9 de dezembro de 2009

Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.










Júlio Braga

O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.

Editora Brasiliense,

1988.


Livro em bom estado de conservação, um clássico estudo, o mais sério e importante trabalho cientifico realizado sobre o Ifá no Brasil, com vasta bibliografia, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião dos orixás, edição esgotada há muito tempo, ilustrado, não perca.

O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios.

Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente.

No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.



O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.

Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.

Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.


Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.
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20 de novembro de 2009

Festa do Bonfim Zora Seljan

Festa do Bonfim
Zora Seljan

peça em três atos. 1ª edição. R. Janeiro: São José, 1958. 157pp. Capa brochura original, Capa: Sylvia. Em bom estado de conservação.

Ekéde; Iaôs; Três servos de Xângo; Oxalá; Babalorixá; Oxãguia; Exu; Oxum: Iabá da Beleza, mulher de Xângo; Nanan; Xângo dono dos trovões; Airá filho de Xângo; Abiòdúm e Olugbã: velhos ministros de Xãngo.

Esta peça teve origem numa lenda de Oxalá, o orixá que a gente dos 'terreiros' sincretizou com o Senhor do Bomfim.


Assim como as aguás do batismo lavam os pecados,a etnografia religiosa afr-brasileira registra a virtude das águas, que purificam os agravos e malfeitos, descarregando o corpo de ruindades....

8 de novembro de 2009

R. Bastide Florestan Fernandes Brancos E Negros Em São Paulo

Autor: ROGER Bastide e FLORESTAN FERNANDES

Título: BRANCOS E NEGROS EM SÃO PAULO

Editora: NACIONAL

Ano: 1971

Páginas: 310


ENSAIO SOCIOLÓGICO SOBRE ASPECTOS DA FORMAÇÃO, MANIFESTAÇÕES ATUAIS E EFEITOS DO PRECONCEITO DE COR NA SOCIEDADE PAULISTANA.


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNAÇÃO EM CAPA DURA. COM MUITAS TABELAS EXPLICATIVAS.

APÊNDICE:

O PRECONCEITO RACIAL EM S. PAULO (PROJETO DE ESTUDO)

ESTEREÓTIPOS, NORMAS E COMPORTAMENTO INTERACIAL EM S. PAULO.


UMA VASTA BIBLIOGRAFIA, EM FORMA DE NOTAS, SOBRE OS LIVROS USADOS E CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DE CADA ARTIGO DESSE PRECIOSO TRABALHO. LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA SÃO PAULO EDITORA LTDA.

28 de outubro de 2009

Livros sobre Quilombismo Palmares Quilombo Negros Zumbi Gangá Zumba Terras de Negros etc





Título: Zumbi dos Palmares a história que não foi contada

Autor: Eduardo Fonseca jr.

Editora: L Christiano Editorial

Páginas: 329

Ano: 1988


Comentários: É de Eduardo Fonseca Júnior os dois livros dos mais procurados da literatura afro-brasileira, junto com seu Diconário de Yorubá Português, esse Zumbi dos Palmares: a história não contada é um livro muitissimo apreciado por todos os estudiosos da temática Negro.


Livro em muito bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações,



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Quilombo Palmares Edson Carneiro Negros Zumbi Gangá Zumba


Autor: Edson Carneiro
Tìtulo: O Quilombo dos Palmares
Editora: Civilização brasileira
Ano: 1966
Páginas: 144


Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.

Edição numerada exemplar nº 1453, Capa de Marius Lauritzen Bern,

História do Brasil, Africanos no Brasil, Escravidão, Rebeliões. Obra em que a paixão do autor pela verdade histórica é poderosamente auxiliada pelo método empregado para obtê - la destrói mitos e lendas e possibilita ao estudioso a visão clara e objetiva do famoso episodio das lutas sustentadas pelos negros em favor de sua liberdade... Saiba Mais.




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BAIOCCHI, Mari de Nasaré.

Kalunga povo da terra.

Brasília: Unesco / MJ / Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, 1999.


A antropóloga Mari Baiocchi é a autora e responsável por um livro em que pesa quase 200 anos de história. “Meu trabalho de observação analisa o processo, a dinâmica das mudanças da cultura Kalunga.”, diz a autora. E ela observou essa dinâmica durante os 24 anos em que trabalhou na região quilombola, pesquisando hábitos como a língua, os festejos, a comida, a forma de viver de uma comunidade remanescente de escravos.

O livro “Kalunga, o Povo da Terra” é o resultado de um minucioso trabalho de pesquisa. No livro, Baiocchi explica que a palavra kalunga ou calunga, as duas grafias estão corretas, tem origem banto dos africanos angolanos, congos e moçambiques que foram trazidos para o Brasil. Calunga pode ser uma boneca de madeira que os moradores de comunidades do rio Lui, na África, fabricavam ou pode ser também uma palavra mágica, uma divindade do culto banto.



BAIOCCHI (1984, 1986, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1999) dedicou-se a descrever o agrupamento, mencionou os possíveis traços de herança africana no grupo, abordou o universo cultural e preparou um relatório técnico científico para demarcação do Sítio Histórico e Ptrimônio Cultural Kalunga.

Influência Africana no Brasil, Nagô, Bantu, Gege, Moçambique, Ioruba, etc...






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Memorial Palmares Zumbi Ganga Zumba Quilombo Negros Luta Etc

Autor: Ivan Alves Filho
Título: Memória dos Palmares
Editora: Xenon
Ano: 1988
Páginas: 204

Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original. O movimento precursor da libertação negra no Brasil.

Retomamos aqui somente a documentação de fonte primaria e impressa, assim como os ensaios diretamente ligados à história do quilombo dos palmares. O leitor poderá encontrar nas notas que acompanham cada capitulo o complemento necessário ao aprofundamento de suas indagações...

Prefácio.Apresentação.Sumula da guerra dos Palmares.Um sítio asperos.Os açucares do Brasil.O inimigo interno.Guerra e Paz. Macaco.Epílogo. Bibliografia. Saiba mais.

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Abolição Brasil Luiz Gama Sud Mennucci Negro Maçonaria Bode

Autor: SUD MENNUCCI


Título: O PRECURSOR DO ABOLICIONISMO NO BRASIL LUIZ GAMA


Editora: NACIONAL


Ano: 1938


Páginas: 249




Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.


