26 de outubro de 2011

Religion in Africa - Edward Geoffrey Parrinder 1969 Penguin - religiões africanas e comparadas.





Religion in Africa

Edward Geoffrey Parrinder

New York: Penguin

1969


livro em bom estado, brochura original, escasso, não perca, saiba mais...


Livro referencial sobre as pesquisas em religiões comparadas em africa, texto de um dos mais importantes africanistas e estudioso do fenomeno religioso ao redor do mundo.

O texto discute e dialoga as diversas tendencias de religião em africa bem como sua troca de influência com outras.


A study of the traditional indigenous religions of Africa and of the practice and influence of Christianity and Islam there. Bibliography, map, index, 253p

Men believe in great pantheons of gods which are as diverse as the gods of the Greeks or the Hindus.

Many of these gods are the expression of the forces of nature, which men fear or try to propitiate: These gods generally have their own temples and priests, and their worshippers cannot justly be called animists, but polytheists, since they worship a variety of gods.


Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.

Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .

Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos, que conversaremos sobre como conseguir.


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cultura griot.

Síkírù Sàlámí (Baba King) A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África. (Em iorubá com tradução para o português) Oduduwa 1990 orikis Ibeji Xangô Iansã Oxum Obá etc...




Síkírù Sàlámí (Baba King)


A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África.

(Em iorubá com tradução para o português).

São Paulo: Oduduwa,


1990.

Livro em bom estado, brochura original, com 302 paginas, com ilustrações, escasso, não perca, saiba mais....

TEXTO EM YORUBÁ COM TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS, HINOS DA AFRICA, MITOLOGIA AFRICANA, ORIXÁS SÃO OS TÓPICOS ABORDADOS NESTE LIVRO EXTREMAMENTE DÍFICIL DE CONSEGUIR !

Sàngó/Xangô; Oya/Iansã; Osun/Oxum e Obà/Obá.



Coletânea de Adura (rezas), Ibá, (Saudações), Oríki (Evocações), e orin (Cantigas), usados nos cultos aos orixás na África. (Em ioruba, com com tradução para o português).

Possibilitam a realização dos cultos de forma mais autentica e mais próxima a das origem. De que forma essas divindades nos protegem ou atacam? Quais suas comidas preferidas, Com que propriedade devem receber oferenda? Quais seus awo ( proibições)?.

Estas perguntas e outras análogas encontram,aqui, respostas cuja autenticidade é indiscutível, uma vez que este livro, escrito por um ioruba de família fortemente ligada as tradições .

Saiba Mais...


Foi um trabalho braçal, obsessivo e difícil de traduzir: o ioruba, uma língua basicamente monossilábica, extremamente dúctil e tonal, como o chinês.



"ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL' OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE."



Nesta cantiga está presente a associação entre OYA e ORI. Esta associação nós encontramos, com grande frequência, em muitos Oriki (saudações) e Adura (rezas) do EBORA OYA. Ela é chamada muitas vezes de "OYA, a tun ORI eni ti ko sunwon se", ou seja, "OYA, aquela que melhora o mau ORI".

Diz-se também, "Mo b' OYA wa. Mo m' ase OYA b' ORI. ORI mi gba 're", significando, "Estou com OYA. Estou com o asé de OYA em meu ORI. Meu ORI recebeu sorte".

Assim, falar do EBORA OYA traz consigo a questão dessa relação e de que papel o EBORA exerce no processo de "melhoria" do ORI ou de "reorganização" de um ORI em disfunção com a vida e suas relações.



Existem traduções de orikis e fragmentos de orikis para o português, feitas por Sikiru Salami, tradução de uma cantiga de Ibeji, registrada por Sikiru Salami, King,na obra Cânticos dos Orixás Africanos, editada em São Paulo pela Editora
Oduduwa, que diz o seguinte:

Se eu possuir Ejìré, dançarei.
Se eu possuir Ejìré, ficarei alegre.
Ejìré são duas crianças
que fazem o lar do fracassado prosperar.
A idéia de possuir Ejìré é algo que me agrada.
Edúnjobí.
Ejìré, vindo de Isokun.


também é do autor:
Ogun e a palavra da dor e do júbilo entre os Yoruba.
Poemas de Ifá e valores de conduta social entre yoruba da Nigéria.
Babalawo Fabunmi Sowunmi - Corpus Literário e Sistema Divinatório de Ifá
A mitologia dos orixás africanos.
Ayedungbe: a terra é doce para nela se viver - rito na luta contra a
morte de Àbíkú.





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23 de setembro de 2011

Herdeiros da noite: fragmentos do imaginário negro Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz, George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura, Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto











Os herdeiros da noite fragmentos do imaginário negro: 300 anos de Zumbi.

Texto de Emanuel Araújo; Maria Lucia Montes e outros.

Pinacoteca do Estado / Raizes

ano: 1995

descrição: livro em bom estado de conservação, Brochura em tamanho grande com 85 pg,fartamente ilustrada a cores.

Lindo livros com imagens raras e significativas, composto com especial esmero pela Raízes, com tiragem reduzida e limitada, em papel couché,Publicação escassa, saiba mais .....

Curadoria Emanoel Araújo; texto Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz,

George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura,

Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto;

tradução Francisco de Castro Ramos Neto.



Com mapa do trafico atlantico. Com algumas gravuras raras de Helio de Baba Procópio, com fotografias antigas e outras reproduções, balangandas, tapeçarias daomeanas; mascaras, objetos rituais africanos, bandeiras vodum haitianas; vestimentas rituais.


Diálogos nada arbritários.

Zumbi dos Palmares, identidade nacional e democracia.

Arte e resistência: o povo Fante de Gana e suas bandeiras;

"Nó de pinho" imaginária católica afro-brasileira em São Paulo.

Hioerofanias esteticas- obras simbolos ogbon.

Ilhas negras num mar mestiço;

A vertente erudita;

Influências africa-brasil, brasil-africa.

Imaginário e concepção na música afro-brasileira.


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Kabengele Munanga. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil





Kabengele Munanga.

REDISCUTINDO A MESTIÇAGEM NO BRASIL: IDENTIDADE NACIONAL VERSUS IDENTIDADE NEGRA

Vozes

1999

livro em bom estado de conservação, brochura original, saiba mais ....

