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18 de agosto de 2011
General Olusegun Obasanjo - My Command
General Olusegun Obasanjo
My Command: An Account of the Nigerian Civil War
Heinemann - Ibadan, Nigeria
1981
Livro em ótimo estado de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto. Com 177 paginas.
História / Nigéria / Guerra Civil / Conflitos Tribais /
Obasanjo also became a fellow at the University of Ibadan's Institute of African Studies. During the 1980s and 1990s, he wrote prolifically, publishing My Command and numerous books and articles on African development.
Born Olusegun Obasanjo, on May 5, 1937, in Abeokuta, Nigeria; married Oluremi Akinbwon; two sons, four daughters.
In his autobiographical work, My Command: An Account of the Nigerian Civil War, Obasanjo described this tumultuous period in Nigerian history:
"Within a space of six months I turned a situation of low morale, desertion, and distrust within my division and within the Army into one of high morale, confidence, co-operation, and success for my division and for the Army....A nation almost torn asunder and on the brink of total disintegration was reunited and the wound healed."
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot.
Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala. Candomblé Nagô Iorubá Religiões afro brasileira cerimonial ritos etc
Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala
MARIA DAS GRAÇAS DE SANTANA Rodrigué. - Omolorixá.
Editora: SELO NEGRO
Assunto: RELIGIÕES - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.
Livro em ótimo esta de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto.
O Ritual das Águas de Oxalá nos revele o rito de nascimento de Orí no Aiyé, que deita raízes na tradição nagô. é esse rito que abre as atividades litúrgicas dos calendários das Casas de Axé, iniciando um ciclo em que se faz sempre presente a cor branca.
Um texto envolvente, que nos convida a conhecer e receber a sabedoria de uma cerimônia de fundamento de um dos Orôs mais respeitados e tradicionais nas casas de candomblé Ketu/Nagô, o ritual das “Águas de Oxalá”.
Esse ritual anual de purificação, renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo ciclo, reverencia a presença da água, fonte primordial da vida, que se apresenta em todos os rituais da Religião dos Orixás. A Água é enobrecida na abertura do calendário, com os ritos de Orixan’lá, como procedência de Orí no Ayê – Iyá Omí Olorí – mãe de Orí, uma antiga divindade das águas, a deusa que se assenta na fonte de origem, simbolicamente, um banco, cadeira de espelho no umbigo do mar, no seio das águas, lugar simbólico da transformação. Mãe Ancestral. A celebração do Orixá é precedida de uma meticulosa preparação, interação e durante 16 dias.
O ritual em algumas casas mais tradicionais é feito em quatro momentos e seguida de três domingos subsequentes com festas e grande orô. Os domingos de festa cumprem uma etapa fundamental das obrigações, o ciclo se realiza ao se reviverem durante os 16 dias o caminho mitológico do Orixá nos três domingos e tudo começa na saudação a Orixan’lá bem cedo em em frente ao seu Ojubó na cabana, todos prostados com o Orí sobre os punhos em formato de pilão, rezando e saudando o Orí ( Orí Aperê o).
1º Domingo-Festa de Oduduwá (ancestralidade- A Terra).
O caminho do Orixá, a paz silenciosa toma conta de tudo, as roupas alvas, a alimentação sem sal por 16 dias o ajeum funfun estará presente. O ciclo do primeiro domingo se fechará num orô somente com Orixás funfun em roda e os omolorixás da casa no toque tradicional do batá em celebração a Oduduwa ao mais antigo Orixá funfun.
2º Domingo- Festa de Oxalufan (ancestralidade- O Alá).
Continua o preceito e neste dia bem cedo antes do xirê, os assentamentos, cabaças e axés voltam para sua “Casa”, ao som de cantigas e revoadas de pombos brancos soltos por egbomis, um grande Alá acompanha o Orixá em seu retorno que passará para reverencias no Ilê Ibô Akú (casa de antigos ancestrais) e também na casa ou quarto de Yemanjá. Terminado a caminhada em sua casa ou quarto, o Grande Oxalufan descansará e as Iyás arrumarão seu ajubó entoando cantigas em tom baixo em respeito e devoção. Mais tarde na festa, o xirê se repetirá em roda, muito Ebô, o rítmo Igbí, Babá Daribô com seu Opaxorô nos brindará dançando ao som de cantigas toda sua odisséia.
3º Domingo- Festa de Oxaguian (Ancestralidade- O Pilão).
Orisagiyan é o Elemoaxó funfun, cantigas mais aceleradas e a dança do Guerreiro do universo, do Pai Senhor da Guerra à Paz. Aparecem as contas com seguí, símbolo que o dignifica como único Orixá funfun Ajagunan. A raiz de inhame é o elemento que se apresenta da cozinha direto para o barracão, como prato do preceito, em bolas de inhame pilado, alimento de expansão do Axé, o simbolismo da Tradição dos Orixás. . Cantigas lembraram os ritos do atorí e vários atoris são distribuidos pela Iyalorixá ou Babalorixá que dá início tocando em Oxaguian e depois vão tocando uns aos outros na roda de forma hierárquica em que do mais velho Oxalá ao mais novo iniciado da casa participam até que todos tenham sido tocados por Oxaguian. O ciclo e todas as festividades das Águas de Oxalá, de renovação da existência e expansão do Axé será encerrado formando novamente a roda e fazer o encerramento com a cantiga em reverencia Olodumare.
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IRACY CARISE ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Autor: IRACY CARISE
Tìtulo: ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Editora: DO AUTOR
Ano: SD. Páginas: 121
Comentário: Em livro bom estado de conservação, em capa dura original revestido em tecido, contém a sobre capa original com reproduções da cabeça de obá, Benin, Nigéria.
