo e se dirigem à fonte mais próxima, com o fim de captarem, muito cedo, a água precisa à lavagem do santo. Finda esta cerimônia, o santo é recolhido ao peji. Logo em seguida sacrificam um caprino, que é cozido juntamente com o inhame, não sendo permitido o azeite-de-dendê, que é substituído pelo limo da Costa. Retirada do fogo, a refeição é distribuída pelas pessoas presentes, que depois se retiram. Decorridos três sóis, começam as festas. Entre as cerimônias sobressai a seguinte: a mãe-do-terreiro, munida de pequeno cipó, bate nas costas das pessoas da seita. É a disciplina do rito e tem o efeito de perdoar as ações más, praticadas durante o ano."
Manuel Querino, em suas pesquisas, tentou combater a péssima imagem atribuída ao candomblé, afirmando que esta era uma das manifestações que mais representavam a religiosidade brasileira, uma vez que era um fruto sincrético do processo de miscigenação das raças formadoras do Brasil.
Da convivência íntima [do indígena] com o africano, nas aldeias, ou nos engenhos, originou-se, por assim dizer, a celebração de um novo rito intermediário, incutindo-lhes no espírito idéias novas.
Exatamente por defender o valor do candomblé como manifestação genuinamente nacional, afirmando, por exemplo, que “incontestavelmente, o feiticismo africano exerceu notória influência em nossos costumes”, Querino denunciou a truculência da atuação policial frente a esses cultos, ajudando a defendê-los.
"Há no Matatu Grande, distrito de Brotas, nesta Capital, uma casa, onde os crentes no feiticismo festejam os seus santos. Em a noite de 18 de maio de 1920, o delegado auxiliar bacharel Pedro de Azevedo Gordilho, cercou a dita casa, com praças de cavalaria, e, aí, cometeu as maiores arbitrariedades possíveis. Espancou os assistentes e levou presos, sendo que as mulheres seguiram amarradas, acompanhando o trote dos cavalarianos até a estação. Os soldados por ordem do referido delegado cometeram proezas: arrebentaram todos os vasilhames que encontraram, quebraram cadeiras, guarda roupa, arrombaram os baús e conduziram toda a roupa que encontraram, dinheiro, objetos de prata, um anel com brilhante, a mobília ficou em estado deplorável. Parecia mais um saque do que uma diligência policial."
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25 de janeiro de 2012
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ornato J. Silva
Inforbral - 1994
Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
Exemplar especialmente autografado com uma dedicatória escrita de próprio punho do autor para o Oluwo Agenor Miranda, "mestre e amigo".
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.
O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;
Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;
Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;
O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;
Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;
O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;
Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...
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ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
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19 de janeiro de 2012
Júlio Braga O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. Ifá Odu Orixá Yoruba Nagô Orumila Oraculo destino Babalawo Opele-Ifá religiao africa orumila iorubá ofã Ikin Geledes babalawo ancestral Fon
Júlio Braga
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
Livro em bom estado de conservação, um clássico estudo, o mais sério e importante trabalho cientifico realizado sobre o Ifá no Brasil, com vasta bibliografia, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião dos orixás, edição esgotada há muito tempo, ilustrado, não perca.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios.
Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente.
No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.
Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.
Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
Livro em bom estado de conservação, um sério e importante trabalho, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião africana, não perca, saiba mais...
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
Caso haja interesse nesse livro ou em outro, envie e-mail para:
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que conversaremos sobre como conseguir.
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cultura griot ...
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18 de janeiro de 2012
Júlio Braga O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. Ifá Odu Orixá Yoruba Nagô Orumila Oraculo destino Babalawo Opele-Ifá religiao africa orumila iorubá ofã Ikin Geledes babalawo ancestral Fon
Júlio Braga
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
Livro em bom estado de conservação, um clássico estudo, o mais sério e importante trabalho cientifico realizado sobre o Ifá no Brasil, com vasta bibliografia, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião dos orixás, edição esgotada há muito tempo, ilustrado, não perca.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios.
Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente.
No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.
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Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
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No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.
Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.
Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
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17 de janeiro de 2012
História da África J. D. Fage Edições 70
História da África
J. D. Fage
Editora: Edições 70
Colecção: História Narrativa
descrição: Livro em bom estado,coda5b-x16.694 págs. traz importante análise sobre o tema abordado. Excelente fonte de pesquisa.