Esta obra recoloca em discusão os fundamentos da identidade nacional brasileira, convidando estudiosos da questão para rediscuti-la e melhor entender por que as chamadas minorias, que na realidade constituem maiorias silenciadas, não são capazes de construir identidades políticas verdadeiramente mobilizadoras. Essa discussão não pode ser sustentada sem colocar no bojo da questão o ideal do branqueamento materializado pela mestiçagem e seus fantasmas.


Muitas vezes relevamos o fato de filósofos, cientistas, sacerdotes, artistas, viajantes e colonizadores classificarem os grupos humanos que abordavam em seus trabalhos como pertencentes a raças e etnias misteriosas, donas de comportamentos selvagens, idéias atrasadas, costumes e religiões primitivas e bizarras, aparência horripilante e idéias irracionais. Como se o nosso mundo não-europeu fosse habitado por seres aos quais era negado o reconhecimento como humanos. O homo sapiens foi dividido pela filosofia e pela ciência européias em uma hierarquia de raças que desumanizou e reduziu os subordinados tanto ao olhar científico como ao desejo dos superiores.

Em seu livro “Rediscutindo a mestiçagem no Brasil”, o professor Kabengele Munanga demonstra como inúmeros autores europeus considerados clássicos e inatacáveis em nossos currículos advogam as mais ensandecidas teorias racistas. Segundo Kabengele,

“Na vasta reflexão dos filósofos das luzes sobre a diferença racial e sobre o alheio, o mestiço é sempre tratado como um ser ambivalente, visto ora como o “mesmo”, ora como o “outro”. Além do mais, a mestiçagem vai servir de pretexto para a discussão sobre a unidade da espécie humana. Para Voltaire, é uma anomalia, fruto da união escandalosa entre duas raças de homens totalmente distintas. A irredutibilidade das raças humanas não está apenas na aparência exterior: “não podemos duvidar que a estrutura interna de um negro não seja diferente da de um branco, porque a rede mucosa é branca entre uns e preta entre outros”. Os mulatos são uma raça bastarda oriunda de um negro e uma branca ou de um branco e uma negra”



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O Folclore Nacional Edson Carneiro Editora Souza 1954

O Folclore Nacional

Edson Carneiro

Editora Souza

1954


brochura original, série de bibliografia de estudos brasileiros.

Acaçá Pai Cido De Òsun Eyin Candomblé Yorubá Cozinha Orixás. Comida de santo. iyá bassê acaçá lubaça gembê amalá etc




Acaçá - Onde tudo começou.

Pai Cido de Òsun Eyin

Arx

2002


Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.

Escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária comum criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos.

Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.

Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx).

"O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.

A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.

"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.

A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.

Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.

Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.

Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun. "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.

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Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras Olga G. Cacciatore palavras usadas nos ritos e liturgias religiões africanas brasil africa candomblé mina jeje nagô ioruba quimbundo terreiros etc




Olga Gudolle Cacciatore

Título: Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras

Editora: Forense Univercidade
Ano: 1977

Páginas: 264


Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. cod. a14..

Principais Culturas Africanas vindas para o Brasil desde o século XVI.

1- Bantu: Angola, Congo, Cabinda, Benguela. Principais de Angola e do Congo p/ RJ, BA, PE, MA. Moçambique de (para o Rio de Janeiro Moçambique etc.

2 Sudanesa: Ioruba (nago)- da nigéria, Daomeana(jeje)- do Daomei (atual Benin), Fanti-axanti (mina) da costa do Ouro (atual Gana).


Cultos indígenas anteriores ao descobrimento do Brasil, Cultos europeu-populares no Brasil,Cultos afro-brasileiro, Candombés organizados somente a partir do século XIX, Abreviaturas e Símbulos, Valores das letras nas línguas africanas.

CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE JOSÉ CARLOS RODRIGUES. UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DESSE PRECIOSO TRABALHO.

LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DE TAVARES & TRISTÃO NO RIO DE JANEIRO.


Esta obra contém mais de 2.000 verbetes em ordem alfabética, sentidos diversos, explicações detalhadas de rituais, símbolos, nome científico e uso ritual de plantas sagradas, etimologia, valores das letras nas línguas africanas. Saiba mais ...



"Efun: Cerimonia ritual que consiste em pintar a cabeça raspada e o corpo da inicianda , com circulos ou pontos , ou ambos e traços tribais ( nas faces ) , feitos com giz, durante a iniciação. Na primeira saida da camarinha, para Oxalá, a pintura é toda branca. Na segunda é da côr do orixá " dono da cabeça". Para essa pintura usa-se giz dissolvido em água, com um pouco de goma arábica. Depois da dança a pintura é removida com um banho de ervas sagradas.
Efun no iorubá é cal, giz. No culto de Obatalá ( Oxalá) , na África este é representado por bolos redondos de giz - sésé - efun ( xexé efun ) , bem como outros objetos brancos.
Efun também é cal. Cal é " lime " em inglês , que também é limo. Cremos vir daí a confusão com " limo" da Costa para representar Oxalá, segundo alguns, quando na verdade é cal ou giz ( variedade de cal) material para o "assentamento" desse orixá , pelas tradições africanas."



Sóba: Há um paradoxo que se apresenta no uso desta palavra: a proximidade dela à expressão "assobá" pareceria indicar que as duas expressões são iguais; não obstante isto, a acentuação diferente na palavra sóba e a falta da primeira silaba (prefixo a- é um prefixo muito usado e produtivo em yorubá) poderiam indicar um vocábulo diferente ao de assobá.
Em todo caso, existe a palavra "sobá" dentro do ritual dos terreiros, a qual, segundo Cacciatore, é «nome dado a Yemanjá, provável corruptela de "Açabá" (um dos nomes dados a Yemanjá, até há alguns anos atrás, em macumbas cariocas.do Ior. [yorubá]: 'asába' -ato de colocar- se sob a proteção de alguém.


