7 de maio de 2012

Ago, Ago Lonan – Mitos, Ritos e Organizações em Terreiros de Candomblé da Bahia Livro de Maria de Lourdes Siqueira Mazza - 1998


Ago, Ago Lonan – Mitos, Ritos e Organizações em Terreiros de Candomblé da Bahia


Livro de Maria de Lourdes Siqueira 


Mazza - 1998




brochura original, em bom estado, com 471 pgs,


Pesquisa realizada em 156 terreiros da Bahia durante cerca de dez anos. Uma visão global do ponto de vista da participante e observadora. 

Há cerca de 40 anos, as fotos de Pierre Verger mostraram ao País e ao mundo a dignidade e a beleza da religião afro-brasileira. 

Agô Agô Lonan, livro de Maria de Lourdes Siqueira, amplia a janela aberta por Verger com um minucioso mapeamento religioso e cultural do candomblé.


O Terreiro é um espaço social, mítico, simbólico, onde a natureza e os seres humanos se unem para viver uma realidade diferente daquela que o cotidiano ou a sociedade lhes apresenta como o real, na qual as pessoas que o constituem acreditam. É o espaço onde o mito e o rito fazem parte da própria vida das pessoas que dele participam. 

É “o tempo de santo” que confere a sabedoria – o maior dom que uma pessoa pertencente ao Candomblé pode receber. De alguém do candomblé que sabe, diz-se “Ela sabe”. Pode entrar e sair de qualquer Terreiro, “sem fazer vergonha”, como se diz no Candomblé, a vergonha é não saber. Saber, no candomblé, significa ser capaz de participar com perfeição, seja nos atos mais simples como a recepção de alguém no Terreiro, seja na preparação de tudo que é necessário para a realização de um rito, ou seja, ainda, ser capaz de receber seu próprio orixá ou preparar os outros para sua recepção.



Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.

Candomblés da Bahia Com 14 Desenhos de Carybé Edison Carneiro Andes 1954





Candomblés da Bahia Com 14 Desenhos de Carybé
Edison Carneiro
editora: Andes
ano: 1954

Antropologia, Bahia, Candomblé; Brochura, 239 pgs; Bom estado.

Segunda edição, revista e ampliada, com 14 desenhos de Carybé. Brochura com as capas originais, em bom estado, sem grifos ou rasuras, algumas manchas amareladas em função da idade e da acidez do papel, alguns sinais do tempo na capa. 239 páginas.


Edison Carneiro foi um dos últimos representantes - e dos mais notáveis - de uma geração que se debatia entre estruturas acadêmicas e a tradição empírico-vocacional desordenada, mas criativa, dominantes na sua época. 

Ele inicia com invejável modéstia e invulgar seriedade, na sua obra, uma nova linha metodológica nos chamados estudos afro-brasileiros. 

Em Candomblés da Bahia, Carneiro definiu um roteiro metodológico que, desde então, tem servido de guia básico para todos os pesquisadores que, a partir daquela monografia singular, vêm estudando os candomblés da Bahia e os cultos afro-brasileiros em geral. 

esse livro é um clássico e obra indispensável de orientação e consulta. 
Nele estão a organização social dos terreiros; sua economia; o simbolismo de sua linguagem e de seu ritual; as hierarquias míticas e o sistema de controle intragrupal.


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African folktales in the New World W. R. Bascom 1992



African folktales in the New World

W. R. Bascom

1992

Indiana U P

Livro em borchura original, em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais....

Inclui referencias bibliográficas e indice, xxiv + 243 pg. Prefácio por Alan Dundes


Esse texto de Bascom é de grande importância para qualquer pessoa interessada nas questões de origens ancestrais africanas.

William Bascom (1912-1981) foi professor de antropologia e diretor do Museu de Antropologia da UCLA, Berkeley.  

Bascom é autor dos clássicos "Ifa Divination",  "Sixteen Cowries" e co-autor de "Continuity and Change in African Cultures", e "A Handbook of West African Art".

Estes ensaios, dedicado às narrativas tradicionais encontradas na África e no Novo Mundo, representam o último e grande projeto de pesquisa de  Bascom, eminente autoridade em arte e religiosidade Africana, costumes, cultura e tradições africanas.

Oba’s Ear: A Yoruba Myth in Cuba and Brazil. The Talking Skull Refuses to Talk.
Trickster Seeks Endowments; Measuring the Snake: Challenging Birds (Insects) to Fill a Container; Milking a Cow (Deer) Stuck in a Tree. Bird’s Head (Leg) under Its Wing. Inside Cow’s (Elephant’s) Belly. Deer’s Hoof and Ear; Dog and Dog Head. Holding the Rock. Taught an Icriminating Song (Saying). Moon Splits Hare’s Lip (Nose). Dogs Rescue Master in Tree Refuge. Agreement to Sell Mothers; Agreement to Kill Mothers; Cutta Cord-La!  Knock Dust (Water) Out of Rock; Waiting on the Lord. Birds’ Fasting (Singing) Contest. Diving Contest.




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O Negro Brasileiro Ramos Arthur Civilização Brasileira 1934


O Negro Brasileiro

Ramos Arthur

Civilização Brasileira

1934


bom estado de conservação, brochura, ethnographia religiosa e psychanalyse, 303 págs. 1ª edição.


livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.

Um livro de referência a todo candomblecista e estudios do assunto.

Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.

O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”

A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos.

Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema.


Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição.
A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.

A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".

Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).

Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião"...

Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".

Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.

Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.

Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.




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27 de abril de 2012

O Candomblé : imagens Em Movimento Carmen Opipari

Candomblé, O: Imagens em Movimento. São Paulo - Brasi

Carmen Opipari

editora: Edusp

ano: 2010

Livro emótimo estado, 272 páginas. brochura original, importante obra.

Contraponto crítico às leituras precedentes dos cultos de possessão afro-brasileiros, esta obra privilegia os contornos e as margens do candomblé que, estudado no contexto da cidade de São Paulo, se acha já na periferia de uma ortodoxia construída na Bahia.

Distanciando-se dos discursos autorizados, Carmen Opipari dedica uma atenção particular às vozes e olhares menores que forjam no cotidiano esse todo fundamental da cultura brasileira.

Também sublinha o papel desempenhado pelos clientes no funcionamento nas Casas de culto, valoriza a polissemia de alguns conceitos centrais do candomblé, aborda as experiências de transe vividas pelas crianças em suas brincadeiras etc.

A autora procura assim afastar-se de uma perspectiva que tende a erigir o candomblé em um sistema fechado e homogêneo, procurando colocar em evidência as definições de seu contorno operadas constantemente por seus adeptos.