John D. Fage, que foi professor de História na Universidade de Birmingham e director do Centro de Estudos da África Ocidental dessa mesma universidade, dedicou quase toda a sua carreira académica a estudar as fontes documentais. A sua capacidade analítica e de síntese permitiu-lhe escrever num único volume uma história dos reinos, povos e civilizações do continente africano numa perspectiva que abarca a aparição dos primeiros homens, a evolução da agricultura, da pecuária e da metalurgia, factos que tornaram possível o desenvolvimento de amplas sociedades.
A obra analisa, também, o impacto das duas maiores influências externas que se verificaram no continente africano: o cristianismo e o islão. O texto aborda ainda, e com grande acuidade, o crescimento de um sistema comercial mundial dirigido pelos europeus ocidentais – enfatizando a forma como os africanos adaptaram as suas próprias sociedades de modo a colher todas as vantagens destas influências.
Realce para a história da expansão europeia – e, neste âmbito, de um tema intrinsecamente ligado ao continente, mas que o extravasou, a escravatura – e para a análise do sistema colonial imposto em África, à partilha do continente e às razões que levaram ao fim dos impérios coloniais.
com um Posfácio de Ricardo Soares de Oliveira – doutorado em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge e professor de Ciência Política e Estudos Africanos na Universidade de Oxford – que esboça a evolução do continente na última década e analisa as tendências de evolução que se perspectivam.
.
J. D. Fage
Editora: Edições 70
Colecção: História Narrativa
descrição: Livro em bom estado,coda5b-x16.694 págs. traz importante análise sobre o tema abordado. Excelente fonte de pesquisa.
John D. Fage, que foi professor de História na Universidade de Birmingham e director do Centro de Estudos da África Ocidental dessa mesma universidade, dedicou quase toda a sua carreira académica a estudar as fontes documentais. A sua capacidade analítica e de síntese permitiu-lhe escrever num único volume uma história dos reinos, povos e civilizações do continente africano numa perspectiva que abarca a aparição dos primeiros homens, a evolução da agricultura, da pecuária e da metalurgia, factos que tornaram possível o desenvolvimento de amplas sociedades.
A obra analisa, também, o impacto das duas maiores influências externas que se verificaram no continente africano: o cristianismo e o islão. O texto aborda ainda, e com grande acuidade, o crescimento de um sistema comercial mundial dirigido pelos europeus ocidentais – enfatizando a forma como os africanos adaptaram as suas próprias sociedades de modo a colher todas as vantagens destas influências.
Realce para a história da expansão europeia – e, neste âmbito, de um tema intrinsecamente ligado ao continente, mas que o extravasou, a escravatura – e para a análise do sistema colonial imposto em África, à partilha do continente e às razões que levaram ao fim dos impérios coloniais.
com um Posfácio de Ricardo Soares de Oliveira – doutorado em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge e professor de Ciência Política e Estudos Africanos na Universidade de Oxford – que esboça a evolução do continente na última década e analisa as tendências de evolução que se perspectivam.
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O Negro e a Igreja J. E. Martins Terra editora: Loyola
O Negro e a Igreja
J. E. Martins Terra
editora: Loyola
ano: 1984
descrição: Livro em bom estado,coda5b-x4,com 311 páginas.traz importante análise sobre o tema abordado. Excelente fonte de pesquisa.
J. E. Martins Terra
editora: Loyola
ano: 1984
descrição: Livro em bom estado,coda5b-x4,com 311 páginas.traz importante análise sobre o tema abordado. Excelente fonte de pesquisa.
15 de dezembro de 2011
Silvia Hunold Lara Campos da Violência - negros revolta costumes africanos opressores portugal brasil africa lutas quilombo resistEcia
Silvia Hunold Lara
Campos da Violência
Paz e Terra
1988 - Páginas: 389
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Estudo sobre a questão da violência e das relações entre senhor e escravo no Brasil colonial.
O autor busca realizar um exercício de desmistificação e reinterpretação dos esteriótipos historiagráficos da violência senhorial.
Silvia Lara faz uma análise das relações sociais no Brasil de fins do século XVIII e início de XIX, demonstrando que a divisão entre senhores dominantes e escravos submetidos esteve longe de confirmar a rigidez que muitos pesquisadores lhe atribuíram.
