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4 de setembro de 2008
Angola Expressão Cultura Material. Kibumdu. Bakongo. Ambundu. Ovibumdu. Cokwe. Bantu. Khoisan. Ana Oliveira.
Angola e a Expressão da Sua Cultura Material. Ana Maria de Oliveira.
editora: Odebrecht
ano: 1991
Antropologia, Ciências Sociais, Crença, Costumes e Tradições, Pesquisa Sociológica, Iconografia, Religião, África.
Esta obra reparte o território de Angola em sete grandes áreas etnolingüisticas para efeitos de caracterização dos objetos nela representados: uns de cunho utilitário, alguns associados a crenças e práticas religiosas e outros como símbolos do poder político tradicional e regional. A simbiose desses importantes elementos é responsável pela deslumbrante visão pictórica de um acervo de inestimável valor, realçada por um texto de qualidade; Formato: 26.5x29.5 cm, 168 p., encadernado, com sobrecapa, ilustrado. Livro em Português/Inglês.
Em seus quase 1.250.000 km2 de superfície, Angola abriga povos que no passado formaram nações bem distintas – como Matamba e Benguela e o Reino do Kongo – e hoje enfrentam o desafio de conviver dentro das mesmas fronteiras geopolíticas e administrativas.
Angola e a Expressão de sua Cultura Material traça um perfil da multifacetada cultura desse país, a partir da análise de peças utilizadas para simbolizar o poder político, em práticas místicas ou para fins utilitários, religiosos, em suas sete grandes comunidades culturais: Bakongo, Ambundu, Ovimbundu, Cokwe, Ovingangela, Ociwambo e Khoisan.
São máscaras, amuletos, totens, estatuetas, instrumentos musicais e objetos utilitários. Cada peça é estudada em sua individualidade artística, mas sem se perder de vista seu simbolismo, ou o contexto sócio-cultural e geográfico em que se insere.
O prefácio de Ivan Cannabrava, à época embaixador do Brasil em Angola, reflete a importância do acervo cultural e a valorização do patrimônio cultural do país.
Editado em 1991, com pesquisa e texto da antropóloga Ana Maria de Oliveira, diretora do Museu, e fotografias do bahiano, Mário Cravo Neto.
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cultura griot...
26 de agosto de 2008
Acaçá - Onde tudo começou. Pai Cido de Òsun Eyin.
Acaçá - Onde tudo começou. Pai Cido de Òsun Eyin.
Pai Cido de Òsun Eyin
Arx
2002
Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.
escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos. Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.
Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx). "O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.
A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.
"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.
A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.
Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.
Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.
Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun tem um história parecida com muitos nordestinos que foram tentar a vida no Sul do país. Filho de família pobre, aos 20 anos resolveu ir para São Paulo: "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.
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Pai Cido de Òsun Eyin
Arx
2002
Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.
escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos. Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.
Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx). "O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.
A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.
"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.
A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.
Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.
Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.
Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun tem um história parecida com muitos nordestinos que foram tentar a vida no Sul do país. Filho de família pobre, aos 20 anos resolveu ir para São Paulo: "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.
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30 de julho de 2008
Pintores Negros do Oitocentos Jose Roberto Teixeira Leite - Ed. Emanoel Araújo.
Pintores Negros do Oitocentos
Jose Roberto Teixeira Leite
editora: Motores Mwm
ano: 1988
descrição: 1ª edição. este livro é um clássico e referência aos estudos sobre a atividade do negro no ambiente cultural em nosso país, escasso aproveite a ocasião, contém reproduções dos seguintes artistas: Miguel Dutra, Emmanuel Zamor, Estêvão Silva, Manoel Querino, Horácio Hora, Firmino Monteiro, Crispim do Amaral, Pinto Bandeira, Rafael Frederico, Isaltino Barbosa, João Timóteo e Artur Tomóteo. Formato grande. coda49-x50,escasso, não perca, saiba mais ...
Capa dura com sobrecapa. Livro em muito bom estado de conservação, 246 pgs. Ed. Emanoel Araújo e Indústria de Freios Knorr/Mwm motores, 1988.
L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger.
L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger.
Frank M Snowden - Ladislau Burger Coord.
Friburg Office Du Livre.
1976
descrição: L'Image du noir dans lart Occidental. I: Des Pharaons à la chute de l'Empire Romain.
Témoignages iconographiques sur les populations noires dans lAntiquité Gréco-Romaine;
350 pp. muito ilustrado, capa dura original. Introdução por Amadou-Mahtar MBow; Jean Vercoutter, Jean Leclant, Frank M. Snowden, Jr., Jehan Desanges.
Uma preciosidade, não perca. Aproveite. Formato grande.
Le propos des auteurs de cette entreprise est clairement exprimé dans l’introduction. Il ne s’agit pas d’une contribution à l’histoire de l’Afrique, ni davantage de l’étude du rôle qu’ont pu jouer les Noirs dans les civilisations « occidentales », mais d’une tentative pour appréhender le « phénomène culturel du Nègre », tel que l’ont perçu les artistes de l’Occident.
Le volume recouvre la période antique, va à la fois moins loin et plus loin. Moins loin, parce qu’il ne peut manquer de se heurter à un certain nombre de réalités qui s’accordent mal avec le projet initial ; plus loin parce que l’historien y trouvera une source inestimable pour la connaissance des mentalités et l’étude des sociétés antiques dans leurs rapports avec le monde noir, et que ce travail excède ainsi largement le domaine de l’histoire, l’art dans lequel on tendait à le circonscrire.
Pour nous en tenir aux réalités rebelles, il s’est avéré bien malaisé d’inscrire l’Egypte dans le cadre de l’Occident. Certes l’éditeur en est conscient qui s’en explique ainsi dans son avant-propos : « Il s’agissait autour de ce mot, de couvrir une aire de civilisation disons chrétienne, héritière et inséparable de l’Antiquité gréco-romaine, elle-même tributaire, plus particulièrement lorsqu’il s’agit du Noir, de la civilisation égyptienne ». Assurément on peut, à bon droit, souligner la part considérable de l’héritage égyptien dans la civilisation gréco-romaine. Mais on ne peut faire que l’Egypte ne soit d’abord terre d’Afrique et que sa vision du Noir n’en soit profondément influencée. C’est ce qu’admettent en définitive les spécialistes qui ont travaillé à ce volume puisque l’une des cinq études qui la composent s’intitulent : « L’Egypte terre d’Afrique dans le monde gréco-romain ». Dès lors était-il indiqué de s’arrêter à ce titre embarrassant : « L’image du Noir dans l’Art Occidental » ?
D’autre part, la diversité des périodes envisagées - de l’Egypte pharaonique à la fin de l’empire romain -, la complexité des approches du Noir par les différentes civilisations - selon qu’il fut voisin et proche comme en Egypte, ou qu’il fut lointain et étranger comme en Grèce et à Rome - interdisaient que l’on pût tirer une conclusion d’ensemble sur la « thématique du Nègre » dans les cultures antiques.
A notre avis, la seule optique qui puisse être féconde en la matière est de se demander, pour chacune des périodes envisagées, dans quel rapport social et politique se trouvait le Noir avec la civilisation de l’artiste qui le représentait rapport de dépendance, de conquête, d’infériorité, ou bien rapport de simple voisinage, de passage, d’égalité et pour tout dire, de sérénité. L’image que l’on se fera du Noir ne sera pas la même, on s’en doute, selon que l’on se trouvera dans l’un ou l’autre de ces cas. Et tant pis pour la thématique si la réalité apparaît comme plus contradictoire qu’on ne l’avait cru d’abord.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
29 de julho de 2008
Cultos Afro brasileiros do Recife. René Ribeiro.
Autor: René Ribeiro
Tìtulo: Cultos Afro brasileiros do Recife. René Ribeiro
Editora: Recife
Ano: 1952
Páginas: 150
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original e encadernação em capa dura.
Muitas ilustrações fotograficas, Tamanho Médio
Um estudo de ajuntamento Social. Boletim do Instituto Joaquim Nabuco, Numero especial.
Com fotografias de Pierre Verger e Ceci Ayres.
O Negro em Pernambuco, A Estrutura dos grupos de culto Afro brasileiro, O Funcionamento dos grupos de ciltos, a Conduta e o Destino do Individuo, retrospecto de suas praticas religiosas, a casa de culto, organização dos grupos de culto, as divindades, sacrificios rituais, praticas divinatórias, sanções sobrenaturais, ...