Figura tão poucamente conhecida de nossos anais históricos, L Gama, negro , advogado, Ir:. , Maç:. , garnde figura digna de figurar entre os grandes nomes de nossa ....


PRIMEIRA FASE (1830-1856) EDIÇÃO ILUSTRADA,

A CARTA DE LUIZ GAMA A LUCIO DE MENDONÇA,

EXAMES E DISCUSSÃO DA CARTA,

LUIZA MAHIN, O MISTERIO SOBRE A IDENTIDADE DA PAI, A VENDA DO FILHO,

EM SÃO PAULO,

NA FORÇA PUBLICA,

A VOLTA Á ATIVIDADE CIVIL.A SEGUNDA FASE:(1852-1886) O SATÍRICO, O MONTEJADOR DA COR DÂ PELE, O ABOLICIONISTA, OS PRIMEIROS DEZ ANOS DA BAÍA, A INFLUENCIA DO NOVO AMBIENTE, PRECURSOR, O ADVOGADO, O REPUBLICANO HISTORICO, ULTIMOS ANOS, A INJUSTIÇA DE NABUCO, O CHEFE INCONTESTADO, O FIM, A BONDADE DE LUIZ GAMA, APÊNDICE... SAIBA MAIS.




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Título: O Quilombismo.
autor: Abdias do Nascimento
editora: Vozes
ano: 1980
descrição: Livro em bom estado, com 281 páginas.


“Os afro-brasileiros sofreram nova decepção em seus sonhos quando constataram que até mesmo no crescente contexto industrial do País, especialmente em São Paulo, sua força de trabalho era rejeitada. Isto que chamam de acelerado progresso e expansão econômica brasileira não modifica sua condição, à margem do fluxo e refluxo da mão-de-obra. E para que assim permanecesse o negro um marginal, o governo e as classes dominantes estimularam e subsidiaram a imigração branco-européia que, além de preencher as necessidades de mão-de-obra, atendia simultaneamente à política explicita de embranquecer a população.”


“Em 22 de novembro de 1910 a Marinha de Guerra, sob o comando do marinheiro negro João Cândido, rebelou-se contra o governo do país . O objetivo imediato da revolta: a extinção do castigo, uma punição corporal remanescente do regime escravo”


“Durante a campanha abolicionista, dois negros se destacaram na defesa dos escravos: José do Patrocínio, filho de sacerdote católico com mulher negra. Nasceu em Campos, Estado do Rio de Janeiro ... transferiu-se para a antiga capital do pais, a cidade do Rio de Janeiro.... arena onde desenvolveu extraordinário trabalho jornalístico. O outro chamava-se Luis Gama, filho de africana livre e aristocrata português. Nasceu na Bahia e as oito anos foi vendido como escravo pelo próprio pai... para pagar divida de jogo.O menino Luis Gama embarcou com seu proprietário para São Paulo... conseguiu aprender a ler e escrever, estudou, libertou–se da escravidão e tornou-se brilhante advogado...Tudo que ganhava em sua banca de advogado, Luis Gama destinava à compra da liberdade dos seus irmãos de raça escravizados. Escreveu violenta poesia satirizando os negros e mulatos que tentam esconder ou negar sua origem africana, querendo passar por brancos... Cantou a beleza negra em termos altos e absolutos, muito antes que os poetas da chamada negritude o fizessem, ao evocar ternamente a imagem de sua mãe, Luísa Mahím, a quem jamais conseguiu tornar a ver.”




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autor: Ricardo Teles

título: Terras de Preto, Mocambos, Quilombos: história de nove comunidade negras rurais do Brasil.

editora: Abooks

ano: 2002


Comentários:Livro em bom estado de conservação, encadernação com capa dura original.

Bilíngüe Português-Inglês.

Livro em estado de novo, formato grande, papel especial couché, fotos com ótima definição, uma pérola, com um encarte plástico original.



Foram anos de trabalho onde o fotógrafo Ricardo Teles retratou nove mocambos e quilombos brasileiros. Ele resgata a memória e a riqueza cultural dessas comunidades até agora esquecidas e dispersas, suas origens, mito, religiões, rituais etc.., Suas fotos em preto e branco refazem a história dessas comunidades negras.


Textos:
Clóvis Moura, Territórios negros: uma presença histórica;

Givania M da Silva, Conceição das crioulas uma construção feminina e coletiva,

Ivo Fonseca Silva, Frechal O negro não se calou,

Alberto de C. Alves, A arte e a documentação social,

Ricardo Teles, Terras de preto um projeto fotográfico.

edição especial.


Terras de preto documenta, em 132 fotografias, os hábitos e o cotidiano da população de nove das mais significativas comunidades rurais negras espalhadas pelo interior do Brasil. Remanescentes dos quilombos dos anos de escravidão, estima-se que elas sejam hoje mais de 900, descendo desde o Amazonas até São Paulo, no Vale do Ribeira.

Ao longo de nove anos, Teles viajou, pesquisando e fotografando esses grupos. Seu primeiro contato aconteceu por acaso, quando descobriu o quilombo de Frechal, a 390 quilômetros de São Luís, no Maranhão. ?Estava fazendo uma outra reportagem no Maranhão e acabei me deparando com essa comunidade, uma das pioneiras na conquista da posse coletiva das terras de seus ancestrais?, conta. ?Fiquei tão espantado com o que vi, tive um interesse tão imediato, que resolvi ir em busca dessa história.?


Meninos, quase nus, todos pretos, sobem em galhos de árvores, dependuram-se. Outros, tão iguais, mergulham no rio, à sombra das árvores, e fazem festa jogando água, enquanto as mulheres, nas margens, lavam suas tigelas. Meninas que dançam, que correm na chuva. Negros em lombos de burros, tocando pequenos pandeiros, deitados em redes. Negros nas portas de suas cabanas feitas de barro, pedaços de pau, galhos de coqueiros. As imagens são de quilombos, de mocambos do Brasil. Para nossos olhos tão viciados em avenidas e arranha-céus, em lixões e favelas das grandes cidades, elas parecem arcaicas, perdidas no tempo. No entanto, não foram feitas por nenhum retratista errante do século 19, mas ao longo da última década pelo fotógrafo Ricardo Teles.