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As Nações Ketu Agenor Miranda Rocha Mauad

As Nações Ketu
Agenor Miranda Rocha
Mauad

Páginas:112


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18 de abril de 2012

Sincretismo Religioso Valente Candomblé Jeje Nagô Yorubá Ifá bahia africa nigeria benin costa povo de santo gege bantu etc





AUTOR: WALDEMAR VALENTE

TÍTULO: SINCRETISMO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO

EDITORA: CEN  -  1977


Comentário: Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original. Coda1-x8, Coleção brasiliana, 280, com 117 pg. escasso, não perca, saiba mais ...


Com prefácio de Amaro Quintas.


Com quadro sinótico do sincretismo na américa.

Brasil - Cuba - Haiti.  As culturas negras no Brasil. sincretismo religioso, sincretismo intertribal, contribuição jeje, contribuiçao banto,  ordenação sincretica,  os orixás,   etc...;


Sincretismo Religioso Valente Candomblé Jeje Nagô Yorubá Ifá

Com uma vasta bibliografia sobre o assunto, um clássico.


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16 de abril de 2012

Abc Do Candomblé Vasconcelos Maia Carlito - Bahia 1977



Abc Do Candomblé

Vasconcelos Maia

Carlito - Bahia


1978


Livro em bom estado de conservação, brochura original com 93 páginas, 11x18 cm, ilustrado, escasso, esgptado há decadas, não perca...

Prefácio de Jorge Amado, Capa e 19 ilustrações de Carybé.

Com um vocábulário de termos iorubanos usados na obra.

Com bibliografia temática.

Calendário das festas públicas do Axé Opô Afonjá.

Cosme e Senhora; Origem e nações; A roça e o barracão;
Hierarquia liturgica; As asociações, os Obás e os Ogãs; Festa;
Matança; Padê; Comidas; Ibeje ou Erê; Omolú; Loko; Euá;
Logun Edé; Oxossi, etc ... Muito mais.




Edna Viana Soares em sua excelente pesquisa de mestrado nos informa que o autor era "Frequentador das “Casas de culto” desde os 22 anos, tendo o “pai Cosme” como seu primeiro mestre, confessa ter sido levado mais tarde, pelo amigo José Pedreira, ao Axé Opô Afonjá. Neste local, soube que Oxalá era o “dono de sua cabeça” e que também tinha parte com Xangô. Aqui, recebeu de Senhora, a ialorixá de quem se tornou amigo, o título de “Otum Oju Obá”, que se traduzia como “braço direito de um dos 12 ministros de Xangô, Oju Obá”. 
No caso, tratava -se de Pierre Verger. A posse desse título conferiu-lhe a competência para divulgar o calendário das festas públicas do Axé Opô Afonjá." SOARES, 2010, p.66




Carlos Vasconcelos Maia  autor do Romance de Natal, ABC do Candomblé, Leque de Oxum, Canção de Areia, entre outros. 

Um clássico escasso da bibliografia temático afro-brasileira.
Livro indispensável a uma boa biblioteca candomblecista, quer de estudiosos, quer de iniciados.

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11 de abril de 2012

LAENNEC HURBON O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA Vodu Haitiano cultos africanos africa rituais marassa loas etc



LAENNEC HURBON

O vodu Haitiano: O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA

EP - São Paulo

1988 - Páginas:225


Comentário: Livro em bom estado de conservação, encadernado em brochura original. Contém um pequeno dicionário do Vodu.

Com uma interessante bibliografia sobre o assunto Vodu.

Este livro, com todo aparato científico, é também um canto de revolta e de esperança, no melhor estilo dos profetas. É corajoso, instigante, polémico.

Laënnec Hurbon, sociólogo haitiano radicado na França, um dos autores que tenha mais livros publicados sobre o Haiti e sobre o Vodu, portanto uma referência sobre o tema.

O autor se propõe refletir sobre a noção de Deus tal como é concebida pelos praticantes do Vodu. A partir de uma tríplice abordagem teórica (fenomenologia, estruturalismo e hermenêutica), Hurbon, assim como Métraux, e diferentemente de outros autores, tem o Vodu como principal foco de sua obra.

O livro se dedicada a uma descrição dos contextos histórico, econômico e social do Vodu, numa análise da simbologia do “sistema Vodu” por meio de uma abordagem estrutural, e faz uso da hermenêutica com o objetivo de dar conta daquilo que transbordaria o sistema Vodu que, neste caso, seria a própria noção de Deus.


Percebendo o conteúdo revolucionário da religião popular, o Autor, negro, interessa-se pelo "vodu", dedica-se ao seu estudo e concentra aí uma das páginas mais tristes do cristianismo na América Latina: a violência contra a cultura negra, ao tentar extirpar-lhe as crenças e impor aos dominados a religião dos dominantes.

Com isso desintegrou a coesão do povo, destruiu seus valores, desprezou sua cultura a tal ponto que, num determinado momento da história, os negros não eram mais negros, mas também não eram mais brancos.

A Igreja confundiu sua particularidade com universalidade; fez-se porta-voz de determinada cultura, no caso, a cultura ocidental; tentou impor aos negros o Deus dos brancos e até uma "alma" branca. Em vez de libertar, alienou.

A publicação deste livro no Brasil, no ano dedicado a causa dos negros, é significativa por ser, afinal, o reconhecimento de que a fé supõe contestação e compromisso com a verdade...

Incidências culturas e política de uma aproximação teológica do vodu;


A literatura haitiana: protesto contra o catolicismo;  O vodu em seu contexto social; O vodu no contexto histórico; O vodu no contexto econômico;
O vodu como culto pessoal, familiar e coletivo;Significação do vodu como culto familiar e coletivo; Será o vodu um culto sincrético?;

Uma interpretação culturalista-psicológica: Herskovits; Uma interpretação sociológica: Roger Bastide; Deus cristão ou um Deus específico do vodu?;
Dialética da vida e da morte no símbolo da árvore; A árvore do vodu; A árvore, a doença e o poder de simbolização; A árvore e a linguagem da vida e da morte; O universo dos espíritos como linguagem articulada; possessão no quadro cultural do vodu ;  Os princípios da explicação do mal;

Em torno da genese dos loas; Em torno da feitiçaria; Em torno de um confronto da concepção do mal no vodu com a narrativa adâmica na tradição cristã.; O sincretismo como questionamento da universalidade do cristianismo;
Em direção do fim da supremacia ocidental; Pequeno dicionário do vodu; etc ...