25 de julho de 2008
Aculturação Negra no Brasil. Arthur Ramos. Coleção Brasiliana vol. 224.
Aculturação Negra no Brasil.
Arthur Ramos.
Cia Editora Nacional - Col. Brasiliana número 224
1942
Brasiliana 224 - livro em brochura original, muito bom estado de conservação, 376 p., um clássico.
O estudo da aculturação é uma das conquistas da antropologia brasileira, principalmente em relação às culturas negras. Na primeira parte, examinam-se vários aspectos da herança cultural do negro. Na segunda parte, o problema da assimilação e da aculturação é examinado em seus vários aspectos. No apêndice, inclui artigos e entrevistas do Brasil e do Exterior sobre os estudos negro-brasileiros e a escola de Nina Rodrigues.
A explicação geral de Arthur Ramos em relação à aculturação negra no Brasil tornou-se clássica no pensamento social brasileiro. Na África existiriam diversos grupos populacionais distintos,
com organizações sociais e culturais próprias. A maioria dos negros que vieram ao Brasil com o tráfico de escravos pertenceriam aos seguintes grupos populacionais e culturais: a) Bantu (Angolas, Congos, Moçambiques); b) Sudanes (Yorubas, Ewes, Daomeianos e Fanti-Ashanti); c) Islamizados (Haussás, Tapas, Mandigas, Fulahs). Quando chegaram ao Brasil cada um destes grupos foi alocado em uma região do país, reagindo de formas diferenciadas à escravidão...
Sobre o autor: Nasceu em Pilar, hoje, Manguaba (AL), em 1903. Médico, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, dedicou-se aos estudos de psicanálise e higiene mental. Professor de Psicologia Social da Universidade do Brasil; catedrático de Antropologia e Etnografia da Faculdade Nacional de Filosofia. Pesquisou religiões e o folclore negro. Colaborou em revistas especializadas do Brasil, América e Europa. Era conhecido como uma das maiores autoridades em africanologia. Faleceu em Paris, em 1949.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot...
Arthur Ramos.
Cia Editora Nacional - Col. Brasiliana número 224
1942
Brasiliana 224 - livro em brochura original, muito bom estado de conservação, 376 p., um clássico.
O estudo da aculturação é uma das conquistas da antropologia brasileira, principalmente em relação às culturas negras. Na primeira parte, examinam-se vários aspectos da herança cultural do negro. Na segunda parte, o problema da assimilação e da aculturação é examinado em seus vários aspectos. No apêndice, inclui artigos e entrevistas do Brasil e do Exterior sobre os estudos negro-brasileiros e a escola de Nina Rodrigues.
A explicação geral de Arthur Ramos em relação à aculturação negra no Brasil tornou-se clássica no pensamento social brasileiro. Na África existiriam diversos grupos populacionais distintos,
com organizações sociais e culturais próprias. A maioria dos negros que vieram ao Brasil com o tráfico de escravos pertenceriam aos seguintes grupos populacionais e culturais: a) Bantu (Angolas, Congos, Moçambiques); b) Sudanes (Yorubas, Ewes, Daomeianos e Fanti-Ashanti); c) Islamizados (Haussás, Tapas, Mandigas, Fulahs). Quando chegaram ao Brasil cada um destes grupos foi alocado em uma região do país, reagindo de formas diferenciadas à escravidão...
Sobre o autor: Nasceu em Pilar, hoje, Manguaba (AL), em 1903. Médico, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, dedicou-se aos estudos de psicanálise e higiene mental. Professor de Psicologia Social da Universidade do Brasil; catedrático de Antropologia e Etnografia da Faculdade Nacional de Filosofia. Pesquisou religiões e o folclore negro. Colaborou em revistas especializadas do Brasil, América e Europa. Era conhecido como uma das maiores autoridades em africanologia. Faleceu em Paris, em 1949.
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15 de julho de 2008
Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomblé. Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé.
título: Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomblé.
autor: Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé
editora: Grd
ano: 1961
descrição: Primeira edição autografada, bom estado, capa brochura original com desenho de Carybé. Nota introdutoria de Antonio Olinto, Desenhos e capa de Carybé, Introdução de Jorge Amado, Com dedicatória e autografo do próprio Mestre Didi, saiba mais... Iyá Omin; Inauo Ara; O filho de Oxalá que se chamava; A cidade de Óyo;; Orunmilá, Babalao - o grande advinhador; Oshani, dono das ervas e médico da seita africana conto africano da naçao Ketu; Conto africano da naçao Guruncis. O pobre mendigo Obará, Omó Ejô; Babá Onã; entre outros. aproveite, escasso.
O rico acervo destes contos são transmitidos de forma interpessoal ou ontergrupal dos mais velhos aos mais jovens num contexto de comunicaçào iniciática, num aqui e agora, sem perder a essência de suas ricas e complexas elaborações simbólicas transformando-se em literatura escrita ou até mesmo em gênero literario nos livros de Mestre Didi.
Na narrativa dos contos, os conteúdos revelam por meio de formas analógicas e metafóricas características do discurso aberto da literatura tradicional negro-africana.
Porta-voz ativo dos valores nagô-ketu ele assume o lugar de akpalô, o narrador iorubano, para transmitir por escrito o que circular oralmente na tradição que representa.
É o espírito da comunidade que fala por seu intermédio, que faz dele, enquanto artista e sarcedote, um "lugar" de trânsito do sagrado.
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A Serpente e o arco íris. Wade Davis. Vodun, Fon, Daomé, Zumbi.
Wade Davis
A Serpente e o arco íris
Jorge Zahar Editor.
279 páginas.
O livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, com indice de nome e assunto, com glossário de palavras usadas nos cultos negros de voduns, fon, etc.; com bibliografia sobre o assunto comentada, trata-se das viagens de um antropólogo às sociedades secretas do Haiti, e seu contato com zumbis, vodu e a magia negra.
O veneno,
Morte vodu;
Tell my horse;
As sociedades secretas;
O jaguar,
etc..;
Temos disponibilidade de outros volumes sobre o assunto.
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Toda postagem pode ser rastreada pelo site dos Correios.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
A Serpente e o arco íris
Jorge Zahar Editor.
279 páginas.
O livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, com indice de nome e assunto, com glossário de palavras usadas nos cultos negros de voduns, fon, etc.; com bibliografia sobre o assunto comentada, trata-se das viagens de um antropólogo às sociedades secretas do Haiti, e seu contato com zumbis, vodu e a magia negra.
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Morte vodu;
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O jaguar,
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Sérgio F Ferretti. Querebentan de Zomadonu: Etnografia da Casa das Minas do Maranhão. Voduns. Daomé. Jejê. Ewe.
Sérgio Figueiredo Ferretti.
Querebentan de Zomadonu. Etnografia da Casa das Minas do Maranhão.
São Luís, UFMA,
1985.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Casa das Minas é o terceiro terreiro de Culto Afro-Brasileiro no Livro de Tombo do órgão, ao lado do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho Ilê Axé Iyá Nassô Oká, tombado em 1987, e do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em 1999, ambos de Salvador (BA).
A Casa das Minas é obra de escravos de etnia Jeje, Ewe ou Eoué, procedentes do Daomé, atual República do Benin, que a denominavam de Querebentã de Zomadonu. O terreiro, conforme depoimento de uma antiga nochê (minha mãe), foi instalado primeiramente num terreno baixo da Rua de Sant’Ana, entre a Rua da Cruz e a Godofredo Viana, no centro de São Luís.
Segundo Pierre Verger, a Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida como escrava por Adondozã (1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai e foi destronado pelo meio irmão, Ghezo, filho da rainha (1818-1858). Ghezo chegou a organizar uma embaixada às Américas para procurar a sua mãe, que não foi encontrada.
Em antiga escritura, consta o nome da africana Maria Jesuína como a primeira proprietária da casa da Rua de São Pantaleão, que, anteriormente, tinha o nº 199, esquina com o Beco das Minas.
“Pode-se supor que Maria Jesuína era a mesma Nan Agontime que teria nascido na década de 1770, tendo menos de oitenta anos de idade em 1847, ano da aquisição do prédio atual. Se não foi a fundadora, Nan Agontime teria sido mãe-de-santo de Maria Jesuína”,Sérgio Ferretti (Querebentan de Zomadunu – Etnografia da Casa das Minas, 1985).