Livro em formato grande, em papel couché belissimamente ilustrado.
Um primor de livro, saiba mais ...
Um dos raros exemplares em circulação. Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .
Com glossário Iorubá-Português.
Nigéria no Brasil –
Arte; características culturais;
Arte do Benin;
Nigéria e suas culturas; valorização da arte nigeriana;
Mitologia;
Mitos e lendas; a criação do mundo na tradição iorubana;
Moremi a heroína iorubá;
cultos afro-brasileiros;
Orixás Deuses iorubanos;
Sociedade secretas Máscaras;
O oráculo de Ifá;
A serpente da continuidade;
Interioridade metacentro e análises combinatórias;
O sentido da obra;
Mapa distribuição de tribos.
A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.
Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás. Portanto, o presente livro vem preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.
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Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ornato J. Silva
Inforbral - 1994
Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
Exemplar especialmente autografado com uma dedicatória escrita de próprio punho do autor para o Oluwo Agenor Miranda, "mestre e amigo".
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.
O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;
Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;
Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;
O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;
Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;
O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;
Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...
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28 de julho de 2011
O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc
O Negro Brasileiro
Arthur Ramos
Companhia Editora Nacional
ano: 1940
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, manteve-se a capa brochura orinal, com muitas ilustrações, algumas extremamente escassas.
Edição refundida e aumentada. Exemplar numerado.
Um livro de referência a todo candomblecista e estudiosos do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
Com ilustração de Santa Rosa, baseados no texto e nos ritos afro-brasileiros.
Com Ilustração fotográficas, em papel especial, do acervo do autor, bem como do acervo de Nina Rodrigues, pioneiro. Algumas imagens curiosas que entre outras coisas indicam também alguns pertences de terreiros confiscados pela intolerância dos tempos em que a polícia invadia os candomblés e apreendiam tudo.
Um clássico livro de referência imperdível.
A religião gêge-nagô. Fetichismo e feitiçaria. O culto ioruba na Bahia — O culto geral gêge-nagô introduzido no Brasil. A seriação mítica ioruba — Olorum — Os orixás — Obatalá — Xangô — Exú — Ogum — Os orixás das águas: Iemanjá, Oxum, Iansã, Oxumaré, Anamburucu — Oxóssi — Xapanã — Irôco — Ifá — Dadá — lbeji — Outros orixás — Os orixás gêges e minas.
A liturgia gêge-nago - Candomblés, macumbas e catimbós — Os terreiros — Os afoxés — Os sacerdotes Babalaôs, pais de santo, peji-gãs — Candomblezeiros e macumbeiros — As mães de santo — Babalaôs e feiticeiros. "Fazer santo" — O sacrifício ritual — Os santuários fetichistas: os pejis — As filhas de santo — Iniciação das iauôs — Preceitos das filhas de santo — Os ogãs, protetores de terreiro. Os festejos fetichistas — Cânticos dos orixás — Os candomblés anuais afro-baianos.
O culto malê. A hegemonia dos malinkes ou mandingas.Os hauçás. o culto malê. Olorum-uluá. Talismãs e mandingas. A cola e o açumi. Os ritos funerários. A festa dos mortos.
Os cultos de procedência banto. Uma pagina inédita em nossa etnografia religiosa.A mitologia rudimentar dos povos.
O sincretismo religioso - A simbiose ou sincretismo religioso.
As práticas mágicas. Religião e magia. Sacerdotes e feiticeiros — O feitiço no Brasil. O feitiço simbólico — O despacho ou ebó. Os ritos funerários. Itambi e velório. A medicina empírica de origem negra: o curandeirismo.
A dança e a música dos candomblés - A dança ritual nos povos primitivos — As "cerimônias" — A dança das máscaras — As danças rituais entre os povos negros importados no Brasil.A dança religiosa das filhas de santo — As danças do culto vodu no Haiti.
Os fenômenos de possessão A "queda no santo". O transe das filhas de santo nos candomblés. Os fenômenos de possessão no culto vodu — A possessão entre os povos negros da África.
O problema da mentalidade primitiva - As primitivas fases religiosas — A teoria animista.Sonhos e mitos
O ciclo da mãe: os mitos das águas. Os elementos inconscientes do mito de Iemanjá.
O ciclo do pai: os orixás fálicos - O monoteísmo primitivo e o esquecimento do deus-pai — O motivo do heroe — Xangô.
O ciclo do totemismo - O pai primitivo e o "grande antepassado".
O ciclo do Eu: o culto dos gêmeos.O culto dos gêmeos entre outros povos — Ibeji — Os jimaguas cubanos.
O ciclo da magia: psicanálise do pensamento pré-lógico.
A questão metodológica de “O negro brasileiro”
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.
Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
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Visamos contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil.
Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.
Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.
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CARLOS EUGÊNIO MOURA CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES. ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS 3.
CARLOS EUGÊNIO MOURA CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES.
CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA (ORG.)
CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES (NOVOS ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS)
Editora: EMW EDITORES
Ano: 1987
Páginas: 169 14 cm x 21cm
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. CAPA E VINHETAS DE MARIA ARGENTINA BIBAS, vinhetas baseadas na mitologia tradicional das religiões africanas.
Exemplar com dedicatória e assinatura de próprio punho do Carlos Eugenio.
Livro com tiragem reduzida, exemplar numerado, editora extinta, livro referencial, escasso , não perca.
Textos do organizador e de Pedro Ratis e Silva, Maria Lina Leão Teixeira, Monique Augras, Márcio Goldman, Beatriz Góis Dantas e P. R. Mackenzie.
CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE ROBERTO GAMBINI .
UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS USADOS E CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DE CADA ARTIGO DESSE PRECIOSO TRABALHO.
LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DAG LTDA.