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Outros livros dessa área, caso haja interesse, contacte-nos sobre a disponibilidade.


Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns
Verger, Pierre
Ed. Edusp - 1999

Vudu e a Arte no Haiti
Sheldon Williams
Portugues (Brasil)

Vudu, O
Hans Krofer
Portugues (Brasil)

Do Vudu à Macumba
Neves,Marcia C A.
Icone Ltda,Editora.


Vodou Visions: An Encounter with Divine Mystery
Sallie Ann Glassman
Paperback - May 2000

Tell my Horse : Voodoo and Life in Haiti and Jamaica
Zora Neale Hurston, Ishmael Reed
Paperback - February 1990

Secrets of Voodoo
Milo Rigaud, et al
Paperback - December 1985

Varieties of African American Religious Experience
Anthony B. Pinn
Paperback - November 1998


Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc




Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô

Ornato J. Silva

Inforbral - 1994

Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...


O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.

Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.

O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;

Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;

Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;

O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;

Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;

O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;

Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...

Ornato, foi pioneiro e um dos mais batalhadores pela liberdade de culto, defensor dos cultos afro-brasileiros com outros expoentes da época, tais como Mestre Didi, Agenor Miranda, Tancredo Silva, etc.


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Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás Mestre Itaoman Ifá Orixá adivinhação Candomblé buzios efun pó etc



Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás

Mestre Itaoman

editora: Thesaurus - ano: 1990

bom estado, escasso, ilustrado, 318 pgs., não perca, saiba mais ... Candomblé.

Uma análise e explanação detalhada, alicerçada em fatos históricos, antropológicos e sociológicos do meio de comunicação entre os Orixás e seus fiéis. As origens consubstanciada na fusão das suas quatro raízes e as bases para identificar uma autêntica codificação de uma grafia sagrada, refletindo estruturas esquemáticas. Glossário, fotos, desenhos e tabulações.


Paralelamente a sua outra obra prima "Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifá", mestre Itaoman dedicouu-se quase toda a vida ao estudo da grafia sagrada, o resultado este "Pemba: a Grafia Sagrada dos Orixás". Escritor pioneiro e sério que acumulou e compartilhou sabdoria ancestral, muito fazendo pela divulgação e ensinamento da sabedoria africana entre os brasileiros de diversos ritos, iniciações e nações.

A Lei de Pemba  Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.

Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.


A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado.

No culto de nação da derivante Ketu é utilizada também com a mesma finalidades dos umbandistas.  A sua confecção trata-se de um processo muito difícil.  Faz-se necessário uma espécie de retiro para a concentração e equilíbrio do material preparado. A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de umbanda.
 
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argilapura de cor branca), importado da África.  Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a "tabatinga".  É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô....


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Dancing Wisdom: Embodied Knowledge In Haitian Vodou, Cuban Yoruba, And Bahian Candomble Yvonne Daniel dança afro africa bahia vodu santeria candomblecista ritos corporais iniciaticos ioruba estetica etc






Dancing Wisdom: Embodied Knowledge In Haitian Vodou, Cuban Yoruba, And Bahian Candomble.


Yvonne Daniel


Illinois  -  2005


livro em bom estado, ilustrado, capa brochura, com 348 Páginas, antropologia, etnografia, danças rituais, corpo sagrado, etc,não perca, saiba mais....


Deciphering diaspora dances: Their origin nations and belief systems;
Body knowledge at the crossroads; Days of remembrance; Dances of memory; Praise dance and liturgical orders; informal learning with Haitian Lwas;  informal learning with Bahian Orixás, formal learning with Cuban Orichas; Dancing body and embodied wisdom


Trata-se de um erudito e muito bem documentado estudo sobre as heranças africanas na dança ritualistica.

Entre as influências africanas em Cuba, aponta-se as de quatro grupos distintos:  Kongo, Arará, Carabalí e Yoruba, descrevendo os movimentos corporais típicos de cada  tradição.

Descrevendo as danças de origem Yoruba, que incluem  povos das atuais regiões da Nigéria e República do Benin, Yvonne Daniel explica como  estas são danças específicas representando as divindades por ela chamadas orixas e  seus movimentos, os quais retratam as vidas e os arquétipos de cada divindade.  


Yvonne Daniel, Concentrando-se na Bacia do Caribe e da zona costeira do nordeste da América do Sul, estuda três sistemas religiosos que dependem em grande parte o comportamento da dança, são o Vodu haitiano, os ritos cubanos de origem iorubá, e o Candomblé. Faz isso da melhor maneira possível combinando sua experiência em dança e antropologia unindo em paralelo a presença participante/estudioso.examina danças performáticas em termos de fisiologia, psicologia, filosofia, matemática, ética e estética,  ritualistica, liturgia, tradições sagradas, ancestralidade de costumes, aspectos religiosos da dança,
descrição etnográfica fascinante do corpo que dança e que nos faz sentir o movimento dos músculos e do espírito,  no vodu, santeria e candomblé, originados do iorubá.


Um livro soberbo, bem feito, bem ilustrado e pesquisado que traz  um grande serviço às tradições africanas estabelecidas representadas pelo vodu no Haiti, pela santeria Cubana, e pelo Candomblé no Brasil. Esta obra
é um livro referencial para todos aqueles que são praticantes e estudiosos sérios do tema.






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Guy Piazzini Horizons Noirs 1954 AFRIQUE, AFRICA, VOYAGE, TRAVELS, ETHNOLOGIE, ANTHROPOLOGY, DOGONS, LOBIS, BANDIAGARA, NIGER, HAUTE-VOLTA divination dogon geomancie mascara africana dogon kanaga etc















Guy Piazzini

Horizons Noirs


Paris : La Toison d'Or,

1954.

Livro em bom estado, capa dura, escasso, não perca, saiba mais ....
218pp. (carte, plans, dessins) + 16 planches hors texte de photographies. Bon état.

AFRIQUE, AFRICA, VOYAGE, TRAVELS, ETHNOLOGIE, ANTHROPOLOGY, DOGONS, LOBIS, BANDIAGARA, NIGER, HAUTE-VOLTA...


Aux pays des grands masques - La mytologie des Dogons. les funérailles, Sanga, Barna, L'oracle Mopti.

Signification des differentes zones d'une table de divination.

Masque Cagoule, Aux royaume du Macina - fulani , peuhls, bambara, toucouleurs.

Divination chez les Dogons, Balafon, Soukala, Bandiagara, Ibi, Obi


Dans la géomancie Dogon , ils se servent du chacal comme intermédiaire entre l’Homme et l’Esprit.