Silvia Lara com o seu magistral livro Campos da violência, advoga a necessidade de compreender, numa perspectiva dialética, o sistema escravista como produto das imbricações do paternalismo e da violência, além de se atentar para o estudo da subjetividade do cativo, demonstrando que a violência do sistema não colocou o escravo numa situação de anomia social.
Diante dessa nova perspectiva, desenvolveram-se novos estudos sobre o protesto do escravizado que, até então, só tinha sido analisado como 'reação', passando a ser visto como 'ação política' dotada de significados pelos cativos.
Novos estudos desbravaram campos como a família escrava, o universo das alforrias, a escravidão urbana, o tráfico atlântico pensado também do prisma das sociedades africanas, as religiosidades, as festas, entre outros.
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cultura griot.
26 de novembro de 2011
O Negro Na Ficção Brasileira - Gregory Rabassa. literatura nacional elemento servil afrodescendente africa-brasil poesia romance letras de combate etc
O Negro Na Ficção Brasileira -
Gregory Rabassa
Editora Tempo Brasileiro,
1965,
1ª edição. Ensaio. Encadernação original brochura. Livro em bom estado de conservação. 461 pp, Meio seculo de historia literária. Tradução de Ana Maria Martins. 460pgs. 21cms. Brochura. Exemplar usado, perfeito. ( Coleção - Biblioteca de Estudos literários vol 4 )
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cultura griot.
Black studies in the university a symposium. Armstead Robinson - Craig Foster - Donald Ogilvie. Black Power. Cota Universitária.Politicas Afirmativas.
Black studies in the university; a symposium.
Edited by Armstead L. Robinson, Craig C. Foster [and] Donald H. Ogilvie
New Haven, Yale University Press,
1969.
xi, 231 p. 21 cm. Notes Sponsored by the Black Student Alliance at Yale.
Includes bibliographical references. Subjects African Americans - Study and teaching - United States. Other Authors Robinson, Armstead L, ed | Foster, Craig C, ed | Ogilvie, Donald H, ed | Black Student Alliance at Yale.
Hardcover. Book Condition: Very good.An edited record of the proceedings of a 1968 symposium at Yale discussing the establishment of a black studies curriculum.
Histórico quadro sobre os temas da educação e diferença de oportunidades, cotas, políticas afirmativas, etc, um clássico, saiba mais....
In an audacious indictment of American academia’s hypocrisy and racism, a twenty-two-year-old Black undergraduate student at Yale in the late 1960s early evinced the intellectual prowess for which he would become renowned. He wrote, “To be black here—to be aware of all the things whiteness has meant for black people and to be asked to submit passively to being coddled by the white power structure, being paid to come, is a fundamental contradiction for anyone with a positive black identification.” The young man was Armstead Robinson and he was one of eighteen African-American men at Yale when he enrolled in the fall of 1964.
Robinson soon founded the Black Student Alliance at Yale and helped develop the university’s Black Studies program. In 1968 he helped organize a symposium entitled, “Black Studies in the University,” one of the first such symposia in the country. It was attended by representatives of forty colleges and universities.
In William Banks’ Black Intellectuals (1996), Armstead is listed among a pantheon of 130 distinguished African-American minds of the nineteenth and twentieth centuries including W. E. B. Du Bois, Toni Morrison and Cornel West. One of America’s most prolific Black scholars, Henry Louis Gates Jr., characterized his Yale classmate as one of “the talented tenth of the Talented Tenth, the la creme de la creme brulee … the most brilliant scholar of our set.” Another prominent historian, Eugene Genovese (author, most famously, of Roll, Jordan, Roll: The World The Slaves Made), early recognized Armstead’s destiny as a historian and wholeheartedly recommended him for a faculty position. Genovese described him as “an astonishingly impressive young man ... on his way to a career of high distinction ... everyone who has had any contact with him shares my high regard for him.”
Contemporary Black Studies programs owe a large, and largely forgotten, debt to radical social and political movements that resulted in student protest demonstrations across the country at both majority white institutions such as Columbia University, and historically black institutions such as Howard University.
During the decade of the 1960s black students demanded education that was relevant to their specific history of racial oppression.