Essa é a terceira coletânea de uma série iniciada com a publicação de Olóòrisà 1981 seguida de Bandeira de Alairá 1982.
A série propõe divulgar ensaios inéditos, escritos surgidos no exterior, de difícil acesso, e reviver estudos de décadas passadas, recolocando-os em circulação. Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar
ARTIGOS:
Exu /OBALUAIÊ E O ARQUÉTIPO DO MÉDICO-FERIDO NA TRANSFERÊNCIA PEDRO RATIS E SILVA.
LOROGUM - IDENTIDADES SEXUAIS E PODER NO CANDOMBLÉ - MARIA LINA LEÃO TEIXEIRA.
QUIZILAS E PRECONCEITOS - TRANSGRESSÃO REPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DO MUNDO - MONIQUE AUGRAS.
A CONSTRUÇÃO RITUAL DA PESSOA: A POSSESSÃO NO CANDOMBLÉ - MARCIO GOLDMAN.
PUREZA E PODER NO MUNDO DOS CANDOMBLÉS - BEATRIZ GÓIAS DANTAS.
O CULTO AOS ORIXÁS ENTRE OS YORUBA: ALGUMAS NOTAS MARGINAIS RELATIVAS A SUA COSMOLOGIA E A SEUS CONCEITOS DE DIVINDADE P. R. MACKENZIE.
ORIXÁS, VODUNS, INQUICES, CABOCLOS, ENCANTADOS E LOAS - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA.
"O enorme crescimento das religiões mediúnicas no Brasil, nos últimos quinze anos, traz à reflexão uma série de temas que não podem passar despercebidos. O Candomblé, em especial, tem atraído a atenção de uma variada gama de estudiosos, para não mencionar o fato de que começa a fazer cada mais sentido justamente para as camadas da população - as mais letradas - onde sempre se localizou o preconceito?.
A busca de uma dimensão religiosa para a existência parece ser o desafio supremo do homem contemporâneo, insatisfeito com a visão racional do mundo que o pensamento científico e materialista lhe apresenta como destilação de séculos de saber acumulado. Há um outro em cada um de nós, meio adormecido e enterrado no inconsciente, que não se vê refletido nesse saber e clama por outra cabeça, outras categorias, formas distintas de encarar o mundo e a experiência humana individual.
O Candomblé, ao lado de outras religiões e correntes espirituais, propicia exatamente esse tipo de contato com o irracional e o inconsciente que pode conduzir o homem moderno para perto de sua totalidade. (...) Numa sociedade de massas, que a todos achata, em que outra religião, senão no Candomblé, pode alguém ter assentados num altar sagrado objetos simbólicos que representam uma união profunda e individual com um orixá? Na singeleza daquelas pequenas coisas, guardadas na prateleira de uma camarinha, está contida não uma relíquia, não um totem, mas a projeção do centro do ser do iniciado. Se não estivesse projetado lá, não estaria talvez em lugar nenhum de forma tão direta, tão digna de culto e sacrifício. Ou estaria em tudo sem estar em nada, sem ponte, sem vínculo pessoal, sem símbolo." (Roberto Gambini). Saiba mais ...
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The Igbo of southeast Nigeria Victor Chikezie Uchendu
The Igbo of southeast Nigeria
Victor Chikezie Uchendu
1966
Holt, Rinehart and Winston
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Livro extremamente interessante e erudito sobre os Igbós do Sudoeste da Nigéria.
com xiii, 111 p. : ill., map, port. ; 24 cm.
Conteúdos: The Igbo world -- How the Igbo make their living -- Helping the town "To get up" -- Igbo ways in government -- Founding a new family -- Growing up in an Igbo village -- The kinship network -- Igbo hospitality -- Nonkinship associations -- Status placement among Igbo --
Igbo gods and oracles -- The Igbo and culture contact -- Orthography.
Case studies in cultural anthropology.
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Faraimará: Mãe Stella 80 Anos Júlio Braga Oyatudê - Heitor Reis.
Faraimará: Mãe Stella 80 Anos
Júlio Braga ( Oyatudê ) - Heitor Reis.
Museu de Arte Moderna da Bahia
2005
Artes Homenagem de Artistas baianos à sacerdotisa Stella de Oxóssi nos seus 80 de vida dedicados aos humildes e carentes de afeto e compreensão.
Muita Arte - Tati Moreno, Carybé, Agnaldo dos Santos, Mario Cravo Neto, Mestre Didi, Pierre verger, Rubem Valentim, Mario Cravo Junior.
Livro em ótimo estado de conservação brochura original, formato médio, repleto de ilustrações referenciais sobre as religiões africanas no Brasil. Papel couché com alta definição. Tiragem especial e limitada a apenas 500 exemplares.
Linda Homenagem, não percam ....
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Mãe Stella de Oxóssi.
Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayode, (Salvador, 2 de maio de 1925) é a quinta Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em Salvador, Bahia.
Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayodê, nasceu no dia 2 de maio de 1925, em Salvador, Bahia. É a quarta filha de Esmeraldo Antigno dos Santos e Thomázia de Azevedo Santos. Seus irmãos, por ordem de nascimento são: Coryntha de Azevedo Santos (falecida), Bellanizia de Azevedo Santos (falecida), José de Azevedo Santos, Milta de Azevedo Santos e Adriano de Azevedo Santos.
Sua avó materna foi Theodora Cruz Fernandes, filha de Maria Konigbagbe, africana de etnia egbá. Aos nove anos de idade, Maria Konigbagbe estava na aldeia quando mandaram que ela entregasse uma encomenda em um navio, assim que chegou foi presa e trazida para o Brasil.