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Palmares Guerra Escravo Décio Freitas Quilombo Negro Zumbi

Autor: DÉCIO FREITAS

Título: PALMARES A GUERRA DOS ESCRAVOS

Editora: GRAAL

Ano: 1990

Páginas: 220




Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.


Este livro é a reconstituição histórica mais completa e documentada, e á e também a reflexão crítica mais severa de que se dispõe até agora, sobre acontecimento fundamental da história brasileira: Palmares - um século de luta armada dos negros contra o regime escravocrata de trabalho em que se fundava a economia colonial. Luta que prosseguia desde então - revestia de novas formas, encarnada por novos protagonista - e que continua ainda hoje, visando sempre o mesmo objetivo. A erradicação da estrutura de poder regida por uma classe dominante de caráter gerencial, subordinada a desígnios exógenos e oposta aos interesses da população trabalhadora, então escrava, hoje livre.

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Autor: PALMARES A TRÓIA NEGRA
Título: SÉRGIO D. T. MACEDO
Editora: RECORD
Ano: SD Páginas: 91


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM CAPA DURA ORIGINAL. A HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL, AS REBELIÕES DE ESCRAVOS E A FORMAÇÃO DO GRANDE QUILOMBO DE PALMARES QUE AMEAÇOU TORNA-SE UM ESTADO DENTRO DO ESTADO -UMA AUTÊNTICA REPÚBLICA NEGRA – É O QUE CONTA ESSE LIVRO, ONDE OS LANCES DE BRAVURA, OS ATOS DE HEROÍSMO E DESPRENDIMENTO ESTÃO AO LADO DE LIÇÕES DE GRANDE ELEVAÇÃO MORAL.




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Autor: CARLOS DIEGUES – EVERALDO ROCHA
Título: PALMARES MITO E ROMANCE DA UTOPIA BRASILEIRA
Editora: RIO FUNDO
Ano: 1991 Páginas: 181


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. “ALGUNS ESCRAVOS ARRASADOS PELA FADIGA, MAL SE SUSTENTAM EM PÉ. UM DELES ENCAREGADO DE COLOCAR A CANA PRECISAMENTE NA BOCA DA GRANDE MOEDA, ADORMECE E SUA MÃO É TRAGADA PELA FORÇA SENTRÍPETA DAS PODEROSAS RODAS DENTADAS. ELE COMO QUE DESSPERTA ASSUSTADO APENAS PARA CONSTATAR QUE ELA COMEÇA A ATRAIR SEU BRAÇO EM DIREÇÃO AO INEXORÁVEL ESMAGAMENTO. NUM ESFORÇO DE IMPEDIR QUE TODO SEU CORPO SEJA IGUALMENTE DESTRUÍDO E ALERTADOS PELOS GRITOS INUMANO QUE SAI DA BOCA DO ESCRAVO, VÁRIOS FEITORES ACORREM. UM DELES MAIS RAPIDO, NUM CERTEIRO GOLPE DE FACÃO, CORTA FORA O BRAÇO DO ESCRAVO SEPARANDO SEU CORPO DA MOEDA DA QUAL JÁ PARECIA FAZER PARTE. A VIOLÊNCIA DO FEITOR É SUBLINHADA POR IMPROPÉRIOS E TUDO PARECE SER APENAS UMA QUESTÃO DE PERDA DE UM BRAÇO. O ESCRAVO AINDA PERPLEXO E QUASE SEM SENTIDOS É ACUSADO DE BOICOTAR O TRABALHO, ATRASAR A SAFRA, CAUSANDO EVIDENTES PREJUÍZO A TOURINHO”... SAIBA MAIS.





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Autor: JOÃO SEVERINO DA COSTA / JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE ESILVA / DOMINGOS ALVES BRANCO MUNIZ BARRETO / FREDERICO LEOPOLDO CÉSAR BURLAMAQUE
Tìtulo: MEMÓRIAS SOBRE A ESCRAVIDÃO
Editora: ARQUIVO NACIONAL
Ano: 1988 Páginas: 222


Comentário : LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.

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Autor: HERMES VIEIRA
Tìtulo: BANDEIRAS E ESCRAVAGISMO NO BRASIL
Editora: CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA
Ano: 1967 Páginas: 156

Comentário : LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSEVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.CAPA DE LUIZ ALBERTO DIAS CORRÊA ACEITAÇÃO DO ESCRAVAGISMO, ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO TRÁFICO, O NEGRO NA ETNIA BRASILEIRA, FUGAS E DESERÇÕES, COMPORTAMENTO DO NEGRO E DO SENHOR DE ESCRAVO, REPRESSÃO AOS QUILOMBOS E CALHAMBOLAS , EXTINÇÃO DO TRAFICO, ORIGEM DO ABOLICIONISMO, METAMORFOSE, DESDOBRAMENTO DA CAMPANHA, A LEI DO VENTRE LIVRE, SESSÃO DAS FLORES, ALFORRIA DOS SEXAGENÁRIOS, ABOLICIONISMOEM MARCHA, INFLUÊNCIA ISABELISTA, A LEI ÁUREA...SAIBA MAIS.






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dentre muitos outros:





QUILOMBOS - IDENTIDADE ÉTNICA E TERRITORIALIDADE, org. de Eliane Cantarino O'Dwyer. 268p.


CARRIL, Lourdes. Terras de Negros: Herança de Quilombos. São Paulo, Scipione, 1997.



MOURA, Clóvis. Quilombos: Resistência ao Escravismo. São Paulo, ática, 1987.



MOURA, Clóvis (org.) Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Ed. UFAL, 2001.


ANDRADE, Tânia (org.). Quilombos em São Paulo: Tradições, direitos e lutas. São Paulo: EMESP, 1997.



BARBOSA, Waldemar de Almeida. Negros e Quilombos em Minas Gerais. Belo Horizonte, l972.


REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.). A Liberdade por um Fio. História dos Quilombos no Brasil. SP, Cia.das Letras, 1996.









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26 de outubro de 2009

Africanos no Brasil Nelson Senna 1938

Africanos no Brasil

Senna Nelson De

editora: Queiroz Breyner

ano: 1938

Estudos sobre os negros africanos e influencias afro-negras sobre a linguagem e costumes do povo brasileiro. 297pgs. 23, 5cms. Encadernação, um pouco gasta. Exemplar usado com poucos grifos e páginas amareladas pelo tempo.

