Levando a Raça a Sério Ação Afirmativa e Universidade
Joaze Bernardino e Daniela Galdino Orgs.
editora: Dpa
ano: 2004
Os estudos científicos decretaram o fim da raça
enquanto categoria biológica, que determinava o comportamento moral,
intelectual e cultural dos indivíduos. Porém, as descobertas do campo da
biologia e da genética nem sempre efetuam uma mudança no comportamento
social.
O resultado disso é que a raça — inexistente do ponto de vista
biológico — continua a atuar no plano social e político, sobretudo como
uma categoria explicativa das desvantagens vividas pela população negra
no Brasil.
Neste livro, os autores esperam que a raça - como categoria sociológica - seja levada a sério tanto no processo de explicação das desigualdades quanto na formulação de políticas públicas adequadas a este fenômeno.
Lutar contra o racismo, o preconceito e a discriminação racial - que se materializam nos indicadores sociais de desigualdades - requer ações que conjuguem medidas punitivas, políticas de ação afirmativa e políticas de combate à pobreza.
Porém, antes de tudo, requer o empenho por parte do governo brasileiro e o desejo da sociedade brasileira como um todo de construir um país verdadeiramente democrático para todosas, onde a igualdade econômica possa estar combinada ao respeito à diferença.
Coleção Políticas da cor Laboratório de políticas públicas
Levando a raça a sério: ação afirmativa e correto reconhecimento
Joaze Bernardino
Negros em movimento: a construção da autonomia pela afirmação de direitos
Valter Roberto Silvério
Raça, gênero e ações afirmativas
Sueli Carneiro
O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE
Rafael Guerreiro Osorio
O negro, seu acesso ao ensino superior e as ações afirmativas no Brasil
Delcele Mascarenhas Queiroz
Acesso à universidade: condições de produção de um discurso falacioso
Daniela Galdino; Larissa Santos Pereira
Experiências de ação afirmativa: interlocução com o ponto de vista da juventude negra
Alecsandro J.P. Ratts; Adriane A. Damascena
Inclusão social e igualdade racial no ensino superior baiano – uma experiência de ação afirmativa na Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
Wilson Roberto de Mattos
Plano de metas para a integração social, étnica e racial na UnB – relato da comissão de implementação
Dione Oliveira Moura
Currículo e diversidade cultural na escola Grapiúna
Indaiara Célia da Silva
Estratégias pedagógicas e abordagem racial
Marly Silveira
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
11 de julho de 2012
30 de junho de 2012
The Yoruba husband-wife code Edward Ward
The Yoruba husband wife code
Edward Ward
brochura, em bom estado, com 178 pg., escasso, não perca, saiba mais....
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Edward Ward
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4 de junho de 2012
As Águas de Oxalá Àwon Omi Òsàlá José Beniste Bertrand Brasil 2007
As Águas de Oxalá Àwon Omi Òsàlá
José Beniste
editora: Bertrand Brasil
ano: 2002
descrição: Brochura. 335 páginas. Livro em bom estado, escasso não perca, saiba mais...
As Águas de Oxalá é um trabalho inédito na literatura afro-brasileira. No livro, Beniste detalha minuciosamente toda a dinâmica de um dos mais belos e longos rituais do candomblé, em que o branco domina integralmente os segmentos do terreiro, por ser a cor da pureza ética que simboliza o grande orixá Oxalá.
O conteúdo histórico da obra retrata a organização do ritual praticado pela ancestralidade afro-descendente aqui radicada: os primeiros momentos, os quais se utilizam do modelo prático do mito que ilustra a narrativa, são seguidos por uma seqüência de 17 dias, a mais longa da religiosidade afro-brasileira, tendo todos os seus cânticos e rezas entoados com as devidas explicações pelo autor.
Todo o cerimonial das Águas de Oxalá está integralmente descrito neste livro, de forma clara, com pormenores que enriquecem o conhecimento de iniciados e pesquisadores do assunto. Os ritos de iniciação não poderiam também ficar de fora neste conjunto de análise, pois são determinantes para uma participação intensa nos ritos.
Sem dúvida, As Águas de Oxalá deve ser lido e estudado com o intuito de que o Candomblé se torne cada dia mais uma religião de significados inteligíveis e autenticamente brasileira.
Finalmente a religião do Cadomblé é abordada como um todo e não somente através do seus caminhos, que são os Orixás.
Este livro de Beniste trata dos princípios religiosos, dos dogmas, da teogonia e até mesmo um pouco (do panteísmo) do Candomblé.
Este livro nos faz vê como é a religião e resgata o sentido monoteísta da religião, sentido este que está sendo esquecido porque os atuais sacerdote se ocupam muito dos caminhos e dos resultados, bem o sentido do Deus maior é ultrapassado pelo Deus Judaico-cristão, em detrimento a moral, a ética e o princípio de vida que norteia a religião Nago.