Sua tia, Dona Arcanja, também conhecida como Dona Menininha, tinha o posto de arobá no Gantois e de Sobalojú no Opô Afonjá nos tempos de Mãe Aninha, de quem era afilhada. Por volta dos treze anos de idade, Mãe Stella apresentou um comportamento não esperado, o que fez com que Dona Arcanja procura-se ajuda do oluô Pai Cosme de Oxum, o qual declarou que ela deveria ser iniciada e que seu caminho era de ialorixá. Com isso Dona Arcanja decidiu procurar Mãe Menininha do Gantois. Dona Joaninha, que era governanta da casa, foi que acompanhou Mãe Stella na consulta. Depois de esperar muito para ser atendida, uma filha do Gantois apareceu na sala e avisou que ninguém mais seria atendido naquele dia. Aborrecida, Dona Joaninha seguiu para casa, e relatou o ocorrido à Dona Arcanja, que resolveu levar Mãe Stella ao Ilê Axé Opô Afonjá no dia 25 de Dezembro de 1937, quando foi apresentada à Mãe Aninha. Esta entregou Mãe Stella aos cuidados de Maria Bibiana do Espírito Santo, Mãe Senhora.
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Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot.
Júlio Braga ( Oyatudê ) - Heitor Reis.
Museu de Arte Moderna da Bahia
2005
Artes Homenagem de Artistas baianos à sacerdotisa Stella de Oxóssi nos seus 80 de vida dedicados aos humildes e carentes de afeto e compreensão.
Muita Arte - Tati Moreno, Carybé, Agnaldo dos Santos, Mario Cravo Neto, Mestre Didi, Pierre verger, Rubem Valentim, Mario Cravo Junior.
Livro em ótimo estado de conservação brochura original, formato médio, repleto de ilustrações referenciais sobre as religiões africanas no Brasil. Papel couché com alta definição. Tiragem especial e limitada a apenas 500 exemplares.
Linda Homenagem, não percam ....
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Mãe Stella de Oxóssi.
Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayode, (Salvador, 2 de maio de 1925) é a quinta Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em Salvador, Bahia.
Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayodê, nasceu no dia 2 de maio de 1925, em Salvador, Bahia. É a quarta filha de Esmeraldo Antigno dos Santos e Thomázia de Azevedo Santos. Seus irmãos, por ordem de nascimento são: Coryntha de Azevedo Santos (falecida), Bellanizia de Azevedo Santos (falecida), José de Azevedo Santos, Milta de Azevedo Santos e Adriano de Azevedo Santos.
Sua avó materna foi Theodora Cruz Fernandes, filha de Maria Konigbagbe, africana de etnia egbá. Aos nove anos de idade, Maria Konigbagbe estava na aldeia quando mandaram que ela entregasse uma encomenda em um navio, assim que chegou foi presa e trazida para o Brasil.
Sua tia, Dona Arcanja, também conhecida como Dona Menininha, tinha o posto de arobá no Gantois e de Sobalojú no Opô Afonjá nos tempos de Mãe Aninha, de quem era afilhada. Por volta dos treze anos de idade, Mãe Stella apresentou um comportamento não esperado, o que fez com que Dona Arcanja procura-se ajuda do oluô Pai Cosme de Oxum, o qual declarou que ela deveria ser iniciada e que seu caminho era de ialorixá. Com isso Dona Arcanja decidiu procurar Mãe Menininha do Gantois. Dona Joaninha, que era governanta da casa, foi que acompanhou Mãe Stella na consulta. Depois de esperar muito para ser atendida, uma filha do Gantois apareceu na sala e avisou que ninguém mais seria atendido naquele dia. Aborrecida, Dona Joaninha seguiu para casa, e relatou o ocorrido à Dona Arcanja, que resolveu levar Mãe Stella ao Ilê Axé Opô Afonjá no dia 25 de Dezembro de 1937, quando foi apresentada à Mãe Aninha. Esta entregou Mãe Stella aos cuidados de Maria Bibiana do Espírito Santo, Mãe Senhora.
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10 de julho de 2011
AS FESTAS DOS EGUNS José Ribeiro O Axexê, O Velório, Reza de Defunto, Ritos Funerários, Encomendação das Almas e Extrema Unção no Candomblé
AS FESTAS DOS EGUNS
José Ribeiro
Ed. Eco - 117 PÁGINAS
José Ribeiro, considerado um dos melhores escritores de livros sobre Candomblé e mesmo de Umbanda, não dá "colher de chá" como se diz na gíria, não se preocupa em facilitar a leitura a leigos não iniciados.
No entanto o livro que ora tornamos público "As Festas dos Eguns" merece e deve ser lido, mesmo que com alguma dificuldade.
Sobretudo por aqueles que se interessam pelas religiões afro-brasileiras no tocante as almas ou "eguns" como são considerados os espíritos de pessoas desencarnadas, segundo a crença religiosa dos que as praticam.
Para se ter uma idéia desta obra, o autor, nas suas constantes pesquisas recolheu farto material sobre os mortos e tudo aquilo que tange às cerimônias fúbebres, dentro do candomblé.
Um dos capítulos mais interessantes é o das Almas. Nele o autor se remonta aos nossos antepassados tanto da África como da Europa que trouxeram para o Brasil seus constumes, suas crenças correspondentes aos ritos funerários, bem como as procissões e velórios.
Prefácio. Apresentação. Homenagem. Homenagens Póstumas do Autor aos Grandes Vultos do Africanismo no Brasil. As Festas dos Eguns. Ritos Funarários,,Encomendação das Almas,, Defunto,, Axexê,, Os Eguns na Umbanda,, Excelência,, Vumbe,,Velório,, Missôsos de Itambi (Contos de Exéquias). Extrema Unção na Bahia Antiga. Eguns na África e no Brasil. Tradição do Candomblé da Casa Branca. Finados. Reza de Defunto. Almas. Aluminação. Sucessões no "Opô Afonjá". Cadáver. Coveiro. Egun. Recomendação Funerária na Umbanda. Ofício em Favor dos Mortos. O Sirrum. Linha das Almas. Oração Fúnebre. Oração Pelas Almas do Purgatório. Procissão das almas. Evocação das Almas. O Preceito de Egun. Estão Morrendo os Pais de Santo. Morre Tata Fumutim. O Recolhimento. O "Faz-Mal".