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24 de outubro de 2009

O Negro Na Ficção Brasileira - Gregory Rabassa.



O Negro Na Ficção Brasileira -

Gregory Rabassa

Editora Tempo Brasileiro,

1965,

1ª edição. Ensaio. Encadernação original brochura. Livro em bom estado de conservação. 461 pp, Meio seculo de historia literária. Tradução de Ana Maria Martins. 460pgs. 21cms. Brochura. Exemplar usado, perfeito. ( Coleção - Biblioteca de Estudos literários vol 4 )

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21 de outubro de 2009

Folclore Negro das Alagoas Áreas da Cana-de-açucar. Maceió. Abelardo Duarte.





Folclore Negro das Alagoas Áreas da Cana-de-açucar

Abelardo Duarte

editora: Departamento de Assuntos Cu...

ano: 1974

Maceió Departamento de Assuntos Culturais

coda1b, 411p., 23, 5 cm., brochura, boa conservação, ilustrado.


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19 de outubro de 2009

O Elemento Negro - História folclore linguística 1939



O Elemento Negro - História-folklore-linguística

João Ribeiro

editora: Record / Rio

ano: 1939

descrição: Introducção e notas do Prof°. Joaquim Ribeiro e Illustrações de Augusto Rodrigues. Brochura em bom estado. 237 pg. Um clássico sobre o estudo do negro brasileiro. referencia para toda a geração "Abdias do Nascimento". saiba mais ...

Brasil e a Africa. Consequencias do periplo-africano.

O papel do elemento negro na sociedade colonial.

A escravidão negra.

A revolta dos negros.

Proverbios africanos.

A origem africana do Tango.

A arqueologia negro africana.

Africanismo em geral.

Africanismos e falso-Africanismos.

Historia dos afro-negrismos da lingua portuguesa.

Advinhas negro africanas.





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UM DOCUMENTO DO CANDOMBLÉ NA CIDADE DO SALVADOR



Autor: RAUL LODY


Título: UM DOCUMENTO DO CANDOMBLÉ NA CIDADE DO SALVADOR


Editora: MEC/FUNARTE/INF - FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA


Ano: 1985


Páginas: 145

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,BROCHURA ORIGINAL.


COM MUITAS ILUSTRAÇÕES, PAPEL ESPECIAL COUCHÉ.

LIVRO PRODUZIDO A PARTIR DE UMA REUNIÃO DE VÁRIAS ENTIDADES ENTRE AS QUAIS DESTACAM-SE O INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA, COLEÇÃO CULTO AFRO-BRASILEIRO, CONTÉM BIBLIOGRAFIA.


PREFÁCIO DE OLÍVIA GOMES BARRADAS PRESIDENTE DA FCE BAHIA,

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR THALES DE AZEVEDO PRESIDENTE DO IGH DA BAHIA,

O LIVRO CONTÉM MAIS DE 180 ILUSTRAÇÕES ACOMPANHADAS DE INFORMAÇÕES DE VÁRIOS TIPOS, A TÍTULO DE EXEMPLO: " A PRANCHA NÚMERO 041 TRÁS A SEGUINTE INFORMAÇÃO, AO LADO DA FIGURA, - EDANS -ALTURA 23 cm COMPRIMENTO (CORRENTE ABERTA) 60 cm. PINOS FUNDIDOS EM BRONZE CONTENDO TRÊS INCISÕES NAS PONTAS E, MAIS ACIMA, DUAS INCISÕES PARALELAS. ESSES OBJETOS FUNCIONAM COMO AUXILIARES DO CULTO. OBSERVAR QUE O PAR DE PINOS É UNIDO POR UMA CORRENTE TAMBÉM DE BRONZE."


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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO


cultura griot.

Face of the Gods: Art and Altars of Africa and the African Americas









Face of the Gods: Art and Altars of Africa and the African Americas

Thompson, Robert Farris


The Museum for African Art, New York / Munich : Prestel, 1993.

Livro em ótimo estado de conservação, ilustrado , formato grande, uma preciosidade para todo que se dedica seriamente ao estudo da religião dos Orixás bem como das diferentes nações africanas, não perca, saiba mais...

Um completo, substancioso e ilustradíssimo tratado sobre o importante elemento do culto de origem africana, o altar.

Suas origens e seu uso em Cuba, na santeria, no Brasil, no Vodu, no Norte América, e em diversos ritos africanos do continente.

Com mapas, desenhos e muitas fotografias em alta definição tudo sobre o bom funcionamento ordenado do culto aos orixás, voduns e demais entidades dos ritos africanos....

Prefacio de K Kia Bunseki Fu-Kiau. / Susan Vogel.

O conceito de altar, arvores, pedras, sangue e fogo, o lugar crença, o lugar da transformação, bibliografia extensa, a face do passado, a infinidade Iorubás, notas, etc.... saiba mais....



1993, illustrated edition, Extensive photographs; maps, notes and index. Text ed.: David Frankel. 336 pages with 282 full color and 27 black and white illustrations.

Highly recommended for any Orisa devotee, a follower of African traditional religions, or anyone interested in the African diaspora. It would be a great gift More...
even to the illiterate, as the photographs are amazing.

Thompson, professor & head of the department of African Art at Yale, directed this incredible exhibition in 1993 at NYC's Museum of African Art.From Ifa in Nigeria, to Santeria in Puerto Rico, to Obeah in Jamaica, to Vodun in Haiti, he and his companion scholars and curators have contributed in a healing circle across the Middle Passage.



The book opens with the fire altars of the foraging Mbuti, of the Ituri Forest in northeastern Zaire, and of the San, of Namibia.

Next it describes minkisi, the extraordinary medicines of God still made in Kongo and the Kongo-influenced civilizations of Central Africa.

The minkisi tradition, Thompson shows, traveled intact across the Atlantic.

In Havana as in the Bronx, it expands in altars to Afro-Cuban deities such as Sarabanda, its complex symbolic constructions sometimes artfully contained in as small and secret a place as an apartment closet.

Likewise derived from Kongo belief are Brazilian tree-altars to the spirit Tempo, as well as altars honoring Indians of the South American interior-the creolized caboclo spirits of Brazil`s faith.

