Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
18 de outubro de 2012
Corpo e Ancestralidade – uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. INAICYRA FALCAO DOS SANTOS Editora: TERCEIRA MARGEM Ano: 2006
Corpo e Ancestralidade – uma proposta pluricultural de dança-arte-educação.
INAICYRA FALCAO DOS SANTOS
Editora: TERCEIRA MARGEM
Ano: 2006
livro em brochura, bom estado, com 168 pg., com ilustrações em p/b e colorida, escasso, não perca, saiba mais ...
Descendente de uma longa linhagem de Mestres no Culto aos Egungun, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba, Alapini, Alagbá, e estudiosos sobre o assunto, a autora sabe muito sobre o assunto que fala...
A constante interligação entre Nigéria e Brasil/Bahia, entre passado e presente, entre sagrado e profano, entre terreiro e teatro é o que enriquece a contribuição acadêmica da artista e professora Inaicyra Falcão dos Santos.
Com este livro, a autora pretende recuperar elementos estéticos e míticos presentes na tradição afro-brasileira, enquanto criação coletiva, por meio da linguagem corporal e o aspecto educativo desta.
Baseada em pesquisa realizada com jovens do sexo feminino, com idade média entre 17 e 22 anos, de diversas cidades do Brasil, a autora utiliza uma abordagem etno-crono-étnica na dança-arte-educação para refletir sobre o papel da vivência corporal e da criação artística para a recuperação da memória histórico-cultural do povo brasileiro.
Ela esteve em países da África e da Europa, vivenciou a dança e a música destes lugares, na Academia e fora dela. Sua bagagem cultural primeira é a tradição Yorubá tal como se configura no Brasil. Sua preocupação com a construção de uma identidade cultural do Negro no Brasil parece ter sempre existido, e o cuidado com o conteúdo e a forma também: “Anseio ser artista que exprime sua arte por meio de técnica e história de vida”.
Durante a construção de sua trajetória artística, a autora sentiu a necessidade de repensar sua prática pedagógica, que se iniciou na Nigéria, e continua até o presente ano de 2007 na Unicamp.
Uma artista que pensa “o cotidiano no sagrado e o sagrado no cotidiano”, não poderia fazer diferente.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos:
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que conversaremos sobre como conseguir.
PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Arte e Religiosidade Afro- Brasileira Emanoel Araújo Carlos Eugenio M Moura.
Autor: Emanoel Araújo - Carlos Eugenio M Moura
Título: Arte e Religiosidade Afro- Brasileira
Editora: C B L Brasiliana de Frankfurt
Ano: 1994
Páginas : 127
Livro em ótimo estado de conservação, encadernado com capa dura original, formato grande, Edição especial, fora do comércio, não perca,
Textos em: Portugues, Inglês e Alemão.
Formato grande, Papel especial de primeira: Couché.
Encadernação original, capa e sobrecapa em perfeito estado.
Com obras de: Agnaldo Manoel dos Santos, Aurelino doa Santos, Genilson Soares da Silva, Mestre Didi, Ronaldo Pereira Rego, Rubem Valentim, Waldeloir Rego.
A diáspora africana nas Américas, promovida pela instituição da escravatura, desestruturou indivíduos, famílias, clãs, funções e papeis sociais se desagregaram, mas a resistência e o espírito grupal dos africanos aos poucos se firmaram.
Um belo livro, escasso, não perca tempo. Saiba Mais.
Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-brasilianische Kultur und zeitgenössische Kunst), exposição realizada na Galeria de arte Frankfurter Kunstverein, em colaboração com a Camara Brasileira do livro, e o Itamaraty.
A exposição constou de objetos de arte ritual do candomblé, de imaginária negra, iconografia da religião dos Orixás e de artistas europeus que percorreram o Brasil no século 19, obras de artistas plásticos contemporâneos inspiradas na arte ritual do candomblé e fotografia.
Livro, Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-Brasilianische Kultur und Zeigenössische Kunst), para o qual Carlos Eugênio Marcondes de Moura contribuiu com o ensaio Religiosidade Africana no Brasil.
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10 de outubro de 2012
TIA CARMEM : negra tradição da Praça Onze Yara Silva Garamond
TIA CARMEM : negra tradição da Praça Onze
Yara Silva
Garamond
bom estado, com 149 pgs, escasso, não perca, saiba mais...
“Pequena África”. Foi assim que ficou conhecida a área entre o Cais do Porto e a Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro. Ali, Sinhô, João da Baiana, Tia Carmem, Tia Ciata, Tia Bebiana e muitas outras “tias” desempenharam suas lideranças culturais e religiosas junto à comunidade afrodescendente.
Esse é um espaço onde as mulheres se sobressaem: em suas casas aconteciam cerimônias religiosas, rodas de samba e outras atividades culturais.
