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11 de abril de 2012
Maurice Delafosse Los Negros 1931 etnologia africa antropologia nações costumes ritos etc
Maurice Delafosse
Los Negros
Labor
1931
Barcelona, 156 pg., encadernação original, boa conservação, com muitas ilustrações em papel especial tipo couché, escasso, não perca saiba mais ...
De lo mal que conocemos a los negros. ; Los negros en los lejanos tiempos passados.; De la edad media a nuestros dias; el colectivismo de los negros; la moralidad de los negros; el arte negro; la literatura negra;
Este livro tem um destaque pioneiro e notável na construção dos estudos africanos, um dos pricipaís livros produzindo a renovação no que diz respeito ao tratamento dos mundos africanos, depois dele a etnologia européia nunca mais seria a mesma depois dele.
Entre outras coisas é curioso notar que a descoberta de África, como o continente materno, ocorria justamente através do olhar europeu, através da leitura dos etnógrafos como Maurice Delafosse e Léo Frobenius.
Em seus livros desfazia-se a imagem negativa dos povos africanos propagada pelo colonialismo, restituindo suas civilizações e culturas.
Os trabalhos desses homens de ciências valorizavam um passado julgado sem interesse. À sua luz, dissipavam-se os defeitos injustamente atribuídos à raça negra: povo sem história, mentalidade primitiva, idólatra, fetichista...
Em resposta a esses chavões, quem desembarcava no reino do Congo no final da Idade Média, ficavam surpresos diante da multidão agitada, vestida de seda e de veludo, com Grandes Estados bem ordenados, isso nos menores detalhes, com soberanos poderosos e indústrias opulentas. Civilizados até os ossos!
Pela primeira vez um intelectual ocidental reconhecia, não apenas o valor da civilização negra, mas apontava a possibilidade de a África ser o berço da cultura.
O aprofundamento dessa pesquisa gerou a teoria, ainda questionada, de que a humanidade teria começado no continente africano.
A obra de Delafosse é importante uma vez que, dentre outros motivos, refutou os estudos racistas das décadas anteriores. Ele questionava a suposta inferioridade intelectual dos negros, afirmando que ela nunca foi demonstrada – inúmeras provas do contrário...
Os esplendores desses povos estavam dissolvidos após as invasões árabes e depois européias, cujo objetivo foi arrancar milhares de escravos e inundá-los de álcool do tráfico...
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Maurice Delafosse pioneiro estudioso das questões que envolvem a cultura, filosofia, religião e costumes sudaneses, yoruba, dahomeanos e dogons.
Importa lembrar as pesquisas desenvolvidas que em seu clássico livro sobre as línguas nos fala das línguas faladas no Sudão e na Guiné onde agrupa dezessete grupos.
O Grupo Nígero- Chadiano (engloba 31 linguas ) - segue-se ao oeste aos grupos nilko-chadiano, charitodiano e chadiano. Faz parte deste grupo o hussá falado por quase 4.000.000 de negros espalhados pelas provincias de Sokoto, Gober, Talma, Katsena. o haussá foi a lingua muito falada na Bahia.
Grupo Nígero-Vameruniano (66 linguas)- é dentre os grupos de Sudão e da Guiné o que maior numero contén de línguas distintas. Convém notar neste grupo o Nupé ou Nife ou Tapá, Igebu, Kètú, Jeje, Òbòkun, e principalmente o Yorubé ou Egbá ou Nàgó, línguas essas já faladas no Brasil, havendo a última sido llíngua adotada pelos sudaneses na Bahia.
Grupo Ebúrneo-Dahomeano (48 linguas)- acompanha a costa do Golfo da Guiná, a oeste e ao norte com os grupos nígero-cameruniano e voltaico, até um pequeno recanto na Libéria formado pelo Goia. Este grupo é de todos o mais notável para nós, porquanto a maioria das linguas sudanesas faladas no Brasil a ele pertence : Mahi ( ao norte de Abomei); Mina ou Gebge, Popo ou Gê; Êhue ou Ewe, que era a linguá de Jeje; Fanti e Tchi ou Ashanti ou Achanti, que usavam respectivamente Fantee e Achanti.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir.
PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
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