These demands were a central component of larger, and at times radically utopian, political and philosophical imperatives that undergirded the Black Power Movement.
The proponents of the Black Studies movement of the 1960s and 1970s argued that educational institutions in American society (with an emphasis on, but not exclusive to, the university) had to be radically transformed for humanity's sake. Historically, Black Studies advocates supported the utilization of scholarship for the larger pursuit of social justice and a broader, more inclusive democracy.
However, the "modern Black Studies Movement" represented perhaps the greatest political and pedagogical opportunity to fundamentally alter power relations in American society. Building on the early-twentieth-century "Negro History Movement" pioneered by historians Carter G. Woodson and J. A. Rogers, the modern Black Studies Movement emerged from the hotbed of black radicalism that emerged during the 1960s. Black Studies provided a practical and political education for a variety of captive and captivated audiences during this era. The movement simultaneously promoted community building, black nationalist cons...
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cultura griot.
Negras Raizes Alex Haley genealogia história escravidão Kunta Kinte
Negras Raízes
Alex Haley
editora: Círculo do Livro
descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;
Tradução Pinheiro de Lemos
Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".
Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.
O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.
Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.
Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.
Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".
Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.
Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.
O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.
Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.
Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.
A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.
A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.
Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.
Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.
Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.
Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.
Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.
Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.
Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.
24 de novembro de 2011
Orixás DESENHOS DE CARIBÉ Coleção recôncavo, 1ª Edição Ano 1951 Livraria Turista.
Orixás
38 DESENHOS DE CARIBÉ e Texto de Pierre Verger.
Livraria Turista: Salvador - BA.
Coleção recôncavo, 1ª Edição Ano 1951.
Organizado por K. Paulo Hebeisen, foram tirados 1500 exemplares, todos numerados e chancelados pelo Autor.
Encantador fascículo que diz muito com pouco, um clássico desses dois grandes Mestres, Carybe e Verger.
Livro em bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações em papel especial, escasso, não perca, saiba mais....
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A DANÇA DOS ORIXAS. SPARTA Candomblé Yorubá Nâgo Bahia Africa
Título : A DANÇA DOS ORIXAS
Autor : SPARTA, FRANCISCO
Editora: Herder
Ano: 1970
Páginas: 290 + PRANCHAS ILUSTRATIVAS.
Comentários: Livro em bom estado de conservação, brochura original, ilustrado com muitos gráfico e fotografias.
Livro de referência sobre o assunto, apreciado e muito útil aos sérios estudiosos e entendidos do assunto,escasso, fora de comércio há decadas. Não perca, aproveite.
O livro contém: uma lista de referências bibliográfica, uma lista para o nome de espiritos afro-amerindios, nome de pessoas e lugares. Pais e mães de santo visitados.
Uma histórica lista de nomes dos pais e mães de santo e sua atividade sacerdotal no decurso de um ano.
Um apêndice: espíritos, adoração e sacrifício.
" O autor esteve por dez anos na Africa e já se encontra há quatro no Brasil. Preparou 'A dança dos orixás' pesquisando demoradamente nos terreiros e nos centros de reflexão antropológicas do país. ... Nível de rigorosa documentação, mas também de agradável leitura, são caracteristicas do livro de Sparta. Por vezes, se encontra mais próximo de Nina Rodrigues e Arthur Ramos, outras vezes os antroplogos que o antecederam... um novo culto afro-brasileiro ou um novo enfoque da teologia ..."
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A RAÇA AFRICANA E OS SEUS COSTUMES NA BAHIA Manuel Querino
A RAÇA AFRICANA E OS SEUS COSTUMES NA BAHIA
Manuel Querino
Progresso - Salvador - BA
ano: 1955 - pg. 179
Livro em bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações em papel especial, escasso, não perca, saiba mais....
Prefacio. A raça africana e seus costumes na Bahia. Nos sertões africanos; Culto fetichista;
Os orixás; Gunoco; O pegi; O Inhame novo; O ifá; Olhar ou advinhar; Quizila; Dar comida a cabeça;
A pedra de santa barbara; A troca de cabeça; Do ebó; O ogân; A lenda; Caracteristicos das diversas tribos ;
Dos funerais; o jejum malê; Candomblé de caboclo; O africano como colonizador; primeiras idéias de liberdade;
o africano na família; chegada do africano no Brasil; Os homens de cor preta na história. etc....
