Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
28 de junho de 2009
Org. CARLOS MARCONDES MOURA Ilustração: Carybé. As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V.
Org. CARLOS EUGENIO MARCONDES DE MOURA, Ilustração: Carybé
Título:As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V
Axis Mundi, 1994, pgs. 248
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
Coletânea que apresenta variados aspectos da tradição afro-brasileira, a "religião dos orixás", em ensaios do etnólogo Pierre Verger, da psicóloga Monique Augras, do antropólogo José Jorge de Carvalho, do sociólogo Reginaldo Prandi, do museógrado José Luiz Hernandes e do pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa. As Senhoras do título são as Grandes Mães, as yamis do candomblé, mulheres feiticeiras que representam os poderes místicos da mulher e seu aspecto mais perigoso e destrutivo.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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27 de junho de 2009
Ademola Adesoji. Ifá - Testemunha do Destino e o Antigo Oráculo na terra de Yorubá. Oráculo Odu Orixá Oxum Candomblé Opelê Buzios.
Autor : Ademola Adesoji
Título : Ifá - Testemunha do Destino e o Antigo Oráculo na terra de Yorubá
Editora : Catedra
Ano : 1991
Comentário : Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Ilustações de Ademola Adesoji, arte final de Luiz Falcão.
Quando nós falamos de Ifá ou Orunmila, muita gente não sabe a diferença entre os dois. Só que Orunmila e Babá Ifá e o Opelê ou 16 caroços de azeite de dendê é usado para este tipo de Ifá.
Outros tipos de Ifá para adivinhar o passado o presente ou o futuro são búzios, obi oráculo, etc. Na terra de Iorubá, nós temos diferentes tipos de Ifá e o tipo de Ifá que é muito comum entre os homens é chamado Orunmila.
Com a ajuda do Dr. Afolabi Epega e o meu tio, chief Bajimo, os leitores vão ter idéias sobre Orunmila, os nomes dos Odus e suas caidas....
Olokun - 16 búzios
Obi Oráculo
A característica dos Odus no Obi Abata em Odu Ifá
O que é sacrificio no culto dos Orixás na terra de Yorubá.
Os 200 e os 400 Imales na terra dos Yorubá.
Significado dos sete dias da semana conforme a religião dos Orixás na Terra de yorubá.
Minidicionário Yorubá-português.
O autor revela pela primeira vez no Brasil o livro sobre Ifá - Testemunha do Destino e o Antigo Oráculo na terra de Yorubá, que vive na região Sudeste da Nigéria e africa ocidental. Está testemunha do destino, conhecida como Ifá, reflete a tradição na qual a filosofia dos Yorubás, costumes, ciencîas, artes, cultura e religião são baseados. Há milenios, Ifá é uma religião liagada a Natureza, que ajuda a desenvolver o relacionamento com as forças naturais que governam o Universo.
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A DANÇA DOS ORIXAS. SPARTA, FRANCISCO
Título : A DANÇA DOS ORIXAS
Autor : SPARTA, FRANCISCO
Editora: Herder
Ano: 1970
Páginas: 290 + PRANCHAS ILUSTRATIVAS.
Comentários: Livro em bom estado de conservação, brochura original, ilustrado com muitos gráfico e fotografias.
Livro de referência sobre o assunto, apreciado pelos sérios estudioso e entendidos do assunto,escasso, fora de comércio há decadas. Não perca, aproveite.
O livro contém:
uma lista de referências bibliográfica,
uma lista para o nome de espiritos afro-amerindios,
nome de pessoas e lugares.
Pais e mães de santo visitados.
Uma histórica lista de nomes dos pais e mães de santo e sua atividade sacerdotal no decurso de um ano.
Um apêndice: espíritos, adoração e sacrifício.