Outro ponto interessante, mas pouco explorado é a classificação entre os Orixás divindades (sempre deuses) e as entidades (homens que foram endeusados).
A abordagem é esclarecedora, intrigante, o Beniste está fazendo uma grande serviço ao Candomble ao dar oportunidade de que através de seus livros que as pessoas, sejam seguidores, sacerdotes ou interessados possam conhecer o que é o Candomblé.
Não existe quebra de segredos, não existe fundamentos de liturgias. Existe esclarecimento sobre o que é a religião. Como citei as pessoas tem se focado muito no caminho dos Orixás para falar da religião e se focam somente nisso e nos itans. É claro que são importantes, mas, não são tudo.
Falta uma pouco de humildade para que todos entendam que, sempre há o que aprender e que não é nenhuma vergonha alguém saber mais ou saber diferente. O ego, a soberba, a vaidade e a desunião tem destruído a religião. As pessoas não se ajudam e não aprendem mais.
O livro está dividido em 6 partes:
Na primeira fala sobre a origem da religião.
A segunda sobre a estrutura do Candomblé, roças, cargos e liturgias (aqui com muito mais detalhe e riqueza do que no livro As Nações de Ketu).
A terceira volta ao lugar comum de falar sobre os Orixá.
Na quarta fala sobre as liturgias.
A quinta e sexta partes são dedicadas a Oxalá e suas aguas.
José Beniste
é conferencista e autor de ensaios sobre os diversos cultos de raízes africanistas. Foi iniciado no Candomblé Ketu em 1984. Historiador, pesquisador e integrante de movimentos que visam a restauração da dignidade religiosa afro-brasileira, José Beniste mantém uma vasta documentação sobre a história do candomblé no Brasil e demais segmentos religiosos, com literatura especializada e centenas de gravações e depoimentos. Esses depoimentos foram conseguidos através de seu programa radiofônico sobre as religiões afro-brasileiras, em 1970, e até hoje são consultados por estudiosos do assunto. Tem publicado: Jogo de Búzios: Um Encontro com o Desconhecido e Orun Aiyé: O Encontro de Dois Mundos.
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto.
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
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9 de maio de 2012
African textiles : looms, weaving and design / John Picton and John Mack Picton, John London : British Museum Publications 1979. vestimenta ritual alaká tecido africano pano da costa manto adire simbolismo e afins
African textiles : looms, weaving and design
John Picton - Mack
London : BMP
1979.
livro em ótimo estado, com capa dura original e sobrecapa, com 208 páginas, fartamente ilustrado com lindas fotos coloridas e p/b, escasso, não perca, saiba mais ...
Abrange as artes têxteis de todo o continente e belamente ilustrado. Na África têxteis são utilizados não só como roupa diária, mas para eventos especiais, às vezes com significados rituais, e para decorar casas e santuários, bem como pessoas.
Este livro vai além da concepção e confecção de pano Africano para a sua função social, mas aprofunda o signo que permeia a tradição, a rituaística, os costumes, a política e vida religiosa em torno do Pano. Vestimenta, Africa, Pano da costa, Tecido, ritualismo, simbolismo, etc.
Este é um trabalho de pesquisa e um bom levantamento da fabricação têxtil tradicional Africana e de seu design. Fotografias de campo mostram os processos fabricação e uso.
A faceta pouco conhecida dos símbolos inicáticos das sociedades tradicionais, estampas e desenhos que por vezes nos contam mais que algumas bibliotecas inteiras ....
Uma rica pesquisa antropológica ilustrada de tecidos africanos sua concepção, fabrico, utilização como parte da vida cotidiana, a arte e a cultura. Examina as matérias-primas utilizadas, e descreve os vários tipos de teares usados por pessoas em diferentes locais em todo o continente Africano com um grande número de fotografias mostrando os teares e os tecidos produzidos sobre eles.
Abordam o padrão de tingimento especial com desenhos Adire ou Indigo da Nigéria, bem como a Bogolon / mudcloth do povo Bamana de Mali, bem como discussão de desenhado, pintado, impresso e estampado e os signos...
Discute técnicas de apliques e afins, tais como colchas e retalhos, bordados e na África Ocidental.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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8 de maio de 2012
Iracy Carise A arte Negra na cultura Brasileira Máscaras Africanas Arte Nova
Iracy Carise
A arte Negra na cultura Brasileira - (Máscaras Africanas)
Arte Nova
1974
Livro em bom estado de conservação, capa dura original, muito bom estado, 159 pp. ilustrado. Com textos introdutórios de Keba Birane Cissé; Nilda Scotti.
Exemplar contém uma interessante e agradecida dedicatória manuscrita e autografado pela própria autora.