Dans d’autres peuplades on se sert d’une mygale ou d’une souris.

Jadis le chacal venait souvent voir les hommes, pour taper une petite causette avec eux et de leur prédire l'avenir.

Un jour la commère du village qui avait quelque chose contre le chacal a commencé en racontant des trucs pas possibles sur son dos. Le chacal qui n’a pas , mais alors pas du tout apprécié fit savoir aux hommes, que s'ils continuaient à écouter les cancans des femmes il leur casserait les gambettes, et ne leur adresserait plus la parole.


Quand l'homme fut guéri, il partit la queue entre les pattes dans la caverne du chacal pour dire un petit bonjour, komssa en passant. Mais le chacal, il râlait encore et ne lui a pas adressé la parole. II lui fit seulement piger qu’il devait bien observer ses gestes qui à partir de ce jour d’aujourd’hui remplaceraient la parole pour tout le temps.

Avec sa queue (je parle bien du chacal hein) il a dessiné sur le sol un rectangle divisé en 6 compartiments, et a invité I'homme d’en faire autant avec des pierres qui devraient avant chaque divination recevoir du sang de poulets sacrifiés, le tout bien arrosé de bière de mil...

Ensuite, comme le chacal n’était pas chien, il lui apprit la signification de chaque petit rectangle et le mode d’emploi pour poser des questions en se servant de différents signes dessinés sur la table.

C’est à partir de ce jour, que les Dogons qui veulent consulter la page de l’horoscope, ne surent plus s’adresser directement au chacal.

Ils doivent recourir aux différents rites, comme les sacrifices de poulets, offrandes de galettes de mil ou de maïs, beuveries de bière de mil...


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livros por Autores

Adilsom Antônio Martins
o Lendas de Exu, Pallas, Rio de Janeiro, 2006.

o Igbadu: a cabaça da existência: mitos nagôs revelados. Pallas, Rio de Janeiro, 1998

o 666 Ebós de odu para todos os fins, Pallas, 2002

Agenor Miranda - 1907-2004
o Caminhos de Odu, de Reginaldo Prandi e Agenor Miranda Rocha, ilustrações de Pedro Rafael. 3.ed. Rio de Janeiro, Pallas, 2001. 210p. - ISBN 85-3470-273-X
o As Nações Ketu, ISBN 8574780189
o Desenredos, ISBN 857478060X
* Anilson Lins
o Xangô de Pernambuco, ensinamentos contidos no manual do Sítio de Pai Adão, Pallas, ISBN 8534703701
* Altair B. Oliveira (T'ÒGÚN)
o Cantando para os Orixás, Rio de Janeiro, Pallas, 1997, ISBN 85-347-091-5
o Elégùn - Iniciação ao Candomblé, Rio de Janeiro, Pallas, ISBN 8534702837
* Ana Zaneli
o A Poética dos Deuses - Oráculo Yorubá. 2005 - Câmera Brasileira de Jovens Escritores - CBJE - Rio de Janeiro.
* Antonio Olinto
o A Casa da Água Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1969.
o O Rei de Keto Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1980.
o Trono de Vidro Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1987.
* Antonio Risério
o Oriki Orixá. São Paulo: Editora Perspectiva, 1996. ROCHA. Agenor Miranda - Os Candomblés Antigos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, TopBooks, 1994.
o Textos e Tribos: Poéticas Extraocidentais nos Trópicos Brasileiros. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1993.
* Arthur Ramos
o As Culturas Negras, Rio de Janeiro, Livraria-Editora da Casa do Estudante do Brasil, s/d.
o O Folclore Negro do Brasil, Demopsicologia e Psicanálise, Rio de Janeiro, Livraria-Editora da Casa do Estudante do Brasil, s/d.
* Carlos Eugenio Marcondes de Moura
o Candomble Religiao Do Corpo Eda Alma, Pallas, ISBN 8534701989
o Culto Aos Orixas, Pallas, ISBN 8534702373
o Somàvo, o amanhã nunca termina, Editora Empório de Produção, São Paulo, 2005