Neste livro, Yara da Silva oferece um registro inesquecível de Tia Carmem do Xibuca, sua avó. Rememora aqui suas longas “prosas” com os mais diversos interlocutores, seus tabuleiros em que vendia quitutes para sobreviver, suas idas à Festa da Penha, seu dom para rezar crianças, a distribuição de doces nos dias 27 de setembro e suas reminiscências do carnaval carioca. Um vasto universo daquela que foi a última “tia” a manter nos limites de sua casa a “África em miniatura”.
Ler cada capítulo dessa obra é conhecer um pouco mais da história recente do Rio de Janeiro e reafirmar a ancestralidade africana da sua população através da figura de Tia Carmem do Xibuca. Trata-se de um retrato cheio de vida e sabedoria das origens da cultura negra no Brasil.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Yara Silva
Garamond
bom estado, com 149 pgs, escasso, não perca, saiba mais...
“Pequena África”. Foi assim que ficou conhecida a área entre o Cais do Porto e a Praça Onze, no Centro do Rio de Janeiro. Ali, Sinhô, João da Baiana, Tia Carmem, Tia Ciata, Tia Bebiana e muitas outras “tias” desempenharam suas lideranças culturais e religiosas junto à comunidade afrodescendente.
Esse é um espaço onde as mulheres se sobressaem: em suas casas aconteciam cerimônias religiosas, rodas de samba e outras atividades culturais.
Neste livro, Yara da Silva oferece um registro inesquecível de Tia Carmem do Xibuca, sua avó. Rememora aqui suas longas “prosas” com os mais diversos interlocutores, seus tabuleiros em que vendia quitutes para sobreviver, suas idas à Festa da Penha, seu dom para rezar crianças, a distribuição de doces nos dias 27 de setembro e suas reminiscências do carnaval carioca. Um vasto universo daquela que foi a última “tia” a manter nos limites de sua casa a “África em miniatura”.
Ler cada capítulo dessa obra é conhecer um pouco mais da história recente do Rio de Janeiro e reafirmar a ancestralidade africana da sua população através da figura de Tia Carmem do Xibuca. Trata-se de um retrato cheio de vida e sabedoria das origens da cultura negra no Brasil.
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JOÃO, do Rio. As Religiões do Rio. Rio de Janeiro : Garnier 1906
JOÃO, do Rio. Paulo Barreto
As Religiões do Rio.
Rio de Janeiro : Garnier
1906
Este é o primeiro texto abrangente sobre práticas religiosas com matrizes africanas no Rio de Janeiro de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto. Trata-se de um conjunto de reportagens entre os meses de janeiro e março de 1904, no Rio de Janeiro, e reunidas em livro homônimo, publicado naquele mesmo ano. Nessa obra, de imediato, sobressai a diversidade de religiões praticadas na então Capital Federal, após a abolição da escravatura. Já na introdução do livro, o autor diz: “ao ler os grandes diários, imagina a gente que está num país essencialmente católico, onde alguns matemáticos são positivistas. Entretanto, a cidade pulula de religiões. Basta parar em qualquer esquina, interrogar. A diversidade dos cultos espantar-vos-á”.2
Em 1904, As religiões do Rio trouxe a consagração definitiva de seu autor: Paulo Barreto, o João do Rio.
Observação cuidadosa, percepção profunda e ironia fina se juntam para mostrar as crenças do povo, dos intelectuais e da pequena burguesia.
O tempo não faz diminuir a importância do trabalho de João do Rio, como demonstra o interesse que "O livro As religiões do Rio, do sr. Paulo Barreto, é único em seu gênero na literatura brasileira. Nós já possuímos, por certo, vários quadros de costumes [...]; não possuímos, porém, um quadro social, tão palpitante de interesse, como esse que o jovem dedicou às crenças religiosas do Rio de Janeiro. [...]
Escrito com verve, graça e cintilação de estilo, o livro é uma verdadeira jóia que deve ser apreciada pelos leitores competentes.
Tem cunho histórico, porque fotografa o estado d’alma fluminense num período de sua evolução."
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Evaristo Moraes A escravidão africana no Brasil
Evaristo Moraes
A escravidão africana no Brasil
1933
CEN
capa dura, bom estado, escasso ,não perca.
A Escravidão Africana no Brasil – das origens à extinção, publicada em 1933, foi idealizada por Evaristo de Moraes para ser um “ensaio de vulgarização”, que oferecesse ao leitor “o essencial para conhecimento histórico do assunto”.
Em relação à obra, o autor dizia ter a expectativa de que pudesse servir para todos aqueles que se preocupassem com “a história de nossa formação nacional”.
Evaristo de Moraes, portanto, propunha-se, com esta publicação, atingir leitores interessados pelas questões nacionais, tratando de um tema que, como anunciou no prefácio do livro, a ele parecia fundamental para compreensão de “nossa nacionalidade”
O livro foi organizado pelo autor em três partes.