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7 de julho de 2011
Negras Raizes Alex Haley - genealogia história escravidão Kunta Kinte africa griot africano negros resgate histórico social etc
Negras Raízes
Alex Haley
editora: Círculo do Livro
descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;
Tradução Pinheiro de Lemos
Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".
Negras Raizes Alex Haley - genealogia história escravidão Kunta Kinte africa griot africano negros resgate histórico social etc
Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.
O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.
Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.
Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.
Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".
Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.
Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.
O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.
Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.
Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.
A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.
A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.
Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.
Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.
Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.
Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.
Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.
Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.
Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.
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Ciro Flamarion Cardoso Jorge Zahar 1988 Escravidão e Abolição no Brasil: Novas Perpesctivas.
Escravidão e Abolição no Brasil: Novas Perspectivas.
Ciro Flamarion Cardoso
Jorge Zahar
1988
páginas 112 Este Trabalho e uma Revisao Critica da Bibliografia Mais Recente Sobre o Escravismo no Brasil, Lançando Também um Olhar Retrospectivo Sobre Algumas Versões Anteriores.
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Solange Couceiro Os negros na televisão de São Paulo - estudo das relações raciais. telenovela discriminação racial historia propaganda etc.
Solange Couceiro
Os negros na televisão de São Paulo - estudo das relações raciais.
USP-FFLCH
1983
Livro em bom estado de conservação, com 133 pgs, brochura original, escasso, não perca.
Solange Couceiro desenvolve estudo do negro na televisão paulista.
Em sua obra, Couceiro isola o período final dos anos 60 e o começo da década de 70.
Através de levantamentos quantitativo e qualitativo, ela faz análise dos profissionais da televisão paulista e do conteúdo das programações das emissoras (programas de auditório e de entretenimento popular).
Esse trabalho, além de registrar e documentar os primeiros passos da televisão, retoma a metodologia de Borges Pereira e desenvolve um método de estudo do negro através da análise centrada na televisão.
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Através de levantamentos quantitativo e qualitativo, ela faz análise dos profissionais da televisão paulista e do conteúdo das programações das emissoras (programas de auditório e de entretenimento popular).
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Racismo Cordial - Brasil história sociologia conflitos raciais preconceito discriminação religiosa etc
Racismo Cordial: A mais completa análise sobre preconceito de cor no Brasil
Ano: 1998
Editora: Ática - Acabamento: Brochura - Número de Páginas: 208
Organizador: Cleusa Turra & Gustavo Venturi
RACISMO CORDIAL Este livro propõe questionar profundamente sobre a questão racial no Brasil.
É um livro baseado na pesquisa realizada pelo jornal de ampla circulação em São Paulo e em todo o Brasil.
Esta pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha. Foi uma pesquisa de peso realizada num período de mais de seis meses, sendo analisada por mais de7 00 pessoas dentre as quais renomados sociólogos. Foi um trabalho cientifico cuja finalidade era tentar responder a indagação que sempre se discute em torno da questão ser ou não ser o Brasil um pais preconceituoso, racista.
Não apenas procurou responder Se o brasileiro é racista, mas saiu em campo para discutir o assunto a partir da pesquisa. E um livro destinado ás pessoas que se preocupam com a formação cultural dos jovens. Não se permite mais que exista em nosso país o preconceito racial, por isto ser este livro um tratado de cidadania. O preconceito no Brasil tem marcas profundas.
Este livro traz o estudo de renomados jornalistas, constituindo um estudo muito serio a respeito desta temática muito importante para todos aqueles que buscam construir uma nação forte com igualdade e justiça social para todos.
È um livro que analisa as profundas marcas deixadas pelo racismo pelo preconceito racial que existe em nosso país e que nem si quer admitimos. O que tem causado seqüelas sociais em nosso povo. Não podemos continuar fazendo de conta que não temos preconceitos contra os negros,que tanto contribuiu e continua contribuindo para a formação cultural e enrriquecimentos da nação brasileira.
Em entrevista o geógrafo Milton Santos (1926-2001), uma das mais respeitadas figuras de sua área no mundo. Santos recebeu uma cópia do relatório do Datafolha antes da entrevista e não gostou nada da pesquisa.
Na visão de Santos, o Datafolha havia formulado de forma errada inúmeras questões da pesquisa e definiu mal a idéia de preconceito. O geógrafo acusou o jornal de fazer marketing com o levantamento, entre outras críticas.
A entrevista foi duríssima, com críticas não apenas à pesquisa, mas também às minhas questões. Perguntei, por exemplo: “O senhor defende o chamado sistema de cotas?” Resposta: “Essa pergunta gera um bloqueio do debate. Porque você só tem duas formas de responder: sim ou não.” Indaguei então: “Qual seria a pergunta correta”. E Santos ensinou: “O que eu devo fazer para que o negro entre e permaneça na universidade?”
Em outro momento, depois que Santos acusou a pesquisa de ser um objeto de marketing, houve o seguinte diálogo:
- Constatar o racismo é marketing?
- Não. Marketing é fazer perguntas apenas sobre o discurso e não sobre o comportamento. Estou exagerando, porque há perguntas sobre comportamento. Já estou pensando na próxima, que eu sei que a “Folha” vai fazer....