O termo “mina”, embora designe o grupo étnico do Gana e esteja associado ao forte de São Jorge da Mina ou Elmina, na Costa do Ouro, serviu para rotular os negros sudaneses introduzidos no Brasil à época do tráfico: mina-fanti, mina-mahi, mina-popo, mina-jeje, mina-nagô, entre outros.
Daí a expressão Tambor de Mina aplicada aos terreiros religiosos oriundos dessas etnias no Maranhão, e, conseqüentemente, Casa das Minas – onde vivem as negras minas.
Os voduns (divindades) cultuados estão dispostos em famílias, que determinam a divisão física da Casa das Minas, sendo a principal a de Davice, cujo chefe é Zomadonu, de uma linhagem real do Abomey. Essa família hospeda as outras: a de Quevioçô e a de Dambirá, cujos membros vivem em quartos ao lado do gume, o quintal onde está plantada uma secular cajazeira, árvore sagrada.
Sabe-se que, embora Zomadonu seja considerado o dono do terreiro – aquele que abre as portas –, existe um vodum maior, feminino, Nochê Naê (sinhá velha), que é a mãe de todos os voduns, toquens (jovens) e tobossis (meninas) da família Davice e rege a Casa das Minas.
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14 de julho de 2008
Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifa. Itaoman Mestre - Ivan H Costa.
título: Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifa.
autor: Itaoman Mestre - Ivan H Costa
editora: Icone
ano: 1995
Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifá, escasso, trabalho de referencia a todos os estudiosos do assunto, esgotado, não perca tempo. Com glossário yorubá - português. Acrença nos orixás; o apogeu do sistema Ifá; Ikin Ifá; Ìyé Yéry Osun; Opon Ifá; Omo Odù; Ôpêlê Ifá; Êto Âwon Odú Ninu Ifá, Ôna Ifá; Ésê Ítan Ifá; Ilu ulkumy; Orixá Ôrunmilá; Imole Exu; Baba Li Áwo; Com versos de diversos Odu, em muito bom estado de conservação, 280 páginas, com ilustrações, aproveite.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot...
5 de julho de 2008
Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Júlio Braga -
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios. Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente. No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim. Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada. Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
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4 de julho de 2008
Oxossi o Caçador Pierre Verger.
Autor: Oxossi o Caçador.
Título: Pierre Fatumbi Verger e Eneias Guerra Sampaio
Editora: Corrupio
Ano: 1981
Comentário: Livro em bom estado de conservação, encadernação em capa dura original.Em formato grande, ilustrado,bem colorido.
Tradução de: Maria Aparecida da Nóbrega.
Oxossi o Caçador é um livro bonito e sábio, feito de cor e letra, bom de espiar e ler, mistura poética do traço mágico de Enéias com o rigor antropológico de Fatumbir Verger.
A edição deste livro acontece durante os 50 anos de literatura de Jorge Amado, mestre - guia de arte do povo da Bahia.
Trabalhamos com uma vasta bibliografia sobre a temática NEGRO, Consulte nosso acervo.
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Poemas de Ifá e valores de conduta social entre os Yoruba da Nigéria Sikiru Salami - Baba King - Nagô - Candomble.
Sikiru Salami
Poemas de Ifá e valores de conduta social entre os Yoruba da Nigéria. (África do Oeste).
FFLCH/USP
1999.
Livro em estado de novo, muito bem conservado, capa dura, com muitas ilustrações, algumas coloridas.
Com 375 páginas, formato grande.
Com várias passagens em Yorubá e sua tradução para o português, bem como seus comentários.
Com um glossário.
Este livro tem o objetivo principal de procurar demonstrar que determinados enunciados orais do corpus literário de Ifá, sistema oracular da sociedade yorubá, contribuem historicamente para a configuração de valores de conduta social.
Trabalho baseado na palavra originaria yoruba através dos notáveis - babalaôs - que se dignaram transmitir ao pesquisador parte do seu conhecimento, nascido da intimidade com esse sistema milenar de penetração da realidade.
Alguns assuntos abordados:
Orikis;
Oriki-Orile;
Oriki-Amutorunwa;
Orin;
Adura;
Iba;
Axé;
Ebó;
Aspectos da sociedade Yoruba e a transmissão oral de conhecimentos.
Axé, ori e ebó: conceitos fundamentais da prática divinatória.
Orunmilá, divindade Yoruba da sabedoria e o oráculo de Ifá.
30 poemas do Corpus literário de Ifá.
Corpus literário de Ifá: valores de conduta social.
"Este estudo integra um plano abrangente traçado para minha existência: o de contribuir para o resgate e preservação da oralidade Yoruba. O registro escrito de poemas, cantigas e outras modalidades narrativas do corpus discursivo do oráculo Ifá, ligado a divindade Orunmilá e aos sistemas divinatórios Yoruba, vem sendo realizado por um pequeno número de pesquisadores conscientes de sua importância e influência. Entre eles ocupam lugar de destaque Abimbola, Bascom e Epega, não devendo der esquecida a inestimável participação de Verger com seus multiplos trabalhos..."
"O odu Okanran manifesta as divindades Oraniam, Xangô e Oyá. Trata-se de um odu de isolamento e diante de sua manifestação, o babalaô pode perguntar ao consulente se aprecia..."
Temos disponibilidade de outros volumes sobre o assunto.
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2 de julho de 2008
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
Título: OLÓÒRÌSÀ : ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS 1.
Autor: COORDENADOR E TRADUTOR CARLOS EUGÊNIO MARCONDES
DE MOURA; AUTORES ROGER BASTIDE, Verger, Lépine, et al.
Editora: Ágora
Ano: 1981
Páginas: 188 + x.
Comentário: O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO, BROCHURA ORIGINAL, CONTÉM MUITAS ILUSTRAÇÕES.
ESTE MARAVILHOSO LIVRO INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE PROCURAM CONHECER CIENTIFICAMENTE, DENTRO DO QUE SEJA POSSÍVEL, A RELIGIÃO DOS NAGÔS, E DOS AFRICANOS POR EXTENSÃO, FONTE PRIMEIRA DAS RELIGIÕES DOS ESCRAVOS TRAGOS PARA O BRASIL.
ESTE VOLUME LANÇADO EM 1981, ESGOTADO EM POUCO TEMPO DÁ INICIO A HOJE CONSAGRADA SÉRIE ?ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS? COORDENADA PELO PROF. CARLOS EUGENIO DE MOURA.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
Artigos de Roger Bastide: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ADVINHAÇÃO EM SALVADOR (BAHIA);
Pierre Verger: BORI, PRIMEIRA CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO AO CULTO DOS ORIXAS NAGOS NA BAHIA;
Claude Lepine: OS ESTEREÓTIPOS DA PERSONALIDADE NO CANDOMBLÉ NAGÔ;
Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos: O CULTO DOS ANCESTRAIS NA BAHIA/ OCULTO DOS EGUNS;
Vivaldo da Costa Lima: OS OBÁS DE XANGÔ;
Giselle Cossard-Binon: A FILHA-DE-SANTO;
Liana M.Salvia Trindade: EXU/PODER E MAGIA.
Prefácio do Prof. Dr. Rui Coelho.
"Os trabalhos que estão reunidos nesta coletânea ilustram a posição moderna em etnologia, que consiste em captar o sentido de uma cultura pela tentativa de penetrar no seu interior. Ritos, cerimônias, conjuntos de crenças, sistemas simbólicos das religiões afro-brasileiras não são mais reportados a esquemas conceptuais que lhes dão o sentido.
Inversamente, são lidos como textos que produzem sentido. Acredito que tal mudança se deve sobretudo às pesquisas de Roger Bastide e Pierre Verger, sem prejuízo de outras influências. (...) O candomblé, a macumba, e sobretudo a umbanda não se acham mais confinados a âmbitos regionais estritos, nem a classes sociais determinadas. Espalham-se por todo o território nacional e pervagam a estrutura social da base ao ápice. Não mais se isolam como herança africana exótica, mas se impõem como parte integrante da cultura brasileira, que talvez tenham sido sempre." (Ruy Coelho)
Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
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3 de junho de 2008
O Quilombismo. Abdias do Nascimento.