A primeira, com seis capítulos, destinou-se à análise do tráfico de africanos escravizados, tratando de sua origem, dos empreendimentos intelectuais, políticos e diplomáticos para sua contenção e, finalmente, de sua extinção .
A Parte II aborda a Lei de 28 de setembro de 1871 – a Lei do Ventre Livre. Nesta divisão da obra, o autor retoma alguns projetos emancipadores que, apresentados ao Parlamento brasileiro após 1850, foram rejeitados na totalidade; recupera o processo de instituição da Lei de 1871, desde a apresentação das propostas de Pimenta Bueno ao Conselho de Estado, em 1866, até a conformação do Projeto Rio Branco em 1871; são abordados também os debates e as cisões que este projeto ensejou na Câmara dos Deputados e sua passagem pelo Senado.
A Parte III cobre o período entre 1871 e 1888. Com exceção do Capítulo II, em que se trata da campanha popular pela abolição, todos os demais se referem à legislação relativa à emancipação: o Capítulo I trata dos efeitos da Lei de 1871; os Capítulos III, IV, V e VI recuperam os debates, disputas e arranjos realizados em torno dos projetos Dantas e Saraiva – dos quais resultaram a Lei de 1885, chamada posteriormente “dos Sexagenários”; o capítulo VII, por fim, discorre sobre ações do Ministério João Alfredo e o encaminhamento parlamentar do projeto do qual decorreu a lei de extinção da escravidão, em 1888.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
A escravidão africana no Brasil
1933
CEN
capa dura, bom estado, escasso ,não perca.
A Escravidão Africana no Brasil – das origens à extinção, publicada em 1933, foi idealizada por Evaristo de Moraes para ser um “ensaio de vulgarização”, que oferecesse ao leitor “o essencial para conhecimento histórico do assunto”.
Em relação à obra, o autor dizia ter a expectativa de que pudesse servir para todos aqueles que se preocupassem com “a história de nossa formação nacional”.
Evaristo de Moraes, portanto, propunha-se, com esta publicação, atingir leitores interessados pelas questões nacionais, tratando de um tema que, como anunciou no prefácio do livro, a ele parecia fundamental para compreensão de “nossa nacionalidade”
O livro foi organizado pelo autor em três partes.
A primeira, com seis capítulos, destinou-se à análise do tráfico de africanos escravizados, tratando de sua origem, dos empreendimentos intelectuais, políticos e diplomáticos para sua contenção e, finalmente, de sua extinção .
A Parte II aborda a Lei de 28 de setembro de 1871 – a Lei do Ventre Livre. Nesta divisão da obra, o autor retoma alguns projetos emancipadores que, apresentados ao Parlamento brasileiro após 1850, foram rejeitados na totalidade; recupera o processo de instituição da Lei de 1871, desde a apresentação das propostas de Pimenta Bueno ao Conselho de Estado, em 1866, até a conformação do Projeto Rio Branco em 1871; são abordados também os debates e as cisões que este projeto ensejou na Câmara dos Deputados e sua passagem pelo Senado.
A Parte III cobre o período entre 1871 e 1888. Com exceção do Capítulo II, em que se trata da campanha popular pela abolição, todos os demais se referem à legislação relativa à emancipação: o Capítulo I trata dos efeitos da Lei de 1871; os Capítulos III, IV, V e VI recuperam os debates, disputas e arranjos realizados em torno dos projetos Dantas e Saraiva – dos quais resultaram a Lei de 1885, chamada posteriormente “dos Sexagenários”; o capítulo VII, por fim, discorre sobre ações do Ministério João Alfredo e o encaminhamento parlamentar do projeto do qual decorreu a lei de extinção da escravidão, em 1888.
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Gilberto Freyre, Ramos, Arthur Novos estudos afro brasileiros Pref. Arthur Ramos Rio de janeiro : Civilização Brasileira 1937 Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros.
Novos Estudos Afro-Brasileiros
Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1937.
livro em muito bom estado de conservação, capa dura, escasso, não perca, saiba mais...
(Biblioteca de divulgação científica, IX), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.
Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira. Importante coleção da década de 30 dirigida pelo estudioso Dr. Arthur Ramos.
Ilustrado: Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari;
Diversos textos dentre os quais:
Aspecto da influencia africana na formação social do Brasil. Uma escava original.
Xângo. O problema do negro e do mestiço no Brasil. Musicalidade do escavo negro no Brasil.
Ohum eniadudu. Lendas Fons ou Dahomeanas, etc ...
Diversos autores:
Arthur Ramos. Rodrigues de Carvalho. Luis da Camara Cascudo.
Carlos Pontes. Edson Carneiro. Jorge Amado. Juliano Moreira, viuva. Leonildo Ribeiro. W. Bernadelli. Isaac Brown. Jovelino M Camargo. Gonsalves de Mello.