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13 de setembro de 2011

SANTO TAMBÉM COME Raul Lody Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros. Culinaria Ritual Orixá Candomblé Nagô inhame ia-bassê pade acaça iru cozinha bahiana ritual caruru abobó ajeum ibiri badofe olubajé etc




SANTO TAMBÉM COME

Raul Lody.

Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros.

Editora Palas

1998

brochura original, em muito bom estado de conservação, edição escasso, 127 pg, ilustrado.

Prefácios de Gilberto Freyre e Mãe Stella do Ilê Axé Opó Afonjá.

Exemplar com dedicatória autografa e assinatura do próprio Raul Lody.

Com ilustrações.

Com retrato do autor.

Com bibliografia de referencia.

Inegavelmente, é no terreiro ou na comunidade religiosa, reduto dos costumes e preceitos dos deuses africanos que o processo de aculturação encontrou suas defesas das mais rígidas graças ao sentido de culto, elo de fé, congregados pela raça e pela união de tradições culturais que ainda sentimos e observamos hoje, significativos momentos de africanidade e nível de sabedoria nas práticas rituais desses terreiros.

A variedade de formas de cultos afro-brasileiros, o dinamismo cultural e a oralidade como veículo de transmissão dos conhecimentos levaram a muitas transformações também abertas ao subjetivismo dos adeptos praticantes.

Fator determinante à união e à preservação das ações dos deuses é a alimentação sagrada.

Os muitos pratos que constituem o cardápio votivo possibilitam o conhecimento das peculiaridades das divindades e como agradá-las dentro dos rigores dos seus cultos.

Os procedimentos artesanais da cozinha sagrada, os detalhes de qualidades especiais dão a cada prato a individualidade e sentido próprios, importante símbolo de culto e da presença dos valores religiosos.

A unidade e o sentido social dos terreiros têm nos alimentos comunitários verdadeiros prolongamentos das alimentações secretas dos pejis, quando os deuses satisfazem seus desejos de dendê, mel,carnes, farinhas, frutas, pejerucum, bejerecum, iru, cozimentos, frituras e papas.

É através da alimentação comum dos deuses e seus crentes que o culto tem assegurada sua sobrevivência.


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6 de setembro de 2011

Frank Hurley Perlas y Salvajes: Mis aventuras entre los caníbales y cazadores de cabezas de Nueva Guinea




Frank Hurley

Perlas y Salvajes: Mis aventuras entre los caníbales y cazadores de cabezas de Nueva Guinea

Editorial "Joaquin Gil Editor"

Año 1931


Ilustrado con 93 fotografías b/n en láminas fuera del texto y desplegables.

31 de agosto de 2011

Mitos Africanos no Brasil Souza Carneiro 1937 CEN Bahia Africa Candomblé terreiros historia Orixás Yorubá etc





Mitos Africanos no Brasil

Souza Carneiro

editora: Companhia Editora Nacional

ano: 1937

Encadernação em capa dura, couro, bom estado de conservação.

Estudos. misticismo. religiões afro-brasileiras mitos. lendas.

Obra escrita por um importante estudioso do folclore brasileiro, sobretudo da sua vertente africana, está dividida em duas partes principais. A primeira versa sobre a relação entre a linguagem popular e o folclore, e inclui algumas considerações sobre mitos de origem ameríndia; já a segunda passa em revista, de forma detalhada, 13 mitos de origem africana incluindo alguns contos haussas. O livro reúne 55 peças folclóricas entre contos, lendas, apólogos e fábulas, das quais 39 nunca referidas antes e registra ainda mais de quinhentos termos de matriz africana...

Os três elementos de formação da Linguagem Popular Brasileira.A influência do Quimbundo. Os campos de investigação que a Bahia oferece. O Calão do Recôncavo Baiano no estudo da evolução da Língua Portuguesa no Brasil. A feição Afronegra. Orin orisa nla. Uma oração dos Malês. A macumba e o Carnaval do Rio de Janeiro. O acalô. Como se penetra nos segredos da Mitologia Afronegra. A riqueza do Folclore Afronegro. A influência afronegra no Recôncavo Baiano. A Poesia Popular Norte-brasileira. Os Folcloristas e a Feição Afronegra. O Quibungo, Biacão. Reis e sumo-sacerdotes afronegros. Outros característicos da Feição Afronegra. A Língua Geral Africana e a Língua Geral Brasílica. Tradições da Língua Geral Africana no Brasil. "Heróis" afronegros na Mítica Brasileira: - algumas dezenas de Mitos. Mussuan e a Feiticeira. O Sacrifício e a Divinização dos Totens Afronegros - Folclore, teatro de totens e tabus. A iniciação do folclorista nos meios afronegros. A leis de Ogboni. A razão de ser dos sacrifícios. A pureza da cor dos animais. O carneiro ou o boi de Xanapan ou de Omulu. O símbolo da pessoa ausente. A troca de cabeças.
Botar Exu no caminho. Caso de agbô. Artur Ramos analisa o porquê do sacrifício dos totens. Mitologia Africana na Mitologia Helena.Gonga (Quigongo ou Gunga) - A destruição inconsciente do culto jeje iorubano pelos homens chamados cultos. A Mitologia Afronegra oferece quadros surpreendentes da concepção de beleza. Gonga. Argumento. A lenda de Gonga e seus conceitos. Particularidade das peças afronegras. As peças haussás.Chibamba (Quibamba ou Sassú) - O rei dos Mitos Afronegros.Características. Bamba. Candango. Chibamba na alegoria popular. Tradução do sainete. Tutu-Babá.A Rainha Quiximbi. O quinto e último elemento da Criação na Mitologia Afronegra. Dudu e Mandu.Gunocô e sua caracterização. O erro das afirmações sem a caracterização dos Mitos. Gunocô. Cariocas e baianos.Gunocô feito Arigofe.
O primeiro retrato de Quibungo por Nina Rodrigues. Quibungo,pomo da discórdia entre sudaneses e bantos. O Quibungo e o Homem, de Nina Rodrigues. O Quibungo e a Cachorra, de Nina Rodrigues. O Quibungo e o Filho Janjão, de Basílio Magalhães: - esse quibungo é o Negro Velho. Erros na caracterização de Quibungo. As significações de Quibungo. O Mito é o Quimungo iorubano e não o Quibungo angolês. Fontes de Mítica Afronegra no Brasil. A involução de Quibungo. Sudaneses e outros negros versus angolas.O enterro de pai de santo. Quilanzoe. Repertório banto. Com elucidário, Elementos para a Étnica Brasileira. Com Ilustrações... etc



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Pèrègún Outras Fabulações da Minha Terra: Contos Cantados Iorubá-africanos. Félix Ayoh Omidire - Nigéria Candomblé Nagô Religiões africanas






Pèrègún Outras Fabulações da Minha Terra: Contos Cantados Iorubá-africanos.