Título: O Quilombismo.
autor: Abdias do Nascimento
editora: Vozes
ano: 1980
descrição: Livro em bom estado, com 281 páginas, brochura original.
“Os afro-brasileiros sofreram nova decepção em seus sonhos quando constataram que até mesmo no crescente contexto industrial do País, especialmente em São Paulo, sua força de trabalho era rejeitada. Isto que chamam de acelerado progresso e expansão econômica brasileira não modifica sua condição, à margem do fluxo e refluxo da mão-de-obra. E para que assim permanecesse o negro um marginal, o governo e as classes dominantes estimularam e subsidiaram a imigração branco-européia que, além de preencher as necessidades de mão-de-obra, atendia simultaneamente à política explicita de embranquecer a população.”
“Em 22 de novembro de 1910 a Marinha de Guerra, sob o comando do marinheiro negro João Cândido, rebelou-se contra o governo do país . O objetivo imediato da revolta: a extinção do castigo, uma punição corporal remanescente do regime escravo”
“Durante a campanha abolicionista, dois negros se destacaram na defesa dos escravos: José do Patrocínio, filho de sacerdote católico com mulher negra. Nasceu em Campos, Estado do Rio de Janeiro ... transferiu-se para a antiga capital do pais, a cidade do Rio de Janeiro.... arena onde desenvolveu extraordinário trabalho jornalístico. O outro chamava-se Luis Gama, filho de africana livre e aristocrata português. Nasceu na Bahia e as oito anos foi vendido como escravo pelo próprio pai... para pagar divida de jogo.O menino Luis Gama embarcou com seu proprietário para São Paulo... conseguiu aprender a ler e escrever, estudou, libertou–se da escravidão e tornou-se brilhante advogado...Tudo que ganhava em sua banca de advogado, Luis Gama destinava à compra da liberdade dos seus irmãos de raça escravizados. Escreveu violenta poesia satirizando os negros e mulatos que tentam esconder ou negar sua origem africana, querendo passar por brancos... Cantou a beleza negra em termos altos e absolutos, muito antes que os poetas da chamada negritude o fizessem, ao evocar ternamente a imagem de sua mãe, Luísa Mahím, a quem jamais conseguiu tornar a ver.”
Livro pioneiro em vários sentidos, documenta a participação, pela primeira vez ocorrida, de um negro brasileiro aos foros internacionais pan-africanos. O texto se compõe dos discursos e ensaios - análises sócio-econômicas, políticas e culturais da experiência afro-brasileira - apresentados por Abdias Nascimento àquelas reuniões: o IV Congresso Pan-Africano (Dar-es-Salaam, 1974), o Encontro Sobre Alternativas do Mundo Africano (Dacar, 1976), Faculty Seminars na Universidade de Ifé (Ile-Ife,. 1976-1977), e I Congresso da Cultura Negra nas Américas (Cali, 1977).
"Os afro-brasileiros sofreram nova decepção em seus sonhos quando constataram que até mesmo no crescente contexto industrial do País, especialmente em São Paulo, sua força de trabalho era rejeitada. Isto que chamam de acelerado progresso e expansão econômica brasileira não modifica sua condição, à margem do fluxo e refluxo da mão-de-obra. E para que assim permanecesse o negro um marginal, o governo e as classes dominantes estimularam e subsidiaram a imigração branco-européia que, além de preencher as necessidades de mão-de-obra, atendia simultaneamente à política explicita de embranquecer a população."
"Em 22 de novembro de 1910 a Marinha de Guerra, sob o comando do marinheiro negro João Cândido, rebelou-se contra o governo do país . O objetivo imediato da revolta: a extinção do castigo, uma punição corporal remanescente do regime escravo"
Introdução à mistura ou massacre? - Ensaios desde dentro do genocídio de um povo negro (USA).
I Congresso das Culturas Negras das Américas Grupo D - Etnia e Mestiçagem.
Revolução cultural e futuro do pan-africanismo (Dar-es-Salaam, Tanzânia).
Cultura: uma unidade criativa. O exemplo de Palmares.
Língua: um obstáculo para a unidade; Brasil: de escravo a pátria.
Quilombos, insurreições e guerrilhas. Abolição de quem?
O negro heróico. O Teatro Experimental do Negro.
Auto-suficiência e cultura pan-africana. A respeito de ciência e tecnologia.
Considerações não-sistematizadas sobre arte, religião e cultura afro-brasileiras - Ile-Ife;
Primeira providência: apagar a memória do africano.
Catolicismo e religiões africanas. A destruição das línguas africanas.
O negro e os estudos lingüísticos. O negro no teatro brasileiro.
O embranquecimento compulsório como política oficial. Nota breve sobre a mulher negra (Dacar).
Escravidão e abuso sexual da mulher africana.Quilombismo: um conceito cientifico emergente do processo histórico-cultural das massas afro-brasileiras.
Memória: a antiguidade do saber negro-africano. Consciência negra e sentimento quilombista.
Quilombismo: um conceito cientifico histórico-social. A B C do quilombismo.
Alguns princípios e propósitos o quilombismo. Semana da Memória Afro-Brasileira.
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autor: Abdias do Nascimento
editora: Vozes
ano: 1980
descrição: Livro em bom estado, com 281 páginas, brochura original.
“Os afro-brasileiros sofreram nova decepção em seus sonhos quando constataram que até mesmo no crescente contexto industrial do País, especialmente em São Paulo, sua força de trabalho era rejeitada. Isto que chamam de acelerado progresso e expansão econômica brasileira não modifica sua condição, à margem do fluxo e refluxo da mão-de-obra. E para que assim permanecesse o negro um marginal, o governo e as classes dominantes estimularam e subsidiaram a imigração branco-européia que, além de preencher as necessidades de mão-de-obra, atendia simultaneamente à política explicita de embranquecer a população.”
“Em 22 de novembro de 1910 a Marinha de Guerra, sob o comando do marinheiro negro João Cândido, rebelou-se contra o governo do país . O objetivo imediato da revolta: a extinção do castigo, uma punição corporal remanescente do regime escravo”
“Durante a campanha abolicionista, dois negros se destacaram na defesa dos escravos: José do Patrocínio, filho de sacerdote católico com mulher negra. Nasceu em Campos, Estado do Rio de Janeiro ... transferiu-se para a antiga capital do pais, a cidade do Rio de Janeiro.... arena onde desenvolveu extraordinário trabalho jornalístico. O outro chamava-se Luis Gama, filho de africana livre e aristocrata português. Nasceu na Bahia e as oito anos foi vendido como escravo pelo próprio pai... para pagar divida de jogo.O menino Luis Gama embarcou com seu proprietário para São Paulo... conseguiu aprender a ler e escrever, estudou, libertou–se da escravidão e tornou-se brilhante advogado...Tudo que ganhava em sua banca de advogado, Luis Gama destinava à compra da liberdade dos seus irmãos de raça escravizados. Escreveu violenta poesia satirizando os negros e mulatos que tentam esconder ou negar sua origem africana, querendo passar por brancos... Cantou a beleza negra em termos altos e absolutos, muito antes que os poetas da chamada negritude o fizessem, ao evocar ternamente a imagem de sua mãe, Luísa Mahím, a quem jamais conseguiu tornar a ver.”
Livro pioneiro em vários sentidos, documenta a participação, pela primeira vez ocorrida, de um negro brasileiro aos foros internacionais pan-africanos. O texto se compõe dos discursos e ensaios - análises sócio-econômicas, políticas e culturais da experiência afro-brasileira - apresentados por Abdias Nascimento àquelas reuniões: o IV Congresso Pan-Africano (Dar-es-Salaam, 1974), o Encontro Sobre Alternativas do Mundo Africano (Dacar, 1976), Faculty Seminars na Universidade de Ifé (Ile-Ife,. 1976-1977), e I Congresso da Cultura Negra nas Américas (Cali, 1977).
"Os afro-brasileiros sofreram nova decepção em seus sonhos quando constataram que até mesmo no crescente contexto industrial do País, especialmente em São Paulo, sua força de trabalho era rejeitada. Isto que chamam de acelerado progresso e expansão econômica brasileira não modifica sua condição, à margem do fluxo e refluxo da mão-de-obra. E para que assim permanecesse o negro um marginal, o governo e as classes dominantes estimularam e subsidiaram a imigração branco-européia que, além de preencher as necessidades de mão-de-obra, atendia simultaneamente à política explicita de embranquecer a população."