Nair de Andrade. Jarbas Pernambucano. Samuel Campello.Giberto Freyre. Jacques Raimundo. Ulysses Pernambucano.Jorge Amado. A Austregesilo. Bastos Avila.
O I Congresso Afro-Brasileiro, organizado no Recife por Gilberto Freyre e Ulysses Pernambu-co, teria como diferencial juntar em volta da velha mesa do teatro Santa I-zabel, não só doutores com grande erudição de gabinete e de laboratório, mas também yalorixás, cozinheiras velhas, pretos de fogareiro, negros de engenho, rainhas de maracatus, outros analfabe-tos e semi-analfabetos inteligentes, com conhecimento direto de assuntos afro-brasileiros; estudantes de medicina e engenharia, psiquiatras, a exemplo de Ulysses Pernambuco, intelectuais, jornalistas, representantes de jornais do Rio de Janeiro.
O Congresso teria desdobramentos na criação de entidades que lutariam pela preservação dos valores espirituais de base afro-brasileira, especialmente no enfrentamento das perseguições policiais de que eram vítimas os terreiros de candomblés no país à época.
Por outro lado, a repercussão do Congresso também estimularia a continuidade das pesquisas neste âmbito, dando-lhes fórum acadêmico, especialmente os estudos sobre a tradição dos Orixás no Brasil.
Contraditoriamente, entretanto – para esses estudos –, tal tradição religiosa está caracterizada pela oralidade, pelo segredo, pelo autoconhecimento somente alcançado no processo de iniciação, que confirma os supostos iniciais da não revelação.
Por sua vez, a imagem passada pelo país no exterior, considerando-o verdadeiro modelo de democracia racial, daria margem ao interesse acadêmico agora da própria Organização das Nações Unidas, que através da UNESCO organiza vasto projeto de pesquisa sobre as relações raciais no país...
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25 de setembro de 2012
Expressões de sabedoria: educação, vida e saberes Nelson De Luca Pretto / Luís Felippe Perret Serpa / Mãe Stella de Oxossi / Juvany Vieira Edufba Ano: 2002
Expressões de sabedoria: educação, vida e saberes
Nelson De Luca Pretto / Luís Felippe Perret Serpa / Mãe Stella de Oxossi / Juvany Vieira
Edufba
Ano: 2002
Usos e costume; etiqueta e folclore, Páginas: 101, Brochura
Construído a partir das atividades da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, este livro trata da história de duas legítimas representantes da população afronegra baiana: Mãe Stella de Oxóssi e Juvany Viana.
É um livro que quer resgatar um pouco da oralidade tão perdida nesses tempos de tantas reproduções, de tudo comprado pronto, de um tempo que impõe um estilo meio self service de viver. Queríamos não deixar que se perdessem as falas dessas mulheres, falas que nós, privilegiados ...
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4 de setembro de 2012
Leopardo dos Olhos de Fogo Escritos Sobre a Religiao Dos Orixas VI Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
Leopardo dos Olhos de Fogo
Escritos Sobre a Religão Dos Orixas VI
Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
editora: Ateliê
ano: 1998
Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, não perca, saiba mais ...
Exemplar com assinatura e dedicatória de próprio punho do Carlos Eugênio.
Textos de Lydia Cabrera, Vivaldo da Costa Lima, Rita Amaral, Claude Lépine e Raul Lody.
O dono de Ewe Oluwa Ewe; Liderança sucessão, coerência e norma no grupo de candomblé, Awon Xirê a festa do candomblé como elemento estruturante da religião, Oriquis dos Orixás, As metamorfosoes de Sakpata, Deus da varíola, O rei come quiabo e a rainha come fogo. Temas de culinaria sagrada no candomblé.
Sexto volume de um projeto inciado em 1981 ( Escritos sobre a religião dos Orixás de Fogo é uma proposta de resgate e divulgação do que de melhor se tem pesquisado, no Brasil e no exterior, sobre a religião dos orixás, voduns e inquices; que conta hoje com milhões de fiéis na África Ocidental, nas três Américas e até mesmo na Europa.
Nesse volume, Carlos Eugênio reúne textos de vários pesquisadores conceituados, tais como Lydia Cabrera, Claude Lépine, Raul Lody, Rita de Cássia Amaral e Vivaldo da Costa Lima, estudando a religião dos Orixás sob o ponto de visto antropológico e sociológico.
Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais.
Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes:
o cultos, os mitos, as cerimonias; os aspectos liturgicos da religião dos Orixás, as práticas sacrificiais, os orixás, os voduns etc...
É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.
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Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras, com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira.
A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...