And in the United States, Thompson finds traces of Kongo in everything from recent archaeological discoveries to car and motorcycle decor to the myriad forms of traditional black yard art, including bottle trees, memory jugs, and cemetery architecture, all previously most often considered apart from each other.

Next, Thompson describes the altar traditions of the Mande/Akan area, touching on archaeological excavations in Mali, the conical clay altars of Upper Volta and Ghana, and the mosque architecture of Mali and Cote d`lvoire. Above all, he traces the tradition of the flag altar, and its extraordinary transformation among the maroons of Suriname, in northern South America. The largest chapter of Face of the Gods-virtually a book in itself- is an exploration oi Yoruba religion and its descendants in the Americas, from Cuba to Brazil to the Bronx and New Jersey.

Thompson compares the Nigerian and the American altars to the deities of ancient southwest Nigeria: the clay pillars of the trickster god Eshu, the sacred irons of Ogun, the mortars and axes of the thunder god Shango, and many more-including the altars for the goddesses of the rivers, constructed of found porcelain, which their women makers had charged with appropriative wit centuries before the birth of Duchamp. The beauty and the moral authority of the altars surveyed in this text, from Africa to the Americas, from antiquity to the present, establish Afro-Atlantic faiths as world religions. As Thompson writes, "All this sainted difference is what God wants: as Thomas More noted in Utopia, `God made different people believe in different things, because He wanted to be worshiped in many different ways.


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cultura griot.

16 de outubro de 2009

Negro no Brasil Candomblé Nagô Quibundu Religiões africanas Edson Carneiro Ritos Iorubá Bantu Jejê Xangô Oxum ifá Danças Capoeira






O Negro no Brasil:Trabalhos apresentados ao 2º Congresso Afro-Brasileiro (Bahia).

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira

1940.

livro em muito bom estado de conservação, capa dura em percalux, manteve-se a capa brochura original. escasso, não perca, saiba mais...

(Biblioteca de divulgação científica, 20), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.


Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira.

O negro e a cultura no brasil: breve histórico de estudos afro-brasileiros de lingüística, etnografia e sociologia.

Elogio de um chefe de seita.

Sugestões.

O mundo religioso do negro da Bahia.

Notas sobre cosmetiveis africanos.

Deuses africanos e Santos catholicos nas crenças do negro do novo mundo.

Costumes e praticas do Negro.

Uma revisão na ethonographia religiosa afro-brasileira.

O negro e a cultura no Brasil.

Contribuições bantus para o sincretismo fetichista.

A liberdade religiosa no Brasil: a macumba q o batuque em face da lei.

Os ministros de Xangô.

A concepção de Deus entre os negros yorubás.

Documentos antigos sobre a guerra dos negros palmarinos.

Dansas negras no Nordeste.

Homenagem a Nina Rodrigues.

Arthur Ramos.

Edson Carneiro.

Jorge Amado.

Salvador G. Aguero.

Manuel Diegues Junior.

Ladipô Sôlankê.

Martiniano do Bonfim.

Donald Pierson.

Ademar Vidal.

Clovis Amorim.

Renato Mendonça.

Reginaldo Guimarães.


AMADO, Jorge.


RAIMUNDO, Jacques.

Manuel Vitorino dos Santos. Formiga

HERSKOVITS, Melville et al.


e muito mais .....



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cultura griot.

100 anos de abolição da escravidão. Ana Luiza Alonso Camargo



100 anos de abolição da escravidão

Ana Luiza Alonso Camargo et all.

Museu Imperial

1988.

bom estado, escasso, uma ótima fonte de informações e bibliografia para todo estudioso sério desse assunto. com 129 páginas, não perca, saiba mais ...

Abolicionistas. Brasil Historia Abolição da escravidão, 1888.

Claudia Costa Campos
Dirceu Accioly Lindos.
Fco Edson Monteiro Rodrigues.
Gerardo britto Rapozo Camara.
Maria Natonieta Abreu da Silva,
Maria Fatima Moraes Argon.
Maria de Lourdes Pais Lessa Pereira.
Maria José de Freitas Lins.
Maria Teresa Silva Theophilo.
Neibe Cristina Machado Costa.
Tania Lucia Rezende.
Apresentação de L. Lacombe.

O negro presença e contribuição.
O caminho da abolição.
A lei aurea , coroamento de uma idéia.
Cronologia da abolição.
Anexo 1 - Lei de 7 de novembro de 1831., Lei de setembro de 1850; decreto de junho de 1854; Lei de setembro de 1871; Lei de setembro de 1885; Lei de Maio de 1888.
Bibliografia selecionada: assunto negro, escravidão, abolição. referencias bibliograficas.
A princesa Isabel e a abolição. A terceira regência, o gabinete João Alfredo, A abolição.
Negros escravos e negros cativos: uma caracterização histórico-antropológica.
O negro e a cabanagem no Pará.
O negro na arte brasileira.
O negro Samba e futebol: uma tentativa de interpretação.
O escravo ante a lei civil e a lei penal do império 1822-1871.
A abolição aboliu o império ?
Documentação referente a abolição.



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15 de outubro de 2009

Folklore Negro do Brasil Arthur Ramos. Orixás Candomble Quibungo Congo Quilombo Religião africana folclore ritos etc




O Folk-lore Negro do Brasil

Arthur Ramos

editora: Civilização Brasileira

ano: 1935

descrição: Livro em capa dura, em couro, bem conservado.primeira edição clássico sobre os estudos afro brasileiros, 279 páginas.

Bibliotheca de Divulgação Scientifica - Vol. IV

Ciências Sociais: Folclore Negro do Brasil. A Sobrevivência Mítico-Religiosa. Sobrevivência HIstórica: Congos e Quilombos. Sobrevivência Totêmica: Autos e Festas Populares. Sobrevivência da Dança e da Música. Contos Populares de Animais. Contos do Quibungo e o Ciclo de Transformação.
Psicanálise dos Contos Populares. O Folclore. de Pai João. Inconsciente Folclórico.