"Em 22 de novembro de 1910 a Marinha de Guerra, sob o comando do marinheiro negro João Cândido, rebelou-se contra o governo do país . O objetivo imediato da revolta: a extinção do castigo, uma punição corporal remanescente do regime escravo"
Introdução à mistura ou massacre? - Ensaios desde dentro do genocídio de um povo negro (USA).
I Congresso das Culturas Negras das Américas Grupo D - Etnia e Mestiçagem.
Revolução cultural e futuro do pan-africanismo (Dar-es-Salaam, Tanzânia).
Cultura: uma unidade criativa. O exemplo de Palmares.
Língua: um obstáculo para a unidade; Brasil: de escravo a pátria.
Quilombos, insurreições e guerrilhas. Abolição de quem?
O negro heróico. O Teatro Experimental do Negro.
Auto-suficiência e cultura pan-africana. A respeito de ciência e tecnologia.
Considerações não-sistematizadas sobre arte, religião e cultura afro-brasileiras - Ile-Ife;
Primeira providência: apagar a memória do africano.
Catolicismo e religiões africanas. A destruição das línguas africanas.
O negro e os estudos lingüísticos. O negro no teatro brasileiro.
O embranquecimento compulsório como política oficial. Nota breve sobre a mulher negra (Dacar).
Escravidão e abuso sexual da mulher africana.Quilombismo: um conceito cientifico emergente do processo histórico-cultural das massas afro-brasileiras.
Memória: a antiguidade do saber negro-africano. Consciência negra e sentimento quilombista.
Quilombismo: um conceito cientifico histórico-social. A B C do quilombismo.
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30 de maio de 2008
Afrika Tanzt. Dominique Darbois - Vladimir Vasut- Kirschner.
Autor: Dominique Darbois - Vladimir Vasut- Kirschner.
Titulo: Afrika tanzt
Editora: Artia
Ano: 1962
Páginas: 133
Comentário: Livro em bom estado de conservação, Encadernado em capa dura original.
Tamanho grande.
Uma viagem ao mundo africano onde mostram suas danças, costumes e ritos,totalmente de fotografias coloridas e preto e branco,.
Retrata entre outras, as culturas e ritos e danças, panos, cabelos, vestuário liturgico/sacerdotal,intrumentos dos ritos, amuletos, mascaras, pintura corporal,tatuagens/marcas tribais, fetiches, e demais peças, um verdadeiro documentário fotográfico de culturas e religiões tão vastas, pouca vezes visto, das naçãoes/povos, as seguintes:
Guinea, die bassari, dahomey, abomey, ouida, porto novo, nattittingou, costa, bondiali, odiéné, toulepleu, sinimatialé, latta, seguelon, korgho, Niger, latenon, etc...
Text von Vladimir Vasut. Deutsch von Ferdinand und Charlotte Kirschner.
Darbois, Dominique.
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16 de maio de 2008
African Mythology - Miltologia Africana Parrinder Geoffrey.
autor: Parrinder Geoffrey
título: African Mythology - Miltologia Africana Parrinder Geoffrey.
editora: Paul Hamlyn Publishing House
ano: 1975
Comentários: bom estado, capa dura, com sobre capa original, muito ilustrado, saiba mais.; The myths of the peoples to the south of the Sahara. The vast continent of Africa contains many different bodies of myth, deriving from its widely varioius peoples, social structures and physical environments. The variety is striking, so are the resemblances, and in this book Geoffrey Parrinder gives a full account of the black Africans thoughts about their lives and beliefs. He then retells the stories themselves, stories that are fascinating for both the strangeness of the environment and the familiarity if man. Text is fully illustrated with artefacts, african art and paintings related to the myths. 144pp. ... Com indice, bibliografia e agradecimentos.
Algumas Ilustrações, colour plates:
Mponwe female ancestor mask;
Royal calabash from Cameroun;
Ibo gold anklets;
Kuduo box from Ashanti;
Yoruba painted dance mask;
Yoruba painted bowl. Symbol of life and eternity;
Temple of Shango, Ibadan;
Yoruba ancestor cult mask;
Senufo bird figure.Ancestor cult;
Luba carved headrest. Male-female motif;
etc...
Alguns tópicos de que trata a obra:
The Creator;
God Leaves the World;
The first Men;
The origins of Death;
Secret Societies and ancestors;
Legends of old Africa;
Animal Fables;
Oracles and Divination;
Witches and Monsters;
etc...
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African Canvas Margaret Courtney-Clarke.
African Canvas: The Art of West African Women
by Margaret Courtney-Clarke (Author), Maya Angelou (Foreword)
Hardcover: 204 pages
Publisher: Rizzoli International Publications (December 15, 1990)
Language: English
a1. bom estado, escasso aproveite.
"Photojournalist Courtney-Clarke, whose book Ndebele captured the painted wall art of South Africa, brings the same inquiring spirit to this depiction of her three-year trek from Nigeria to Senegal. Surviving sandstorms, locusts and malaria, she documents the bold geometric and symbolic wall paintings made by women in remote West African villages. These women transform objects from their daily world--a fish net, a cooking pot, a weaving, a calabash--into rippling patterns laden with cosmic significance. Made with natural pigments from plants or clay, these pictures often perish in the rainy season. Creeping urbanization is also taking its toll on the villages, whose mud compounds, houses, clothing, body painting and pottery Courtney-Clarke documents as well. This strong, moving photoessay is equally valuable as an investigation of a dwindling way of life and as a permanent record of a seldom-seen vernacular art form."
"This book is by no means a scholarly treatise but rather a beautiful pictorial survey of many of the traditions of architectural decoration created by women in various regions of West Africa. Courtney-Clarke, a journalist-photographer who previously wrote the similar Ndebele: The Art of an African Tribe , provides an introduction consisting of commentary on the problems of locating and photographing the murals and their artists, as well as a brief discussion preceding each group of photos. As a record of an ephemeral art that is being abandoned in many areas, this book is strongly recommended for public and academic libraries."
The most striking feature of AFRICAN CANVAS is the close up detail and large pictures of exterior and interior West African mud house design. Some pottery design is also featured. Colors are mostly earth toned because natural pigments are used. A close-up and personal look at this beautiful art form, and a good resource for folks interested in ethnology and in African design.
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Arte da África: Obras Primas do Museu Etnológico de Berlin.
Máscara Gelede com cinco cavaleiros, século XIX Nigéria, Yoruba
Figura real Chibinda Ilunga, século XIX Angola, Chokwe
Arte da África: Obras Primas do Museu Etnológico de Berlin.
autor: Junge - Coletivo - Com Diversos Ensaios
editora: C C Banco Brasil
ano: 2003
Livro Raro, Arte, Religiosidade, Africa, etc ..., livro em muito bom estado de conservação,escasso, não perca, aproveite. Livro da exposição de grande sucesso que, após ser apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro seguiu para os CCBBs de Brasília e São Paulo, quase 300 objetos de uma das maiores e mais respeitadas coleções de arte africana do mundo, a do Museu Etnológico de Berlim. tesouros do século XV ao XX de 31 países da África, Congo, Camarões, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia e muitos outros.
Livro muit bem ilustrado e documentado sobre as artes africanas de nações que dificilmente teríamos acesso, mas que contribuíram e contribuem para a rede de ritos ancestrais africanos, com seus ritos, liturgias e mitos, sociedades muitas vezes secretas, etc ...
'A arte africana não é primitiva nem estática. Há peças datadas desde o século V a.C. atestando uma história da arte africana, mesmo que ainda não escrita por palavras. É certo que muitos dados estão irremediavelmente perdidos: objetos foram destruídos, queimados ou fragmentados ao gosto ocidental e moral cristã; ateliês renomados foram extintos e muitas produções interrompidas durante o período colonial na África (1894-c.1960).
Mesmo assim, as peças dessa arte africana remanescente 'falam' de dentro de si e por si mesmas através de volumes, texturas e materiais; veiculam um discurso estruturado reservado aos anciãos, sábios e sacerdotes. Alguns artistas, como os do Reino de Benim, exerciam função de escriba, descrevendo a história do reino por meio de ícones figurativos em placas de latão que teriam recoberto as pilastras do palácio real.