Carlos Eugênio Marcondes de Moura é Doutor em Sociologia pela USP e tradutor, com mais de 50 títulos publicados, entre eles, 'Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns', de Pierre Verger. Foi professor do Serviço de Teatro da Universidade do Pará e do Departamento de Teatro da ECA - USP.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema. Uma extensa bibliografia sobre o candomblé, o xangô, o tambor-de-mina, o batuque, o pará e o babassuê, e mais de 40 temas, do que se tem escrito no Brasil, Nigéria, Benin, Angola, Cuba e Haiti, a respeito da religião dos orixás, voduns e inquices.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
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16 de agosto de 2012
O carro do exito Oswaldo de Camargo
O carro do exito
Oswaldo de Camargo
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Oswaldo de Camargo
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OS NEGROS E A ESCOLA BRASILEIRA Série Pensamento Negro em Educação
OS NEGROS E A ESCOLA BRASILEIRA
Série Pensamento Negro em Educação
Relata os resultados de pesquisas acadêmicas, que refletem em diversos aspectos sobre a escola pública brasileira e as relações raciais do ponto de vista ideológico e pedagógico, com enfoque nos afro-brasileiros.
Autores(as): Henrique C. Junior, Eliane dos S. Cavalleiro, Vera L. N. da Silva, Eliete A. de Godoy, Maria T. da Conceição, Delma Silva, Maria A. Matos.
bom estado, com 144 pg, escasso, não perca, saiba mais....
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15 de agosto de 2012
Made in West Africa Cassell / Studio Vista 1976
Made in West Africa
Christine Price
Studio Vista
1976
bom estado, capa dura com sobrecapa, com 150 páginas, ilustrado, escasso, não perca saiba mais ....
Discusses the influences of African customs, history, and geography upon art in West Africa. Includes dress, textiles, jewelry, metal sculpture, carving, masks, and pottery.
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SENA, Mariana de Avelar . Compra e venda de escravos em Minas Gerais. Belo Horizonte: Littera Maciel, 1977.
Mariana de Avelar Sena
Compra e venda de escravos em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Littera Maciel
1977
bom estado, brochura original, com 110 páginas, escasso, não perca, saiba mais...
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Compra e venda de escravos em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Littera Maciel
1977
bom estado, brochura original, com 110 páginas, escasso, não perca, saiba mais...
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ORNATO JOSÉ DA SILVA A TRADIÇÃO NAGÔ
ORNATO JOSÉ DA SILVA
A TRADIÇÃO NAGÔ
1985 Páginas:173
Capa
e ilustração de Enio Lisboa. Livro composto na renomada Gráfica
RabaçoLtda. Prefácio do Prof. Ornato J. da Silva. Com apêndice e
bibliografia. Com extenso vocabulário Yorubá dos termos usados no
livro.
Interessante livro
do Prof. Ornato, esse grande conhecedor da cultura Nagô. A idéia é
apresentar o universo Nagô-Yorubá através da leitura fluente dessa
grande peça da bibliografia afro-brasileira.
Livro indispensável
aos estudiosos do assunto, porém muito difícil de conseguir um
exemplar, dado sua pouca tiragem.
Para ilustrar o que dizemos,
veja-se uma página, onde a narrativa alcança a questão
sacrifical da seguinte maneira: “Com os filhos sentados ao seu
redor a zeladora do ASE começou a explicar como eram feitos os EBO,
EBO e ETUTU para oferecimento aos ORISA.” Daí seguem várias
receitas de oferendas, inclusive a quantidade de ingredientes. E
dessa forma também para outras questões, como por exemplo: a dança
africana; as ervas por ordem alfabética de nome.
Obras
do mesmo autor: “Culto Omolokô – Os filhos de terreiro.” “A
linguagem correta dos Orixás.”
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela
tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de
lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
William Bascom The Yoruba Southwestern Nigeria
The Yoruba Southwestern Nigeria
Waveland
1984
livro em bom estado de conservação, cuidadosamente ilustrado, escasso, não perca, saiba mais ....
Clássico livro de Bascom sobre essa que a sua paixão e devoção: os Iorubás da Nigéria.
O autor dedicou seu esforço intelectual para compreender e passar adiante a milenar cultura Iorubá, temos aqui um dos mais importantes estudiosos do assunto.
O Iorubá, com alguns outros grupos do sudoeste africano representam o alto nível de realização cultural na África sub-saariana, eles são um dos povos mais interessantes e importantes do continente.
O autor oferece descrições detalhadas das estruturas elaboradas econômicos, políticos e sociais do iorubá, o seu conjunto complexo de crenças religiosas e suas formas de arte mundialmente famosas.
Origens e História, Economia, Governo, estrutura social, o Ciclo de Vida, O ciclo espiritual, as divindades, Estética, etc ..
Bascom passou um ano na Nigéria, e revisitado na área de novo várias vezes ...