O FOLCLORE NEGRO DO BRAISL - DEMOPSICOLOGIA E PSICANÁLISE. A década de 1930 dá ensejo a estudos seminais sobre o negro no Brasil. Dentre eles, destacam-se os do médico antropólogo Arthur Ramos, um dos principais representantes de uma corrente nova que aponta traços positivos e universais presentes nas culturas africanas. Um tanto esquecidas, as obras do alagoano que contribuiu para a institucionalização das ciências sociais no país não parecerão estranha aos leitores de nossa época, marcada pela diversidade e interpretação das culturas. "O Folclore Negro do Brasil" remonta à nascente africana para resgatar, à luz da psicanálise e da psicologia social, elementos constitutivos da alma brasileira, desmontando estereótipos e preconceitos que pesavam sobre o negro e o africano, colocando em pé de igualdade o nosso folclore com o de outros povos.

Arthur Ramos de Araújo Pereira, N. Pilar, atual Manguaba/AL, 1903 e F. Paris/França, 1949. Médico, livre-docente de clínica psiquiátrica da Faculdade de Medicina da Bahia professor de psicologia social da Universidade do Brasil, foi também catedrático de antropologia e etnografia da Faculdade Nacional de Filosofia. Dedicou-se aos estudos de psicanálise e higiene mental e às pesquisas de religiões e folclore negro, tornando-se autoridade em africanologia. Fundou, em 1941, a Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia. Colaborou em diversas publicações especializadas, no Brasil e no exterior. Era diretor do Departamento de Ciências Socias da Unesco quando morreu, aos 46 anos, de colapso cardíaco. Sua obra, considerada sólida, básica e indispensável para o conhecimento da cultura negra no Brasil, compreende 458 trabalhos, entre livros, ensaios e artigos, nas áreas da psiquiatria e da antropologia, muitos deles traduzidos.

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14 de outubro de 2009

Três Rezos Auguricos Alberto Soriano Nagô Orixá Candomblé

Três Rezos Auguricos Alberto Soriano Nagô Orixá Candomblé.


Autor: Alberto Soriano


Tìtulo: Três rezos auguricos y outros cantares de liturgia negra


Editora: FHCCEM


Ano: 1968


Páginas: 129


Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.

Este livro versa sobre o assunto dos canticos liturgicos das religiões africanas.



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9 de outubro de 2009

CARLOS EUGÊNIO DE MOURA Escritos sobre a religião dos Orixás Yorubá Nagô Candombé Jeje Ogum Oxum Oiá Fon Iyami etc













Título: OLÓÒRÌSÀ : Escritos sobre a religião dos Orixás I.

Autor: COORDENADOR E TRADUTOR CARLOS EUGÊNIO MARCONDES

DE MOURA; AUTORES ROGER BASTIDE ... (et al.).

Editora: Ágora

Ano: 1981 Páginas: 188 + x.

Comentário: O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO, BROCHURA ORIGINAL, CONTÉM MUITAS ILUSTRAÇÕES.


OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.


ESTE MARAVILHOSO LIVRO INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE PROCURAM CONHECER CIENTIFICAMENTE, DENTRO DO QUE SEJA POSSÍVEL, A RELIGIÃO DOS NAGÔS, E DOS AFRICANOS POR EXTENSÃO, FONTE PRIMEIRA DAS RELIGIÕES DOS ESCRAVOS TRAGOS PARA O BRASIL.

ESTE VOLUME LANÇADO EM 1981, ESGOTADO EM POUCO TEMPO DÁ INICIO A HOJE CONSAGRADA SÉRIE ?ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS? COORDENADA PELO PROF. CARLOS EUGENIO DE MOURA.

Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.

Artigos de Roger Bastide: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ADVINHAÇÃO EM SALVADOR (BAHIA);

Pierre Verger: BORI, PRIMEIRA CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO AO CULTO DOS ORIXAS NAGOS NA BAHIA;

Claude Lepine: OS ESTEREÓTIPOS DA PERSONALIDADE NO CANDOMBLÉ NAGÔ;

Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos: O CULTO DOS ANCESTRAIS NA BAHIA/ OCULTO DOS EGUNS;

Vivaldo da Costa Lima: OS OBÁS DE XANGÔ;

Giselle Cossard-Binon: A FILHA-DE-SANTO;

Liana M.Salvia Trindade: EXU/PODER E MAGIA.

Prefácio do Prof. Dr. Rui Coelho.

"Os trabalhos que estão reunidos nesta coletânea ilustram a posição moderna em etnologia, que consiste em captar o sentido de uma cultura pela tentativa de penetrar no seu interior. Ritos, cerimônias, conjuntos de crenças, sistemas simbólicos das religiões afro-brasileiras não são mais reportados a esquemas conceptuais que lhes dão o sentido.

Inversamente, são lidos como textos que produzem sentido. Acredito que tal mudança se deve sobretudo às pesquisas de Roger Bastide e Pierre Verger, sem prejuízo de outras influências. (...) O candomblé, a macumba, e sobretudo a umbanda não se acham mais confinados a âmbitos regionais estritos, nem a classes sociais determinadas. Espalham-se por todo o território nacional e pervagam a estrutura social da base ao ápice. Não mais se isolam como herança africana exótica, mas se impõem como parte integrante da cultura brasileira, que talvez tenham sido sempre." (Ruy Coelho)

Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.







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CARLOS EUGÊNIO DE MOURA BANDEIRA DE ALAIRÁ Xângo Escritos sobre a religião dos Orixás Yorubá Nagô Candombé Jeje


Autor: CARLOS EUGÊNIO DE MOURA

Título: BANDEIRA DE ALAIRÁ: Escritos sobre a religião dos Orixás II.

Editora: NOBEL

Ano: 1982 Páginas:191

Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original.

"Bandeira de Alairá: A festa de Xangô-São João e problemas de sincretismo é o estudo de Roberto Motta que abre esta coletânea sobre a religião dos orixás.

Claude Lépine, em sua Análise formal do panteão Nagô, desvenda a lógica que estrutura a cosmovisão dos yorubá e dos jeje, examinando as características próprias do sistema de classificação do pensamento nagô-brasileiro.

O tocador de atabaque nas casas de culto afro-maranhense é o artigo de Octavio da Costa Eduardo que nos fornece preciosas informações sobre esses prestigiosos membros das confrarias religiosas de raízes daomeanas, de tão grande significação naquele estado do nordeste.

