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3 de novembro de 2011
Descoredes Maximiliano dos Santos. Autos Coreográficos, Mestre Didi, 90 anos. Org. e Introdução Juana Elbein dos Santos.
Descoredes Maximiliano dos Santos.
Autos Coreográficos, Mestre Didi, 90 anos.
Org. e Introdução Juana Elbein dos Santos.
Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil / Corrupio.
2008
Livro em capa dura original, fartamente ilustrado, tiragem especial com tiragem reduzida, em papel Couché Fosco, com desenhos de Eneida Sanches, acompanha Cd de áudio de cânticos pelo próprio Alapini.
Em celebração aos 90 anos de Didi - Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Exemplo e Baluarte de Integridade, Sensibilidade e Sabedoria, a Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil - SECNEB e sua família, acompanharam toda a sua trajetória. Ele é o supremo sacerdote do culto aos ancestrais, herdou a capacidade de transpor seus ensinamentos e valores para peculiar escrita e teatralização. Biografias, Diários, Memorias & Correspondências
Em celebração: 90 anos.
Mestre Didi é Alapini, sacerdote do culto Egun.
Troça carnavalesca pai Burukô em Folia: o afoxé e o africanismo baiano.
Como foi criado o afoxé.
Porque Oxalá usa Ekodidé: Mestre Didi e a temporalidade dos mitos
A fuga de tio Ajayi
A vendedora de acaçá.
Ajáka: iniciação para a liberdade.
Publicações.
Exposições.
Participação em filmes, videos e cd-roms.
Deoscóredes Maximiliano dos Santos (Salvador, 2 de dezembro de 1917) é um escritor, artista plástico, e sacerdote afro-brasileiro.
Conhecido popularmente como Mestre Didi, é filho de Maria Bibiana do Espírito Santo e Arsenio dos Santos.
Família
Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à "elite" dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.
Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô. Sua esposa Juana Elbein dos Santos, é antropóloga e companheira em todas as suas viagens pelo exterior, aos países da África, Europa e Américas, de grande importância pelos intercâmbios e experiências adquiridas, e que irão contribuir significativamente para os desdobramentos institucionais de luta de afirmação da tradição afro-brasileira e pelo respeito aos direitos à alteridade e identidade própria. Sua filha Inaicyra Falcão dos Santos é cantora lírica, graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia, professora doutora, pesquisadora das tradições africano-brasileiras, na educação e nas artes performáticas no Departamento de Artes Corporais da Unicamp.
Sacerdote
A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos Orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê.
Familia:
Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.
Depois de Marcos, foi Arsenio, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao olori Egun, baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.
A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do Culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.
Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.
Artista
"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agritultura". Mestre Didi
"Mestre Didi é um sacerdote-artista. Exprime, através da criação estética, uma arraigada intimidade com seu universo existencial, onde ancestralidade e visão de mundo africanos se fundem com sua experiência de vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem yorubana, revela em suas obras uma inspiração mítica, material. A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético". Juana Elbein dos Santos
Obras:
* Yorubá tal Qual se Fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950
* Contos Negros da Bahia, (Brasil) Edições GRD, Rio de Janeiro, 1961
* História de Um Terreiro Nagô, 1.edição, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, 1962, 2.edição, Editora Max Limonad, 1988
* Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963
* Porque Oxalá usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua, 1966
* Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
* Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro, 1981
* Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987
* Contes noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale, 1987
* História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro
* Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil
* Pluraridade Cultural e Educação
* Nossos Ancestrais e o Terreiro
* Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot.
1 de novembro de 2011
Entre a oralidade e a escrita a etnografia nos candomblés da Bahia.
ENTRE A ORALIDADE E A ESCRITA - A ETNOGRAFIA NOS CANDOMBLES DA BAHIA
Lisa Earl Castilho
Eufba
2008
Livro em bom estado de conservação, brochura original, com Pg 231, livro referencial para estudioso da área.
Pesquisa etnográfica de grande importância para o estudo das religiões de matrizes africanas no Brasil. Examina a interface entre a oralidade e a escrita nos candomblés da Bahia, demonstrando a importância da relação entre saber e poder dentro da hierarquia religiosa. Analisa a transmissão do saber dentro da secular tradição oral, passando pelo antigo gênero do caderno de fundamento, até as polêmicas atuais sobre a produção textual de sacerdotes autores.
A transmissão do saber no candomblé é tida como tarefa quase exclusiva da oralidade. Partindo do estudo de cadernos e textos de autoridades religiosas, contudo, um livro constata o forte papel da escrita para as religiões afro-brasileiras.
No livro Lisa Castillo, analisa com brilhantismo a interação entre oralidade e escrita nos processos de transmissão do saber nas comunidades religiosas afro-brasileiras.
A obra desafia a velha ideia de que os terreiros sejam concebidos como espaço exclusivo da oralidade, constatando sua convivência inescapável com a escrita.
Com grande habilidade no trabalho de campo, apresenta críticas sutis tanto a determinadas categorias de praticantes quanto a colegas da academia.
Castillo visitou mais de vinte terreiros e entrevistou dezenas de pessoas entre 1998 e 2005, aprendeu que dentro do candomblé é preciso observar e não fazer perguntas, pois quem pergunta não é bem visto, sobretudo se faz a pergunta errada.
Confirma que o saber no candomblé é esotérico, de difícil acesso e divulgação restrita, constituindo um mistério pouco compreensível à modernidade ocidental.
Que a posse do conhecimento religioso produz status, portanto saber e poder estão relacionados.
Secretos e adquiridos ao longo do tempo, os fundamentos desse saber requerem um sistema hierárquico com pequeno número de conhecedores
Secretos e adquiridos gradativamente ao longo do tempo, os fundamentos desse saber requerem um sistema hierárquico com pequeno número de conhecedores. Tornam-se um bem de alto valor que gera complexa rede de poder dentro da comunidade.