Um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do africanismo. Brasil; Cultura Brasileira; Nigéria e suas culturas; O oráculo de Ifá; Arte Negra; Máscaras Africanas; Música; Dança. Arte nigeriana e sua valorização; Festas. Religião. Idioma. Culinária. Indumentária. Miscigenação etnográfica. Arte Negra. Nigéria. Arte do Benin. Nagôs. Bantos.A serpente da continuidade. Caracteristicas culturais Nagôs e Bantos; Com glossário Iorubá-Português.
A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.
Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás, portanto, é preciso preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.
Em 50 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da cultura africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes.
Voltando-se às raízes, as pesquisas de Iracy aprofundaram-se nos estudos das etnias negro-africanas que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, moldando uma série de máscaras ligadas ao braço escravo e réplicas de tradicionais esculturas africanas, relevos e cabeças de Obás (reis e rainhas de Benin, cidade sagrada da Nigéria), peças raríssimas e de grande valor antropológico que foram elaboradas para a ilustração de seus livros.
Não perca, indispensável a todos aqueles que se esmeram no estudo e obrigação da Religião dos Orixás.
Saiba Mais... Trabalhamos com um vasto acervo sobre a biblioagrafia afrobrasileira, consulte-nos.
Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .
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The Voodo Gods Maya Deren Paladin 1975 vodun africa haiti benin legba fon Aida Ogun ritos tambor etc...
The Voodo Gods
Maya Deren
Paladin - 1975
Livro em bom estado, brochura original, com 318 pgs, com glossário de termos referentes ao vodun, com ilustrações, não perca, escasso, saiba mais...
Deren foi ao Haiti como uma antropóloga para estudar as práticas vodun, fazendo filmes etnográficos e estudos, resultando em diversos livros, ela ganhou uma bolsa Guggeinheim e partiu para o Haiti. Ela acabou produzindo The Voodoo Gods, que é uma obra referencial e definitiva sobre o assunto. Pioneira e importante estudiosa do assunto.
Excelente livro sobre a tradição religiosa baseada nos ancestrais, de origem Fon entre os povos Ewe-Fon, com interessantes interligações Nagô/Yorubá e de outros grupos do Benin, antigo Reino do Daomé, onde ainda hoje o vodun é a religião nacional de mais de 7 milhões de pessoas.
Herdeiras da tradição Fon, ou do Daomé, que permaneceu na África, existem tradições relacionadas que lançaram raízes no Novo Mundo durante a época do tráfico transatlântico, esse é o caso, entre outros, do Tambor de Mina no Maranhão e do Voodo no Haiti.
Loco, Ayizian e Legba; ritos iniciáticos; ponderações rituais; Damballah a antiga serpente Ghede/Legba; Marassa; Ogum; Herança Africana; Rituais de morte; Hierarquia; Formas sagradas; Ritos de passagem, iniciação, Tambores; etc...
Deren realmente apresenta o Vodun como uma fé compreensível, cria um esquema de organização da fé vodun em um eixo vertical de "princípios": encruzilhada, submundo, terra, céu, mar, fogo, fêmea e ancestral.
Ela acrescenta um eixo horizontal de etnias que proporcionam aos seus próprios deuses: Dahomey, Nago, Ghede, Juba, Ibo, Quita, Congo, Petro. Então você tem o deus Dahomey ("loa") para cruzamento, o loa Petro para o fogo etc...
Seu ritual vodu básico é liderada por um Houngan (um sacerdote) e então você tem uma série de sacrifícios a um deus de cada princípio. O princípio geral é o de "encruzilhada", que no vodun se refere à interseção do mundo real com o mundo real.
O mito é o discurso crepúsculo de um velho a um menino. O discurso de um ancião, no crepúsculo de sua vida não é a sua história, mas um legado, ele não fala para descrever a matéria, mas para demonstrar significado....
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7 de maio de 2012
Culto Omoloko : os filhos de terreiro Ornato José da Silva 1983
Culto Omoloko : os filhos de terreiro
Ornato José da Silva
1983
Rabaço Editora
livro em brochura original, em bom estado, com 160 pg., escasso, não perca,saiba mais ....
Foi um dos mais batalhadores pela liberdade de culto, defensor dos cultos afro-brasileirose outros expoentes da época, tais como Mestre Didi, Agenor Miranda, Tancredo Silva, etc.
O Omoloko
começou a existir como uma das variantes de religião afro-brasileira
que passou a ser praticada no Brasil a partir de algum tempo no passado,
depois da chegada dos escravos negro.
O nome é Yoruba e existem várias opiniões a respeito de seu significado. Uns dizem que significa "filhos do tempo", porque no início, devido à falta de recursos, seus adeptos praticavam-no ao ar livre, ou debaixo das árvores, ou debaixo das árvores chamadas Iroko.
