21 de julho de 2009

Vigília de Pai João – Abolição Escravos História Poesia Etc Lino Guedes - Poeta Negro.

Vigília de Pai João – Abolição Escravos História Poesia Etc

Lino Guedes - Poeta Negro

editora: Do Autor

ano: 1938

descrição: livro muito dificil,coda1b, muito bom estado, escasso, não perca.

Guedes, Lino. No cinquentenário da Abolição da Escravatura. O ritmo na música e na dança foi central para a sobrevivência e desenvolvimento da vida cultural dos escravos num ambiente hostil. Também fundamental para manter viva a cultura negra foi a ambigüidade da busca de um espaço velado para expressão dentro de um sistema opressivo. Essa ambigüidade aparece em Vigília: ritmo é, ao mesmo tempo, veículo da mensagem de liberdade e meio de disciplinar o trabalho. Mais além, música e dança expressam a dor e a saudade da África e afirmam uma identidade oprimida. O que Guedes chama em momentos diferentes do poema de “batuque”, “samba”, ou “pagode” é expressão simultânea de dor e alívio, contraponto e consolo ao sofrimento, expressão da dor e ...

Em Lino Guedes encontramos um dos primeiros esforços para articular um discurso literário que dotasse o negro brasileiro de subjetividade e capacidade cognitiva próprias. Em Vigília de Pai João, poema dramático publicado em 1938 no cinqüentenário da abolição da escravatura, a dificuldade de acesso à obra justifica breve resumo. Os personagens são escravos duma fazenda de café, reunidos à noite em torno da fogueira tocando tambores, dançando e conversando. O mais velho deles, Pai João, lembra a infância na África, a captura por traficantes, a dura jornada até a costa, a terrível travessia do oceano e a chegada ao Brasil. Revela-se então um plano: a mando de Pai João, o escravo Dicto dopou os vigias, possibilitando uma fuga em massa. Só Pai João, já idoso, permanecerá na fazenda soando o tambor para que pensem que estão todos ainda reunidos em torno da fogueira, dando aos companheiros tempo para escapar. Perguntado sobre haver tentado fugir, Pai João conta sua fuga para o Quilombo e a volta ao cativeiro por causa de Mãe Maria, a companheira já falecida, que ficara na fazenda. Na despedida Pai João adverte os companheiros sobre as dificuldades que os esperam e faz uma oração pedindo pela proteção divina na jornada à liberdade. Sozinho em cena, Pai João toca o seu tambor e faz uma evocação ao “banzo” que fecha a peça.


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