Félix Ayoh Omidire

editora: Edufba

ano: 2006

Brochura com 187p.em papel alcalino, bom estado, não perca, saiba mais ...

Contos cantados das iorubanas, o autor natural da cidade sagrada Ile-Ifé, se revela ao longo de sua trajetória intelectual um agente da tradução cultural em todos os sentidos.

Trata-se de uma coletânea de contos cantados yorubá-africanos acompanhado das cantigas originais em yorubá com tradução em português.

Pèrégún contos cantados em iorubá-africanos, fazem parte do acervo cultural do povo iorubá-afriacano, oralmente transmitido de geração em geração através dos séculos. Onde quer que se encontrem os iorubanos, seja na sua terra nativa no continente africano, seja em qualquer outro lugar diaspórico do Novo Mundo – Brasil, Cuba, Haiti, Trinidad e Tobago ou mesmos nos Estados Unidos – subsistem sempre a reprodução dos contos como autênticos documentos da sua memória cultural.


O Pèrègún e outras fabulações da minha terra é apresentada no exercício da memória de Félix Ayoh'OMIDIRE que oferece a oportunidade de entrar em contato com narrativas de uma cultura com a qual a maioria dos afro-brasileiros, consciente ou inconscientemente, vem dialogando há muito tempo.

Os contos sempre tiveram um papel importante na formação de jovens e na constituição das histórias das sociedades –ágrafas ou não – fato que atesta que as sociedades humanas utilizavam o texto oral como base para constituir tradições, firmar princípios, transmitir informações, enfim, o texto oral exercia a função que hoje, nas sociedades globalizadas, é exercida pelos meios de comunicação de massa e a música é uma das formas, ou se não a forma mais objetiva e prazerosa para a continuidade dessas narrativas nesse contexto e de atingir o grande público para as questões das ações afirmativas na luta da manutenção do povo e da cultura negra.


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25 de agosto de 2011

Somàvo - o Amanhã Nunca Termina - Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.) Novos Escritos Sobre a Religiao Dos Voduns e Orixas







Somàvo - o Amanhã Nunca Termina - Voduns Novos Escritos Sobre a Religiao Dos Voduns E Orixas

Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)

editora: Empório de Produções

ano: 2005

Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, não perca, saiba mais ...

A presente publicação contém textos de antropólogos e participantes da hierarquia do candomblé (no caso, uma sacerdotisa e um ogã); Os nomes sagrados das iniciadas para o vodun Dan (equivalente ao orixá Oxumarê, da nação de Ketu), por meio dos quais se revela o perfil desta divindade, as transformações por que passaram as divindades do mar e do trovão na cosmologia de algumas etnias do Daomé, atual Benin, na África Ocidental, a influência das estruturas religiosas dos jêje na constituição do candomblé, a extensa trajetória, no tempo e no espaço, percorrida pelas divindades, que imprimem suas pegadas em terras de África, Maranhão, Pará e São Paulo, a circunstanciada descrição de dois ritos (o panan, que simboliza o reingresso da iniciada na vida cotidiana e o ikomojàde, cerimônia na qual a criança recém-nascida recebe sue nome), a história d eum tradicional terreiro do Rio de Janeiro, o Axé Opô Afonjá, e de sua dirigente, a Ialorixá Cantulina de Airá, a momentosa questão das relações raciais no candomblé, uma bibliografia em permanente construção, compõem este livro.

Seu título remete ao nome sagrado recebido pro uma vadunsi (o equivalente a filha-de-santo) e afirma que, apra a divindade, o tempo não conta, quando escolhe aquela ou aquele em cuja cabeça irá manifestar-se e de cuja individualidade se apossará. É soberana e imperiosa a vontade de um vodun e para ele não importam categorias ligadas a gênero ou idade. SOMÀVO.

Pesquisas sobre vodun Dan a partir dos nomes individuais de suas vodunsi; Transformações dos voduns do mar e do trovão na área Gbe e no Candomblé jeje da Bahia; Nas pegadas dos voduns. Um terreiro de tambor-de-mina em São Paulo; O panan, um rito religioso de transição afro-baiano; ÌKÓMOJÁDE - A cerimônia do nome do recém-nascido na Tradição dos Òrìsá; Uma casa de Xangô no Rio de Janeiro; Vida e lendas de Airá Tolá; A cor do Axé - Brancos e Negros no candomblé de São Paulo; Uma bibliografia, muitos enfoques.


Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais.

Entre os autores temos Melville Herskovits; Pierre Saulnier; Monique Augras; Rita de Cássia Amaral; Ialorixá Sandra Medeiros Epega; Vagner Gonçalves Silva; Reginaldo Prandi; João Batista dos Santos; Luis Nicolau Parés.



Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes:

o cultos, os mitos, as cerimonias; os aspectos liturgicosvda religião dos Orixás, as práticas sacrificiais, os orixás, os voduns etc...

É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.

Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras, com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.

Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira.

A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...

Carlos Eugênio Marcondes de Moura é Doutor em Sociologia pela USP e tradutor, com mais de 50 títulos publicados, entre eles, 'Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns', de Pierre Verger. Foi professor do Serviço de Teatro da Universidade do Pará e do Departamento de Teatro da ECA - USP.





Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.

Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .

Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


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Bruce Chatwin O vice-rei de Uidá






Bruce Chatwin

O vice-rei de Uidá

COMPANHIA DAS LETRAS

1980


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. Páginas: 165. Com a esmerada tradução de um de nossos estudiosos sobre a temática africana: Carlos Eugênio Marcondes de Moura.

