Sydney
Santos
André Rebouças e Seu Tempo
Vozes
1985
detalhado ensaio histórico, sociológico, biográfico, fartamente comentada, de quase 600 páginas.
André Rebouças (André Pinto Rebouças, 1838-1898) era engenheiro militar.
Participou da Guerra do Paraguai, na qualidade de engenheiro, mas teve,
mais de uma vez, que pegar em armas.
Trabalhou no serviço público como
professor, engenheiro e inspetor da alfândega.
Ficou famoso por resolver
o problema de abastecimento de água no Rio de Janeiro.
Viajado, falava
fluentemente inglês e francês. Era amigo e protetor de Carlos Gomes, a
quem ajudou financeiramente quando o maestro estudava na Itália.
Mulato,
aborreceu-se quando fez uma viagem aos EUA em 1873, com o elevado
preconceito racial que viu ali.
Abolicionista, teve presença importante
na edição da Lei Áurea (era amigo de Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e
Taunay). Monarquista (seu pai, filho de escrava, chegou,
admiravelmente, a advogado e conselheiro de Pedro II), exilou-se na
Europa quando da proclamação da República.
Escreveu dezenas de trabalhos
técnicos e mais de uma centena de artigos em jornais.
Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema, não perca,saiba mais ....
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
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Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
13 de janeiro de 2015
7 de janeiro de 2015
Mulher e Escrava Sonia Maria Giacomini Vozes 1988 feminismo abolição negritude historia brasil negros movimento direitos etc ...
Mulher e Escrava
Sonia Maria Giacomini
Vozes
1988
Este livro aborda um tema que raramente aparece na Literatura sobre escravidão no Brasil, e o faz com muita segurança, introduzindo no livro valiosa menção de fontes primárias e secundárias, interessante iconografia bem como informações bibliográficas valiosas.
Um livro indispensável aos leitores brasileiros em geral, dado que o Brasil foi o país de maior escravaria nos tempos modernos, particularmente no continente americano.
As escravas afro-brasileiras, em proporção significativa, labutavam no eito, junto com os escravos masculinos. Ocupavam-se do plantio e colheita da cana-de-açúcar, do café e de outros gêneros alimentícios, cuidavam do gado bovino junto com os homens escravos, em suma, tinham participação significativa nas tarefas básicas das fazendas escravistas.
Todavia, o mais específico, muito bem ressaltado pela obra de Sonia Maria Giacomini, consistiu na participação das mulheres escravas nas tarefas domésticas da casa senhorial. Aí, as mulheres escravas eram incumbidas dos trabalhos de limpeza da casa, eram arrumadeiras, lavadeiras, cozinheiras, copeiras, controladoras do fornecimento de gêneros alimentícios, enfim, carregavam o peso de todos os serviços domésticos.
A presença de grande número de mulheres escravas no íntimo da casa senhorial não podia deixar de apresentar fenômenos peculiares. As escravas fisicamente bem-dotadas atraíam o interesse sexual dos homens livres da casa, particularmente dos patrões e dos seus filhos.
Estes se aproveitavam da situação socialmente superior para fazer dessas escravas objeto do desejo sexual, obrigando-as, com violência, a ceder seu sexo ao apetite dos homens livres, donos da casa e prepostos.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc...,
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27 de março de 2014
Sérgio Ferretti Querebentan de Zomadonu: Etnografia da Casa das Minas do Maranhão. Voduns. Daomé. Jejê. Ewe
Sérgio Figueiredo Ferretti.
Querebentan de Zomadonu. Etnografia da Casa das Minas do Maranhão.
São Luís, UFMA,
1985.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Casa das Minas é o terceiro terreiro de Culto Afro-Brasileiro no Livro de Tombo do órgão, ao lado do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho Ilê Axé Iyá Nassô Oká, tombado em 1987, e do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em 1999, ambos de Salvador (BA).
A Casa das Minas é obra de escravos de etnia Jeje, Ewe ou Eoué, procedentes do Daomé, atual República do Benin, que a denominavam de Querebentã de Zomadonu. O terreiro, conforme depoimento de uma antiga nochê (minha mãe), foi instalado primeiramente num terreno baixo da Rua de Sant’Ana, entre a Rua da Cruz e a Godofredo Viana, no centro de São Luís.