Com nota informativa de Pinto de Aguiar.
Com a bibliografia deste pioneiro dos estudos africanos no Brasil.
Com xxiv estampas fotográficas, algumas de difícil acesso.
Há mais de meio século, o sábio beneditino, Fr. Camilo de Montserrat, estranhando o pouco apreço e a nenhuma importância em que eram tidos os estudos referentes aos usos e costumes dos africanos, entre nós, traçou aos escritores brasileiros o seguinte roteiro, apenas iniciado
pelo malogrado professor Nina Rodrigues: “Conviria muito, pois, antes da extinção completa da raça africana, no Brasil, e, sobretudo, antes que desapareçam as variedades mais interessantes
e menos vulgarmente conhecidas, apanhar dos próprios indivíduos, que as representam, informações que dentro de pouco tempo será impossível ou pelo menos muito difícil de obter.
Há, entre os negros transportados da África, indivíduos oriundos de regiões do interior do continente, até onde nenhum viajante conseguiu ainda ir, e que não se acham mencionados em nenhuma relação publicada. Pode-se ainda distinguir e estudar os tipos diversos, constatar-lhes autenticamente a origem, interrogar os indivíduos sobre suas crenças, suas línguas, seus usos e
costumes, e recolher assim da própria boca dos negros, tanto mais facilmente quanto é certo que eles falam a língua comum, informações que os viajantes só a muito custo obtêm, correndo grandes riscos em custosas expedições e ainda sujeitos aos mais graves erros...
Querino usou fotografias para combater as imagens negativas e cientificistas do negro de duas maneiras: primeiro, divulgando sua própria imagem de um “homem de cor” altivo e sofisticado e segundo, divulgando imagens respeitosas e dignas de africanos e afrodescendentes.
O livro é ilustrado por 25 pranchas – 23 fotografias e 2 gravuras. Nove das fotografias retratam “typos” e “representantes” de “tribos” africanas, representando pessoas anônimas ou identificadas apenas pelo cargo, no caso da “antiga mãe de terreiro do Gantois, Typo Egbá” ; cinco são fotografias privadas de indivíduos e grupos de pessoas.
Também incluem uma fotografia intitulada “Ganhadores de Canto”, uma imagem amplamente disseminada em que todos estão descalços, indicando sua condição de escravos, mas dignamente trajados com paletós escuros e chapéus. A extrema direita da foto, vemos Felisberto Couve, um ex-rei africano e sacerdote de Ifá. Também se vê sombrinhas – símbolos de realeza em várias regiões da África – uma das quais está encostada contra a parede.
Quase todas as mulheres que aparecem nestas fotografias usam um pano da costa no ombro, no estilo não-litúrgico – durante rituais de Candomblé, seria usado em torno da cintura pelas mais velhas e em torno do peito pelas mais novas.
Duas dessas fotografias a da “antiga mãe de terreiro”, facilmente identificada como Maria Júlia da Conceição Nazareth, a fundadora do Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massé, ou terreiro do Gantois, e a de sua filha biológica e sucessora, Maria Pulquéria da Conceição Nazareth (1840-1918), carismática e respeitada ialorixá que abriu as portas do terreiro para pesquisas aos intelectuais.
A segunda também era mãe de santo de Querino, quando foi ogã do Gantois. As duas mulheres são retratadas de pé, de corpo inteiro, trajando roupas e jóias que, no segundo retrato, Querino caracteriza como sendo de “grande gala”. Tanto a mãe como a filha tem porte de rainha.....
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Etiope Resgatado: Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruido e Libertado. Discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil de 1758. Manoel Ribeiro Rocha
Etíope Resgatado: Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruido e Libertado.
Discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil de 1758.
Manoel Ribeiro Rocha
editora: Vozes
ano: 1992
descrição: brochura; bom estado, livro esgotado.
Etíope Resgatado, Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruído e Libertado, escrito em 1758, pelo padre diocesano Manoel Ribeiro Rocha que apresenta um discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil e propõe a suavização do cativeiro, seguido de uma pedagogia evangelizadora para a obediência e a submissão, e uma libertação tardia, coincidindo com os últimos anos da vida do escravo.