O culto era realizado fora das cidades por causa da repressão policial existente na época que forçavam aos cultores da religião africana realizar seus rituais dentro das matas fechadas ou lugares inóspitos dentro das fazendas dos senhores feudais. Rituais Omolokô, saem acasionalmente de suas sedes e oferecem obrigações no interior de matas fechadas.
Este culto cultua os Bakuros, nomes pertencentes à cultura bantu, até os seus ingorossis, rezas dos santos, suas sunas trazido através do jogo de búzios ou Ifá ou Erin_dinlogum do zelador de otá, seus assentamentos parecem-se com os feitos nos candomblés nagôs, em prateleira. Assim sendo, é uma nação pelo nome e pelos motivos acima expostos que mantém raízes nagôs.
O significado da palavra Omolokô também pode ser, filhos do orixá Okô, que pertence ao conjunto de orixás Odé, caçadores. Okô é a deusa da agricultura, portanto, um orixá feminino que é adorado nas noites de lua nova, especialmente pelas mulheres agricultoras de inhame.
É assentado junto com Oxossi, o que viria dar maior consistência a origem do Omolokô, uma vez que este culto mantém uma forte predominância de orixá Oxossi que foi que permaneceu com sua cultura intacta dentro do contexto religioso dos negros africanos.
Até mesmo para reforçar a tese defendida por Tancredo da Silva de que o Omolokô era um culto proveniente da África, onde os sacerdotes se reuniam em noite de lua cheia sob a copa de frondosa árvore carregada de frutos parecidos com maçã...
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Ago, Ago Lonan – Mitos, Ritos e Organizações em Terreiros de Candomblé da Bahia Livro de Maria de Lourdes Siqueira Mazza - 1998
Ago, Ago Lonan – Mitos, Ritos e Organizações em Terreiros de Candomblé da Bahia
Livro de Maria de Lourdes Siqueira
Mazza - 1998
brochura original, em bom estado, com 471 pgs,
Pesquisa realizada em 156 terreiros da Bahia durante cerca de dez anos. Uma visão global do ponto de vista da participante e observadora.
Há cerca de 40 anos, as fotos de Pierre Verger mostraram ao País e ao mundo a dignidade e a beleza da religião afro-brasileira.
Agô Agô Lonan, livro de Maria de Lourdes Siqueira, amplia a janela aberta por Verger com um minucioso mapeamento religioso e cultural do candomblé.
O Terreiro é um espaço social, mítico, simbólico, onde a natureza e os seres humanos se unem para viver uma realidade diferente daquela que o cotidiano ou a sociedade lhes apresenta como o real, na qual as pessoas que o constituem acreditam. É o espaço onde o mito e o rito fazem parte da própria vida das pessoas que dele participam.
É “o tempo de santo” que confere a sabedoria – o maior dom que uma pessoa pertencente ao Candomblé pode receber. De alguém do candomblé que sabe, diz-se “Ela sabe”. Pode entrar e sair de qualquer Terreiro, “sem fazer vergonha”, como se diz no Candomblé, a vergonha é não saber. Saber, no candomblé, significa ser capaz de participar com perfeição, seja nos atos mais simples como a recepção de alguém no Terreiro, seja na preparação de tudo que é necessário para a realização de um rito, ou seja, ainda, ser capaz de receber seu próprio orixá ou preparar os outros para sua recepção.
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Candomblés da Bahia Com 14 Desenhos de Carybé Edison Carneiro Andes 1954
Candomblés da Bahia Com 14 Desenhos de Carybé
Edison Carneiro
editora: Andes
ano: 1954
Antropologia, Bahia, Candomblé; Brochura, 239 pgs; Bom estado.
Segunda edição, revista e ampliada, com 14 desenhos de Carybé. Brochura com as capas originais, em bom estado, sem grifos ou rasuras, algumas manchas amareladas em função da idade e da acidez do papel, alguns sinais do tempo na capa. 239 páginas.
Edison Carneiro foi um dos últimos representantes - e
dos mais notáveis - de uma geração que se debatia entre estruturas
acadêmicas e a tradição empírico-vocacional desordenada, mas criativa,
dominantes na sua época.
Ele inicia com invejável modéstia e invulgar
seriedade, na sua obra, uma nova linha metodológica nos chamados estudos
afro-brasileiros.
Em Candomblés da Bahia, Carneiro definiu um roteiro
metodológico que, desde então, tem servido de guia básico para todos os
pesquisadores que, a partir daquela monografia singular, vêm estudando
os candomblés da Bahia e os cultos afro-brasileiros em geral.
esse livro é um
clássico e obra indispensável de orientação e consulta.
Nele estão a
organização social dos terreiros; sua economia; o simbolismo de sua
linguagem e de seu ritual; as hierarquias míticas e o sistema de
controle intragrupal.