" O autor esteve por dez anos na Africa e já se encontra há quatro no Brasil. Preparou 'A dança dos orixás' pesquisando demoradamente nos terreiros e nos centros de reflexão antropológicas do país. ... Nível de rigorosa documentação, mas também de agradável leitura, são caracteristicas do livro de Sparta. Por vezes, se encontra mais próximo de Nina Rodrigues e Arthur Ramos, outras vezes os antroplogos que o antecederam... um novo culto afro-brasileiro ou um novo enfoque da teologia ..."
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25 de junho de 2009
Huet Michel - Laude Jean - Paudrat Jean-louis. The Dance, Art, and Ritual of Africa.
Autor: Huet Michel - Laude Jean - Paudrat Jean-louis
Título: The Dance, Art, and Ritual of Africa
Editora: Pantheon Books
Ano: 1978
Comentários: a1, formato médio, 240 pp, capa dura, bom estado, com sobre capa original, profulsamente ilustrado, com mais de duas centenas de fotografias, muitas em cores, reveladoras de ritos, costumes e rituais de várias nações.
Este colorido livro traz uma combinação de estudos que giram em torno da arte, da dança e da ritualística africana, adequado para os pesquisadores da mitologia africana, do sistema liturgico-sacrificial, bem como das religiões comparadas da Africa.
Preface and Photographs by Michael Huet. Introduction bt Jean Laude. There are hundreds of photographs of dances and ceremonies many of which have never been photographed before.
The core of this book is the conjunction between art, the dance, and the ritual. With hundreds of colour and black and white photographs of dances and ceremonies linked to harvesting and planting, initiation rites, and the everyday pleasure and joy, central to African cultures.
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23 de junho de 2009
Mário Ypiranga Monteiro. Negritude e Modernidade: trajetória de Eduardo G Ribeiro. Amazônia. Negros. Brasil.
Autor: Org. Mário Ypiranga Monteiro
Tìtulo: Negritude e Modernidade: trajetória de Eduardo G Ribeiro
Editora: Governo do estado da Amazonas
Ano: 1990
Páginas: 161
Comentário: Livro em ótimo estado de conservação, com capa dura sobre capa original.
contem muitas fotos, em papel especial couche, formato grande, com bibliografia, Maravilhoso album iconografico, em tiragem limitada, e fora do comercio,
' Havia nessa ocasião três vagas senatoriais pelo Ceara, Maranhão e Amazonas. Pela segunda vez, o nome de Eduardo Ribeiro era trazido á barra do senado em brilhante e triunfal eleição a voto descoberto. ..Dias depois engendraran-se atas puramente fantásticas.. sob o pretexto de livrar o senado de ter um negro em seu seio, como se esse negro, pelo seu talento, ilustração e serviços à República, não fosse tão digno como os mais dignos de figurar na mais alta representação nacional.
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Livros raros, esgotados, fora do comércio, prensa particular, recolhidos, rejeitados, amados, assinados, humano, exato, edição especial, princeps, ilustrados, numerados, sob encomenda, diga-nos quais precisas, esquecidos, etc ....
Amor ao Livro, Livre Saber, Ler por Prazer, com Prazer, Amor ao Saber, Bibliotecas se findam, livros não ...
φίλοlibrorvm
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19 de junho de 2009
A Calabash of Diamonds. Maragret Lane. Moçambique. Africa. Diamante.
A Calabash of Diamonds
Maragret Lane
190 pages
World Books
1962
Story of a secret treasure hunt in the Portugese African territory of Mozambique. Many years ago the author's husband unexpectedly came into possession of a map and first-hand information about a hoard of uncut diamonds buried about seventy years ago in the grave of an African chief
This is one of those slightly bonkers travel/adventure books that only an Englishwoman could write! Many years ago Margaret Lane's husband unexpectedly came into possession of a map and first-hand information about a hoard of uncut diamonds buried about seventy years ago in the grave of an African chief in the Portuguese African territory of Mozambique. The man who had first got wind of the treasure, a hard-bitten hunter and prospector who had spent many years in Africa, had made a search himself but had been defeated by malaria, dysentery and the difficulty of the country.