A lógica do segredo, que também existe no culto aos orixás na África, no Brasil seria ampliado pelas condições da escravidão e do ambiente de perseguição em que surgiu o candomblé.
A autora discute as interações complexas entre referências iorubás, muçulmanas e cristãs no uso da escrita pelo povo de candomblé no século 19. Indica que usos da escrita (e também da fotografia) desde então nos candomblés são mencionados, embora marginalmente, em todos os antigos estudos.
Mas constata a tendência da etnografia, em geral, a desconhecer a escrita nos terreiros como aspecto relevante, o que relaciona à ideia enraizada de que esse meio de transmissão e registro de saber seria uma deturpação da pureza original e de que as culturas ágrafas estariam congeladas no tempo, não teriam história.
Ela lembra que Ruth Landes, já na década de 1930, teve conhecimento de um desses cadernos e analisa detidamente o caso de legendário manuscrito, conhecido no Axé Opô Afonjá do Rio de Janeiro a partir de 1920, que circulou entre sacerdotes mais elevados.
Informa que ele contém setenta contos da versão afro-brasileira dos versos de Ifá e começou a ser publicado em diferentes edições a partir dos anos 1960. Teve edição integral, em inglês, na Nigéria na década de 1980, sendo divulgado definitivamente no Brasil na década seguinte....
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cultura griot...
ORIXÁS TATTI MORENO prefácio Jorge Amado, Zora Seljan Candomble Simbolos arte ferro iniciaticos etc
ORIXÁS TATTI MORENO prefácio Jorge Amado, Zora Seljan.
Autor: TATTI MORENO
Título: ORIXÁS
Editora: FUNDAÇÃO VALDEMIRO GOMES
Ano: 1987
Comentário: Livro em bom estado de conservação, formato grande, com 80pg, encadernação original em capa dura e contra capa.
Apresentação do artista por Jorge Amado, Carlos Eduardo da Rocha. Candomblé da Bahia texto de Zora Seljan.
Produção, fotografias e diagramação Bruno Furrer. Legendas Gardênia Melo. Textos em Português e Inglês.
Tiragem limitada a 2.000 exemplares em única edição, sendo este um exemplar numerado.
Um belo trabalho de impressão e encadernação da gráfica BIGRAF.
Todo em papel especial Couché, com alta resolução e definição.
Panteão dos orixás iconografados pelo artista: Exu, Ogum, Oxossi, Ibualama-Inlé, Otim, Logum Edé, Omulu, Obaluaê, Nana, Iyami Oxorongá, Ossanhe, Iroko, Xangô, Axabó, Oxumaré, Iansã, Oxum, Oxum Apara, Miuá, Eua, Iemanjá, Onilé, Oxalufã, Oxaguiã, Oduduiá, Obatalá, Oba, Orunlá-Ifá, Apaoká, Orixá Okô, Babá Abaolá.
Contém 32 esculturas de orixás do artista Tatti Moreno que integram o acervo da fundação Valdemiro Gomes, ilustrações belíssimas, esculpidas em metais, contendo o sincretismo, o dia e a cor de contas de cada um dos orixás, explicando as várias qualidades de cada orixá, como por
exemplo: ogum :ogunjá, ogum xorokê, (ou 'de ronda', que durante seis meses em cada ano se transforma em exu),etc. Saiba mais...
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27 de outubro de 2011
Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. Ifá Odu Orixá Yoruba Nagô Orumila Oraculo destino Babalawo Opele-Ifá religiao africa orumila iorubá ofã Ikin Geledes babalawo ancestral Fon
Júlio Braga
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
Livro em bom estado de conservação, um clássico estudo, o mais sério e importante trabalho cientifico realizado sobre o Ifá no Brasil, com vasta bibliografia, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião dos orixás, edição esgotada há muito tempo, ilustrado, não perca.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios.
Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente.
No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.
Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.
Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
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26 de outubro de 2011
Religion in Africa - Edward Geoffrey Parrinder 1969 Penguin - religiões africanas e comparadas.
Religion in Africa
Edward Geoffrey Parrinder
New York: Penguin
1969
livro em bom estado, brochura original, escasso, não perca, saiba mais...
Livro referencial sobre as pesquisas em religiões comparadas em africa, texto de um dos mais importantes africanistas e estudioso do fenomeno religioso ao redor do mundo.
O texto discute e dialoga as diversas tendencias de religião em africa bem como sua troca de influência com outras.
A study of the traditional indigenous religions of Africa and of the practice and influence of Christianity and Islam there. Bibliography, map, index, 253p
Men believe in great pantheons of gods which are as diverse as the gods of the Greeks or the Hindus.
Many of these gods are the expression of the forces of nature, which men fear or try to propitiate: These gods generally have their own temples and priests, and their worshippers cannot justly be called animists, but polytheists, since they worship a variety of gods.
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Síkírù Sàlámí (Baba King) A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África. (Em iorubá com tradução para o português) Oduduwa 1990 orikis Ibeji Xangô Iansã Oxum Obá etc...
Síkírù Sàlámí (Baba King)
A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África.
(Em iorubá com tradução para o português).
São Paulo: Oduduwa,
1990.
Livro em bom estado, brochura original, com 302 paginas, com ilustrações, escasso, não perca, saiba mais....
TEXTO EM YORUBÁ COM TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS, HINOS DA AFRICA, MITOLOGIA AFRICANA, ORIXÁS SÃO OS TÓPICOS ABORDADOS NESTE LIVRO EXTREMAMENTE DÍFICIL DE CONSEGUIR !
Sàngó/Xangô; Oya/Iansã; Osun/Oxum e Obà/Obá.