* Claude Lépine
o Os Dois Reis do Danxome: Varíola e Monarquia na África Ocidental 1650-1800,
* Cléo Martins -
o Euá a Senhora das Possibilidades, Pallas, 2001, ISBN 8534702497
o Iroco o Orixá da Árvore e à Árvore Orixá, Pallas, 2002, ISBN 8534702098
o Obá (Orixá), Pallas, 2002, ISBN 853470256X
o Ao Sabor de Oia, Pallas, 2003, ISBN 8534703666
* Darcy Ribeiro - 1922-1997
o O povo brasileiro - A formação e o sentido do Brasil - Companhia das Letras, São Paulo, 1995/1996.
* Donald Pierson
o Brancos e Prêtos na Bahia, São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2 ed., 1971
* Deoscoredes_M._dos_Santos Mestre Didi, Salvador, 1917
o Iorubá tal qual se fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950
o Contos Negros da Bahia, (Brasil) Edições GRD, Rio de Janeiro, 1961
o História de Um Terreiro Nagô, 1.edição, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, 1962, 2.edição, Editora Max Limonad, 1988
o Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963
o Porque Oxalá usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua, 1966
o Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
o Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro, 1981
o Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987
o Contes noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale, 1987
o História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro
o Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil
o Pluraridade Cultural e Educação
o Nossos Ancestrais e o Terreiro
o Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo
* Edson Carneiro - 1912-1972
o Negros Bantus, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1937
o O Quilombo dos Palmares, Ed. Brasiliense, São Paulo, 1947; Cia Editora Nacional, São Paulo, 1958; Ed. Civilização Brasileira, 1966
o Religiões Negras: Notas de Etnografia Religiosa / Negros Bantos: Notas de Etnografia Religiosa e de Folclore. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991
* Estácio de Lima
o O mundo Místico dos Negros, Editora Gráfica da Bahia, 1975
* Gilberto Freyre - 1900-1987
o Casa Grande & Senzala,
o Sobrados e Mucambos, Editora Record, 8/ed, Rio de Janeiro, 1990
* Inaicyra Falcão dos Santos
o Corpo e Ancestralidade Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação, Editora da UFBA, Salvador, 2002
* João José Reis - 1952
o Negociação e Conflito: A Resistência Negra no Brasil Escravista., São Paulo:Companhia das letras, 151 p. REIS, J. J. and SILVA, E. 1989.
o A Morte é uma Festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX., São Paulo:Companhia das letras, 357 p. 1992. Edição em inglês pela North Carolina University Press, USA
o Liberdade por um Fio: História dos Quilombos no Brasil., São Paulo:Companhia das letras, 505 p. Livro coletivo organizado com Flavio Gomes. 1996.
o The revolution of the Ganhadores: urban labour, ethnicity and the african strike of 1857 in Bahia, Brazil. Journal of Latin American Studies, vol. 29, no. 1, p. 355-393. 1997.
o Rebelião Escrava no Brasil: a História do Levante dos Malês (1835)., Companhia das letras, 650 p. 2003. Edição em inglês pela Johns Hopkins University Press, USA
* José Beniste
o Orun Aiye, Bertrand Brasil, 1997, ISBN 8528606147
o Jogo De Buzios Um Encontro Com O Desconhecido, Bertrand Brasil, 2000, ISBN 8528607747
o “As águas de Oxalá - Àwon omi Òsàlá“ - Bertrand Brasil, 2002 – ISBN 85-286-0965-0
* José Flávio Pessoa de Barros
o A Galinha d’Angola: Iniciação e Identidade na Cultura Afro-Brasileira. Arno Vogel, Marco Antonio da Silva Mello, Rio de Janeiro: Pallas, 1993
o O Segredo das Folhas: Sistema de Classificação de Vegetais no Candomblé Jêje-Nagô do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas: UERJ, 1993, 1997, ISBN 85-347-0024-9
o Ewe Orisa: Uso Litúrgico e Terap. de Vegetais, Bertrand Brasil, 2000, ISBN 8528607445
o Na Minha Casa: Preces aos Orixás e Ancestrais, Pallas, 2003, ISBN 8534703523
o A Fogueira de Xangô, o Orixá de Fogo, Pallas, 2005, ISBN 8534703507
o Banquete do Rei-Olubajé, Pallas, 2005, ISBN 8534703493
* Juana Elbein dos Santos
o Os Nagôs e a Morte, Petrópolis, Editora Vozes, 1975
* Júlio Braga
o O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988
o A Cadeira de Ogã e outros ensaios, Editora Pallas, Rio de Janeiro, 1999, ISBN 85-347-0165-2
* Manoel Nunes Pereira
o A casa das Minas, Petrópolis, Ed. Vozes, 1947, 1979.
* Manuel Querino
o A Bahia de outrora, Livraria Progresso Editora, 3a. ed. Salvador, 1955 (1a. edição em 1916)
o Costumes Africanos no Brasil, Rio de Janeiro,
* Marco Aurélio Luz,
o Agadá - Dinâmica da Civilização Africano-Brasileira, SECNEB, 1995, ISBN 85-232-0110-6
* Maria Helena Farelli.
o Malês: os Negros Bruxos. São Paulo: Madras, s.d.. 96p. il. ISBN 8573742402
* Maria Thereza L. de Arruda Camargo
o Plantas Medicinais e de Rituais Afro-Brasileiros II, Icone, São Paulo, 1998, ISBN 85-274-0545-8
* Milton Guran
o Agudás: Os brasileiros do Benin, Rio de Janeiro, Nova Fronteira/Ed. Gama Filho, 2000
* Muniz Sodré
o Um Vento Sagrado, que fala da trajetória de Agenor Miranda, 1996 ISBN 85-857-5621-7
* Nina Rodrigues - 1862-1906
o Os Africanos no Brasil, Cia. Ed. Nacional, São Paulo, 1935
o O Animismo Fetichista dos Negros Baianos, Biblioteca de Edição Científica, Rio de Janeiro, 1935

 Pierre Fatumbi Verger - 1902-1996
o Dieux D'Afrique. Paul Hartmann, Paris (1st edition, 1954; 2nd edition, 1995). 400pp, 160 b/w photos, ISBN 2-909571-13-0.
o Ewé: O Uso das Plantas na Sociedade Iorubá. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
o Fluxo e Refluxo do Tráfico de Escravos entre o Golfo de Benin e a Baía de Todos os Santos. São Paulo: Corrupio, 1987.
o Ìyàmi Òsòròngà, Minha Mãe a Feiticeira In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
o Os Mercados Nagôs In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
o As Mulheres e o Candomblé da Bahia In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
o Lendas dos Orixás. Salvador: Corrupio, 1981.
o Notes sur le Culte des Orishá et Vodoun à Bahia, la Baie de Tous les Saints au Brésil et à l’Ancienne Côte des Esclaves. Mémoire 51 de l’Institut Français pour l’Afrique Noir - IFAN, Dakar, 1957.
o Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns. 624pp, b/w photos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura EDUSP 1999 ISBN 85-314-0475-4
o Notícias da Bahia. Salvador: Corrupio, 1981.
o Orixás: Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1993.
o Oxossi: O Caçador. Salvador: Corrupio, 1981.
o “Bori, Primeira Cerimônia de Iniciação ao Culto dos Òrìsà Nàgô na Bahia, Brasil”. In Olóòrisà: Escritos sobre a Religião dos Orixás. São Paulo: Ágora, 1981.
o Photographies: 1932-1962. Paris: Editions Revue Noire, 1993.
o Retratos da Bahia. Salvador: Corrupio, 1980


* Raul Lody
o Pencas e Balangandãs da Bahia, Um estudo etnográfico das jóias e amuletos, Rio de Janeiro, Funarte/Inf, 1988
o O Povo de Santo, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1995 ISBN 85-347-0071-0


* Reginaldo Prandi
o Os Candomblés de São Paulo, Editora Hicitec, USP, São Paulo, 1991 ISBN 85-271-0150-0 (HUCITEC) ISBN 85-314-0034-1 (EDUSP)
o Herdeiras do Axé, Editora Hicitec, USP, São Paulo, 1996 ISBN 85-271-0373-7
o Caminhos de Odu, (Org.) os odus do jogo de búzios, com seus caminhos, ebós, mitos e significa-dos,conforme ensinamentos escritos por Agenor Miranda Rocha em 1928 e por ele revistos em 1998. RJ, Pallas, 2001.
o Mitologia dos Orixás. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.

* René Ribeiro
o Cultos Afrobrasileiros do Recife, Recife, 1978


* Rita Amaral
o Festa à Brasileira - Sentidos do festejar no país que “não é sério”. Ed. eBooksBrasil, Internet, 2001.[1]
o Xirê! – O modo de crer e viver do candomblé – Ed. Pallas, Rio de Janeiro, 2002.
o Mitologia dos Orixás do Candomblé Paulista. Ed. mLopes eBooks [2], Internet, 2001.