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African folktales in the New World W. R. Bascom 1992
African folktales in the New World
W. R. Bascom
1992
Indiana U P
Livro em borchura original, em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais....
Inclui referencias bibliográficas e indice, xxiv + 243 pg. Prefácio por Alan Dundes
Esse texto de Bascom é de grande importância para qualquer pessoa interessada nas questões de origens ancestrais africanas.
William Bascom (1912-1981) foi professor de antropologia e diretor do Museu de Antropologia da UCLA, Berkeley.
Bascom é autor dos clássicos "Ifa Divination", "Sixteen Cowries" e co-autor de "Continuity and Change in African Cultures", e "A Handbook of West African Art".
Estes ensaios, dedicado às narrativas tradicionais encontradas na África e no Novo Mundo, representam o último e grande projeto de pesquisa de Bascom, eminente autoridade em arte e religiosidade Africana, costumes, cultura e tradições africanas.
Oba’s Ear: A Yoruba Myth in Cuba and Brazil. The Talking Skull Refuses to Talk.
Trickster Seeks Endowments; Measuring the Snake: Challenging Birds (Insects) to Fill a Container; Milking a Cow (Deer) Stuck in a Tree. Bird’s Head (Leg) under Its Wing. Inside Cow’s (Elephant’s) Belly. Deer’s Hoof and Ear; Dog and Dog Head. Holding the Rock. Taught an Icriminating Song (Saying). Moon Splits Hare’s Lip (Nose). Dogs Rescue Master in Tree Refuge. Agreement to Sell Mothers; Agreement to Kill Mothers; Cutta Cord-La! Knock Dust (Water) Out of Rock; Waiting on the Lord. Birds’ Fasting (Singing) Contest. Diving Contest.
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O Negro Brasileiro Ramos Arthur Civilização Brasileira 1934
O Negro Brasileiro
Ramos Arthur
Civilização Brasileira
1934
bom estado de conservação, brochura, ethnographia religiosa e psychanalyse, 303 págs. 1ª edição.
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.
Um livro de referência a todo candomblecista e estudios do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos.
Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema.
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição.
A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião"...
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
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27 de abril de 2012
O Candomblé : imagens Em Movimento Carmen Opipari
Candomblé, O: Imagens em Movimento. São Paulo - Brasi
Carmen Opipari
editora: Edusp
ano: 2010
Livro emótimo estado, 272 páginas. brochura original, importante obra.
Contraponto crítico às leituras precedentes dos cultos de possessão afro-brasileiros, esta obra privilegia os contornos e as margens do candomblé que, estudado no contexto da cidade de São Paulo, se acha já na periferia de uma ortodoxia construída na Bahia.
Distanciando-se dos discursos autorizados, Carmen Opipari dedica uma atenção particular às vozes e olhares menores que forjam no cotidiano esse todo fundamental da cultura brasileira.
Também sublinha o papel desempenhado pelos clientes no funcionamento nas Casas de culto, valoriza a polissemia de alguns conceitos centrais do candomblé, aborda as experiências de transe vividas pelas crianças em suas brincadeiras etc.
A autora procura assim afastar-se de uma perspectiva que tende a erigir o candomblé em um sistema fechado e homogêneo, procurando colocar em evidência as definições de seu contorno operadas constantemente por seus adeptos.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Carmen Opipari
editora: Edusp
ano: 2010
Livro emótimo estado, 272 páginas. brochura original, importante obra.
Contraponto crítico às leituras precedentes dos cultos de possessão afro-brasileiros, esta obra privilegia os contornos e as margens do candomblé que, estudado no contexto da cidade de São Paulo, se acha já na periferia de uma ortodoxia construída na Bahia.
Distanciando-se dos discursos autorizados, Carmen Opipari dedica uma atenção particular às vozes e olhares menores que forjam no cotidiano esse todo fundamental da cultura brasileira.
Também sublinha o papel desempenhado pelos clientes no funcionamento nas Casas de culto, valoriza a polissemia de alguns conceitos centrais do candomblé, aborda as experiências de transe vividas pelas crianças em suas brincadeiras etc.
A autora procura assim afastar-se de uma perspectiva que tende a erigir o candomblé em um sistema fechado e homogêneo, procurando colocar em evidência as definições de seu contorno operadas constantemente por seus adeptos.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
As Nações Ketu Agenor Miranda Rocha Mauad
As Nações Ketu
Agenor Miranda Rocha
Mauad
Páginas:112
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Agenor Miranda Rocha
Mauad
Páginas:112
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
18 de abril de 2012
Sincretismo Religioso Valente Candomblé Jeje Nagô Yorubá Ifá bahia africa nigeria benin costa povo de santo gege bantu etc
AUTOR: WALDEMAR VALENTE
TÍTULO: SINCRETISMO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO
EDITORA: CEN - 1977
Comentário: Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original. Coda1-x8, Coleção brasiliana, 280, com 117 pg. escasso, não perca, saiba mais ...