O desenho de jóias e as texturas entalhadas na superfície de certos objetos da arte africana também constituem uma linguagem gráfica particular. São padrões e modelos sinalizando origem e identidade que aparecem também na arquitetura, na tecelagem ou na arte corporal. A arte africana é multivocal.
Por exemplo, o tratamento do penteado dado a estátuas e estatuetas pelos escultores revela, muitas vezes, o elaborado trançado do cabelo das pessoas, e, mesmo, a prática cultural, em algumas sociedades, da modelagem paulatina do crânio dos que tinham status (caso dos mangbetu, do ex-Congo Belga, atual República Democrática do Congo-RDC). É, para eles, ao mesmo tempo, expressão do belo.
Atribuia-se significado até às matérias-primas empregadas na criação estética ? elas davam 'força' à obra, acrescida, por fim, quando ela ganhava um nome, uma destinação. Tornava-se, então, parte integrante da vida coletiva. Por isso, diz-se que a arte africana é uma 'arte funcional'.
A arte africana, porém, não é apenas 'religiosa' como se diz, mas sobretudo filosófica. A evocação dos mitos nas artes da África é um tributo às origens ? ao passado ?, com vistas à perpetuação ? no futuro ? da cultura, da sociedade, do território. E, assim, essas artes 'relatam' o tempo transcorrido; tocam no problema da espacialidade e da oralidade.
Muitas esculturas, como a máscara kpelié dos senufo não é feita apenas para dançar, mas para celebrar mitos. A estatueta feminina que vai no alto do crânio da face esculpida de que se constitui essa máscara, parece estar gestando, prestes a dar à luz a um filho. O interessante é que, em muitos exemplares similares, essa forma superior da máscara kpelié não é o de uma mulher, mas de um pássaro associado à origem dessa cultura. Ela, assim como outras criações estéticas da África, constela aspectos da existência e do cosmo, ou seja, tudo o que envolve a humanidade ? o Homem em sua interioridade sensorial e na sua relação com o mundo ao redor. E nisso, vemos também que a arte africana é dual.
Algumas peças da arte africana, como as impressionantes estátuas 'de pregos' dos bakongo, ou as dos basonge (ou ba-songye (ambas sociedades da R.D.Congo), são, na verdade, um conglomerado composto por uma figura humana de madeira e uma parafernália de outros materiais vegetais, minerais e animais. É uma clara alusão à consciência do Homem sobre a magnitude da Natureza e de sua relação intrínseca com ela.
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14 de maio de 2008
Visões da Liberdade. Sidney Chalhoub. Últimos anos da escravidão.
título: Visões da Liberdade.
autor: Sidney Chalhoub
editora: Cia das Letras
ano: 1990
Rio de Janeiro, últimas décadas do século XIX. Adão Africano, Genuíno, Juvêncio, Bonifácio, Francelina, Maria de São Pedro - todos negros, vários escravos: estas são algumas das personagens que, outrora esquecidas em meio à documentação dos arquivos, protagonizam este livro. Um trabalho de pesquisa minucioso e sensível permite a Sidney Chalhoub analisar os processos criminais e de obtenção de alforria em que estes negros estavam envolvidos, revelar seus desejos e interferências nas operações de compra e venda a que tinham de se submeter e, por fim, desvendar o papel que a cidade do Rio - transformada em cidade negra, cidade-esconderijo - desempenhava em suas vidas. Assim, recuperando aspectos da experiência dos escravos na Corte, seus modos de pensar e atuar sobre o mundo, Chalhoub mostra que as lutas em torno de diferentes visões de liberdade e cativeiro contribuíram para o processo que culminou com o fim da escravidão no Rio de Janeiro. Capa Ettore Bottini, Páginas 288, Formato 14,00 x 21,00 cm, Brochura em bom estado, a9c.
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11 de maio de 2008
Wilfried Feuser. Aspectos da literatura do mundo negro.
Wilfried Feuser.
Aspectos da literatura do mundo negro.
Série Estudos e Documentos.
Universidade Federal da Bahia
1969
a4. 0508. crítica literária, bom estado, brochura original, 141 p. Com ilustrações, 20cm, Série Estudos Nº 8.
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Kennedy Bahia. Uma arte, um esforço, uma luta.
Kennedy Bahia.
Uma arte, um esforço,uma luta.
Elegeu como tema de sua arte, a flora e a fauna amazônicas e o folclore da Bahia. Sua arte é de grande importância, uma referência no panorama das artes em nossa terra. Amigo de vários intelectuais, como Carybé, Jorge Amado, Carlos Bastos. Autor do livro "Uma arte, um esforço. uma luta".
"Além de ter criado e produzido, com continuidade, alguns dos desenhos mais difundidos que espalham uma estética singular e inconfundível da Bahia, Kennedy Bahia esticou a cidade do Salvador para além da Pituba, que era seu limite nos anos 60, com uma construção - a de seu atelier - que era às vezes boas vindas, às vezes um até logo que não deixava de se reter na menina dos olhos, pela singular mistura de cores das tapeçarias e quadros com uma linha moderna e reta, que abençoava os namorados no único jardim a eles consagrado no Brasil, que ficava em frente. Além de ter dado novos contornos artísticos à representação do elemento negro na cultura baiana, Kennedy Bahia era - também - mestre"
Seus tapetes enfeitaram por muitos anos o Palácio da Alvorada, no Senado e na Câmara. Ele viveu na Bahia mas é Uruguaio de nascimento. Conhecido nacional e internacionalmente, Kennedy Bahia foi um dos pioneiros na expansão das artes plásticas no Estado e ficou conhecido por suas tapeçarias alegres e coloridas, além dos quadros e gravuras de belas mulheres e iconografia do candomblé.
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9 de maio de 2008
Masks of Black Africa Ladislas Segy - Máscaras da África.
Masks of Black Africa
Ladislas Segy
Dower
1976
a22. 0508. Com 248 pag.Frontispiece, map, 264 photographs, bibliography. Publisher series: Dover Books on Anthropology and Ethnology. Locale: Africa. (Folklore, Anthropology, Ethnology, Masks)
Importante livro sobre a arte africana Segy autor de outros livros e numerosos textos sobre o assunto. Psicologia da máscara, a dança, estilo do entalhador e sua importância social. Uma importante iconografia organizada por tribo. 247 fografias de máscaras, identificada por tribo, lugar, uso ritual. Dogon, Senufo, muitos outros.
The African masking traditions of this part of the World are extremely fertile and varied. The traditions supporting the masks are generally associated with the spirits of ancestors, rites of passage, fertility and initiation ceremonies. Dance is generally involved in the use of the masks. Segy lists the following types of ritual:-
Rituals of cosmology, myth and mythological heroes or animals
Fertility rites
Rituals for increase
Agricultural festivals
Rituals for rites of passage
Ancestor cults
Initiations including secret societies
Related Ceremonies
Masks can be used for different ceremonies often having multiple purposes. The size and style of masks are diverse, depicting animals, human faces and more abstract styles in sizes from a few centimetres to 4.5 metres in the case of the Dogon Iminana ( mother mask ). With only a few exceptions the masks are all part of a full costume and not just an isolated piece of decoration..
Segy notes:-
Face coverings
Helmet masks
Headdresses Masks with prominent breasts
Amulets
Insignia of grade
Crowns of bead work
Materials
Wood The major material was wood due to the large forest and range of species available. The choosing of a tree from which to make a mask was not as we might do today, find one and chop it down. Rather the carver would seek the help of a diviner and undergo a purification ceremony and when the first blow was struck he would drink some of the sap in order to form a brotherhood with the tree's spirit. Mask would be carved from one piece of wood with nothing jointed, with some of the masks this created severe technical difficulties when the early carvers only had simple tools.
Usually green timber was used as this was easier to cut. Certain vvarieties would be used for some special masks, but in general the softer woods were used
Ivory was used by the Warega and Benin. The ivory was the property of the Benin kings (Oba) and they were the only ones to wear ivory as a mark of office. The carving of the Warega was not as refined but has a strong impact.
Brass was used by the Benin, Senufo and Ashanti.
Other Materials Knitted materials were used as were beadwork, basketry and fabrics.
Additional materials included :- shells, beads, twigs, bark, teeth, hair, beaten or repousse metal, vegetable fibres and skin, to mention a few.