Livro ímpar, onde a história da nossa relação histórica com a ancestral e mãe africa, sobretudo o Daomé, se desenrola de uma maneira bastante instigante....

"As multisseculares relações do Brasil com o reino do Daomé - atual República Popular do Benin - particularizam-se, neste romance, por meio do baiano Francisco Félix de Souza, o Chachá (título honorífico) de Uidá, cidade no litoral daquela região da África Ocidental, onde se erguia o forte português de São João Batista da Ajuda, em certo momento entreposto de escravos traficados para nosso país.

Domingos José Martins, conterrâneo do Chachá, igualmente estabelecido em Uidá, homem de hábitos faustosos, de início se dedicou ao tráfico de escravos e, mais tarde, ao comércio do óleo de dendê, tendo acumulado grande fortuna em ambas as atividades.

Bruce Chatwin, inspirado na vida dos dois baianos, compõe o personagem central de O Vice-Rei de Uidá, o negreiro Da Silva. Após levantar na República Popular do Benin todos os dados possíveis para sua história, Bruce Chatwin viajou para o Brasil, onde completou a pesquisa. Dela resultou este romance.

A ironia às vezes desabusada do autor, sua admirável concisão, o sentido de ritmo, a capacidade de recriar situações, ambientes e personagens vigorosos fazem o encanto deste livro que Werner Herzog transformou no filme Cobra Verde - com locações na África e no Brasil."
Carlos Eugênio Marcondes de Moura


"O livro de Chatwin é um documento histórico luminoso e uma exploração surreal do passado. O talento do autor em invocar a magia negra da história é evidente."
Time.


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18 de agosto de 2011

General Olusegun Obasanjo - My Command







General Olusegun Obasanjo

My Command: An Account of the Nigerian Civil War


Heinemann - Ibadan, Nigeria

1981


Livro em ótimo estado de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto. Com 177 paginas.

História / Nigéria / Guerra Civil / Conflitos Tribais /

Obasanjo also became a fellow at the University of Ibadan's Institute of African Studies. During the 1980s and 1990s, he wrote prolifically, publishing My Command and numerous books and articles on African development.

Born Olusegun Obasanjo, on May 5, 1937, in Abeokuta, Nigeria; married Oluremi Akinbwon; two sons, four daughters.


In his autobiographical work, My Command: An Account of the Nigerian Civil War, Obasanjo described this tumultuous period in Nigerian history:

"Within a space of six months I turned a situation of low morale, desertion, and distrust within my division and within the Army into one of high morale, confidence, co-operation, and success for my division and for the Army....A nation almost torn asunder and on the brink of total disintegration was reunited and the wound healed."


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Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala. Candomblé Nagô Iorubá Religiões afro brasileira cerimonial ritos etc






Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala

MARIA DAS GRAÇAS DE SANTANA Rodrigué. - Omolorixá.

Editora: SELO NEGRO

Assunto: RELIGIÕES - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.

Livro em ótimo esta de conservação, brochura original, com ilustrações fotograficas que acompanham o texto.

O Ritual das Águas de Oxalá nos revele o rito de nascimento de Orí no Aiyé, que deita raízes na tradição nagô. é esse rito que abre as atividades litúrgicas dos calendários das Casas de Axé, iniciando um ciclo em que se faz sempre presente a cor branca.

Um texto envolvente, que nos convida a conhecer e receber a sabedoria de uma cerimônia de fundamento de um dos Orôs mais respeitados e tradicionais nas casas de candomblé Ketu/Nagô, o ritual das “Águas de Oxalá”.

Esse ritual anual de purificação, renovação, pode ser considerado um “rito de passagem”, o fim e o começo, um novo ciclo, reverencia a presença da água, fonte primordial da vida, que se apresenta em todos os rituais da Religião dos Orixás. A Água é enobrecida na abertura do calendário, com os ritos de Orixan’lá, como procedência de Orí no Ayê – Iyá Omí Olorí – mãe de Orí, uma antiga divindade das águas, a deusa que se assenta na fonte de origem, simbolicamente, um banco, cadeira de espelho no umbigo do mar, no seio das águas, lugar simbólico da transformação. Mãe Ancestral. A celebração do Orixá é precedida de uma meticulosa preparação, interação e durante 16 dias.

O ritual em algumas casas mais tradicionais é feito em quatro momentos e seguida de três domingos subsequentes com festas e grande orô. Os domingos de festa cumprem uma etapa fundamental das obrigações, o ciclo se realiza ao se reviverem durante os 16 dias o caminho mitológico do Orixá nos três domingos e tudo começa na saudação a Orixan’lá bem cedo em em frente ao seu Ojubó na cabana, todos prostados com o Orí sobre os punhos em formato de pilão, rezando e saudando o Orí ( Orí Aperê o).

1º Domingo-Festa de Oduduwá (ancestralidade- A Terra).
O caminho do Orixá, a paz silenciosa toma conta de tudo, as roupas alvas, a alimentação sem sal por 16 dias o ajeum funfun estará presente. O ciclo do primeiro domingo se fechará num orô somente com Orixás funfun em roda e os omolorixás da casa no toque tradicional do batá em celebração a Oduduwa ao mais antigo Orixá funfun.

2º Domingo- Festa de Oxalufan (ancestralidade- O Alá).
Continua o preceito e neste dia bem cedo antes do xirê, os assentamentos, cabaças e axés voltam para sua “Casa”, ao som de cantigas e revoadas de pombos brancos soltos por egbomis, um grande Alá acompanha o Orixá em seu retorno que passará para reverencias no Ilê Ibô Akú (casa de antigos ancestrais) e também na casa ou quarto de Yemanjá. Terminado a caminhada em sua casa ou quarto, o Grande Oxalufan descansará e as Iyás arrumarão seu ajubó entoando cantigas em tom baixo em respeito e devoção. Mais tarde na festa, o xirê se repetirá em roda, muito Ebô, o rítmo Igbí, Babá Daribô com seu Opaxorô nos brindará dançando ao som de cantigas toda sua odisséia.