Coletânea de Adura (rezas), Ibá, (Saudações), Oríki (Evocações), e orin (Cantigas), usados nos cultos aos orixás na África. (Em ioruba, com com tradução para o português).
Possibilitam a realização dos cultos de forma mais autentica e mais próxima a das origem. De que forma essas divindades nos protegem ou atacam? Quais suas comidas preferidas, Com que propriedade devem receber oferenda? Quais seus awo ( proibições)?.
Estas perguntas e outras análogas encontram,aqui, respostas cuja autenticidade é indiscutível, uma vez que este livro, escrito por um ioruba de família fortemente ligada as tradições .
Saiba Mais...
Foi um trabalho braçal, obsessivo e difícil de traduzir: o ioruba, uma língua basicamente monossilábica, extremamente dúctil e tonal, como o chinês.
"ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL' OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE."
Nesta cantiga está presente a associação entre OYA e ORI. Esta associação nós encontramos, com grande frequência, em muitos Oriki (saudações) e Adura (rezas) do EBORA OYA. Ela é chamada muitas vezes de "OYA, a tun ORI eni ti ko sunwon se", ou seja, "OYA, aquela que melhora o mau ORI".
Diz-se também, "Mo b' OYA wa. Mo m' ase OYA b' ORI. ORI mi gba 're", significando, "Estou com OYA. Estou com o asé de OYA em meu ORI. Meu ORI recebeu sorte".
Assim, falar do EBORA OYA traz consigo a questão dessa relação e de que papel o EBORA exerce no processo de "melhoria" do ORI ou de "reorganização" de um ORI em disfunção com a vida e suas relações.
Existem traduções de orikis e fragmentos de orikis para o português, feitas por Sikiru Salami, tradução de uma cantiga de Ibeji, registrada por Sikiru Salami, King,na obra Cânticos dos Orixás Africanos, editada em São Paulo pela Editora
Oduduwa, que diz o seguinte:
Se eu possuir Ejìré, dançarei.
Se eu possuir Ejìré, ficarei alegre.
Ejìré são duas crianças
que fazem o lar do fracassado prosperar.
A idéia de possuir Ejìré é algo que me agrada.
Edúnjobí.
Ejìré, vindo de Isokun.
também é do autor:
Ogun e a palavra da dor e do júbilo entre os Yoruba.
Poemas de Ifá e valores de conduta social entre yoruba da Nigéria.
Babalawo Fabunmi Sowunmi - Corpus Literário e Sistema Divinatório de Ifá
A mitologia dos orixás africanos.
Ayedungbe: a terra é doce para nela se viver - rito na luta contra a
morte de Àbíkú.
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23 de setembro de 2011
Herdeiros da noite: fragmentos do imaginário negro Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz, George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura, Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto
Os herdeiros da noite fragmentos do imaginário negro: 300 anos de Zumbi.
Texto de Emanuel Araújo; Maria Lucia Montes e outros.
Pinacoteca do Estado / Raizes
ano: 1995
descrição: livro em bom estado de conservação, Brochura em tamanho grande com 85 pg,fartamente ilustrada a cores.
Lindo livros com imagens raras e significativas, composto com especial esmero pela Raízes, com tiragem reduzida e limitada, em papel couché,Publicação escassa, saiba mais .....
Curadoria Emanoel Araújo; texto Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz,
George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura,
Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto;
tradução Francisco de Castro Ramos Neto.
Com mapa do trafico atlantico. Com algumas gravuras raras de Helio de Baba Procópio, com fotografias antigas e outras reproduções, balangandas, tapeçarias daomeanas; mascaras, objetos rituais africanos, bandeiras vodum haitianas; vestimentas rituais.
Diálogos nada arbritários.
Zumbi dos Palmares, identidade nacional e democracia.
Arte e resistência: o povo Fante de Gana e suas bandeiras;
"Nó de pinho" imaginária católica afro-brasileira em São Paulo.
Hioerofanias esteticas- obras simbolos ogbon.
Ilhas negras num mar mestiço;
A vertente erudita;
Influências africa-brasil, brasil-africa.
Imaginário e concepção na música afro-brasileira.
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cultura griot.
Kabengele Munanga. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil
Kabengele Munanga.
REDISCUTINDO A MESTIÇAGEM NO BRASIL: IDENTIDADE NACIONAL VERSUS IDENTIDADE NEGRA
Vozes
1999
livro em bom estado de conservação, brochura original, saiba mais ....
Esta obra recoloca em discusão os fundamentos da identidade nacional brasileira, convidando estudiosos da questão para rediscuti-la e melhor entender por que as chamadas minorias, que na realidade constituem maiorias silenciadas, não são capazes de construir identidades políticas verdadeiramente mobilizadoras. Essa discussão não pode ser sustentada sem colocar no bojo da questão o ideal do branqueamento materializado pela mestiçagem e seus fantasmas.
Muitas vezes relevamos o fato de filósofos, cientistas, sacerdotes, artistas, viajantes e colonizadores classificarem os grupos humanos que abordavam em seus trabalhos como pertencentes a raças e etnias misteriosas, donas de comportamentos selvagens, idéias atrasadas, costumes e religiões primitivas e bizarras, aparência horripilante e idéias irracionais. Como se o nosso mundo não-europeu fosse habitado por seres aos quais era negado o reconhecimento como humanos. O homo sapiens foi dividido pela filosofia e pela ciência européias em uma hierarquia de raças que desumanizou e reduziu os subordinados tanto ao olhar científico como ao desejo dos superiores.