* Roger Bastide - 1898-1974
o Meidcina e Magia nos Candomblés, Boletim bibliográfico, Ed. Biblioteca Pública Municipal Mario de Andrade, São Paulo, 1950
o O segredo das Hervas, Anhembi, São Paulo, 1955
o Le Principe de coupure et le comportément afro-brésilien, Anais XXXI Congresso Internacional de Americanistas, Anhembi, São Paulo, 1955
o Sociologia do Folclore Brasileiro, São Paulo, Editora Anhambi, 1959
o Estudos afro-brasileiros, Ed Perspectiva, São Paulo, 1973
o O Candomblé da Bahia : rito nagô, tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz, Cia. Editora Nacional, Brasília, 1978
o As Religiões Africanas no Brasil: Contribuição para uma Sociologia das Interpenetrações de Civilizações. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1989.


* Ruth Landes - 1908-1991
o A Cidade das Mulheres, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1967

Sérgio Ferretti. o Querebentã de Zomadonu. Etnografia da Casa das Minas do Maranhão, São Luís (EDUFMA) 1985
o Repensando o sincretismo, São Paulo, Edusp, 1995

* Vivaldo da Costa Lima. o Nossos Ancestrais e o Terreiro - A Família de Santo nos Candomblés Jêje-Nagô da Bahia: um estudo de relações intragrupais, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 1977.

* Waldeloir Rego o Capoeira Angola, ensaio sócio-etnográfico, Editora Itapoan, Salvador, 1968

Os vivos e a morte Jean Ziegler Zahar 1977 Agbula Egungun Itaparica Ilha egun culto

Jean Ziegler
Os vivos e a morte: uma “sociologia da morte” no Ocidente e na diáspora africana no Brasil e seus mecanismos culturais. 
Zahar
1975

Jean Ziegler faz um estudo sobre a morte na cultura africana no Brasil. Ele relata que visitou a Ilha de Agbula, que é a denominação da Casa dos Mortos na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos. A casa é dividida em dois espaços distintos, um reservado aos mortos, o outro aos vivos. (…) No centro da casa, um vaso delimita o espaço reservado aos Egun (mortos) e o destinado aos homens...

Arte Africana Scala Africa MAscaras Dogon Nigéria Objetos rituais etnografia iorubanos etnias divindades etc







Arte Africana

Scala 

Visual Encyclopedia Of Art

2010

brochura original, em muito bom estado de conservação, com 256 pgs., ilustrado, colorido, acabamento em papel especial tipo couché, portugues-ingles, não perca, saiba mais ....

A arte da África subsariana tem uma longa história, embora seja difícil reconstruí-la com precisão porque muitas das obras, em madeira ou em terra, não deixam vestígios e as escavações arqueológicas, que poderiam enriquecer o nosso conhecimento, permanecem uma raridade. 

Este Continente com milhões de habitantes de várias etnias e religiões tem uma história artística multiforme e predominante ritual.

O livro repropõe as obras mais importantes: máscaras, divindades, objetos tribais muitas vezes pouco conhecido e provenientes de países como o Dogon e a Nigéria.



O conceito de África como uma entidade é uma idéia recente e em grande parte artificial. África é composta por culturas muito diversas, tribos, religiões, geografias e tradições e que está mudando constantemente. 

Na provocação ao pensamento sobre arte Africana Bargnaa necessidade de conectar e enfatizar itens únicos relacionando informações etnográficas com a experiência estética. 

A produção rica e variada do continente Africano é vista e interpretado em termos de relação estreita com o mundo do sagrado, do mito e do ritual das práticas religiosas

maravilhosas fotografias de máscaras, esculturas, têxteis, cerâmica e rituais e objetos domésticos testemunhando a enorme diversidade de...


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Maurice Delafosse Los Negros 1931 etnologia africa antropologia nações costumes ritos etc

















Maurice Delafosse

Los  Negros

Labor

1931

Barcelona, 156 pg., encadernação original, boa conservação, com muitas ilustrações em papel especial tipo couché, escasso, não perca saiba mais ...


De lo mal que conocemos a los negros. ; Los negros en los lejanos tiempos passados.; De la edad media a nuestros dias; el colectivismo de los negros; la moralidad de los negros; el arte negro; la literatura negra;


Este livro tem um destaque pioneiro e notável na construção dos estudos africanos, um dos pricipaís livros produzindo a renovação no que diz respeito ao tratamento dos mundos africanos, depois dele a etnologia européia nunca mais seria a mesma depois dele.

Entre outras coisas é curioso notar que a descoberta de África, como o continente  materno, ocorria justamente através do olhar europeu, através da  leitura dos etnógrafos como Maurice Delafosse e Léo Frobenius.

Em seus livros desfazia-se a  imagem negativa dos povos africanos propagada pelo colonialismo, restituindo suas  civilizações e culturas.

Os trabalhos desses homens de ciências valorizavam um  passado julgado sem interesse. À sua luz, dissipavam-se os defeitos injustamente  atribuídos à raça negra: povo sem história, mentalidade primitiva, idólatra,  fetichista...

Em resposta a esses  chavões,  quem desembarcava no reino do Congo no final da Idade Média, ficavam surpresos  diante da multidão agitada, vestida de seda e de veludo, com Grandes Estados  bem ordenados, isso nos menores detalhes, com soberanos poderosos e indústrias  opulentas. Civilizados até os ossos!


Pela primeira vez um intelectual ocidental reconhecia, não apenas o valor da  civilização negra, mas apontava a possibilidade de a África ser o berço da cultura.

O aprofundamento dessa pesquisa gerou a teoria, ainda questionada, de que a  humanidade teria começado no continente africano.

A obra de Delafosse é importante uma vez que, dentre outros  motivos, refutou os estudos racistas das décadas anteriores. Ele questionava a  suposta inferioridade intelectual dos negros, afirmando que ela nunca foi  demonstrada – inúmeras provas do contrário...
 Os esplendores desses povos estavam dissolvidos após as invasões  árabes e depois européias, cujo objetivo foi arrancar milhares de escravos e  inundá-los de álcool do tráfico...

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Maurice Delafosse pioneiro estudioso das questões que envolvem a cultura, filosofia, religião e costumes sudaneses, yoruba, dahomeanos e dogons.

Importa lembrar as pesquisas desenvolvidas que em seu clássico livro sobre as línguas nos fala das línguas faladas no Sudão e na Guiné onde agrupa dezessete grupos.