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Hubert Fichte Etnopoesia: Antropologia poética das religiões afro-americanas
Hubert Fichte: Antropologia poética das religiões afro-americanas.
Etnopoesia.
São Paulo : Editora Brasiliense.
1987
14 x 21 cm , 325 pp-. Capa: Roberto Emílio Nejme. Organização: Wolfgang Bader.
Prefácio: Wolfgang Bader. Revisão: Ana M.M. Barbosa e Maria de Lourdes Appas.
Tradução: Cristina Alberts e Reny Hernandes.
observaçoes hereticas para uma nova ciencia do homem, antropologa diz, wilma diz,
prata jardim,
quebra da consciencia,
ao longo dos dias e dos anos o caminho de inciaçao do haitiano,
sobre as religioes afro cubanas em miami,
transformaçoes de freddy,
montanha magica esta deserta consideraçoes a respeito da religiao maria lionza na venezuela, revoluçao e magia observaçoes a respeito do culto shango em granada,
mar mediterraneo e golfo de benin a descriçao de ritos africanos e afro americanos em herodoto,
Toda a vida do autor, ele foi um viajante solitario com um projeto literário extremamente pessoal. Em seus livros, discutiu o passado nazista, retomou a própria infância sem medo de expor-se, pesquisou os espaços vitais dos grupos minoritários.
Através de uma expressão poética - segundo ele, muito mais eficaz do que a seca prosa científica - Fitche estuda, neste ensaio, as religiões e culturas afroamericanas, analisando os mais diversos ritos de iniciação, as histórias pessoais dos habitantes de cada região.
Como um viajante que compõe o seu diário, Fichte descreve todas as suas descobertas, sem receio de contar seus anseios e decepções, transportando o leitor ao mundo da cultura afro-americana, para que cada um faça as suas próprias descobertas.
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cultura griot.
Brasil Afrobrasileiro Maria Nazareth Soares Fonseca Org
Brasil Afro-brasileiro
Maria Nazareth Soares Fonseca Org
editora: Autentica
ano: 2006
estante: sociologia.
descrição: brochura, 16x23cm, 352 pgs, ótimo estado
Com uma proposta multidisciplinar, o livro pretende contribuir para o aprofundamento da discussão dos processos produzidos pela sociedade brasileira de invisibilidade das diferenças quando, de alguma forma, procura apaziguar os conflitos étnico-raciais para fortalecer-se enquanto totalidade harmônica e integrada.
A marca desse livro é a diversidade de enfoques que são dados à cultura afro-brasileira. São olhares do ponto de vista da antropologia da história e da literatura. Estão reunidos nessa obra artigos que se propõem a refletir de forma crítica sobre a situação do negro brasileiro no
contexto das relações inter-raciais.
São abordados temas como a configuração da identidade nacional, a imagem do negro no meio literário, a questão de gênero, a dimensão religiosa, a esfera estética e visual, a memória histórico-cultural dos grupos negros, as manifestações de uma negritude presentes no campo literário e no campo musical jovem, como é o caso do hip-hop, bem como a especificidade do trabalho antropológico junto a parcelas dessa população, suas implicações e desafios.
Lilia Schwarcz inicia a coletânea em um artigo que destaca a impor-
tância do conceito de raça na construção do Brasil como nação. A autora nos mostra que a discussão sobre a superioridade racial presente nesse período impossibilitou o debate sobre a cidadania das populações negras e mestiças.
Em Inumeráveis Cabeças. Tradições Afro-Brasileiras e Horizontes da Contemporaneidade, Edimilson Pereira e Nubia Gomes discutem as relações entre tradição e modernidade num contexto de pós-modernidade.
Leda Maria Martins propõe que se estude os rituais conhecidos como “congadas” e “moçambique” a partir do conceito de encruzilhada. Para ela, essas expressões culturais brasileiras delineiam o trajeto dos negros da África às Américas. A autora acredita que a adoção do conceito de encruzilhada possibilita o deslocamento de uma noção de centro cultural irradiador, de
mestiçagem, sincretismo e fusão.
Maria Nazareth Soares Fonseca nos incita a pensar sobre qual o lugar do negro no Brasil, a partir das representações do negro e negrura que circulam em textos produzidos desde o final do século XVIII, que tratam das questões relativas à nação e à identidade nacional, até estudos contemporâneos, como os de Florestan Fernandes e Lilia Schwarcz. Para ela, o que ocorre na maior parte deles é uma negação da cidadania, que retrata qual é o papel da questão da cor e da raça no imaginário da nação.
Comunicação, Identidade Cultural e Racismo é um texto que busca refletir sobre as narrativas produzidas sobre a identidade brasileira. Elas são tomadas por Dalmir Francisco enquanto forma de organizar a experiência, e configuram dois tipos de identidade: uma da mesmidade, que funcionaria para as elites que idealizam um país, um estado-nação para si, e outra da
diferença entre brancos e não brancos, trabalhadores e proprietários. Tomando essa perspectiva, como o negro seria visto no Brasil?
Maria J. Somelarte Barbosa questiona a forma negativa como Exu é conhecido nas religiões afro-brasileiras, uma vez que originalmente na África ele era e é considerado uma força criadora, geradora e onipresente, cuja existência se faz nas margens, nos limites. O caráter benéfico ou maléfico de Exu dependeria das energias de quem o invoca. A autora empreende uma aproximação entre as características de Exu e as da linguagem e palavra, ambas estão sujeitas a transformações em seus significados, a ambivalências, apresentando várias facetas. Para ela a característica mais importante a ser considerada é o poder de comunicação atribuído a Exu.