Em seu livro “Rediscutindo a mestiçagem no Brasil”, o professor Kabengele Munanga demonstra como inúmeros autores europeus considerados clássicos e inatacáveis em nossos currículos advogam as mais ensandecidas teorias racistas. Segundo Kabengele,
“Na vasta reflexão dos filósofos das luzes sobre a diferença racial e sobre o alheio, o mestiço é sempre tratado como um ser ambivalente, visto ora como o “mesmo”, ora como o “outro”. Além do mais, a mestiçagem vai servir de pretexto para a discussão sobre a unidade da espécie humana. Para Voltaire, é uma anomalia, fruto da união escandalosa entre duas raças de homens totalmente distintas. A irredutibilidade das raças humanas não está apenas na aparência exterior: “não podemos duvidar que a estrutura interna de um negro não seja diferente da de um branco, porque a rede mucosa é branca entre uns e preta entre outros”. Os mulatos são uma raça bastarda oriunda de um negro e uma branca ou de um branco e uma negra”
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cultura griot.
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O Folclore Nacional Edson Carneiro Editora Souza 1954
O Folclore Nacional
Edson Carneiro
Editora Souza
1954
brochura original, série de bibliografia de estudos brasileiros.
Edson Carneiro
Editora Souza
1954
brochura original, série de bibliografia de estudos brasileiros.
Acaçá Pai Cido De Òsun Eyin Candomblé Yorubá Cozinha Orixás. Comida de santo. iyá bassê acaçá lubaça gembê amalá etc
Acaçá - Onde tudo começou.
Pai Cido de Òsun Eyin
Arx
2002
Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.
Escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária comum criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos.
Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.
Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx).
"O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.
A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.
"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.
A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.
Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.
Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.
Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun. "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.
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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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cultura griot.
Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras Olga G. Cacciatore palavras usadas nos ritos e liturgias religiões africanas brasil africa candomblé mina jeje nagô ioruba quimbundo terreiros etc
Olga Gudolle Cacciatore
Título: Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras
Editora: Forense Univercidade
Ano: 1977
Páginas: 264
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. cod. a14..
Principais Culturas Africanas vindas para o Brasil desde o século XVI.
1- Bantu: Angola, Congo, Cabinda, Benguela. Principais de Angola e do Congo p/ RJ, BA, PE, MA. Moçambique de (para o Rio de Janeiro Moçambique etc.
2 Sudanesa: Ioruba (nago)- da nigéria, Daomeana(jeje)- do Daomei (atual Benin), Fanti-axanti (mina) da costa do Ouro (atual Gana).
Cultos indígenas anteriores ao descobrimento do Brasil, Cultos europeu-populares no Brasil,Cultos afro-brasileiro, Candombés organizados somente a partir do século XIX, Abreviaturas e Símbulos, Valores das letras nas línguas africanas.
CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE JOSÉ CARLOS RODRIGUES. UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DESSE PRECIOSO TRABALHO.
LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DE TAVARES & TRISTÃO NO RIO DE JANEIRO.
Esta obra contém mais de 2.000 verbetes em ordem alfabética, sentidos diversos, explicações detalhadas de rituais, símbolos, nome científico e uso ritual de plantas sagradas, etimologia, valores das letras nas línguas africanas. Saiba mais ...
"Efun: Cerimonia ritual que consiste em pintar a cabeça raspada e o corpo da inicianda , com circulos ou pontos , ou ambos e traços tribais ( nas faces ) , feitos com giz, durante a iniciação. Na primeira saida da camarinha, para Oxalá, a pintura é toda branca. Na segunda é da côr do orixá " dono da cabeça". Para essa pintura usa-se giz dissolvido em água, com um pouco de goma arábica. Depois da dança a pintura é removida com um banho de ervas sagradas.
Efun no iorubá é cal, giz. No culto de Obatalá ( Oxalá) , na África este é representado por bolos redondos de giz - sésé - efun ( xexé efun ) , bem como outros objetos brancos.
Efun também é cal. Cal é " lime " em inglês , que também é limo. Cremos vir daí a confusão com " limo" da Costa para representar Oxalá, segundo alguns, quando na verdade é cal ou giz ( variedade de cal) material para o "assentamento" desse orixá , pelas tradições africanas."
Sóba: Há um paradoxo que se apresenta no uso desta palavra: a proximidade dela à expressão "assobá" pareceria indicar que as duas expressões são iguais; não obstante isto, a acentuação diferente na palavra sóba e a falta da primeira silaba (prefixo a- é um prefixo muito usado e produtivo em yorubá) poderiam indicar um vocábulo diferente ao de assobá.
Em todo caso, existe a palavra "sobá" dentro do ritual dos terreiros, a qual, segundo Cacciatore, é «nome dado a Yemanjá, provável corruptela de "Açabá" (um dos nomes dados a Yemanjá, até há alguns anos atrás, em macumbas cariocas.do Ior. [yorubá]: 'asába' -ato de colocar- se sob a proteção de alguém.
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13 de setembro de 2011
SANTO TAMBÉM COME Raul Lody Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros. Culinaria Ritual Orixá Candomblé Nagô inhame ia-bassê pade acaça iru cozinha bahiana ritual caruru abobó ajeum ibiri badofe olubajé etc
SANTO TAMBÉM COME
Raul Lody.
Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros.
Editora Palas
1998
brochura original, em muito bom estado de conservação, edição escasso, 127 pg, ilustrado.
Prefácios de Gilberto Freyre e Mãe Stella do Ilê Axé Opó Afonjá.
Exemplar com dedicatória autografa e assinatura do próprio Raul Lody.
Com ilustrações.
Com retrato do autor.
Com bibliografia de referencia.
Inegavelmente, é no terreiro ou na comunidade religiosa, reduto dos costumes e preceitos dos deuses africanos que o processo de aculturação encontrou suas defesas das mais rígidas graças ao sentido de culto, elo de fé, congregados pela raça e pela união de tradições culturais que ainda sentimos e observamos hoje, significativos momentos de africanidade e nível de sabedoria nas práticas rituais desses terreiros.
A variedade de formas de cultos afro-brasileiros, o dinamismo cultural e a oralidade como veículo de transmissão dos conhecimentos levaram a muitas transformações também abertas ao subjetivismo dos adeptos praticantes.