West Africa
The masks of this area are well documented by Ladislas Segy in Masks of Black Africa. His book lists the following areas:-
Guinea-Bissau
Republic of Guinea
Sierra Leone
Mali
Liberia
Ivory Coast Upper
Volta
Ghana
Nigeria Cameroon
Within each of these countries can be found ancient traditions associated with individual tribes displaying common links. The areas associated with some groups cross boundaries. The names of the different tribes is too extensive to list at the moment.
Equatorial Africa
Congo Zaire Zambia
Similar themes and traditions are found with the masks from this area when compared with those of the Western countries. In the early Fifteenth Century the well established Kongo people had close contact with the Portuguese and later some converted to Christianity. This has had some influence on the type of festivities and masks. The Kongo dominated various tribes in the area of these the Woyo and Yombe produced notable mask The Ndunga masks of the Woyo were larger than life size and had projecting foreheads large cheeks with small eyes, the surface of these faces was painted with white or brightly coloured asymmetrical designs.
The Western Pende on the Kwilu River in Zaire have two major types of mask. The Minhajl, which represent the ancestors and the Mbuya which represent various village characters such as the fool, the prostitute, the chief etc. These masks are used in the reinforcement of socialcontrol. The amusing performances are brightened by the triangular faces of the masks with bulging eyes, open mouths containing carved teeth painted in a variety of colours. The more powerful Minganji masks are simpler circular forms made from raffia with tubular eyes and no other features. All the masks are constructed in secret away from the village.
In the Makenda circumcision ceremony the Mbuya appear from out of the bush and dance in the village square until dusk. As the sky darkens, Minganji, masked dancers, materialise and move around the village at a distance, helping to develop the sense of awe and unease. In the secret circumcision camp the initiated youths are allowed to handle the mask as they are now fully fledged members of the society.
Many other styles are found in these areas.
East Africa
Tanzania and Mozambique are both home to the Mekonde one of the best know tribe of mask makers in East Africa. The Mekonde masks come in various styles, the southern groups using the helmet type. The features of these masks are often realistic and are worn with a cloth covering the head of the dancer. Scarification is used. The characters represented are familiar to the local people:- the old man, the doctor, the young woman and the Arab, some animal masks are found.
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Africa Art and Culture - Hans-Joachim Koloss.
Africa Art and Culture.
Masterpieces of African Art Ethnological Museum, Berlin
Hans-Joachim Koloss, (Editor)
Publisher: Prestel
a23. 0508. bom estado formato grande 300x240mm. 240pp with 204 ills., 162 in colour, illustrated, bibliography , map. The African collection at Berlin's Ethnological Museum contains masterpieces from different regions of the continent. This volume contains reproductions of masks, ceremonial figures, musical instruments, and objects of everyday life from throughout Africa, along with essays by ethnologists. Text by numerous authors; 240 pp., 162 color and 42 b&w illustrations. 4to. Munich, Berlin, London, New York, Prestel.
One of the leading collections of African art in the world, the African collection at Berlin’s Ethnological Museum contains important masterpieces from many different regions of the continent.
This stunning book includes more than two hundred color and black-and-white reproductions of masks, ceremonial figures, musical instruments, and objects of everyday life from throughout Africa. Among the jewels in the museum are the Ife Collection from Nigeria; rare Benin bronzes; Afro-Portuguese ivories; magical figures from the Lower Congo and a host of East African sculpture and masks that have gained increasing attention in recent years. Essays by leading ethnologists supply important cultural and historical information on each region, as well as fascinating insights into the ways European and African art have traded influences over the centuries.
Hans-Joachim Koloss was curator of the African Collection of Berlin’s Ethnological Museum between 1985 and 2001, during which time he directed the installation of the new permanent display. In addition, Dr. Koloss is renowned for his fieldwork on the Kingdom of Oku in Cameroon. He lives in Berlin, Germany.
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8 de maio de 2008
Quando a guerra a fome o luxo e o consumismo se encontram. Darfur.
Bela postagem no Blog Maria Frô.
http://mariafro.blogspot.com/
A grife Louis Vuitton está processando a artista plástica dinamarquesa Nadia Plesner pela campanha Simple Living, que arrecada fundos para o Divest for Darfur, iniciativa contra o genocídio na região sudanesa.
A campanha da artista consiste na venda de camisetas e pôsters estampados com a imagem de uma criança acuada e sem roupas, segurando uma bolsa que lembra as da marca francesa e um cachorrinho, em referência a Tinkerbell, o chihuahua da socialite Paris Hilton. O lucro obtido com os artigos, vendidos a 35 euros (camiseta) e 15 euros (pôster), é revertido para a campanha beneficente.
A Louis Vuitton notificou Nadia em meados de fevereiro, pedindo que ela acabasse com a distribuição e divulgação dos produtos Simple Living por infringir os direitos de propriedade intelectual da grife...
leia o artigo inteiro com imagem e links, vale a pena.
http://mariafro.blogspot.com/2008/04/artista-pr-darfur-processada-por-louis.html
Biblioafro cultura griot....
A Casa das Áfricas é um centro de pesquisa e de promoção de atividades culturais relacionadas ao continente africano.
A Biblioafro-Philolibrorum recomenda aos amigos e parceiros que ainda não conheçam a Casa das Áfricas.
A Casa das Áfricas é um centro de pesquisa e de promoção de atividades culturais relacionadas ao continente africano. O seu objetivo é contribuir para o processo de produção e ampliação de conhecimentos sobre as sociedades africanas e para o diálogo entre instituições e pesquisadores que tenham como foco de trabalho a África.
Suas atividades incluem cursos e debates com a participação de convidados brasileiros e estrangeiros. Realiza projetos no continente africano, dando prioridade aos locais em que haja estudos anteriores de pesquisadores da Casa das Áfricas. Faz parte de seus objetivos possibilitar retorno e/ou contrapartida à população e ao país concernente às pesquisas.
No Brasil, as ações visam dois objetivos principais: fornecer elementos que ajudem a sociedade brasileira a melhor conhecer as sociedades africanas; apoiar africanos residentes no país, com especial atenção para os estudantes e imigrantes.
A entidade também publica e sugere a publicação de material sobre África, original e de tradução.
O espaço, situado em São Paulo, conta ainda com uma biblioteca-midiateca e um acervo de cultura material, disponíveis para consulta no local e na Web. A partir deste conjunto, composto por diferentes mídias (como livros, DVDs e CDs) e aberto à consulta pública, oferecemos material de informação referente à cultura, história e questões contemporâneas das diversas regiões africanas.
Saiba mais em :
http://www.casadasafricas.org.br/
Biblioafro
Cultura griot ...
A Casa das Áfricas é um centro de pesquisa e de promoção de atividades culturais relacionadas ao continente africano. O seu objetivo é contribuir para o processo de produção e ampliação de conhecimentos sobre as sociedades africanas e para o diálogo entre instituições e pesquisadores que tenham como foco de trabalho a África.
Suas atividades incluem cursos e debates com a participação de convidados brasileiros e estrangeiros. Realiza projetos no continente africano, dando prioridade aos locais em que haja estudos anteriores de pesquisadores da Casa das Áfricas. Faz parte de seus objetivos possibilitar retorno e/ou contrapartida à população e ao país concernente às pesquisas.
No Brasil, as ações visam dois objetivos principais: fornecer elementos que ajudem a sociedade brasileira a melhor conhecer as sociedades africanas; apoiar africanos residentes no país, com especial atenção para os estudantes e imigrantes.
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2 de maio de 2008
NOTAS SOBRE O CULTO AOS ORIXÁS E VODUNS: na Bahia de Todos os Santos, no Brasil, e na Antiga Costa dos Escravos, na África. Pierre Verger.
NOTAS SOBRE O CULTO AOS ORIXÁS E VODUNS: na Bahia de Todos os Santos, no Brasil, e na Antiga Costa dos Escravos, na África.
Pierre Verger. - tradução de Carlos E. Marcondes de Moura.
Edusp
1999
muito bom estado de conservação, ricamente ilustrado, com 620 páginas, formato grande. Uma obra de peso, literalmente.