Com prefácio de Amaro Quintas.
Com quadro sinótico do sincretismo na américa.
Brasil - Cuba - Haiti. As culturas negras no Brasil. sincretismo religioso, sincretismo intertribal, contribuição jeje, contribuiçao banto, ordenação sincretica, os orixás, etc...;
Sincretismo Religioso Valente Candomblé Jeje Nagô Yorubá Ifá
Com uma vasta bibliografia sobre o assunto, um clássico.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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16 de abril de 2012
Abc Do Candomblé Vasconcelos Maia Carlito - Bahia 1977
Abc Do Candomblé
Vasconcelos Maia
Carlito - Bahia
1978
Livro em bom estado de conservação, brochura original com 93 páginas, 11x18 cm, ilustrado, escasso, esgptado há decadas, não perca...
Prefácio de Jorge Amado, Capa e 19 ilustrações de Carybé.
Com um vocábulário de termos iorubanos usados na obra.
Com bibliografia temática.
Calendário das festas públicas do Axé Opô Afonjá.
Cosme e Senhora; Origem e nações; A roça e o barracão;
Hierarquia liturgica; As asociações, os Obás e os Ogãs; Festa;
Matança; Padê; Comidas; Ibeje ou Erê; Omolú; Loko; Euá;
Logun Edé; Oxossi, etc ... Muito mais.
Edna Viana Soares em sua excelente pesquisa de mestrado nos informa que o autor era "Frequentador das “Casas de culto” desde os 22 anos, tendo o “pai Cosme” como seu primeiro mestre, confessa ter sido levado mais tarde, pelo amigo José Pedreira, ao Axé Opô Afonjá. Neste local, soube que Oxalá era o “dono de sua cabeça” e que também tinha parte com Xangô. Aqui, recebeu de Senhora, a ialorixá de quem se tornou amigo, o título de “Otum Oju Obá”, que se traduzia como “braço direito de um dos 12 ministros de Xangô, Oju Obá”.
No caso, tratava -se de Pierre Verger. A posse desse título conferiu-lhe a competência para divulgar o calendário das festas públicas do Axé Opô Afonjá." SOARES, 2010, p.66
Carlos Vasconcelos Maia autor do Romance de Natal, ABC do Candomblé, Leque de Oxum, Canção de Areia, entre outros.
Um clássico escasso da bibliografia temático afro-brasileira.
Livro indispensável a uma boa biblioteca candomblecista, quer de estudiosos, quer de iniciados.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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11 de abril de 2012
LAENNEC HURBON O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA Vodu Haitiano cultos africanos africa rituais marassa loas etc
LAENNEC HURBON
O vodu Haitiano: O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA
EP - São Paulo
1988 - Páginas:225
Comentário: Livro em bom estado de conservação, encadernado em brochura original. Contém um pequeno dicionário do Vodu.
Com uma interessante bibliografia sobre o assunto Vodu.
Este livro, com todo aparato científico, é também um canto de revolta e de esperança, no melhor estilo dos profetas. É corajoso, instigante, polémico.
Laënnec Hurbon, sociólogo haitiano radicado na França, um dos autores que tenha mais livros publicados sobre o Haiti e sobre o Vodu, portanto uma referência sobre o tema.
O autor se propõe refletir sobre a noção de Deus tal como é concebida pelos praticantes do Vodu. A partir de uma tríplice abordagem teórica (fenomenologia, estruturalismo e hermenêutica), Hurbon, assim como Métraux, e diferentemente de outros autores, tem o Vodu como principal foco de sua obra.
O livro se dedicada a uma descrição dos contextos histórico, econômico e social do Vodu, numa análise da simbologia do “sistema Vodu” por meio de uma abordagem estrutural, e faz uso da hermenêutica com o objetivo de dar conta daquilo que transbordaria o sistema Vodu que, neste caso, seria a própria noção de Deus.
Percebendo o conteúdo revolucionário da religião popular, o Autor, negro, interessa-se pelo "vodu", dedica-se ao seu estudo e concentra aí uma das páginas mais tristes do cristianismo na América Latina: a violência contra a cultura negra, ao tentar extirpar-lhe as crenças e impor aos dominados a religião dos dominantes.
Com isso desintegrou a coesão do povo, destruiu seus valores, desprezou sua cultura a tal ponto que, num determinado momento da história, os negros não eram mais negros, mas também não eram mais brancos.
A Igreja confundiu sua particularidade com universalidade; fez-se porta-voz de determinada cultura, no caso, a cultura ocidental; tentou impor aos negros o Deus dos brancos e até uma "alma" branca. Em vez de libertar, alienou.