Fator determinante à união e à preservação das ações dos deuses é a alimentação sagrada.
Os muitos pratos que constituem o cardápio votivo possibilitam o conhecimento das peculiaridades das divindades e como agradá-las dentro dos rigores dos seus cultos.
Os procedimentos artesanais da cozinha sagrada, os detalhes de qualidades especiais dão a cada prato a individualidade e sentido próprios, importante símbolo de culto e da presença dos valores religiosos.
A unidade e o sentido social dos terreiros têm nos alimentos comunitários verdadeiros prolongamentos das alimentações secretas dos pejis, quando os deuses satisfazem seus desejos de dendê, mel,carnes, farinhas, frutas, pejerucum, bejerecum, iru, cozimentos, frituras e papas.
É através da alimentação comum dos deuses e seus crentes que o culto tem assegurada sua sobrevivência.
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6 de setembro de 2011
Frank Hurley Perlas y Salvajes: Mis aventuras entre los caníbales y cazadores de cabezas de Nueva Guinea
Frank Hurley
Perlas y Salvajes: Mis aventuras entre los caníbales y cazadores de cabezas de Nueva Guinea
Editorial "Joaquin Gil Editor"
Año 1931
Ilustrado con 93 fotografías b/n en láminas fuera del texto y desplegables.
31 de agosto de 2011
Mitos Africanos no Brasil Souza Carneiro 1937 CEN Bahia Africa Candomblé terreiros historia Orixás Yorubá etc
Mitos Africanos no Brasil
Souza Carneiro
editora: Companhia Editora Nacional
ano: 1937
Encadernação em capa dura, couro, bom estado de conservação.
Estudos. misticismo. religiões afro-brasileiras mitos. lendas.
Obra escrita por um importante estudioso do folclore brasileiro, sobretudo da sua vertente africana, está dividida em duas partes principais. A primeira versa sobre a relação entre a linguagem popular e o folclore, e inclui algumas considerações sobre mitos de origem ameríndia; já a segunda passa em revista, de forma detalhada, 13 mitos de origem africana incluindo alguns contos haussas. O livro reúne 55 peças folclóricas entre contos, lendas, apólogos e fábulas, das quais 39 nunca referidas antes e registra ainda mais de quinhentos termos de matriz africana...
Os três elementos de formação da Linguagem Popular Brasileira.A influência do Quimbundo. Os campos de investigação que a Bahia oferece. O Calão do Recôncavo Baiano no estudo da evolução da Língua Portuguesa no Brasil. A feição Afronegra. Orin orisa nla. Uma oração dos Malês. A macumba e o Carnaval do Rio de Janeiro. O acalô. Como se penetra nos segredos da Mitologia Afronegra. A riqueza do Folclore Afronegro. A influência afronegra no Recôncavo Baiano. A Poesia Popular Norte-brasileira. Os Folcloristas e a Feição Afronegra. O Quibungo, Biacão. Reis e sumo-sacerdotes afronegros. Outros característicos da Feição Afronegra. A Língua Geral Africana e a Língua Geral Brasílica. Tradições da Língua Geral Africana no Brasil. "Heróis" afronegros na Mítica Brasileira: - algumas dezenas de Mitos. Mussuan e a Feiticeira. O Sacrifício e a Divinização dos Totens Afronegros - Folclore, teatro de totens e tabus. A iniciação do folclorista nos meios afronegros. A leis de Ogboni. A razão de ser dos sacrifícios. A pureza da cor dos animais. O carneiro ou o boi de Xanapan ou de Omulu. O símbolo da pessoa ausente. A troca de cabeças.
Botar Exu no caminho. Caso de agbô. Artur Ramos analisa o porquê do sacrifício dos totens. Mitologia Africana na Mitologia Helena.Gonga (Quigongo ou Gunga) - A destruição inconsciente do culto jeje iorubano pelos homens chamados cultos. A Mitologia Afronegra oferece quadros surpreendentes da concepção de beleza. Gonga. Argumento. A lenda de Gonga e seus conceitos. Particularidade das peças afronegras. As peças haussás.Chibamba (Quibamba ou Sassú) - O rei dos Mitos Afronegros.Características. Bamba. Candango. Chibamba na alegoria popular. Tradução do sainete. Tutu-Babá.A Rainha Quiximbi. O quinto e último elemento da Criação na Mitologia Afronegra. Dudu e Mandu.Gunocô e sua caracterização. O erro das afirmações sem a caracterização dos Mitos. Gunocô. Cariocas e baianos.Gunocô feito Arigofe.
O primeiro retrato de Quibungo por Nina Rodrigues. Quibungo,pomo da discórdia entre sudaneses e bantos. O Quibungo e o Homem, de Nina Rodrigues. O Quibungo e a Cachorra, de Nina Rodrigues. O Quibungo e o Filho Janjão, de Basílio Magalhães: - esse quibungo é o Negro Velho. Erros na caracterização de Quibungo. As significações de Quibungo. O Mito é o Quimungo iorubano e não o Quibungo angolês. Fontes de Mítica Afronegra no Brasil. A involução de Quibungo. Sudaneses e outros negros versus angolas.O enterro de pai de santo. Quilanzoe. Repertório banto. Com elucidário, Elementos para a Étnica Brasileira. Com Ilustrações... etc
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Pèrègún Outras Fabulações da Minha Terra: Contos Cantados Iorubá-africanos. Félix Ayoh Omidire - Nigéria Candomblé Nagô Religiões africanas
Pèrègún Outras Fabulações da Minha Terra: Contos Cantados Iorubá-africanos.
Félix Ayoh Omidire
editora: Edufba
ano: 2006
Brochura com 187p.em papel alcalino, bom estado, não perca, saiba mais ...