Autor de entre outros, os clássicos:
"The Relationship of Yoruba Folklore to Divining," Journal of American Folklore (1943)
The Sociological Role of the Yoruba Cult-Group (1944)
Ifa Divination: Communication Between Gods and Men in West Africa (1969,
African Art in Cultural Perspective: An Introduction (1973)
Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World (1980)
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9 de agosto de 2012
Africa Dances a Book About West African Negroes Geoffrey Gorer editora: The Norton Library ano: 1962
comprar na ev e rever .......
Africa Dances a Book About West African Negroes
Geoffrey Gorer
editora: The Norton Library
ano: 1962
livro em bom estado, com 250 pgs.
CONTENTS ITINERARY I--INTRODUCTORY15 BOOK ONE--SENEGALESE27 i. Dakar29 ii. The Wolof31 iii. Religion41 iv. Wrestling48 v. Food52 vi. Personal Histories54 vii. Dakar Nigger62 ITINERARY II--THE HORRIBLE JOURNEY65 BOOK TWO--THE DESERT85 i. The Administration87 ii. Taxes92 iii. Labour Service95 iv. Military Service97 v. How to Empty a Human Reservoir101 vi. Voiceless Protest103 ITINERARY III--MANDATE109 BOOK THREE--FETISH135 i. The Kingdom of Dahomey139 ii. The Fetishist Religion145 iii. Public Rites154 iv. The Fetishist Convents162 v. Signs and Wonders166 vi. Magic168 vii. Missionaries173 viii. Strange Pilgrimage178 ITINERARY IV--ENGLISH INTERLUDE181 BOOK FOUR--AFRICANS DANCE211 ITINERARY V--FINALE229 INDEX247
1935. In 1934, Geoffrey Gorer wrote confidently that The West African Negro... is (more than anything else) the man who expresses every emotion with rhythmical bodily movement. Ten years after its publication, Gorer admitted that rereading his anthropological survey of West Africa, Africa Dances, was a chastening and, in some ways, humiliating experience. But, although his methodology is now outdated, cultural and racial generalizations such as this paved the way for modern-day anthropology.
Originally published in 1935, Africa Dances takes the reader on an odyssey across West Africa, in the company of one of the great black ballet stars of 1930s Paris (Feral Benga). It's a devastating critique of colonial rule, which is shown to be destroying African society while Christian missionaries undermine indigenous morality. The book captures the rich physical and psychological detail of village life-from food and architecture to witch doctors, dance, and magic.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Africa Dances a Book About West African Negroes
Geoffrey Gorer
editora: The Norton Library
ano: 1962
livro em bom estado, com 250 pgs.
CONTENTS ITINERARY I--INTRODUCTORY15 BOOK ONE--SENEGALESE27 i. Dakar29 ii. The Wolof31 iii. Religion41 iv. Wrestling48 v. Food52 vi. Personal Histories54 vii. Dakar Nigger62 ITINERARY II--THE HORRIBLE JOURNEY65 BOOK TWO--THE DESERT85 i. The Administration87 ii. Taxes92 iii. Labour Service95 iv. Military Service97 v. How to Empty a Human Reservoir101 vi. Voiceless Protest103 ITINERARY III--MANDATE109 BOOK THREE--FETISH135 i. The Kingdom of Dahomey139 ii. The Fetishist Religion145 iii. Public Rites154 iv. The Fetishist Convents162 v. Signs and Wonders166 vi. Magic168 vii. Missionaries173 viii. Strange Pilgrimage178 ITINERARY IV--ENGLISH INTERLUDE181 BOOK FOUR--AFRICANS DANCE211 ITINERARY V--FINALE229 INDEX247
1935. In 1934, Geoffrey Gorer wrote confidently that The West African Negro... is (more than anything else) the man who expresses every emotion with rhythmical bodily movement. Ten years after its publication, Gorer admitted that rereading his anthropological survey of West Africa, Africa Dances, was a chastening and, in some ways, humiliating experience. But, although his methodology is now outdated, cultural and racial generalizations such as this paved the way for modern-day anthropology.
Originally published in 1935, Africa Dances takes the reader on an odyssey across West Africa, in the company of one of the great black ballet stars of 1930s Paris (Feral Benga). It's a devastating critique of colonial rule, which is shown to be destroying African society while Christian missionaries undermine indigenous morality. The book captures the rich physical and psychological detail of village life-from food and architecture to witch doctors, dance, and magic.
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4 de agosto de 2012
O Negro Brasileiro Ramos Arthur Civilização Brasileira 1934
O Negro Brasileiro: ethnographia religiosa e psychanalyse
Ramos Arthur
Civilização Brasileira
1934
bom estado de conservação, caa dura linda encadernação em percalux, 303 págs. 1ª edição. escasso, não perca.
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.
Um livro de referência a todo estudioso da cultura africana e afrobrasileira, da religião dos orixás, candomblecista ou pesquisador do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos.
Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema.
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição.
A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião"...
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros. Novos Estudos Afro-Brasileiros
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros.