Em Pierre Verger. O Olhar Daquele “que nasceu de novo pela graça do Ifá”, Vera Casa Nova utiliza textos e imagens dos livros do autor – Orixás e Lendas Africanas dos Orixás – mostrando como o recurso fotográfico possibilita uma ampliação dos sentidos da situação descrita do
ritual, revelando aspectos que tornam esse acontecimento mais pleno de sentido. A fotografia dessas cerimônias, segundo a autora, evoca os mitos e todos os seus componentes simbólicos, nos remetendo também à memória coletiva e à consciência religiosa. No livro Orixás as fotos trazem a
experiência da memória, das origens de onde emana a autoridade religiosa, logo, o seu poder. O artigo pode ser definido como uma etnografia das imagens presentes nos dois livros de Pierre Verger.
Micael Herschmann integra a coletânea de textos com um estudo sobre o impacto produzido pelo hip-hop em São Paulo. Ele o percebe como um lugar de sociabilidade em que os jovens das periferias expressam o seu descontentamento. O hip-hop de São Paulo se contrapõe ao funk carioca, hostilizando-o pelo conteúdo leve das músicas, que não contribuiriam para uma conscientização da condição social ou racial.
Enquanto uma reflexão sobre o racismo no Brasil, mais especificamente o preconceito contra a mulher negra, Feminino no Plural. Negras no Brasil, de Lidia A. Estanislau, procura mostrar como esta ocupa profissões desprestigiadas socialmente e mal remuneradas. Ela faz uma breve revisão bibliográfica sobre os estudos que repertoriam a trajetória das mulheres
negras na história brasileira. Esses trabalhos mostram que, apesar de serem muito visíveis pela sua cor, as mulheres negras são geralmente invisíveis enquanto sujeitos históricos e sociais.
Ruth Landes esteve na Bahia entre os anos de 1938-39. Essa antropóloga americana debruçou-se sobre a questão das relações raciais brasileiras, mais especificamente sobre as formas de sociabilidade dos negros junto aos terreiros de candomblé e o papel das mulheres nesse contexto. Em seu artigo sobre a obra dessa autora, denominada: A Cidade das Mulheres, Nilma Lino Gomes busca problematizar a questão da subjetividade do pesquisador, do antropólogo, não apenas na sua relação com o outro, mas com a academia e com a produção da sua pesquisa.
Alecsandro J. P. Ratts procura dar conta do fenômeno do “aquilombamento”, explorando os sentidos do termo no Brasil e na África. Ele enfoca a mobilização política contemporânea acerca do tema e os desdobramentos desse “aparecimento” em diversos campos. Seu texto traça aproximações entre os quilombos brasileiros e africanos para, em seguida, mapear os estudos que contribuíram para definir o que viria a ser um quilombo.
etc...
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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot.
L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger. iconografia africa africanos negros nações etc
L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger.
Frank M Snowden - Ladislau Burger Coord.
Friburg Office Du Livre.
1976
descrição: L'Image du noir dans lart Occidental. I: Des Pharaons à la chute de l'Empire Romain.
Témoignages iconographiques sur les populations noires dans lAntiquité Gréco-Romaine;
350 pp. muito ilustrado, capa dura original. Introdução por Amadou-Mahtar MBow; Jean Vercoutter, Jean Leclant, Frank M. Snowden, Jr., Jehan Desanges.
Uma preciosidade, não perca. Aproveite. Formato grande.
Le propos des auteurs de cette entreprise est clairement exprimé dans l’introduction. Il ne s’agit pas d’une contribution à l’histoire de l’Afrique, ni davantage de l’étude du rôle qu’ont pu jouer les Noirs dans les civilisations « occidentales », mais d’une tentative pour appréhender le « phénomène culturel du Nègre », tel que l’ont perçu les artistes de l’Occident.
Le volume recouvre la période antique, va à la fois moins loin et plus loin. Moins loin, parce qu’il ne peut manquer de se heurter à un certain nombre de réalités qui s’accordent mal avec le projet initial ; plus loin parce que l’historien y trouvera une source inestimable pour la connaissance des mentalités et l’étude des sociétés antiques dans leurs rapports avec le monde noir, et que ce travail excède ainsi largement le domaine de l’histoire, l’art dans lequel on tendait à le circonscrire.
Pour nous en tenir aux réalités rebelles, il s’est avéré bien malaisé d’inscrire l’Egypte dans le cadre de l’Occident. Certes l’éditeur en est conscient qui s’en explique ainsi dans son avant-propos : « Il s’agissait autour de ce mot, de couvrir une aire de civilisation disons chrétienne, héritière et inséparable de l’Antiquité gréco-romaine, elle-même tributaire, plus particulièrement lorsqu’il s’agit du Noir, de la civilisation égyptienne ». Assurément on peut, à bon droit, souligner la part considérable de l’héritage égyptien dans la civilisation gréco-romaine. Mais on ne peut faire que l’Egypte ne soit d’abord terre d’Afrique et que sa vision du Noir n’en soit profondément influencée. C’est ce qu’admettent en définitive les spécialistes qui ont travaillé à ce volume puisque l’une des cinq études qui la composent s’intitulent : « L’Egypte terre d’Afrique dans le monde gréco-romain ». Dès lors était-il indiqué de s’arrêter à ce titre embarrassant : « L’image du Noir dans l’Art Occidental » ?
D’autre part, la diversité des périodes envisagées - de l’Egypte pharaonique à la fin de l’empire romain -, la complexité des approches du Noir par les différentes civilisations - selon qu’il fut voisin et proche comme en Egypte, ou qu’il fut lointain et étranger comme en Grèce et à Rome - interdisaient que l’on pût tirer une conclusion d’ensemble sur la « thématique du Nègre » dans les cultures antiques.