Contos cantados das iorubanas, o autor natural da cidade sagrada Ile-Ifé, se revela ao longo de sua trajetória intelectual um agente da tradução cultural em todos os sentidos.
Trata-se de uma coletânea de contos cantados yorubá-africanos acompanhado das cantigas originais em yorubá com tradução em português.
Pèrégún contos cantados em iorubá-africanos, fazem parte do acervo cultural do povo iorubá-afriacano, oralmente transmitido de geração em geração através dos séculos. Onde quer que se encontrem os iorubanos, seja na sua terra nativa no continente africano, seja em qualquer outro lugar diaspórico do Novo Mundo – Brasil, Cuba, Haiti, Trinidad e Tobago ou mesmos nos Estados Unidos – subsistem sempre a reprodução dos contos como autênticos documentos da sua memória cultural.
O Pèrègún e outras fabulações da minha terra é apresentada no exercício da memória de Félix Ayoh'OMIDIRE que oferece a oportunidade de entrar em contato com narrativas de uma cultura com a qual a maioria dos afro-brasileiros, consciente ou inconscientemente, vem dialogando há muito tempo.
Os contos sempre tiveram um papel importante na formação de jovens e na constituição das histórias das sociedades –ágrafas ou não – fato que atesta que as sociedades humanas utilizavam o texto oral como base para constituir tradições, firmar princípios, transmitir informações, enfim, o texto oral exercia a função que hoje, nas sociedades globalizadas, é exercida pelos meios de comunicação de massa e a música é uma das formas, ou se não a forma mais objetiva e prazerosa para a continuidade dessas narrativas nesse contexto e de atingir o grande público para as questões das ações afirmativas na luta da manutenção do povo e da cultura negra.
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25 de agosto de 2011
Somàvo - o Amanhã Nunca Termina - Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.) Novos Escritos Sobre a Religiao Dos Voduns e Orixas
Somàvo - o Amanhã Nunca Termina - Voduns Novos Escritos Sobre a Religiao Dos Voduns E Orixas
Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
editora: Empório de Produções
ano: 2005
Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, não perca, saiba mais ...
A presente publicação contém textos de antropólogos e participantes da hierarquia do candomblé (no caso, uma sacerdotisa e um ogã); Os nomes sagrados das iniciadas para o vodun Dan (equivalente ao orixá Oxumarê, da nação de Ketu), por meio dos quais se revela o perfil desta divindade, as transformações por que passaram as divindades do mar e do trovão na cosmologia de algumas etnias do Daomé, atual Benin, na África Ocidental, a influência das estruturas religiosas dos jêje na constituição do candomblé, a extensa trajetória, no tempo e no espaço, percorrida pelas divindades, que imprimem suas pegadas em terras de África, Maranhão, Pará e São Paulo, a circunstanciada descrição de dois ritos (o panan, que simboliza o reingresso da iniciada na vida cotidiana e o ikomojàde, cerimônia na qual a criança recém-nascida recebe sue nome), a história d eum tradicional terreiro do Rio de Janeiro, o Axé Opô Afonjá, e de sua dirigente, a Ialorixá Cantulina de Airá, a momentosa questão das relações raciais no candomblé, uma bibliografia em permanente construção, compõem este livro.
Seu título remete ao nome sagrado recebido pro uma vadunsi (o equivalente a filha-de-santo) e afirma que, apra a divindade, o tempo não conta, quando escolhe aquela ou aquele em cuja cabeça irá manifestar-se e de cuja individualidade se apossará. É soberana e imperiosa a vontade de um vodun e para ele não importam categorias ligadas a gênero ou idade. SOMÀVO.
Pesquisas sobre vodun Dan a partir dos nomes individuais de suas vodunsi; Transformações dos voduns do mar e do trovão na área Gbe e no Candomblé jeje da Bahia; Nas pegadas dos voduns. Um terreiro de tambor-de-mina em São Paulo; O panan, um rito religioso de transição afro-baiano; ÌKÓMOJÁDE - A cerimônia do nome do recém-nascido na Tradição dos Òrìsá; Uma casa de Xangô no Rio de Janeiro; Vida e lendas de Airá Tolá; A cor do Axé - Brancos e Negros no candomblé de São Paulo; Uma bibliografia, muitos enfoques.
Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais.
Entre os autores temos Melville Herskovits; Pierre Saulnier; Monique Augras; Rita de Cássia Amaral; Ialorixá Sandra Medeiros Epega; Vagner Gonçalves Silva; Reginaldo Prandi; João Batista dos Santos; Luis Nicolau Parés.
Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes:
o cultos, os mitos, as cerimonias; os aspectos liturgicosvda religião dos Orixás, as práticas sacrificiais, os orixás, os voduns etc...
É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras, com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira.
A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...
Carlos Eugênio Marcondes de Moura é Doutor em Sociologia pela USP e tradutor, com mais de 50 títulos publicados, entre eles, 'Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns', de Pierre Verger. Foi professor do Serviço de Teatro da Universidade do Pará e do Departamento de Teatro da ECA - USP.
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Bruce Chatwin O vice-rei de Uidá
Bruce Chatwin
O vice-rei de Uidá
COMPANHIA DAS LETRAS
1980
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. Páginas: 165. Com a esmerada tradução de um de nossos estudiosos sobre a temática africana: Carlos Eugênio Marcondes de Moura.
Livro ímpar, onde a história da nossa relação histórica com a ancestral e mãe africa, sobretudo o Daomé, se desenrola de uma maneira bastante instigante....
"As multisseculares relações do Brasil com o reino do Daomé - atual República Popular do Benin - particularizam-se, neste romance, por meio do baiano Francisco Félix de Souza, o Chachá (título honorífico) de Uidá, cidade no litoral daquela região da África Ocidental, onde se erguia o forte português de São João Batista da Ajuda, em certo momento entreposto de escravos traficados para nosso país.