3º Domingo- Festa de Oxaguian (Ancestralidade- O Pilão).
Orisagiyan é o Elemoaxó funfun, cantigas mais aceleradas e a dança do Guerreiro do universo, do Pai Senhor da Guerra à Paz. Aparecem as contas com seguí, símbolo que o dignifica como único Orixá funfun Ajagunan. A raiz de inhame é o elemento que se apresenta da cozinha direto para o barracão, como prato do preceito, em bolas de inhame pilado, alimento de expansão do Axé, o simbolismo da Tradição dos Orixás. . Cantigas lembraram os ritos do atorí e vários atoris são distribuidos pela Iyalorixá ou Babalorixá que dá início tocando em Oxaguian e depois vão tocando uns aos outros na roda de forma hierárquica em que do mais velho Oxalá ao mais novo iniciado da casa participam até que todos tenham sido tocados por Oxaguian. O ciclo e todas as festividades das Águas de Oxalá, de renovação da existência e expansão do Axé será encerrado formando novamente a roda e fazer o encerramento com a cantiga em reverencia Olodumare.

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IRACY CARISE ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS









Autor: IRACY CARISE

Tìtulo: ARTE-MITOLOGIA : ORIXÁS DEUSES IORUBANOS

Editora: DO AUTOR

Ano: SD. Páginas: 121


Comentário: Em livro bom estado de conservação, em capa dura original revestido em tecido, contém a sobre capa original com reproduções da cabeça de obá, Benin, Nigéria.

Livro em formato grande, em papel couché belissimamente ilustrado.

Um primor de livro, saiba mais ...

Um dos raros exemplares em circulação. Trata-se sem dúvida alguma de um dos estudos mais eruditos escritos no Brasil sobre o assunto .

Com glossário Iorubá-Português.

Nigéria no Brasil –
Arte; características culturais;
Arte do Benin;
Nigéria e suas culturas; valorização da arte nigeriana;
Mitologia;
Mitos e lendas; a criação do mundo na tradição iorubana;
Moremi a heroína iorubá;
cultos afro-brasileiros;
Orixás Deuses iorubanos;
Sociedade secretas Máscaras;
O oráculo de Ifá;
A serpente da continuidade;
Interioridade metacentro e análises combinatórias;
O sentido da obra;
Mapa distribuição de tribos.

A mitologia africana revela conceitos detalhados do homem em relação a seu mundo, mostrando pensamentos, crenças e histórias fascinantes – histórias sobre sua sabedoria, sua religião, seu folclore.


Na verdade, a maioria dos crentes desconhece as mais belas tradições dos Orixás. Portanto, o presente livro vem preencher uma grande lacuna num país em que o rastro africano é incomensurável, especialmente em relação a lendas mitos tradicionalmente assentados numa teogonia que nada fica a dever à outras.


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Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô Ornato J. Silva Inforbral 1994 Candomble. Fon. Yorubá. Nagô. Jeje. Banto. Odu. etc






Concepção Afro-brasileira do Universo Nagô

Ornato J. Silva

Inforbral - 1994

Livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...

Exemplar especialmente autografado com uma dedicatória escrita de próprio punho do autor para o Oluwo Agenor Miranda, "mestre e amigo".


O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.

Com cópia de Carta da Ialorixá Regina Bomboshê de Iemanjá. Ya Omi Ashe Aire Intile.

O jogo de búzios; Ancestralidade religiosa; Preparativos para a festa anual de Iemanjá;

Iemanjá mãe dos orixás; Função Ogan/Ekedi no interior do terreiro;

Função Egboni no interior do terreiro; Cromin; Ofertório;

O processo de aprendizagem do Babalaô; Literatura oral; Orixá e Egbe-Awo;

Xango: o mais temido dos Oba de Oyo; A tradição religiosa do Babalaô: Fadele professor de culto;

O pé de Dende: função dentro do sistema religioso; Ogun: O Ooni Rei dos Reis de Ile-Ife;

Osonyin: o poder da cura do sábio das folhas; Fundação do Oshogbo; etc...



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28 de julho de 2011

O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc













O Negro Brasileiro

Arthur Ramos

Companhia Editora Nacional

ano: 1940

livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, manteve-se a capa brochura orinal, com muitas ilustrações, algumas extremamente escassas.

Edição refundida e aumentada. Exemplar numerado.

Um livro de referência a todo candomblecista e estudiosos do assunto.

Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.

Com ilustração de Santa Rosa, baseados no texto e nos ritos afro-brasileiros.
Com Ilustração fotográficas, em papel especial, do acervo do autor, bem como do acervo de Nina Rodrigues, pioneiro. Algumas imagens curiosas que entre outras coisas indicam também alguns pertences de terreiros confiscados pela intolerância dos tempos em que a polícia invadia os candomblés e apreendiam tudo.

Um clássico livro de referência imperdível.


A religião gêge-nagô. Fetichismo e feitiçaria. O culto ioruba na Bahia — O culto geral gêge-nagô introduzido no Brasil. A seriação mítica ioruba — Olorum — Os orixás — Obatalá — Xangô — Exú — Ogum — Os orixás das águas: Iemanjá, Oxum, Iansã, Oxumaré, Anamburucu — Oxóssi — Xapanã — Irôco — Ifá — Dadá — lbeji — Outros orixás — Os orixás gêges e minas.

A liturgia gêge-nago - Candomblés, macumbas e catimbós — Os terreiros — Os afoxés — Os sacerdotes Babalaôs, pais de santo, peji-gãs — Candomblezeiros e macumbeiros — As mães de santo — Babalaôs e feiticeiros. "Fazer santo" — O sacrifício ritual — Os santuários fetichistas: os pejis — As filhas de santo — Iniciação das iauôs — Preceitos das filhas de santo — Os ogãs, protetores de terreiro. Os festejos fetichistas — Cânticos dos orixás — Os candomblés anuais afro-baianos.

O culto malê. A hegemonia dos malinkes ou mandingas.Os hauçás. o culto malê. Olorum-uluá. Talismãs e mandingas. A cola e o açumi. Os ritos funerários. A festa dos mortos.


Os cultos de procedência banto. Uma pagina inédita em nossa etnografia religiosa.A mitologia rudimentar dos povos.

O sincretismo religioso - A simbiose ou sincretismo religioso.