Religiões Africanas e Afro-brasileiras, Esgotado, Tradução de Carlos E. Marcondes de Moura, Brochura, 23x23 cm, Reúne também Fotografias do Autor;
Este livro traz consigo a grande marca de reunir dois dos maiores estudiosos candomblecistas, da religião dos Orixás, no Brasil, tanto autor quanto tradutor são importantes nomes da pesquisa científica ligada ao universo da religião dos Orixás.
Pierre Verger conheceu o culto aos orixás na Bahia onde coletou material para comparação em várias viagens à África.
Neste livro, analisa o culto aos orixás e voduns na Bahia e o compara com a tradição religiosa dos 'yoruba' (Nigéria) e 'djèdjè' (Daomé), de onde se originou. O autor descreve os rituais de iniciação, o estado de transe, os orixás e voduns e outros deuses menos conhecidos, além de cerca de 1500 orikis, transcritos para o 'yoruba' e traduzidos para o português.
Verger apoiou-se também na vasta literatura de viagens à África Ocidental, cujos registros permitem reconstituir, em parte, a fascinante história dessa religião que, nas Américas, adquiriu novos significados e expressões, e está em constante expansão e reatualização.
O livro conta ainda com fotos de Pierre Verger que registram algumas cerimônias religiosas de caráter iniciático em terras africanas e na Bahia.
Os negros da Bahia conservaram crenças, um ritual e em certa medida um vocabulário de origem africana, da Nigéria (yoruba) e Daomé (djèdjè).
Uma comparação entre culturas só poderia ser feita por um pesquisador que as conhecesse em profundidade, tarefa que Pierre Verger executou com maestria: conheceu o culto aos orixás na Bahia onde coletou material para comparação em várias viagens à África.
Neste estudo pioneiro sobre o tema, a classificação e a ordem de apresentação dos deuses africanos segue aproximadamente aquela da apresentação nos terreiros da Bahia.
As transcrições do yoruba foram feitas de acordo com convenções já consagradas, apresentadas aqui numa chave de transcrição e de pronúncia. As Notas são acompanhadas de fotos de Pierre Verger, pertencentes ao acervo da fundação que leva seu nome.
O termo nagô, segundo Verger, era empregado para designar o povo que vivia no ..
COM UM VASTO ÍNDICE REMISSIVO DE MUITA VALIA PARA OS ESTUDIOSOS.
COM LISTA DOS DISCOS CITADOS.
COM MAPA.
COM BIBLIOGRAFIA DOS AUTORES CITADOS.
COM UMA ENORME E INTERESSANTE COLETA DE ORIKIS, CERCA DE 1500, COLETADOS PELO AUTOR JUNTO AOS SACERDOTES E OS INICIADOS NA RELIGIÃO DOS ORIXÁS E VODUNS, EM YORUBÁ E EM PORTUGUÊS.
Em suas pesquisas, Verger procurou registrar, com toda fidelidade, algumas cerimonias religiosas, de carater iniciático, tanto em terras africanas quanto na Bahia, entre elas o ritual do bori, e feitura de iaô...
Tráfico de escravos e candomblé.
Definições de Orisa e Vodun.
Iniciações e estado de transe.
Esu Elegbara Legba.
Ogun, Gu.
Ososi, Erinle, Logun ede, Age.
Osanyn
Dan, osumare.
Sapata Soponna.
Nana Buruku.
Yemoja.
Sango, Dada, Bayanny, Oraniyan.
Oya, Osun, Oba.
Obatala, Lisa, Odudua, Obalufon.
Olorun, Mawu.
Yroko, Loco.
Hevioso.
Adjahuto.
e muito mais ....
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17 de abril de 2008
Oxaguiã, Exê êêê !. in: Pierre Fatumbi Verger Lendas dos Orixás.
Oxaguiã, Exê êêê !. in: Pierre Fatumbi Verger Lendas dos Orixás.
Oxaguiã era o filho de Oxalufã.
Ele nasceu em Ifé....
desejou por sua vez conquistar um reino.
partiu, acompanhado por seu amigo Awoledjê...
Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que entre os iorubás chamam de iyan ...
conta-se aqui a lenda de como Ejigbô tornou-se uma grande cidade, de como Awoledjê previu isso, era babalaô, e como Elejigbô descobriu o acontecido, fato este lembrado até hoje quer nos cultos africanos quer nos cultos da bahia.
trechos retirados da obra:
Autor: Pierre Fatumbi Verger
Título: Lendas dos Orixás
Editora: Corrupio
Ano: 1981
com pranchas em formato grande.
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Pierre Fatumbi Verger Lendas dos Orixás.
Autor: Pierre Fatumbi Verger
Título: Lendas dos Orixás
Editora: Corrupio
Ano: 1981
Páginas: 78
( pranchas formato grande)
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO, CAPA DURA ORIGINAL, COM SOBRE CAPA ORIGINAL. DESENHOS E ILUSTRAÇÕES DE ENÉAS GUERRA SAMPAIO.
Livro esgotado há mais de duas decádas, um dos livros mais procurados do Verger. Saiba mais ...
Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega. Prefácio de Jorge Amado, Arlete Soares. Contém um apêndice com as características dos orixás tratados.
Edição limitada a 3.000 exemplares, sendo apenas 2.700 em língua portuuesa, o que justifica a dificuldade de encontrá-lo.
"... Verger de regresso a Bahia definitivamente, com a riqueza imensa de seus arquivos, de seu acervo de ciência, arte e vida, revela agora mais uma faceta de sua fascinante personalidade. Poeta, sim, como prova esse livro de graça e formosura: ?Lendas dos Orixás?, no qual desfilam as imaginosas história dos orixás: Exu, Ogum, Oxossi, Obaluaê, Xangô, Yansan, Oxum, Yemajá e Oxalá em suas duas presenças, o jovem Oxaguiam, o velho Oxalufan. Cada uma dessas lendas , transposta da linguagem oral ioruba ..."
Livro esgotado há mais de duas décadas, um dos livros mais procurados do Verger. Saiba mais ...
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12 de março de 2008
Iemanjá e suas Lendas Zora A. O.Seljan.
Autor: Zora A. O.Seljan
Tìtulo: Iemanjá e suas Lendas
Editora: Record
Ano: 1967
Páginas: 213
Religiões Afro-Brasileiras, Mitos, Candomblé ...
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
CAPA DE JACQUES KALBOURIAN, COM ALGUMAS ILUSTRAÇÕES.
IEMANJÁ PELA MÃO DEZORA, PREFÁCIO DE JORGE AMADO, IEMANJÁ,
IEMANJÁ NA OBRA DE JORGE AMADO,
ESTUDO SOBRE IEMANJÁ,
IEMANJÁ EM CUBA DE LYDIA CABRERA,
IEMANJÁ E O CULTO DOS ANTEPASSADOS DE DEOSCORIDES M. DOS SANTOS Mestre Didi,
IEMANJÁ NO RIO DE JANEIRO DE JOÃO ÂNGELO LABANCA,
LENDAS DA MÃE D’ÁGUA,
LENDA S TRANSCRITAS,
IEMANJÁ EM ORUGAN,
IEMANJÁ E ORUMILA,
IEMANJÁ E A NEGRINHA,
A MÃE- D’ ÁGUA (I),
A MÃE D’ ÁGUA (II),
LENDAS RECEBIDAS,
A IEMANJÁ DO RIO NILO, NASCIMENTO DA NOITE,
A SENHORA DA LUA,
O MALHADO PERNAMBUCANO E A SERPENTE MARINHA,
O NOIVO SALVO DAS ÁGUAS,
O PESCADOR DOS ARRECIFES (PERNAMBUCO),
A VELA E O VENTO DO MAR,
O PEIXE ESTRANHO DA ILHA DO GOVERNADOR,
O NAUFRAGO,
O PESCADOR MAL AGRADECIDO,
A MOÇA DORMINDO NAS ONDAS,
A MENINA DO RIO XINGU,
MÃE D’ ÁGUA DO AMAZONAS,
O JOVEM IMPRUDENTE,
A MULHER CIUMENTA,
UMA CURA NO RIO VERDE,
A MOÇA DA GAITA DE BAMBU NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
O INCOLOR DE PEQUI,
OS AMANTES DO ENGENHO DA LAGOA,
UM MAU SENHOR DE ESCRAVOS, SEXTA- FEIRA 13 OU DIA AZIAGO, IEMANJÁ E O CAIPORA, CANDANGOS...
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