Novos Estudos Afro-Brasileiros
Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1937.
livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, escasso, não perca, saiba mais...
(Biblioteca de divulgação científica, IX), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.
Com um souvenir de época tratando do mesmo assunto, deixado dentro do exemplar pelo antigo dono.
Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira. Importante coleção da década de 30 dirigida pelo estudioso Dr. Arthur Ramos.
Ilustrado: Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari;
Diversos textos dentre os quais:
Aspecto da influencia africana na formação social do Brasil. Uma escava original.
Xângo. O problema do negro e do mestiço no Brasil. Musicalidade do escavo negro no Brasil.
Ohum eniadudu. Lendas Fons ou Dahomeanas, etc ...
Diversos autores:
Arthur Ramos. Rodrigues de Carvalho. Luis da Camara Cascudo.
Carlos Pontes. Edson Carneiro. Jorge Amado.
Juliano Moreira, viuva. Leonildo Ribeiro. W. Bernadelli.
Isaac Brown. Jovelino M Camargo. Gonsalves de Mello.
Nair de Andrade. Jarbas Pernambucano. Samuel Campello.
Giberto Freyre. Jacques Raimundo. Ulysses Pernambucano.
Jorge Amado. A Austregesilo. Bastos Avila.
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CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO, OUTRO, OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
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cultura griot.
3 de agosto de 2012
Henrique Dias - "Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército" Legião Regimento Henriques considerado o "pai" das militares negros no Brasil
Henrique Dias foi um brasileiro filho de escravos africanos libertos nascido em princípios do século XVII, na capitania de Pernambuco, Brasil.
Foi mestre-de-campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores se nasceu cativo ou livre. No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores. Henrique Dias em rótulo de cigarro. Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de Goiana e, notoriamente, em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião. Estando Portugal em trégua com a Holanda, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, do que estes muito se valiam espalhando a notícia. Henrique Dias, no entanto, sem autorização superior escreveu-lhes: "Meus senhores holandeses. Meu camarada, o Camarão, não está aqui; mas eu respondo por ambos. Saibam Vossas Mercês que Pernambuco é Pátria dele e minha Pátria, e que já não podemos sofrer tanta ausência dela. Aqui haveremos de perdar as vidas, ou havemos de deitar a Vossas Mercês fora dela. E ainda que o Governador e Sua Majestade nos mandem retirar para a Bahia, primeiro que o façamos havemos de responder-lhes, e dar-lhes as razões que temos para não desistir desta guerra."
Como mestre-de-campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Foi mestre-de-campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores se nasceu cativo ou livre. No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores. Henrique Dias em rótulo de cigarro. Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de Goiana e, notoriamente, em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião. Estando Portugal em trégua com a Holanda, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, do que estes muito se valiam espalhando a notícia. Henrique Dias, no entanto, sem autorização superior escreveu-lhes: "Meus senhores holandeses. Meu camarada, o Camarão, não está aqui; mas eu respondo por ambos. Saibam Vossas Mercês que Pernambuco é Pátria dele e minha Pátria, e que já não podemos sofrer tanta ausência dela. Aqui haveremos de perdar as vidas, ou havemos de deitar a Vossas Mercês fora dela. E ainda que o Governador e Sua Majestade nos mandem retirar para a Bahia, primeiro que o façamos havemos de responder-lhes, e dar-lhes as razões que temos para não desistir desta guerra."
Como mestre-de-campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
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Mãe Meninazinha d' Oxum. Memória dos cultos afrobrasileiros...
Maria do Nascimento, Mãe Meninazinha d'Oxum, foi iniciada em 1960, na Casa-Grande de Mesquita, por sua avó biológica, Iyá Davina. Sua mãe biológica, Mariazinha de Nanã, teve quinze filhos - todos iniciados na mesma Casa-Grande. Quando engravidou de Meninazinha, o Omolu de Iyá Davina disse que naquela barriga havia uma menina, filha de Oxum, e que seria a herdeira do Axé. Em 18 de agosto de 1937, nascia, assim, Maria do Nascimento - Meninazinha d'Oxum. + Ampliar A primeira, Waldemira do Nascimento, Mãe Dininha d'Oxossi, fora confirmada ekédi em 1950, na mesma Casa-Grande de Mesquita. Era ekédi do Omolu de Iyá Davina. Mãe Dininha teve duas filhas, que hoje têm papéis importantes no egbé: Mãe Nilce d'Iyansã e Mãe Neide d'Oxaguian (ekédi). A segunda, Djanira do Nasimento, Mãe Dêja, que foi, até o seu falecimento em 1988, a Iyá Kekerê do Ilê Omolu Oxum. Djanira fora inciada por Tia Pequena para Iyansã, em 1951, na Casa-Grande de Mesquita. Mãe Dêja teve cinco filhos, que hoje, também ocupam papéis importantes no terreiro: Mãe Lucia d'Omolu, Mãe Hilda (ekédi), Ekedi Zeneide, Ekedi Solange e Ogan Carlinhos. Ekédi Solange casou-se com Ogan Jorge, filho de Mãe Noélia d'Iyansã (iniciada no mesmo barco de Mãe Lúcia d'Omolu), por sua vez, filha de Mãe Angelina d'Ogun, iniciada por Bandanguame, no Terreiro do Bate-Folha, em Salvador - o que, mais uma vez, comprova os vínculos criados entre o povo-do-santo no Brasil. De seus doze irmãos, apenas, Waldemar do Nascimento, Pai Mado, é vivo. É um dos ogans mais antigos da casa, junto com Pai Wilton (marido de Mãe Nilce d'Iyansã) e Pai Carlinhos (filho biológico de Mãe Dêja).