As práticas mágicas. Religião e magia. Sacerdotes e feiticeiros — O feitiço no Brasil. O feitiço simbólico — O despacho ou ebó. Os ritos funerários. Itambi e velório. A medicina empírica de origem negra: o curandeirismo.

A dança e a música dos candomblés - A dança ritual nos povos primitivos — As "cerimônias" — A dança das máscaras — As danças rituais entre os povos negros importados no Brasil.A dança religiosa das filhas de santo — As danças do culto vodu no Haiti.

Os fenômenos de possessão A "queda no santo". O transe das filhas de santo nos candomblés. Os fenômenos de possessão no culto vodu — A possessão entre os povos negros da África.

O problema da mentalidade primitiva - As primitivas fases religiosas — A teoria animista.Sonhos e mitos

O ciclo da mãe: os mitos das águas. Os elementos inconscientes do mito de Iemanjá.

O ciclo do pai: os orixás fálicos - O monoteísmo primitivo e o esquecimento do deus-pai — O motivo do heroe — Xangô.

O ciclo do totemismo - O pai primitivo e o "grande antepassado".

O ciclo do Eu: o culto dos gêmeos.O culto dos gêmeos entre outros povos — Ibeji — Os jimaguas cubanos.

O ciclo da magia: psicanálise do pensamento pré-lógico.

A questão metodológica de “O negro brasileiro”

O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”

A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".

Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".

Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).

Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).

Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".

Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.

Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.

Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.

Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.

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Visamos contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil.

Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.

Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.

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CARLOS EUGÊNIO MOURA CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES. ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS 3.




CARLOS EUGÊNIO MOURA CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES.



CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA (ORG.)

CANDOMBLÉ - DESVENDANDO IDENTIDADES (NOVOS ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS)

Editora: EMW EDITORES

Ano: 1987

Páginas: 169 14 cm x 21cm

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. CAPA E VINHETAS DE MARIA ARGENTINA BIBAS, vinhetas baseadas na mitologia tradicional das religiões africanas.

Exemplar com dedicatória e assinatura de próprio punho do Carlos Eugenio.
Livro com tiragem reduzida, exemplar numerado, editora extinta, livro referencial, escasso , não perca.


Textos do organizador e de Pedro Ratis e Silva, Maria Lina Leão Teixeira, Monique Augras, Márcio Goldman, Beatriz Góis Dantas e P. R. Mackenzie.



CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE ROBERTO GAMBINI .

UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS USADOS E CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DE CADA ARTIGO DESSE PRECIOSO TRABALHO.

LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DAG LTDA.

Essa é a terceira coletânea de uma série iniciada com a publicação de Olóòrisà 1981 seguida de Bandeira de Alairá 1982.

A série propõe divulgar ensaios inéditos, escritos surgidos no exterior, de difícil acesso, e reviver estudos de décadas passadas, recolocando-os em circulação. Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar

ARTIGOS:

Exu /OBALUAIÊ E O ARQUÉTIPO DO MÉDICO-FERIDO NA TRANSFERÊNCIA PEDRO RATIS E SILVA.

LOROGUM - IDENTIDADES SEXUAIS E PODER NO CANDOMBLÉ - MARIA LINA LEÃO TEIXEIRA.

QUIZILAS E PRECONCEITOS - TRANSGRESSÃO REPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DO MUNDO - MONIQUE AUGRAS.

A CONSTRUÇÃO RITUAL DA PESSOA: A POSSESSÃO NO CANDOMBLÉ - MARCIO GOLDMAN.

PUREZA E PODER NO MUNDO DOS CANDOMBLÉS - BEATRIZ GÓIAS DANTAS.

O CULTO AOS ORIXÁS ENTRE OS YORUBA: ALGUMAS NOTAS MARGINAIS RELATIVAS A SUA COSMOLOGIA E A SEUS CONCEITOS DE DIVINDADE P. R. MACKENZIE.

ORIXÁS, VODUNS, INQUICES, CABOCLOS, ENCANTADOS E LOAS - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA.

"O enorme crescimento das religiões mediúnicas no Brasil, nos últimos quinze anos, traz à reflexão uma série de temas que não podem passar despercebidos. O Candomblé, em especial, tem atraído a atenção de uma variada gama de estudiosos, para não mencionar o fato de que começa a fazer cada mais sentido justamente para as camadas da população - as mais letradas - onde sempre se localizou o preconceito?.
A busca de uma dimensão religiosa para a existência parece ser o desafio supremo do homem contemporâneo, insatisfeito com a visão racional do mundo que o pensamento científico e materialista lhe apresenta como destilação de séculos de saber acumulado. Há um outro em cada um de nós, meio adormecido e enterrado no inconsciente, que não se vê refletido nesse saber e clama por outra cabeça, outras categorias, formas distintas de encarar o mundo e a experiência humana individual.
O Candomblé, ao lado de outras religiões e correntes espirituais, propicia exatamente esse tipo de contato com o irracional e o inconsciente que pode conduzir o homem moderno para perto de sua totalidade. (...) Numa sociedade de massas, que a todos achata, em que outra religião, senão no Candomblé, pode alguém ter assentados num altar sagrado objetos simbólicos que representam uma união profunda e individual com um orixá? Na singeleza daquelas pequenas coisas, guardadas na prateleira de uma camarinha, está contida não uma relíquia, não um totem, mas a projeção do centro do ser do iniciado. Se não estivesse projetado lá, não estaria talvez em lugar nenhum de forma tão direta, tão digna de culto e sacrifício. Ou estaria em tudo sem estar em nada, sem ponte, sem vínculo pessoal, sem símbolo." (Roberto Gambini). Saiba mais ...


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cultura griot...

The Igbo of southeast Nigeria Victor Chikezie Uchendu



The Igbo of southeast Nigeria

Victor Chikezie Uchendu

1966


Holt, Rinehart and Winston


Livro em bom estado de conservação, brochura original, escasso, não perca, saiba mais ...

Livro extremamente interessante e erudito sobre os Igbós do Sudoeste da Nigéria.

com xiii, 111 p. : ill., map, port. ; 24 cm.