Da dissertação de mestrado A família-de-santo nos candomblés Jeje-Nagô da Bahia: um estudo de relações intra-grupais foi extraído o capítulo Organização do grupo de candomblé. Estratificação, senioridade e hierarquia. Seu autor, o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, apoiado em sólido referencial científico e nas numerosas entrevistas realizadas junto ao povo-de-santo de Salvador, analisa a complexa estrutura de mando do candomblé jeje-nagô.

Uma extensa bibliografia sobre o candomblé, o xangô, o tambor-de-mina, o batuque, o pará e o babassuê, levantada por Carlos Eugênio Marcondes de Moura, procura dar conta, mediante seu encaixamento em mais de 40 temas, do que se tem escrito no Brasil, Nigéria, Benin, Angola, Cuba e Haiti, a respeito da religião dos orixás, voduns e inquices."





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Autor: CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA (ORG.)

Título: CANDOMBLÉ – DESVENDANDO IDENTIDADES: Escritos sobre a religião dos Orixás III

Editora: EMW EDITORES

Ano: 1987 Páginas: 169 14 cm x 21cm


Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. CAPA E VINHETAS DE MARIA ARGENTINA BIBAS .

Textos do organizador e de Pedro Ratis e Silva, Maria Lina Leão Teixeira, Monique Augras, Márcio Goldman, Beatriz Góis Dantas e P. R. Jackenzie.


CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE ROBERTO GAMBINI .

UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS USADOS E CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DE CADA ARTIGO DESSE PRECIOSO TRABALHO.

LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DAG LTDA.

Essa é a terceira coletânea de uma série iniciada com a publicação de Olóòrisà 1981 seguida de Bandeira de Alairá 1982.

A série propõe divulgar ensaios inéditos, escritos surgidos no exterior, de difícil acesso, e reviver estudos de décadas passadas, recolocando-os em circulação. Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar

ARTIGOS:

EU /OBALUAIÊ E O ARQUÉTIPO DO MÉDICO-FERIDO NA TRANSFERÊNCIA PEDRO RATIS E SILVA.

LOROGUM - IDENTIDADES SEXUAIS E PODER NO CANDOMBLÉ - MARIA LINA LEÃO TEIXEIRA.

QUIZILAS E PRECONCEITOS - TRANSGRESSÃO REPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DO MUNDO - MONIQUE AUGRAS.

A CONSTRUÇÃO RITUAL DA PESSOA: A POSSESSÃO NO CANDOMBLÉ - MARCIO GOLDMAN.

PUREZA E PODER NO MUNDO DOS CANDOMBLÉS - BEATRIZ GÓIAS DANTAS.

O CULTO AOS ORIXÁS ENTRE OS YORUBA: ALGUMAS NOTAS MARGINAIS RELATIVAS A SUA COSMOLOGIA E A SEUS CONCEITOS DE DIVINDADE P. R. MACKENZIE.

ORIXÁS, VODUNS, INQUICES, CABOCLOS, ENCANTADOS E LOAS - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA.

"O enorme crescimento das religiões mediúnicas no Brasil, nos últimos quinze anos, traz à reflexão uma série de temas que não podem passar despercebidos. O Candomblé, em especial, tem atraído a atenção de uma variada gama de estudiosos, para não mencionar o fato de que começa a fazer cada mais sentido justamente para as camadas da população - as mais letradas - onde sempre se localizou o preconceito”.
A busca de uma dimensão religiosa para a existência parece ser o desafio supremo do homem contemporâneo, insatisfeito com a visão racional do mundo que o pensamento científico e materialista lhe apresenta como destilação de séculos de saber acumulado. Há um outro em cada um de nós, meio adormecido e enterrado no inconsciente, que não se vê refletido nesse saber e clama por outra cabeça, outras categorias, formas distintas de encarar o mundo e a experiência humana individual.
O Candomblé, ao lado de outras religiões e correntes espirituais, propicia exatamente esse tipo de contato com o irracional e o inconsciente que pode conduzir o homem moderno para perto de sua totalidade. (...) Numa sociedade de massas, que a todos achata, em que outra religião, senão no Candomblé, pode alguém ter assentados num altar sagrado objetos simbólicos que representam uma união profunda e individual com um orixá? Na singeleza daquelas pequenas coisas, guardadas na prateleira de uma camarinha, está contida não uma relíquia, não um totem, mas a projeção do centro do ser do iniciado. Se não estivesse projetado lá, não estaria talvez em lugar nenhum de forma tão direta, tão digna de culto e sacrifício. Ou estaria em tudo sem estar em nada, sem ponte, sem vínculo pessoal, sem símbolo." (Roberto Gambini). Saiba mais ...







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Meu Sinal está no teu Corpo: Escritos sobre a Religião dos Orixás IV.

Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)

Prefácio de Kabengele Munanga.

Textos do organizador e de Monique Augras, José Flávio Pessoa de Barros, Maria Lina Leão
Teixeira, Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo, Rita Laura Segato, José Jorge de Carvalho, Karin Barber, Sérgio Figueiredo Ferretti, Mundicarmo Ferretti, Reginaldo Prandi e Vagner Gonçalves.

Edicon / Editora da Universidade de São Paulo, 1989

268 páginas.



Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.



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Org. CARLOS EUGENIO MARCONDES DE MOURA, Ilustração: Carybé

Título: As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a religião dos Orixás V.

Editora: Axis Mundi

Ano: 1994

Páginas: 248

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.

Coletânea que apresenta variados aspectos da tradição afro-brasileira, a "religião dos orixás", em ensaios do etnólogo Pierre Verger, da psicóloga Monique Augras, do antropólogo José Jorge de Carvalho, do sociólogo Reginaldo Prandi, do museógrado José Luiz Hernandes e do pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa. As Senhoras do título são as Grandes Mães, as yamis do candomblé, mulheres feiticeiras que representam os poderes místicos da mulher e seu aspecto mais perigoso e destrutivo.


Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.







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Título: Leopardo dos Olhos de Fogo: Escritos sobre a religião dos Orixás VI

Autor: Carlos Eugenio Marcondes de Moura (org.)

Editora: Ateliê

Ano: 1999

Páginas: 164

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.

Textos de Lydia Cabrera, Vivaldo da Costa Lima, Rita Amaral, Claude Lépine e Raul Lody.