fonte:
http://memorialdavina.com/mae_meninazinha.html#
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
fonte:
http://memorialdavina.com/mae_meninazinha.html#
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Negros escravizados em São Paulo antigamente fugiam rebelavam-se e reuniam-se para dar o troco ....
Calhambotas e quilombos
O lugar, hoje, se chama Paraíso. Longe estava, porém, no passado, de
merecer esse nome. Então, a chácara que deu origem ao atual bairro
chamava-se "Quebra Bundas" ou "Telégrafo" e fôra especialmente montada
para castigar atrozmente os escravos fugidos, ou simplesmente para
"ensiná-los" a servir melhor aos seus senhores( os pobre apanhavam até o
descadeiramento, daí o nome do lugar).
Como aquela chácara, outros locais serviam também de palco de suplícios. Em 1831, uma postura estabelecia a pena de cinqüenta açoites a escravos que provocassem desordens.
Refugiados em quilombos e esconderijos, muitos dos escravos autolibertados, porém, não se intimidavam e saíndo em grupos — os chamados calhambotas — atacavam os viajantes nos caminhos de acesso à cidade. Recebeu ordens, em 1771,o capitão Baltazar Roiz Borba para providências com relação a "uns calhambolas" ,acusados de distúrbios,roubos e mortes que agiam "pelo distrito de Pinheiros"
Vinte anos depois, o governador Lorena decretava o ataque de patrulhas aos quilombos com objetivo de prender ou matar seus integrantes "que tanta desordem andavam fazendo."
Não obstante as medidas de repressão, o problema persistia. Escravos aquilombados nas freguesias da Penha, de São Bernardo, de Santana, do Ó, de Cotia e de Santo Amaro também traziam preocupação, com suas desordens e roubos, segundo manifestações da autoridades em 1807.
Nem só em pontos distantes, contudo, agiam os calhambolas. De 1787, é uma ordem da Câmara para que os comerciantes fechassem da cidade seus estabelecimentos e os lavradores trancassem as Casinhas (lugar onde se vendiam gênero alimentícios) "quando dessem oito horas da noite" para evitar as desordens e roubos provocados pelos escravos fugitivos". A exuberante mataria que emoldurava a região central constituía-se num excelente esconderijo. Ainda nos meados do século XIX escravos fugitivos eram caçados na área onde hoje está o Vale do Anhangabaú
Como aquela chácara, outros locais serviam também de palco de suplícios. Em 1831, uma postura estabelecia a pena de cinqüenta açoites a escravos que provocassem desordens.
Refugiados em quilombos e esconderijos, muitos dos escravos autolibertados, porém, não se intimidavam e saíndo em grupos — os chamados calhambotas — atacavam os viajantes nos caminhos de acesso à cidade. Recebeu ordens, em 1771,o capitão Baltazar Roiz Borba para providências com relação a "uns calhambolas" ,acusados de distúrbios,roubos e mortes que agiam "pelo distrito de Pinheiros"
Vinte anos depois, o governador Lorena decretava o ataque de patrulhas aos quilombos com objetivo de prender ou matar seus integrantes "que tanta desordem andavam fazendo."
Não obstante as medidas de repressão, o problema persistia. Escravos aquilombados nas freguesias da Penha, de São Bernardo, de Santana, do Ó, de Cotia e de Santo Amaro também traziam preocupação, com suas desordens e roubos, segundo manifestações da autoridades em 1807.
Nem só em pontos distantes, contudo, agiam os calhambolas. De 1787, é uma ordem da Câmara para que os comerciantes fechassem da cidade seus estabelecimentos e os lavradores trancassem as Casinhas (lugar onde se vendiam gênero alimentícios) "quando dessem oito horas da noite" para evitar as desordens e roubos provocados pelos escravos fugitivos". A exuberante mataria que emoldurava a região central constituía-se num excelente esconderijo. Ainda nos meados do século XIX escravos fugitivos eram caçados na área onde hoje está o Vale do Anhangabaú
Fonte site Almanack Paulistano.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
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