O Grupo Nígero- Chadiano (engloba 31 linguas ) - segue-se ao oeste aos grupos nilko-chadiano, charitodiano e chadiano. Faz parte deste grupo o hussá falado por quase 4.000.000 de negros espalhados pelas provincias de Sokoto, Gober, Talma, Katsena. o haussá foi a lingua muito falada na Bahia.

Grupo Nígero-Vameruniano (66 linguas)- é dentre os grupos de Sudão e da Guiné o que maior numero contén de línguas distintas. Convém notar neste grupo o Nupé ou Nife ou Tapá, Igebu, Kètú, Jeje, Òbòkun, e principalmente o Yorubé ou Egbá ou Nàgó, línguas essas já faladas no Brasil, havendo a última sido llíngua adotada pelos sudaneses na Bahia.


Grupo Ebúrneo-Dahomeano (48 linguas)- acompanha a costa do Golfo da Guiná, a oeste e ao norte com os grupos nígero-cameruniano e voltaico, até um pequeno recanto na Libéria formado pelo Goia. Este grupo é de todos o mais notável para nós, porquanto a maioria das linguas sudanesas faladas no Brasil a ele pertence : Mahi ( ao norte de Abomei); Mina ou Gebge, Popo ou Gê; Êhue ou Ewe, que era a linguá de Jeje; Fanti e Tchi ou Ashanti ou Achanti, que usavam respectivamente Fantee e Achanti.


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9 de abril de 2012

Acaçá - Onde tudo começou: Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé. Pai Cido de Òsun Eyin Arx - 2002 Iabá, Peji, Amalás, Acaçá, Iabassê , candomblé yoruba amalas, iabá, peji, iabasse, cozinha santo, lubaça, gembê, culinaria ritual afro-brasileira, liturgia e ritos em torno da comida dos orixás, segredos, etc...




Acaçá - Onde tudo começou: Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé.
Pai Cido de Òsun Eyin
Arx - 2002

Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.
Temos  um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião  dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu,  capoeira, Iabá, Peji, Amalás, Acaçá, Iabassê , etc..., saiba mais, pergunte-nos.

Escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária comum criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos.

historia vivência receitas cozinha candomblé bahiana terreiro Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro.

Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.

Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou
ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé.

"O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.
A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé.

O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.

"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a
dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido.

Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.
A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma
espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração.

"Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.

Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia
dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente.

No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.

Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo.

Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida...


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6 de abril de 2012

Africanos no Brasil Nelson de Senna Queiroz Breyner 1938



Africanos no Brasil

Nelson de Senna

Of. Graf. Queiroz Breyner

1938

Brochura muito bom estado, 297 p.

O livro trata de estudos sobre os negros africanos e influencias afro-negras sobre a linguagem e costumes do povo brasileiro.

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4 de abril de 2012

Poder Negro Em Revolta Claude Lightfoot História Negritude direitos civis discriminação etc


CLAUDE M. LIGHTFOOT
O PODER NEGRO EM REVOLTA
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
1969  -  Páginas:231

Comentário: Tradução de Nathanael C. Caixeiro. LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. 

O Poder Negro em Revolta, é mais do que ahistória de suas lutas e também não se limita aodrama social do negro norte- americano : é uma denuncia contrao racismo em todas suas formas, escrito por um homem de açãoque crê em uma nova ética, a serviço da paz e dafraternidade entre os povos.

Como ele próprio acentua noprefacio, seu ponto de vista não é apresentado como umdogma e sim com a esperança de que contribua para o dialogo...



Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.

29 de março de 2012

Negros da América Roi Ottley O Cruzeiro 1945

Negros da América

Roi Ottley

O Cruzeiro

1945

bom estado, capa dura, escasso,coda29a-x5,não perca, saiba mais....  com 384 Páginas, in antropol.

Este livro, poderia perfeitamente chamar-se Na América Negra, porque é um relato íntimo e detalhado da vida dos negros nos Estados Unidos da América.

O Harlem, a mais complexa de todas as comunidades negras, aparece neste volume como uma espécie de tubos de ensaio no qual o pensamento dos homens daquela raça é separado, examinado, adquirindo um brilho absoluto, que tão bem reflete a América dos negros.

É o trabalho de um reporter que conta a luta dos negros pela democracia, que é, para eles, um objetivo supremo.

Este é um livro escrito durante a segunda guerra, portanto, alguns destaques, temas e fatos parecem fugir ao nosso dia a dia, mas pode bem ser entendido á luz do momento atual.


historia da diaspora africana, sociologia, literatura, documentario, racismo, ciências sociais, antropologia, etnografia.


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28 de março de 2012

Olhar Europeu Negro Rugendas Debret Marc Ferrez Victor Frond




Olhar Europeu: O Negro na iconografia brasileira do século XIX

Boris Kossoy - ; CARNEIRO, Maria Luizza Tucci Carneiro.

São Paulo: EdUSP, 2002. 235 p..

Pretende contribuir para a reconstituição histórica, apresentando elementos para o estudo das mentalidades e do cotidiano do negro no Brasil. Obra resultante de pesquisa realizada para a exposição "O negro na iconografia brasileira do século XIX: a visão européia".


descrição: Estudos Afro-Brasileiros, Artes no Brasil, Iconografia Brasiliana, Brochura, 26 x 22 cm, 235 pgs; Com 78 pranchas coloridas e p/b.

Reproduções de Obras de : Rugendas, Debret, Marc Ferrez, Victor Frond e muitos outros; Excelente estado.

c/ sobrecapa; Ilustrado com fotografias em pb. A iconografia do negro e da escravidão tem servido, ao longo do tempo, apenas como "ilustração artística". Porém, as imagens produzidas pelos europeus que visitaram o Brasil no século XIX mostram-se ideologicamente em consonância com os relatos dos cronistas e cientistas viajantes, que abordaram o cotidiano da escravidão.

livro semi-novo em excelente estado de conservação.Prêmio Jabuti 1995 - categoria Produção
Editorial;

Nessa obra, a partir da iconografia, os autores recuperam o sentido dessa visão de mundo e reconstituem, em termos de um itinerário de imagens, o papel desempenhado pelo negro. Aqui, as imagens usadas como fontes históricas e meios de conhecimento, além de contribuírem para o trabalho de reconstrução histórica, trazem elementos para o estudo das mentalidades;

a iconografia do negro e da escravidão tem servido, ao longo do tempo, apenas como 'ilustração artística'. porém, as imagens produzidas pelos europeus que visitaram o brasil no século xix mostram-se ideologicamente em consonância com os relatos dos cronistas e cientistas viajantes, que abordaram o cotidiano da escravidão. trata-se de um olhar europeu, moldado por valores etnocêntricos. nessa obra, a partir da iconografia, os autores recuperam o sentido dessa visão de mundo e reconstituem, em termos de um itinerário de imagens, o papel desempenhado pelo negro. aqui, as imagens usadas como fontes históricas e como meios de conhecimento, além de contribuírem para o trabalho de reconstrução histórica, trazem elementos para o estudo das mentalidades.

Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

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Negro Na Bahia Luiz Viana Filho História Africa Aculturação.



Luiz Viana Filho

O Negro na Bahia

Editora: Nova Fronteira

Ano: 1988 -  Páginas: 245


Comentário : LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, CAPA BROCHURA ORIGINAL. COM MUITAS ILUSTRAÇÕES.

Prefácio de Gilberto Freyre. O negro na Bahia logo se tornou um clássico para os estudiosos dos problemas suscitados pela integração e aculturação do negro trazido para o Brasil pela escravidão, um importante livro,  não é só um trabalho de pesquisa, mas também um arquivo documental, referencial a todos que se ocupam destes estudos.

"considerando-se a Bahia um ponto de maior, senão exclusiva, influência sudanesa. Do mesmo modo que no século seguinte os escravos super-equatoriais, pela sua evidente superioridade numérica, tornaram-se o centro preponderante, e impondo mesmo o "nagô" como u m a língua geral dos negros da Bahia, no século XVII os bântus foram os donos da Bahia.
... dois missionários tentaram, sem êxito, falar aos negros baianos em nagô."


"Ainda hoje, na Bahia, são vários os candomblés onde se praticam cultos de origem sub-equatorial. Assim o de Bernardino, no Bate-Fôlha, o de Ciriaco, na Boca do Rio, o de Maria Nenem, também na Boca do Rio o de Maçú, em Cachoeirinha, e o de Maria SanfAna, no Lobato, para falar apenas dos principais. Alguns outros desapareceram. Mas, dentre os existentes, alguns, para os quais ..."


Em 1781, das 50 embarcações que expedia a Bahia, apenas 8 ou 10 rumavam a Angola. As demais corriam a buscar escravos na Costa da Mina.  À  concentração de elementos bântus no século anterior substituiria a predominância dos negros sudaneses, que dariam à cidade um novo aspecto.

Era outra gente. Iorubas, mais conhecidos pelo apelido de nagôs, Tapas, Bambarras, Haussás, Achantis, Gêges, Bornus, Fulahs e Mandingas, encheriam a antiga capital brasileira, impondo-se como o grupo negro mais numeroso.

Representavam todos eles culturas já aproximadas na África e que aqui ainda mais se integrariam, confundindo-se em torno a cultos religiosos, onde buscariam as energias necessárias para resistirem e reagirem contra a dispersão e a assimilação.

Formariam um grande núcleo negro de reação. Por muito tempo permanece- riam isolados, preparando-se para a luta religiosa e animados por um grande espirito de fé.

Num século já teriam chegado à Bahia aproximadamente 350.000. Uma grande parte fora para as Minas. Mas a fração que ficara era bastante para modificar o ambiente, social do negro na Bahia.

A cidade e o recôncavo haviam perdido a tranqüilidade que lhe dera o bântu, pobre de místicas, e cuja religião não o impedia de dan- çar e cantar pelas ruas da cidade, nos alpendres das fazendas e na frente das capelas de Engenhos. Uma nova religião negra, mais forte, e que se praticava, não mais a céu aberto, mas em interiores fechados, seria o ponto de partida das revoluções negras da Bahia, como veremos em outro capítulo. A Costa da Mina não nos mandara apenas negros escravos. Com estes exportara uma fé....





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CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO, OUTRO, OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA

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ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.


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cultura griot.

Terras Preto Mocambos Quilombo Negro História Candomblé.






Ricardo Teles

Terras de Preto, Mocambos, Quilombos: história de nove comunidade negras rurais do Brasil.

Abooks  -  2002


Comentários:Livro em bom estado de conservação, encadernação com capa dura original.

Bilíngüe Português-Inglês.

Livro em estado de novo, formato grande, papel especial couché, fotos com ótima definição, uma pérola, com um encarte plástico original.


Foram anos de trabalho onde o fotógrafo Ricardo Teles retratou nove mocambos e quilombos brasileiros.
Ele resgata a memória e a riqueza cultural dessas comunidades até agora esquecidas e dispersas, suas origens, mito, religiões, rituais etc..,
Suas fotos em preto e branco refazem a história dessas comunidades negras.


Textos:
Clóvis Moura, Territórios negros: uma presença histórica;

Givania M da Silva, Conceição das crioulas uma construção feminina e coletiva,

Ivo Fonseca Silva, Frechal O negro não se calou,

Alberto de C. Alves, A arte e a documentação social,

Ricardo Teles, Terras de preto um projeto fotográfico.

edição especial.


Terras de preto documenta, em 132 fotografias, os hábitos e o cotidiano da população de nove das mais significativas comunidades rurais negras espalhadas pelo interior do Brasil. Remanescentes dos quilombos dos anos de escravidão, estima-se que elas sejam hoje mais de 900, descendo desde o Amazonas até São Paulo, no Vale do Ribeira.

Ao longo de nove anos, Teles viajou, pesquisando e fotografando esses grupos. Seu primeiro contato aconteceu por acaso, quando descobriu o quilombo de Frechal, a 390 quilômetros de São Luís, no Maranhão. Estava fazendo uma outra reportagem no Maranhão e acabei me deparando com essa comunidade, uma das pioneiras na conquista da posse coletiva das terras de seus ancestrais, conta. Fiquei tão espantado com o que vi, tive um interesse tão imediato, que resolvi ir em busca dessa história.


Meninos, quase nus, todos pretos, sobem em galhos de árvores, dependuram-se. Outros, tão iguais, mergulham no rio, à sombra das árvores, e fazem festa jogando água, enquanto as mulheres, nas margens, lavam suas tigelas. Meninas que dançam, que correm na chuva. Negros em lombos de burros, tocando pequenos pandeiros, deitados em redes. Negros nas portas de suas cabanas feitas de barro, pedaços de pau, galhos de coqueiros. As imagens são de quilombos, de mocambos do Brasil. Para nossos olhos tão viciados em avenidas e arranha-céus, em lixões e favelas das grandes cidades, elas parecem arcaicas, perdidas no tempo. No entanto, não foram feitas por nenhum retratista errante do século 19, mas ao longo da última década pelo fotógrafo Ricardo Teles.




Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.

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