Ribeiro Rocha foi um dos ideólogos pensadores da escravidão colonial, e o seu livro foi fortemente influenciado pelas idéias daqueles religiosos letrados que o antecederam.
Os resultados observaram a presença de um pensamento dinâmico acerca da escravidão, capitaneado pela elite religiosa do Brasil setecentista. as influências recebidas por Ribeiro Rocha, mostram a força hegemônica do posicionamento religioso acerca da escravidão, em seus diversos matizes.
As conclusões apontam para o fato de que aqueles religiosos, mais do que eliminar a escravidão, pretendiam sim, torná-la mais suave, garantindo, desta forma, a eficiência da economia colonial.
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Toda postagem pode ser rastreada pelo site dos Correios.Todos os pedidos são enviados com seguro.
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Zora A. O.Seljan 3 mulheres de Xangô Ilustrado por Carybé. Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...
Zora A. O.Seljan
3 mulheres de Xangô
GRD
Ano: 1961 Páginas: 223
Religiões Afro-Brasileiras, Mitos, Candomblé ...
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
Ilustrado por Carybé.
3 mulheres de Xangô: Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...
Todas as peças são precedidas de capítulo introdutório com detalhamento de como deverá ser feita a montagem teatral de cada uma, mas também esclarecimentos sobre cada personagem, danças, músicas e cenários. Sobre esse trabalho a autora falou: "...Meus personagens são Deuses que se manifestam dançando/..../Que se dê aos orixás a mesma vitalidade dos deuses olímpicos...".
Livro em muito bom estado de conservação encadernado em brochura original. Com ilustrações de Carybé.
Em "3 mulheres de xangô", a autora de grande renome, reuniu as peças 'Oxum Abalô'; 'lansan, mulher de Xangô' e 'A orelha de Obá', que requerem, especialmente a primeira, para sua montagem, força criadora, cultura folclórica, sensibilidade musical, coreográfica e plástica.
"As lendas de Oxum tratadas na peça, fazem parte da rica tradição dos terreiros da nação Kêto que existem na Bahia, o que implica a necessidade de se conhecer o cerimonial Kêto e não confundí-lo com a 'macumba carioca', por exemplo."
OXUM ABALÔ; MONTAGEM; A PEÇA; MÚSICA E DANÇAS; IANSAN, MULHER DE XANGÔ; A ORELHA DE OBÁ;
EKÉDE, OXOSSE E OXUM; OXUM E XANGÔ; OXUMARÉ, OGUN, OMOLÚ, IEMANJÁ; ATABAQUES E FILHAS DE SANTO;
MARTIM PESCADOR, CARNEIRO E EXÚS; IANSAN E O VENTO; OMOLÚS; MARTIM PESCADOR E CARNEIRO;
OBÁ E OXUM; OBÁ E GUERREIRO; A NAÇÃO DE OBÁ.
Zora é de descendência croata, nasceu em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Estudiosa do folclore brasileiro tornou-se especialista em cultura afro além de ser teatróloga e romancista é casada com o escritor Antônio Olinto. Sua formação acadêmica foi em Ciências Econômicas pela USP e em Ensaística pela Universidade de Columbia, Estados Unidos, 1965. Foi leitora de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade de Lagos, Nigéria, onde residiu por dois anos. Zora fundou o Conjunto Folclórico Oxumaré.
Após a guerra, seu marido foi em missão cultural para a Nigéria, e Zora iniciou suas pesquisas sobre os costumes, cultura e artes africanas e usou o teatro para transmitir suas descobertas. A obra de Zora é uma das excelentes fontes para a divulgação de nossa brasilidade e serve para incentivar novas pesquisas.
Publicações da autora:
Teatro: Três mulheres de Xangô, 1958; As moças dos corpos cheirosos, 1959; A donzela Teodora, 1959; Os negrinhos, 1960; Três mulheres de Xangô e outras peças afro-brasileiras (Oxum, ABALO, Iansan, Mulheres de Xangô, A orelha de Oba, os negrinhos, A festa do Bonfin)1978 (RJ, Ibrasa/MEC).
Ensaio: A educação na Nigéria, 1966; A demanda de Don Domingos. s/d. Folclore, História de Oxalá, 1965; Iemanjá e suas lendas, 1967; Iemanjá, mães dos Orixás, 1972.
Contos de encantamento; Contos do amanhã, 1979.
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