A publicação deste livro no Brasil, no ano dedicado a causa dos negros, é significativa por ser, afinal, o reconhecimento de que a fé supõe contestação e compromisso com a verdade...
Incidências culturas e política de uma aproximação teológica do vodu;
A literatura haitiana: protesto contra o catolicismo; O vodu em seu contexto social; O vodu no contexto histórico; O vodu no contexto econômico;
O vodu como culto pessoal, familiar e coletivo;Significação do vodu como culto familiar e coletivo; Será o vodu um culto sincrético?;
Uma interpretação culturalista-psicológica: Herskovits; Uma interpretação sociológica: Roger Bastide; Deus cristão ou um Deus específico do vodu?;
Dialética da vida e da morte no símbolo da árvore; A árvore do vodu; A árvore, a doença e o poder de simbolização; A árvore e a linguagem da vida e da morte; O universo dos espíritos como linguagem articulada; possessão no quadro cultural do vodu ; Os princípios da explicação do mal;
Em torno da genese dos loas; Em torno da feitiçaria; Em torno de um confronto da concepção do mal no vodu com a narrativa adâmica na tradição cristã.; O sincretismo como questionamento da universalidade do cristianismo;
Em direção do fim da supremacia ocidental; Pequeno dicionário do vodu; etc ...
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Outros livros dessa área, caso haja interesse, contacte-nos sobre a disponibilidade.
Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns
Verger, Pierre
Ed. Edusp - 1999
Vudu e a Arte no Haiti
Sheldon Williams
Portugues (Brasil)
Vudu, O
Hans Krofer
Portugues (Brasil)
Do Vudu à Macumba
Neves,Marcia C A.
Icone Ltda,Editora.
Vodou Visions: An Encounter with Divine Mystery
Sallie Ann Glassman
Paperback - May 2000
Tell my Horse : Voodoo and Life in Haiti and Jamaica
Zora Neale Hurston, Ishmael Reed
Paperback - February 1990
Secrets of Voodoo
Milo Rigaud, et al
Paperback - December 1985
Varieties of African American Religious Experience
Anthony B. Pinn
Paperback - November 1998
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ornato J. Silva
Inforbral - 1994
Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.
O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;
Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;
Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;
O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;
Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;
O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;
Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...
Ornato, foi pioneiro e um dos mais batalhadores pela liberdade de culto, defensor dos cultos afro-brasileiros com outros expoentes da época, tais como Mestre Didi, Agenor Miranda, Tancredo Silva, etc.
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CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO, OUTRO, OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
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Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás Mestre Itaoman Ifá Orixá adivinhação Candomblé buzios efun pó etc
Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás
Mestre Itaoman
editora: Thesaurus - ano: 1990
bom estado, escasso, ilustrado, 318 pgs., não perca, saiba mais ... Candomblé.
Uma análise e explanação detalhada, alicerçada em fatos históricos, antropológicos e sociológicos do meio de comunicação entre os Orixás e seus fiéis. As origens consubstanciada na fusão das suas quatro raízes e as bases para identificar uma autêntica codificação de uma grafia sagrada, refletindo estruturas esquemáticas. Glossário, fotos, desenhos e tabulações.
Paralelamente a sua outra obra prima "Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifá", mestre Itaoman dedicouu-se quase toda a vida ao estudo da grafia sagrada, o resultado este "Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás". Escritor pioneiro e sério que acumulou e compartilhou sabdoria ancestral, muito fazendo pela divulgação e ensinamento da sabedoria africana entre os brasileiros de diversos ritos, iniciações e nações.
A Lei de Pemba Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.
Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.
A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado.
No culto de nação da derivante Ketu é utilizada também com a mesma finalidades dos umbandistas. A sua confecção trata-se de um processo muito difícil. Faz-se necessário uma espécie de retiro para a concentração e equilíbrio do material preparado. A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de umbanda.
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argilapura de cor branca), importado da África. Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a "tabatinga". É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô....
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Dancing Wisdom: Embodied Knowledge In Haitian Vodou, Cuban Yoruba, And Bahian Candomble Yvonne Daniel dança afro africa bahia vodu santeria candomblecista ritos corporais iniciaticos ioruba estetica etc
Dancing Wisdom: Embodied Knowledge In Haitian Vodou, Cuban Yoruba, And Bahian Candomble.
Yvonne Daniel
Illinois - 2005
livro em bom estado, ilustrado, capa brochura, com 348 Páginas, antropologia, etnografia, danças rituais, corpo sagrado, etc,não perca, saiba mais....