“Sexto volume de um projeto inciado em 1981 ( Escritos sobre a religião dos Orixás de Fogo é uma proposta de resgate e divulgação do que de melhor se tem pesquisado, no Brasil e no exterior, sobre a religião dos orixás, voduns e inquices; que conta hoje com milhões de fiéis na África Ocidental, nas três Américas e até mesmo na Europa. Nesse volume, Carlos Eugênio reúne textos de vários pesquisadores conceituados, tais como Lydia Cabrera, Claude Lépine, Raul Lody, Rita de Cássia Amaral e Vivaldo da Costa Lima, estudando a religião dos Orixás sob o ponto de visto antropológico e sociológico.”







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Autor: Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)

Tìtulo: Candomblé: Religião do Corpo e da Alma - tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Escritos sobre a religião dos Orixás VII.

Editora: Pallas

Ano: 2000 Páginas: 228

Comentário: LIVRO EM BOM ESTADAO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA ORIGINAL. Reunindo os mais variados temas do candomblé, xangô, tambor-de-mina e outras religiões tradicionais afro-brasileiras, tratados por autores experientes no campo dos estudos africanos e afro-americanos, tais como, além do próprio Carlos Êugenio:

José Flávio Pessoa de Barros e Maria Lina Leão Teixeira: “O código do corpo: inscriçõese marcas dos orixás.”

Monique Augras: “De Iyá Mi a pomba-gira: transformações e símbolos da libido.”

Rita Laura Segato: “Inventando a natureza: família, sexo e gênero no xangô do Recife.”

Claude Lépine: “Os estereoptipos da personalidade no candomblé Nagô.”

Maria Lina Leão Teixeira: “LOROGUM – identidades sexuais e poder no candomblé.”

Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar.






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Culto aos orixás. Voduns e Ancestrais nas Religiões Afro-Brasileiras. Escritos sobre a religião dos Orixás VIII.

Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)

Textos de Claude Lépine, Deoscóredes M. dos Santos, Giselle Omindarewa Cossard, Juana Elbein dos Santos, Monique Augras, Sérgio Figueiredo Ferretti e Vivaldo da Costa Lima.

Pallas,

2004

258 páginas.

Comentário: Livro em muito bom estado de conservação, brochura com capa original.


As cidades de São Luís do Maranhão, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre foram os grandes centros urbanos onde, no decorrer do século XIX, as populações africanas, seqüestradas pelo tráfico de escravos, em um admirável e consistente esforço de superação à repressão que as atingia em todos os níveis, agruparam-se em torno de organizações religiosas, tais como o Candomblé, o Tambor de mina e o Batuque.

Nelas se reafirmaram identidades pessoais e coletivas, reinterpretaram-se conceitos, recriaram-se rituais, transmitiram-se mitos e lendas, reelaboraram-se as práticas de adivinhação, reconstituiu-se o rico panteão dos orixás, voduns, inquices e ancestrais. Estes saberes são até hoje resguardados nos templos e nas comunidades que se organizaram em torno deles. Sábios, prudentes, sacerdotes e fiéis dessas grandes religiões brasileiras de raízes africanas se dispuseram a dar a conhecer aos estudiosos parte desse vasto campo de conhecimento, que a presente publicação divulga por meio de escritos de antropólogos, psicólogos e sociólogos e que se subordinam ao tema da ancestralidade e dos panteões das divindades.


Religiões Afro-Brasileiras, Candomblé, Antropologia, Brochura, 258 pgs, Textos e Ensaios de :

Claude Lépine: A analise formal do panteão nagô.

Mestre Didi - Juana Elbein dos Santos: O culto dos ancestrais na Bahia: o culto dos Eguns.

Vivaldo da Costa Lima: Organização do grupo de Candomblé. Estratificação, senioridade e hierarquia.

Gisele Omindarewa Cossard: A filha-de-Santo.

Sergio Figueiredo Ferretti: Voduns da Casa das Minas.

Livro em Excelente estado;


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Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)

SOMÀVÒ - o amanhã nunca termina: Escritos sobre a religião dos orixás IX.

Empório de Produções.

2005.

190 pg.

A presente publicação contém textos de antropólogos e participantes da hierarquia do candomblé.

Os nomes sagrados dsa iniciadas para o vodun Dan (equivalente ao orixá Oxumarê, da nação de Ketu), por meio dos quais se revela o perfil desta divindade, as transformações por que passaram as divindades do mar e do trovão na cosmologia de algumas etnias do Daomé, atual Benin, na África Ocidental, a influência das estruturas religiosas dos jêje na constituição do candomblé, a extensa trajetória, no tempo e no espaço, percorrida pelas divindades, que imprimem suas pegadas em terras de Áfria, Maranhão, Pará e São Paulo, a circunstanciada descrição de dois ritos (o panan, que simboliza o reingresso da iniciada na vida cotidiana e o ikomojàde, cerimônia na qual a criança recém-nascida recebe sue nome), a história d eum tradicional terreiro do Rio de Janeiro, o Axé Opô Afonjá, e de sua dirigente, a Ialorixá Cantulina de Airá, a momentosa questão das relações raciais no candomblé, uma bibliografia em permanente construção, compõem este livro.

Seu título remete ao nome sagrado recebido pro uma vadunsi (o equivalente a filha-de-santo) e afirma que, apra a divindade, o tempo não conta, quando escolhe aquela ou aquele em cuja cabeça irá manifestar-se e de cuja individualidade se apossará. É soberana e imperiosa a vontade de um vodun e para ele não importam categorias ligadas a gênero ou idade. SOMÀVO.

SUMÁRIO

Pesquisas sobre vodun Dan a partir dos nomes individuais de suas vodunsi; Transformações dos voduns do mar e do trovão na área Gbe e no Candomblé jeje da Bahia; Nas pegadas dos voduns. Um terreiro de tambor-de-mina em São Paulo; O panan, um rito religioso de transição afro-baiano; ÌKÓMOJÁDE - A cerimônia do nome do recém-nascido na Tradição dos Òrìsá; Uma casa de Xangô no Rio de Janeiro; Vida e lendas de Airá Tolá; A cor do Axé - Brancos e Negros no candomblé de São Paulo; Uma bibliografia, muitos enfoques.







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