A notre avis, la seule optique qui puisse être féconde en la matière est de se demander, pour chacune des périodes envisagées, dans quel rapport social et politique se trouvait le Noir avec la civilisation de l’artiste qui le représentait rapport de dépendance, de conquête, d’infériorité, ou bien rapport de simple voisinage, de passage, d’égalité et pour tout dire, de sérénité. L’image que l’on se fera du Noir ne sera pas la même, on s’en doute, selon que l’on se trouvera dans l’un ou l’autre de ces cas. Et tant pis pour la thématique si la réalité apparaît comme plus contradictoire qu’on ne l’avait cru d’abord.
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cultura griot.
6 de julho de 2011
Ebó no Culto aos Orixás Orlando J. Santos
Ebó no Culto aos Orixás
Orlando J. Santos
Pallas -Cultura Negra
Livro em bom estado de conservação, com 140 páginas, não perca, bibliografia escassa, não perca, saiba mais...
Sumário. Agradecimento VI. Apresentação V11. Introdução. A importância de Olódúmarè.
O culto de Õ risa. Èsú. Assentamento de Èsú (pessoal). Èsú Omi Yangí.
Os Ôrisà. Èsú. Ôgún. Ôsóòsi. ôsónyin. Lògún Ede.òsúmàrè. Obàlúwàiyé.Sòngó. Òsun. Oya. Yemanja.Nana . Ôrísàálá. Assentamento de Ôgún. Assentamento de ôrísàálá.
Ebori . Oro de sacrificio para o ígbín de Ôrísàálá. Ebós de Odu e efo. Outros ebós.
O autor descreve de forma clara o significado do ebó - oferenda e sacrifício - para os seguidores do Candomblé. Começa pelo mais importante obarí, destinado à cabeça, seguido do - oferecimento do Igbín a Orisaalá, conhecido como o boi de Oxalá e termina discorrendo sobre o uso do ebó para a solução sobre o uso do ebó para a solução dos problemas do cotidiano.
Ebós de Odu, acompanhados dos respectivos efó; a constituição de ori; como proceder um bori; assentamentos de orixá; como oferecer o Igbin a Oxalá; além de inúmeros ebós para os mais diversos fins, você encontrará neste livro.
O EBÓ NO CULTO AOS ORIXÁS, do Babalorixá Orlando J. Santos, integra um esforço de recuperação de saberes ancestrais comuns aos africanos e seus descendentes que, por diversas razões, vêm se perdendo, prejudicialmente para a. cultura negro-brasileira.
De início, o autor se reporta à noção de OLÓDUMARÈ, observando a constituição do ORÍ (cabeça) e do homem como um todo, fazendo uma detalhada explicação de Èsii, primordial ao saber e práticas rituais.
Em seguida, Orlando J. Santos apresenta uma visão sumária do que são os ÒRISÀ e as principais características de cada um, atendo-se mais no detalhe do assentamento de três deles, justamente os de maior importância para a prática do EBÓ -Esu, ÒGUN e ÒRÍSÀÁLA.
A penúltima parte é dedicada ao objetivo principal deste livro - o EBÓ no Candomblé, começando pelo mais importante, o EBORI'(OU BORÍ), destinado à cabeça (ORÍ), seguidojdo oferecimento do IGBÍN a ORISAALA', um dos mais complexos, delicados e importantes sacrifícios oferecidos ( o ÍGBÍN é considerado o BOI DE OXALÁ).
Por último, o autor penetra no campo mais genérico da praticado EBÓ, voltado às demandas do cotidiano, para as quais o sacrifício se faz necessário em busca da vitória, do sucesso e do equilíbrio.
Constatando a simplicidade e a serenidade "de tais práticas rituais, o leitor poderá certificar-se do cuidado do autor antes de revelar tão delicados processos, com o interesse de fornecer conhecimentos indispensáveis a quem pretende utilizar-se das sutis energias que envolvem sua prática.
Um lembrete àqueles que se interessam pelo assunto abordado: respeite sua cabeça, a força da divindade que nela habita e a cabeça de seu semelhante; eis alguns componentes essenciais ao bom êxito de qualquer prática, sobretudo dos rituais, nos quais ódio e rancor não podem entrar, sob risco de prejudicar os resultados e quem os almeja.
Orlando J. Santos é autor dos livros:
— Rezas para os Orixás 1986.
— Orunmilá e Exu 1987.
— Candomblé Ritual e Tradição 1992
— Ebó no Culto aos Orixás 1993
— Aprende Ìyáwó 1996.
- KÒ-LLÈKÓ, ÌYÁWÓ ÈSÙ-SÌGIDI 2008.
— Compêndio: Èsù-Sìgidi 2008.
— KÒ-LÈKÓ, ÌYÁWÓ - OBÌ, O ÒRÍSÀ DA BOA SORTE - 2008
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cultura griot.
Negro e Cultura no Brasil . Pequena Enciclopédia da Cultura Brasileira Helena Theodoro Lopes . José Jorge Siqueira . Maria Beatriz Nascimento
Negro e Cultura no Brasil . Pequena Enciclopédia da Cultura Brasileira
Helena Theodoro Lopes . José Jorge Siqueira . Maria Beatriz Nascimento
editora: Unibrade . Unesco
ano: 1987
Com 136 páginas . brochura em bom estado. UNIBRADE-Centro de Cultura : UNESCO
Dimensão histórico-sociológica do negro.
Introdução ao conceito de quilombo.
Religiões Negras no Brasil.
Estética Negra.
Musica de Negros.
O negro na literatura.
O negro na vida familiar brasileira.
Expressões da cultura negra na vida brasileira.
Orelha de Martinho da Vila.
Nota de Monique Augras.
International government publication on the African influences on Brazilian culture ; Deconstructs social life and customs within the racial democracy-hegemony dialectic. Octavo, wraps, 136 p., bibliographies.
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