Segundo Pierre Verger, a Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida como escrava por Adondozã (1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai e foi destronado pelo meio irmão, Ghezo, filho da rainha (1818-1858). Ghezo chegou a organizar uma embaixada às Américas para procurar a sua mãe, que não foi encontrada.
Em antiga escritura, consta o nome da africana Maria Jesuína como a primeira proprietária da casa da Rua de São Pantaleão, que, anteriormente, tinha o nº 199, esquina com o Beco das Minas.
“Pode-se supor que Maria Jesuína era a mesma Nan Agontime que teria nascido na década de 1770, tendo menos de oitenta anos de idade em 1847, ano da aquisição do prédio atual. Se não foi a fundadora, Nan Agontime teria sido mãe-de-santo de Maria Jesuína”,Sérgio Ferretti (Querebentan de Zomadunu – Etnografia da Casa das Minas, 1985).
O termo “mina”, embora designe o grupo étnico do Gana e esteja associado ao forte de São Jorge da Mina ou Elmina, na Costa do Ouro, serviu para rotular os negros sudaneses introduzidos no Brasil à época do tráfico: mina-fanti, mina-mahi, mina-popo, mina-jeje, mina-nagô, entre outros.
Daí a expressão Tambor de Mina aplicada aos terreiros religiosos oriundos dessas etnias no Maranhão, e, conseqüentemente, Casa das Minas – onde vivem as negras minas.
Os voduns (divindades) cultuados estão dispostos em famílias, que determinam a divisão física da Casa das Minas, sendo a principal a de Davice, cujo chefe é Zomadonu, de uma linhagem real do Abomey. Essa família hospeda as outras: a de Quevioçô e a de Dambirá, cujos membros vivem em quartos ao lado do gume, o quintal onde está plantada uma secular cajazeira, árvore sagrada.
Sabe-se que, embora Zomadonu seja considerado o dono do terreiro – aquele que abre as portas –, existe um vodum maior, feminino, Nochê Naê (sinhá velha), que é a mãe de todos os voduns, toquens (jovens) e tobossis (meninas) da família Davice e rege a Casa das Minas.
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25 de março de 2014
Depoimentos de Escravos Brasileiros Mário José Maestri Filho Editora: Ícone Ano: 1988
Depoimentos de Escravos Brasileiros
Mário José Maestri Filho
Editora: Ícone Ano: 1988
Trata-se de obra cuja singularidade está no fato de abrir espaço à voz do cativeiro; aqui os ex-escravos Mariano Pereira dos Santos e Maria Chatinha assumem o discurso na 1ª pessoa, são os narradores-personagens do drama escravagista: na voz revoltada, o depoimento e a condenação da sociedade escravocrata.
Assuntos abordados na obra: Brasil: História. Escravidão. Ciências Políticas. Escravos. Ciências Sociais: Sociologia. Negros. Condições Sociais.
Livro usado, hist. brasil, cad13-x3, bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais ...
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Dicionário Antológico da Cultura Afro-Brasileira. Eduardo Fonseca Júnior.
Autor : Eduardo Fonseca Júnior
Título : Dicionário Antológico da Cultura Afro-Brasileira
Editora : Maltese
Ano : 1995
Páginas : 668
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Ilustrado.
Português - Ioruba - Nagô - Angola - Gêge. ....
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original. Última edição deste dicionário. Uma preciosa ferramenta para quem estuda a cultura, a teologia e a língua Yorubá, Gêge, Angola Nagô. Ou ainda por quem se interessa pelo assunto ou quer apenas conhecer um pouco mais sobre as raízes destes povos, efetivamente, pouquíssimo conhecidos.
Ilustrado e com fotos, um Clássico, esgotado desde a década de 90. LIVRO EDITADO SOB A AUTORIDADE DA SOCIEDADE YORUBANA TEOLÓGICA DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA E DO CONSELHO NACIONAL DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA. PRESTIMOSO TRABALHO. HISTÓRICO, POLÍTICO, SOCIAL ANTROPOLÓGICO, ETNOLÓGICO, ETIMOLÓGICO, GRAMATICAL, SINONÍMICO, LÉXICO, EXEMPLIFICADO.
ALÃFIA ! ÌPADÉ ! IKÀWE ! ÌMÓ !
IKÀWÉ ODÀRÁ JÉ NÂ NLÁÌMÓ.