Conteúdos: The Igbo world -- How the Igbo make their living -- Helping the town "To get up" -- Igbo ways in government -- Founding a new family -- Growing up in an Igbo village -- The kinship network -- Igbo hospitality -- Nonkinship associations -- Status placement among Igbo --
Igbo gods and oracles -- The Igbo and culture contact -- Orthography.

Case studies in cultural anthropology.

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Faraimará: Mãe Stella 80 Anos Júlio Braga Oyatudê - Heitor Reis.

Faraimará: Mãe Stella 80 Anos

Júlio Braga ( Oyatudê ) - Heitor Reis.

Museu de Arte Moderna da Bahia

2005

Artes Homenagem de Artistas baianos à sacerdotisa Stella de Oxóssi nos seus 80 de vida dedicados aos humildes e carentes de afeto e compreensão.

Muita Arte - Tati Moreno, Carybé, Agnaldo dos Santos, Mario Cravo Neto, Mestre Didi, Pierre verger, Rubem Valentim, Mario Cravo Junior.

Livro em ótimo estado de conservação brochura original, formato médio, repleto de ilustrações referenciais sobre as religiões africanas no Brasil. Papel couché com alta definição. Tiragem especial e limitada a apenas 500 exemplares.

Linda Homenagem, não percam ....


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Mãe Stella de Oxóssi.


Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayode, (Salvador, 2 de maio de 1925) é a quinta Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em Salvador, Bahia.

Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayodê, nasceu no dia 2 de maio de 1925, em Salvador, Bahia. É a quarta filha de Esmeraldo Antigno dos Santos e Thomázia de Azevedo Santos. Seus irmãos, por ordem de nascimento são: Coryntha de Azevedo Santos (falecida), Bellanizia de Azevedo Santos (falecida), José de Azevedo Santos, Milta de Azevedo Santos e Adriano de Azevedo Santos.

Sua avó materna foi Theodora Cruz Fernandes, filha de Maria Konigbagbe, africana de etnia egbá. Aos nove anos de idade, Maria Konigbagbe estava na aldeia quando mandaram que ela entregasse uma encomenda em um navio, assim que chegou foi presa e trazida para o Brasil.

Sua tia, Dona Arcanja, também conhecida como Dona Menininha, tinha o posto de arobá no Gantois e de Sobalojú no Opô Afonjá nos tempos de Mãe Aninha, de quem era afilhada. Por volta dos treze anos de idade, Mãe Stella apresentou um comportamento não esperado, o que fez com que Dona Arcanja procura-se ajuda do oluô Pai Cosme de Oxum, o qual declarou que ela deveria ser iniciada e que seu caminho era de ialorixá. Com isso Dona Arcanja decidiu procurar Mãe Menininha do Gantois. Dona Joaninha, que era governanta da casa, foi que acompanhou Mãe Stella na consulta. Depois de esperar muito para ser atendida, uma filha do Gantois apareceu na sala e avisou que ninguém mais seria atendido naquele dia. Aborrecida, Dona Joaninha seguiu para casa, e relatou o ocorrido à Dona Arcanja, que resolveu levar Mãe Stella ao Ilê Axé Opô Afonjá no dia 25 de Dezembro de 1937, quando foi apresentada à Mãe Aninha. Esta entregou Mãe Stella aos cuidados de Maria Bibiana do Espírito Santo, Mãe Senhora.

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10 de julho de 2011

AS FESTAS DOS EGUNS José Ribeiro O Axexê, O Velório, Reza de Defunto, Ritos Funerários, Encomendação das Almas e Extrema Unção no Candomblé




AS FESTAS DOS EGUNS

José Ribeiro

Ed. Eco - 117 PÁGINAS

José Ribeiro, considerado um dos melhores escritores de livros sobre Candomblé e mesmo de Umbanda, não dá "colher de chá" como se diz na gíria, não se preocupa em facilitar a leitura a leigos não iniciados.

No entanto o livro que ora tornamos público "As Festas dos Eguns" merece e deve ser lido, mesmo que com alguma dificuldade.

Sobretudo por aqueles que se interessam pelas religiões afro-brasileiras no tocante as almas ou "eguns" como são considerados os espíritos de pessoas desencarnadas, segundo a crença religiosa dos que as praticam.

Para se ter uma idéia desta obra, o autor, nas suas constantes pesquisas recolheu farto material sobre os mortos e tudo aquilo que tange às cerimônias fúbebres, dentro do candomblé.

Um dos capítulos mais interessantes é o das Almas. Nele o autor se remonta aos nossos antepassados tanto da África como da Europa que trouxeram para o Brasil seus constumes, suas crenças correspondentes aos ritos funerários, bem como as procissões e velórios.

Prefácio. Apresentação. Homenagem. Homenagens Póstumas do Autor aos Grandes Vultos do Africanismo no Brasil. As Festas dos Eguns. Ritos Funarários,,Encomendação das Almas,, Defunto,, Axexê,, Os Eguns na Umbanda,, Excelência,, Vumbe,,Velório,, Missôsos de Itambi (Contos de Exéquias). Extrema Unção na Bahia Antiga. Eguns na África e no Brasil. Tradição do Candomblé da Casa Branca. Finados. Reza de Defunto. Almas. Aluminação. Sucessões no "Opô Afonjá". Cadáver. Coveiro. Egun. Recomendação Funerária na Umbanda. Ofício em Favor dos Mortos. O Sirrum. Linha das Almas. Oração Fúnebre. Oração Pelas Almas do Purgatório. Procissão das almas. Evocação das Almas. O Preceito de Egun. Estão Morrendo os Pais de Santo. Morre Tata Fumutim. O Recolhimento. O "Faz-Mal".


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7 de julho de 2011

Negras Raizes Alex Haley - genealogia história escravidão Kunta Kinte africa griot africano negros resgate histórico social etc




Negras Raízes

Alex Haley

editora: Círculo do Livro

descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;

Tradução Pinheiro de Lemos

Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".

Negras Raizes Alex Haley - genealogia história escravidão Kunta Kinte africa griot africano negros resgate histórico social etc

Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.

O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.


Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.


Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.


Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".



Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.


Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.


O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.


Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.



Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.

A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.

A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.

Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.

Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.

Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.

Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.

Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.

Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.

Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.


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