Deciphering diaspora dances: Their origin nations and belief systems;
Body knowledge at the crossroads; Days of remembrance; Dances of memory; Praise dance and liturgical orders; informal learning with Haitian Lwas; informal learning with Bahian Orixás, formal learning with Cuban Orichas; Dancing body and embodied wisdom
Trata-se de um erudito e muito bem documentado estudo sobre as heranças africanas na dança ritualistica.
Entre as influências africanas em Cuba, aponta-se as de quatro grupos distintos: Kongo, Arará, Carabalí e Yoruba, descrevendo os movimentos corporais típicos de cada tradição.
Descrevendo as danças de origem Yoruba, que incluem povos das atuais regiões da Nigéria e República do Benin, Yvonne Daniel explica como estas são danças específicas representando as divindades por ela chamadas orixas e seus movimentos, os quais retratam as vidas e os arquétipos de cada divindade.
Yvonne Daniel, Concentrando-se na Bacia do Caribe e da zona costeira do nordeste da América do Sul, estuda três sistemas religiosos que dependem em grande parte o comportamento da dança, são o Vodu haitiano, os ritos cubanos de origem iorubá, e o Candomblé. Faz isso da melhor maneira possível combinando sua experiência em dança e antropologia unindo em paralelo a presença participante/estudioso.examina danças performáticas em termos de fisiologia, psicologia, filosofia, matemática, ética e estética, ritualistica, liturgia, tradições sagradas, ancestralidade de costumes, aspectos religiosos da dança,
descrição etnográfica fascinante do corpo que dança e que nos faz sentir o movimento dos músculos e do espírito, no vodu, santeria e candomblé, originados do iorubá.
Um livro soberbo, bem feito, bem ilustrado e pesquisado que traz um grande serviço às tradições africanas estabelecidas representadas pelo vodu no Haiti, pela santeria Cubana, e pelo Candomblé no Brasil. Esta obra é um livro referencial para todos aqueles que são praticantes e estudiosos sérios do tema.
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Guy Piazzini Horizons Noirs 1954 AFRIQUE, AFRICA, VOYAGE, TRAVELS, ETHNOLOGIE, ANTHROPOLOGY, DOGONS, LOBIS, BANDIAGARA, NIGER, HAUTE-VOLTA divination dogon geomancie mascara africana dogon kanaga etc
Guy Piazzini
Horizons Noirs
Paris : La Toison d'Or,
1954.
Livro em bom estado, capa dura, escasso, não perca, saiba mais ....
218pp. (carte, plans, dessins) + 16 planches hors texte de photographies. Bon état.
AFRIQUE, AFRICA, VOYAGE, TRAVELS, ETHNOLOGIE, ANTHROPOLOGY, DOGONS, LOBIS, BANDIAGARA, NIGER, HAUTE-VOLTA...
Aux pays des grands masques - La mytologie des Dogons. les funérailles, Sanga, Barna, L'oracle Mopti.
Signification des differentes zones d'une table de divination.
Masque Cagoule, Aux royaume du Macina - fulani , peuhls, bambara, toucouleurs.
Divination chez les Dogons, Balafon, Soukala, Bandiagara, Ibi, Obi
Dans la géomancie Dogon , ils se servent du chacal comme intermédiaire entre l’Homme et l’Esprit.
Dans d’autres peuplades on se sert d’une mygale ou d’une souris.
Jadis le chacal venait souvent voir les hommes, pour taper une petite causette avec eux et de leur prédire l'avenir.
Un jour la commère du village qui avait quelque chose contre le chacal a commencé en racontant des trucs pas possibles sur son dos. Le chacal qui n’a pas , mais alors pas du tout apprécié fit savoir aux hommes, que s'ils continuaient à écouter les cancans des femmes il leur casserait les gambettes, et ne leur adresserait plus la parole.
Quand l'homme fut guéri, il partit la queue entre les pattes dans la caverne du chacal pour dire un petit bonjour, komssa en passant. Mais le chacal, il râlait encore et ne lui a pas adressé la parole. II lui fit seulement piger qu’il devait bien observer ses gestes qui à partir de ce jour d’aujourd’hui remplaceraient la parole pour tout le temps.
Avec sa queue (je parle bien du chacal hein) il a dessiné sur le sol un rectangle divisé en 6 compartiments, et a invité I'homme d’en faire autant avec des pierres qui devraient avant chaque divination recevoir du sang de poulets sacrifiés, le tout bien arrosé de bière de mil...
Ensuite, comme le chacal n’était pas chien, il lui apprit la signification de chaque petit rectangle et le mode d’emploi pour poser des questions en se servant de différents signes dessinés sur la table.
C’est à partir de ce jour, que les Dogons qui veulent consulter la page de l’horoscope, ne surent plus s’adresser directement au chacal.
Ils doivent recourir aux différents rites, comme les sacrifices de poulets, offrandes de galettes de mil ou de maïs, beuveries de bière de mil...
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