?É OPORTUNO SABERMOS QUE A CULTURA YORUBANA TEM MAIS DE MIL ANOS DE EXISTÊNCIA E QUE, HUMILHADOS E OFENDIDOS, OS ANTEPASSADOS DE NOSSOS IRMÃOS NEGROS NÃO ERAM OS ANIMAIS SELVAGENS QUE OS COLONIZADORES PORTUGUESES PENSAVAM. TODOS TEMOS, POIS, RAIZES NEGRAS. DEVEMOS REENCONTRÁ-LAS E PODEMOS ORGULHAR-NOS DELAS !?
ESTA PRECIOSIDADE DE LIVRO CONTÉM AINDA COMO PREFÁCIO:
- DISCURSO DO EMBAIXADOR DA REPUBLICA FEDERAL DA NIGÉRIA OLAJIDE ALO, POR OCASIÃO
DO ENCERRMENTO DA 1ª SEMANA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DA SOCIEDADE YORUBANA.
- CARTA DE ANTONIO HOUAISS, ENTÃO MINISTRO DA CULTURA: O CONHECIMENTO DE NOSSAS
RAÍZES.
- A BUSCA DE UM NOVO MODELO E PARADGMA DA SAÚDE: DAVID TEJADA-DE-RIVERO
REPRESENTANTE OPS/OMS NO BRASIL.
- CAMINHO PARA A REALIZAÇÃO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS: HENRIQUE ANTÔNIO SANTILLO
MIN. DA SAÚDE.
- CARTA DE CONGRATULAÇÃO DE S. EXA. O EMBAIXADOR DA NIGÉRIA DR. JAIYEOLA JOSEPH
LEWU, POR OCASIÃO DAEDIÇÃO DO Dicionário Antológico da Cultura afro-brasileira.
CONTRIBUIÇÃO PARA A CULTURA AFRICANISTA NO BARSIL: AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE PESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
CONTRIBUIÇÃO PARA A CULTURA AFRICANISTA NO BRASIL, POR AUSTRÉGESILO DE ATHAYDEPRESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
RADICALMENTE HUMANO: MENEZES Y MONES, PRESIDENTE DO SIND. DOS ESCRITORES DO DF.
BIOGRAFIA DO AUTOR/ AUTHOR?S BIOGRAPHY.
E OUTROS ENSAIOS DO AUTOR QUE SERVEM DE INTRODUÇÃO A ESSE VOLUMOSO LIVRO, QUE GASTARIA PENA, SE FOSSEMOS LISTAR TODOS, SÃO MAIS DE 100 PÁGINAS SÓ DE INTRODUÇÃO AO MONUMENTOSO LIVRO DO PROFESSOR EDUARDO FONSECA JR.
HÁ AINDA UMA IDENTIFICAÇÃO DOS ORIXÁS AFRICANOS BEM COMO SEUS CORRESPONDENTES NO CATOLICISMO:
FON(VODU/GÊGE) - YORUBÁ (KETO) - NIKINBANDA/ANGOLA -
ABREVIAÇÕES SOBRE SONS DE CERTAS LETRAS.
DATAS E EVENTOS NA HISTÓRIA E GEOGRAFIA DA AFRICA OCIDENTAL.DESDE 5000 ? 4000 A.C. a 1975
COMO SE NÃO BASTASSE EDUARDO FONSECA NOS MARAVILHA NESSE PRECIOSO LIVRO COM UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA YORUBANA ( TEOGONIA, TEOLOGIA E ANTROPOLOGIA AFRO-BRASILEIRA).
SE VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DESSA DESCRIÇÃO ESPERE POIS AINDA NÃO ACABOU, NOSSO QUERIDO AUTOR ACHANDO QUE AINDA ERA POUCO ACRESCENTA EM SEU LIVRO QUADROS DA ORIGEM DOS ORIXÁS DESDE OLODUMARE (SENHOR DO DESTINO SUPREMO).
OUTRO QUADRO COM A ETNOLOGIA YORUBÁ.
E POR FIM COMO QUE POR BRINDE HÁ UMA TABUA CRONOLÓGICA DOS REIS YORUBÁ NOTÁVEIS DESDE ODÚDÚWA ATÉ AYIBI.
É CERTO QUE O ESPAÇO NÃO SUPORTA TANTOS OUTROS ADJETIVOS DESSA OBRA IMPAR EM NOSSO PAÍS.
Caso haja interesse, saiba mais...
O livro inclui as ervas dos Orixás, doenças, usos, fitoterapia e fitopatologia das ervas.