Domingos José Martins, conterrâneo do Chachá, igualmente estabelecido em Uidá, homem de hábitos faustosos, de início se dedicou ao tráfico de escravos e, mais tarde, ao comércio do óleo de dendê, tendo acumulado grande fortuna em ambas as atividades.
Bruce Chatwin, inspirado na vida dos dois baianos, compõe o personagem central de O Vice-Rei de Uidá, o negreiro Da Silva. Após levantar na República Popular do Benin todos os dados possíveis para sua história, Bruce Chatwin viajou para o Brasil, onde completou a pesquisa. Dela resultou este romance.
A ironia às vezes desabusada do autor, sua admirável concisão, o sentido de ritmo, a capacidade de recriar situações, ambientes e personagens vigorosos fazem o encanto deste livro que Werner Herzog transformou no filme Cobra Verde - com locações na África e no Brasil."
Carlos Eugênio Marcondes de Moura
"O livro de Chatwin é um documento histórico luminoso e uma exploração surreal do passado. O talento do autor em invocar a magia negra da história é evidente."
Time.
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18 de agosto de 2011
General Olusegun Obasanjo - My Command
General Olusegun Obasanjo
My Command: An Account of the Nigerian Civil War
Heinemann - Ibadan, Nigeria
1981
Livro em ótimo estado de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto. Com 177 paginas.
História / Nigéria / Guerra Civil / Conflitos Tribais /
Obasanjo also became a fellow at the University of Ibadan's Institute of African Studies. During the 1980s and 1990s, he wrote prolifically, publishing My Command and numerous books and articles on African development.
Born Olusegun Obasanjo, on May 5, 1937, in Abeokuta, Nigeria; married Oluremi Akinbwon; two sons, four daughters.
In his autobiographical work, My Command: An Account of the Nigerian Civil War, Obasanjo described this tumultuous period in Nigerian history:
"Within a space of six months I turned a situation of low morale, desertion, and distrust within my division and within the Army into one of high morale, confidence, co-operation, and success for my division and for the Army....A nation almost torn asunder and on the brink of total disintegration was reunited and the wound healed."
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Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala. Candomblé Nagô Iorubá Religiões afro brasileira cerimonial ritos etc
Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala
MARIA DAS GRAÇAS DE SANTANA Rodrigué. - Omolorixá.
Editora: SELO NEGRO
Assunto: RELIGIÕES - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.
Livro em ótimo esta de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto.
O Ritual das Águas de Oxalá nos revele o rito de nascimento de Orí no Aiyé, que deita raízes na tradição nagô. é esse rito que abre as atividades litúrgicas dos calendários das Casas de Axé, iniciando um ciclo em que se faz sempre presente a cor branca.
Um texto envolvente, que nos convida a conhecer e receber a sabedoria de uma cerimônia de fundamento de um dos Orôs mais respeitados e tradicionais nas casas de candomblé Ketu/Nagô, o ritual das “Águas de Oxalá”.
Esse ritual anual de purificação, renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo ciclo, reverencia a presença da água, fonte primordial da vida, que se apresenta em todos os rituais da Religião dos Orixás. A Água é enobrecida na abertura do calendário, com os ritos de Orixan’lá, como procedência de Orí no Ayê – Iyá Omí Olorí – mãe de Orí, uma antiga divindade das águas, a deusa que se assenta na fonte de origem, simbolicamente, um banco, cadeira de espelho no umbigo do mar, no seio das águas, lugar simbólico da transformação. Mãe Ancestral. A celebração do Orixá é precedida de uma meticulosa preparação, interação e durante 16 dias.
O ritual em algumas casas mais tradicionais é feito em quatro momentos e seguida de três domingos subsequentes com festas e grande orô. Os domingos de festa cumprem uma etapa fundamental das obrigações, o ciclo se realiza ao se reviverem durante os 16 dias o caminho mitológico do Orixá nos três domingos e tudo começa na saudação a Orixan’lá bem cedo em em frente ao seu Ojubó na cabana, todos prostados com o Orí sobre os punhos em formato de pilão, rezando e saudando o Orí ( Orí Aperê o).
1º Domingo-Festa de Oduduwá (ancestralidade- A Terra).
O caminho do Orixá, a paz silenciosa toma conta de tudo, as roupas alvas, a alimentação sem sal por 16 dias o ajeum funfun estará presente. O ciclo do primeiro domingo se fechará num orô somente com Orixás funfun em roda e os omolorixás da casa no toque tradicional do batá em celebração a Oduduwa ao mais antigo Orixá funfun.
2º Domingo- Festa de Oxalufan (ancestralidade- O Alá).
Continua o preceito e neste dia bem cedo antes do xirê, os assentamentos, cabaças e axés voltam para sua “Casa”, ao som de cantigas e revoadas de pombos brancos soltos por egbomis, um grande Alá acompanha o Orixá em seu retorno que passará para reverencias no Ilê Ibô Akú (casa de antigos ancestrais) e também na casa ou quarto de Yemanjá. Terminado a caminhada em sua casa ou quarto, o Grande Oxalufan descansará e as Iyás arrumarão seu ajubó entoando cantigas em tom baixo em respeito e devoção. Mais tarde na festa, o xirê se repetirá em roda, muito Ebô, o rítmo Igbí, Babá Daribô com seu Opaxorô nos brindará dançando ao som de cantigas toda sua odisséia.
3º Domingo- Festa de Oxaguian (Ancestralidade- O Pilão).