Conhecer o passado histórico é descobrir os valores da formação pátria, agindo no presente para fabricar um grande futuro, pois a História está na cabeça e a verdade, na forma de narrá-la. Até hoje, os brasileiros e muitos outros povos que receberam a contribuição genética negra em sua formação falavam, comiam, vestiam e rezavam em africano sem saberem o porquê. Agora basta consultar as páginas deste livro para saber o significado, a origem e a razão de tudo. A cultura afro-brasileira tem mais de mil anos em sua origem. Trazida para o Brasil por mais de 12 milhões de escravos de 250 diferentes tribos, influiu no nosso idioma, comportamento, fé, hábitos, ciência, culinária e, principalmente, formação genética.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Cântico Dos Orixás Na Africa Sikiru Salami Baba King Ododuwa
SIKIRU SALAMI (KING)
CÂNTICOS DOS ORIXÁS NA AFRICA.
Editora Oduduwa
1991
Livro em bom estado de conservação, extremamente escasso, não perca.
TEXTO EM YORUBÁ COM TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS, HINOS DA AFRICA, MITOLOGIA AFRICANA, ORIXÁS SÃO OS TÓPICOS ABORDADOS NESTE LIVRO EXTREMAMENTE DÍFICIL DE CONSEGUIR !
Foi um trabalho braçal, obsessivo e difícil de traduzir: o ioruba, uma língua basicamente monossilábica, extremamente dúctil e tonal, como o chinês.
Com várias passagens em Yorubá e sua tradução para o português, bem como seus comentários.
Relatores Orais. Aspectos da sociedade Yoruba e a transmissão oral de conhecimentos.
Referencias bibliográficas.
Introdução.
Algumas observações sobre o idioma Iorubá.
Prefácio de Ode Kayodé - do Ile Ase Opo Afonja.
Hinos africanos, Mitologia africana, Orixás.
Revisão de Ronilda Iyakemi Ribeiro, coordenadora do Grupo de Estudos das Ancestralidades Africanas e Cidadania. GEAAC,PROLAM/USP, Francisco José Penteado dos Santos.
Com um glossário.
"Cânticos de Orixás, que ouvi dos babaláwo, babalórisa e iyálórisa na Nigéria, entôo para os babalorixás e ialorixás no Brasil.
Àqueles e a estes ofereço esta obra."
Relatório orais,
Coletânea de Adura (rezas), Ibá, (Saudações), Oríki (Evocações), e orin (Cantigas), usados nos cultos na África. Em Ioruba, com tradução para o português. Possibilitam a realização dos cultos de forma mais autêntica e mais próxima a das origem, já que este é um livro escrito por um iorubá de família fortemente ligada as tradições.
Existem traduções de orikis e fragmentos de orikis para o português, feitas por Sikiru Salami tradução de uma cantiga de Ibeji, registrada por Sikiru Salami, King,na obra Cânticos dos Orixás Africanos, editada em São Paulo pela Editora Oduduwa, que diz o seguinte:
Se eu possuir Ejìré, dançarei.
Se eu possuir Ejìré, ficarei alegre.
Ejìré são duas crianças
que fazem o lar do fracassado prosperar.
A idéia de possuir Ejìré é algo que me agrada.
Edúnjobí.
Ejìré, vindo de Isokun.
Obra resultante de muitos anos de esforço e dedicação, é bem-vinda para muitos.
Dela nos beneficiaremos os devotos de Orixás, os intelectuais e artistas, os despertos e semi-despertos para a importância da ruptura do silêncio.
Às águas dessa fonte recorrerão certamente os filhos de santo, felizes de possuir agora, em língua portuguesa, informações confiáveis sobre o grande culto aos Orixás em seu território de origem.
também é do autor:
-Ogun e a palavra da dor e do júbilo entre os Yoruba.
-Poemas de Ifá e valores de conduta social entre yoruba da Nigéria.
-Babalawo Fabunmi Sowunmi - Corpus Literário e Sistema Divinatório de Ifá
-A mitologia dos orixás africanos.
-Ayedungbe: a terra é doce para nela se viver - rito na luta contra a
morte de Àbíkú.
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Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Zumbi dos Palmares: a história que não foi contada Eduardo Fonseca jr. L Christiano Editorial Páginas: 329 - Ano: 1988
Zumbi dos Palmares: a história que não foi contada
Eduardo Fonseca jr.
L Christiano Editorial
Páginas: 329 - Ano: 1988
Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
É de Eduardo Fonseca Júnior dois dos livros mais procurados da literatura afro-brasileira, junto com seu Diconário de Yorubá Português, esse Zumbi dos Palmares: a história não contada é um livro muitíssimo apreciado e necessário a todos os estudiosos da temática Negro. Prefácios de Arnaldo Niskier; Franco Montoro e Alceu Collares.
Por ocasião de contar uma parte da história dos povos africanos trazidos para aqui forçados e escravizados Fonseca, como não poderia deixar de ser, em duas camadas sobrepostas, passeia pela história brasileira e tradição e cultura milenar africana, como poucos o fazem....
O que o ensimento de um Ologbo faz no meio de uma narrativa de reconstrução histórica? Só quem não conhece o profundo conhecedor da teologia yorubana poderia duvidar que isso é possível?
Este livro é fantástico, e que bom que esteja sempre oculto aos olhos daqueles que tem sede por conhecimento rápido e efemero....
Pois é assim que o historiador e teólogo se misturam para dar vida a um dos melhores livros sobre a cultura da grande nação Gegê-Yorubá que dispomos, senão vejamos:
Entre outras coisas o Alagbá Bambushê um Mahii e Oluwo dos Palmares, toma conta de parte essencial e substancial do livro discorrendo sobre ensinamentos que deixariam de boca aberta muitos dos autoproclamados conhecedores das tradições ancestrais.
Bambushê, que também é Ologbo, vai discorrer para um Balogun sobre o o uso do Ogboni, do Ojíjí, e sobre o passáro ( Shiguidi para a sociedade secreta dos Ijobá ÓmóEkum) de Yiammi Oshorongá.
Livro esta repleto reproduções de cantigas iniciáticas, canticos aos orixás, e preces para ocasiões específicas. Traz ainda "as canções que deverão ser entoadas dentro dos vardenkos, pejis, kerebatãs". Canticos em gegê, em nagô, com o nome secreto de Ododuwá... com orientações para os cargos: doté, doné, bagigan, pejigan, gaipê, alabê, ogan, rozegan, sidogan, ekede, dogan, etc...
Diversos orikis com breves comentários adicionais.
Nomes dos Egunguns e Geledês da nação, que fazem parte do igbale são ensinados um a um bem como canticos de louvação e invocação aos babas e geledês.
No Opá Mita ele dá uma aula de Opelé Ifá, Ení Ifá e Fu-Fu. Iniciando da narrativa de investimento que Ododuwa fez Setilu passando a Orunmilá, e os Ifá Igba Ilá e Ifá Obé Keruatí....
Descrição dos jogos de marcas faciais que distinguem a nação e a posição.
Outra aula sobre os simbolos do vodu ou Gêge e sua correspondencia no ritual Nagô, começando pelo diagrama de invocação de Geledê, Egungun e para Sirrun, Zerin e Asésé, vai até o de Dadaho , Izodan, Orungá, Osunmaré.
Históricamente falando, este livro relata uma história de sofrimento e crueldade praticados contra a raça negra de fazer inveja a Himmler, Goebels, Mengele e seus carcereiros de Treblinka, transformando o 3º Reich em reunião de escoteiros inocentes diante do que aconteceu no litoral africano e nas senzalas brasileiras.
Para se entender a história dos Quilombos brasileiros, é preciso conhecer os motivos que levaram Portugal ao famigerado tráfico que trouxe 10 milhões de negros para o Brasil.
É preciso conhecer as regras, os envolvimentos, a torpeza e o jogo de interesses que o fomentaram.
A "História Oficial" minimiza tais fatos, escondendo a saga da grande Tróia Negra chamada Palmares. Então por quê, foram necessários 11 mil soldados, um cerco de 5 anos com artilharia pesada, canhões e morteiros para destrui-la?
Por quê não contaram que centenas de colonos brancos e índios lutaram por Palmares juntos com Zumbi? Por quê a história oficial mentiu dizendo que Zumbi foi morto e decapitado? Por quê não relatou a existência de corsários brasileiros e estrangeiros aliados que lutavam contra os portugueses? Por quê ninguém fala da Carta sobre Palmares que Maurício de Nassau escreveu para Holanda em 1637? E por quê não se fala a verdade sobre as religiões afro-brasileiras?
Estes são alguns assuntos abordados claramente neste livro "Zumbi dos Palmares, A História do Brasil que não foi Contada" de autoria do historiador e africanólogo Eduardo Fonseca Júnior.