Orisagiyan é o Elemoaxó funfun, cantigas mais aceleradas e a dança do Guerreiro do universo, do Pai Senhor da Guerra à Paz. Aparecem as contas com seguí, símbolo que o dignifica como único Orixá funfun Ajagunan. A raiz de inhame é o elemento que se apresenta da cozinha direto para o barracão, como prato do preceito, em bolas de inhame pilado, alimento de expansão do Axé, o simbolismo da Tradição dos Orixás. . Cantigas lembraram os ritos do atorí e vários atoris são distribuidos pela Iyalorixá ou Babalorixá que dá início tocando em Oxaguian e depois vão tocando uns aos outros na roda de forma hierárquica em que do mais velho Oxalá ao mais novo iniciado da casa participam até que todos tenham sido tocados por Oxaguian. O ciclo e todas as festividades das Águas de Oxalá, de renovação da existência e expansão do Axé será encerrado formando novamente a roda e fazer o encerramento com a cantiga em reverencia Olodumare.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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IRACY CARISE ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Autor: IRACY CARISE
Tìtulo: ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS
Editora: DO AUTOR
Ano: SD. Páginas: 121
Comentário: Em livro bom estado de conservação, em capa dura original revestido em tecido, contém a sobre capa original com reproduções da cabeça de obá, Benin, Nigéria.
Livro em formato grande, em papel couché belissimamente ilustrado.
Um primor de livro, saiba mais ...
Um dos raros exemplares em circulação. Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .
Com glossário Iorubá-Português.
Nigéria no Brasil –
Arte; características culturais;
Arte do Benin;
Nigéria e suas culturas; valorização da arte nigeriana;
Mitologia;
Mitos e lendas; a criação do mundo na tradição iorubana;
Moremi a heroína iorubá;
cultos afro-brasileiros;
Orixás Deuses iorubanos;
Sociedade secretas Máscaras;
O oráculo de Ifá;
A serpente da continuidade;
Interioridade metacentro e análises combinatórias;
O sentido da obra;
Mapa distribuição de tribos.
A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.
Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás. Portanto, o presente livro vem preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.
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ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
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Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc
Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô
Ornato J. Silva
Inforbral - 1994
Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
Exemplar especialmente autografado com uma dedicatória escrita de próprio punho do autor para o Oluwo Agenor Miranda, "mestre e amigo".
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.
O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;
Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;
Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;
O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;
Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;
O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;
Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...
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28 de julho de 2011
O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc
O Negro Brasileiro
Arthur Ramos
Companhia Editora Nacional
ano: 1940
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, manteve-se a capa brochura orinal, com muitas ilustrações, algumas extremamente escassas.
Edição refundida e aumentada. Exemplar numerado.
Um livro de referência a todo candomblecista e estudiosos do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
Com ilustração de Santa Rosa, baseados no texto e nos ritos afro-brasileiros.
Com Ilustração fotográficas, em papel especial, do acervo do autor, bem como do acervo de Nina Rodrigues, pioneiro. Algumas imagens curiosas que entre outras coisas indicam também alguns pertences de terreiros confiscados pela intolerância dos tempos em que a polícia invadia os candomblés e apreendiam tudo.
Um clássico livro de referência imperdível.
A religião gêge-nagô. Fetichismo e feitiçaria. O culto ioruba na Bahia — O culto geral gêge-nagô introduzido no Brasil. A seriação mítica ioruba — Olorum — Os orixás — Obatalá — Xangô — Exú — Ogum — Os orixás das águas: Iemanjá, Oxum, Iansã, Oxumaré, Anamburucu — Oxóssi — Xapanã — Irôco — Ifá — Dadá — lbeji — Outros orixás — Os orixás gêges e minas.
A liturgia gêge-nago - Candomblés, macumbas e catimbós — Os terreiros — Os afoxés — Os sacerdotes Babalaôs, pais de santo, peji-gãs — Candomblezeiros e macumbeiros — As mães de santo — Babalaôs e feiticeiros. "Fazer santo" — O sacrifício ritual — Os santuários fetichistas: os pejis — As filhas de santo — Iniciação das iauôs — Preceitos das filhas de santo — Os ogãs, protetores de terreiro. Os festejos fetichistas — Cânticos dos orixás — Os candomblés anuais afro-baianos.
O culto malê. A hegemonia dos malinkes ou mandingas.Os hauçás. o culto malê. Olorum-uluá. Talismãs e mandingas. A cola e o açumi. Os ritos funerários. A festa dos mortos.
Os cultos de procedência banto. Uma pagina inédita em nossa etnografia religiosa.A mitologia rudimentar dos povos.
O sincretismo religioso - A simbiose ou sincretismo religioso.
As práticas mágicas. Religião e magia. Sacerdotes e feiticeiros — O feitiço no Brasil. O feitiço simbólico — O despacho ou ebó. Os ritos funerários. Itambi e velório. A medicina empírica de origem negra: o curandeirismo.
A dança e a música dos candomblés - A dança ritual nos povos primitivos — As "cerimônias" — A dança das máscaras — As danças rituais entre os povos negros importados no Brasil.A dança religiosa das filhas de santo — As danças do culto vodu no Haiti.
Os fenômenos de possessão A "queda no santo". O transe das filhas de santo nos candomblés. Os fenômenos de possessão no culto vodu — A possessão entre os povos negros da África.
O problema da mentalidade primitiva - As primitivas fases religiosas — A teoria animista.Sonhos e mitos
O ciclo da mãe: os mitos das águas. Os elementos inconscientes do mito de Iemanjá.
O ciclo do pai: os orixás fálicos - O monoteísmo primitivo e o esquecimento do deus-pai — O motivo do heroe — Xangô.
O ciclo do totemismo - O pai primitivo e o "grande antepassado".
O ciclo do Eu: o culto dos gêmeos.O culto dos gêmeos entre outros povos — Ibeji — Os jimaguas cubanos.
O ciclo da magia: psicanálise do pensamento pré-lógico.
A questão metodológica de “O negro brasileiro”
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.
Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
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Visamos contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil.
Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.
Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.
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