É o resultado de pesquisas em 15 mil documentos desconhecidos da História, em ampla abordagem desde o Brasil colônia até o Império.
Pois é no âmago desta Epopéia, que surge a convicção de que: Revendo os erros e as mentiras históricas, seremos capazes de construir um futuro melhor e digno, do qual todos se orgulham e sabem de cor... sem dúvidas!
Livro em muito bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações.
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Dicionário Yorubá (Nagô) Português Eduardo Fonseca Jr
Título:Dicionário Yorubá (Nagô) Português
Autor: Eduardo Fonseca Jr.
Editora:Civilização Brasileira
Ano: 1993 Páginas: 448
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original.Última edição deste dicionário Uma preciosa ferramenta para quem estuda a cultura, a teologia e a língua Yorubá. Ou ainda por quem se interessa pelo assunto ou quer apenas conhecer um pouco mais sobre as raízes deste povo pouquíssimo conhecido. Ilustrado e com fotos, um Clássico, edição esgotada, não perca..
ALÃFIA ! ÌPADÉ ! IKÀWE ! ÌMÓ !
“É OPORTUNO SABERMOS QUE A CULTURA YORUBANA TEM MAIS DE MIL ANOS DE EXISTÊNCIA E QUE, HUMILHADOS E OFENDIDOS, OS ANTEPASSADOS DE NOSSOS IRMÃOS NEGROS NÃO ERAM OS ANIMAIS SELVAGENS QUE OS COLONIZADORES PORTUGUESES PENSAVAM. TODOS TEMOS, POIS, RAIZES NEGRAS. DEVEMOS REENCONTRÁ-LAS E PODEMOS ORGULHAR-NOS DELAS !”
ESTA PRECIOSIDADE DE LIVRO CONTÉM AINDA COMO PREFÁCIO:
- DISCURSO DO EMBAIXADOR DA REPUBLICA FEDERAL DA NIGÉRIA OLAJIDE ALO, POR OCASIÃO DO ENCERRMENTO DA 1ª SEMANA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DA SOCIEDADE YORUBANA.
CARTA DE CONGRATULAÇÃO DE S. EXA. O EMBAIXADOR DA NIGÉRIA DR. JAIYEOLA JOSEPH LEWU,POR OCASIÃO DA RE-EDIÇÃO DO DICIONÁRIO Yorubá (Nagô) Português.
CARTA DE SYLVIO ROMERO AO AUTOR.
CONTRIBUIÇÃO PARA A CULTURA AFRICANISTA NO BRASIL, POR AUSTRÉGESILO DE ATHAYDEPRESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
CARTA DE ANTONIO HOUAISS, ENTÃO MINISTRO DA EDUCAÇÃO.
CARTA DE JOSÉ MAURO COUTO DE ASSIS, PROFESSOR PUC-RJ.
ORELHAS COM NOTAS DE ENIO SILVEIRA.
HÁ AINDA UMA IDENTIFICAÇÃO DOS ORIXÁS AFRICANOS BEM COMO SEUS CORRESPONDENTES NO CATOLICISMO:
FON(VODU/GÊGE) - YORUBÁ (KETO) - NIKINBANDA/ANGOLA -
ABREVIAÇÕES SOBRE SONS DE CERTAS LETRAS.
DATAS E EVENTOS NA HISTÓRIA E GEOGRAFIA DA AFRICA OCIDENTAL.DESDE 5000 – 4000 A.C. a 1975
COMO SE NÃO BASTASSE EDUARDO FONSECA NOS MARAVILHA NESSE PRECIOSO LIVRO COM UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA YORUBANA ( TEOGONIA E TEOLOGIA AFRO-BRASILEIRA).
SE VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DESSA DESCRIÇÃO ESPERE POIS AINDA NÃO ACABOU, NOSSO QUERIDO AUTOR ACHANDO QUE AINDA ERA POUCO ACRESCENTA EM SEU LIVRO QUADROS DA ORIGEM DOS ORIXÁS DESDE OLODUMARE (SENHOR DO DESTINO SUPREMO).
OUTRO QUADRO COM A ETNOLOGIA YORUBÁ.
E POR FIM COMO QUE POR BRINDE HÁ UMA TABUA CRONOLÓGICA DOS REIS YORUBÁ NOTÁVEIS .DESDE ODÚDÚWA ATÉ AYIBI.
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