In 1958 that Margaret Lane and her husband decided to attempt their own expedition. Searching for treasure is a chancy business, liable to land the searcher on the wrong side of the law. In deciding to undertake an enterprise of this nature, the two of them knew that they would run considerable risk and have to work in secret. They had no knowledge of Africa and could ask for neither help nor advice.
Ostensibly on an innocent safari they set out in the spring of 1959, accompanied by an official presence they had not bargained for as well as by three Africans and an Alsation dog. This risky and off-beat adventure are described with can¬dour and jollity that is rarely pulished in English anymore.
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17 de junho de 2009
Documento Candomblé Raul Lody Orixás Yorubá Nagô Iconografia.
Autor: RAUL LODY
Título: UM DOCUMENTO DO CANDOMBLÉ NA CIDADE DO SALVADOR
Editora: MEC/FUNARTE/INF - FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA
Ano: 1985
Páginas: 145
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,BROCHURA ORIGINAL.
COM MUITAS ILUSTRAÇÕES, PAPEL ESPECIAL COUCHÉ.
LIVRO PRODUZIDO A PARTIR DE UMA REUNIÃO DE VÁRIAS ENTIDADES ENTRE AS QUAIS DESTACAM-SE O INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA, COLEÇÃO CULTO AFRO-BRASILEIRO, CONTÉM BIBLIOGRAFIA.
PREFÁCIO DE OLÍVIA GOMES BARRADAS PRESIDENTE DA FCE BAHIA,
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR THALES DE AZEVEDO PRESIDENTE DO IGH DA BAHIA,
O LIVRO CONTÉM MAIS DE 180 ILUSTRAÇÕES ACOMPANHADAS DE INFORMAÇÕES DE VÁRIOS TIPOS, A TÍTULO DE EXEMPLO: " A PRANCHA NÚMERO 041 TRÁS A SEGUINTE INFORMAÇÃO, AO LADO DA FIGURA, - EDANS -ALTURA 23 cm COMPRIMENTO (CORRENTE ABERTA) 60 cm. PINOS FUNDIDOS EM BRONZE CONTENDO TRÊS INCISÕES NAS PONTAS E, MAIS ACIMA, DUAS INCISÕES PARALELAS. ESSES OBJETOS FUNCIONAM COMO AUXILIARES DO CULTO. OBSERVAR QUE O PAR DE PINOS É UNIDO POR UMA CORRENTE TAMBÉM DE BRONZE."
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15 de junho de 2009
Os cultos mágico-religiosos no Brasil Abguar Bastos
Autor : Abguar Bastos
Título: Os cultos mágico-religiosos no Brasil
Editora : Hucitec
Ano : 1979
Páginas : 233
Comentário : Livro em bom estado de conservação, brochura
com capa original. Com fotos de Belem do Pará, do arquivo do departamento de antropologia da universidade do Pará...
Xangô, Candomblé, Pará, Macumba, Cambinda, Umbanda, Quimbanda, Catimbó, Linha de Mesa, Babaçuê, Tambor-de-Mina, Pajeçança, Toré, Cabula.
Origens das religiões afros; dança e possessão, origens etnico-magicas, panteão jejê - nagô - banto, peças ritualisticas, instrumentos, nomes codnomes linhas falagens, culinária do inhame, eguns, voduns, novixes, canticos, ervas raizes, muitas outras informações...
Os Aparatos; Os Cerimoniais;As Alfaias;Os feitiços.
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A Sabedoria Popular. Edson Carneiro. Capoeira.
Autor: Edison Carneiro
Tìtulo: A Sabedoria Popular
Editora: Instituto Nacional do Livro
Ano: 1957
Páginas: 230
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. 1ª edição.
Tem-se geralmente a impressão de que a contribuição do negro constitui a parte mais dificil do folclore brasileiro. Será verdadeira essa dificuldade.
O desconhecimento do negro brasileiro começa das suas origens. De onde procediam os escravos chegados ao Brasil?
Casa de mina, nagô, gêge, jogo do ayu, haussas, baiana, vestimentas, culinaria, curiosidades, repressão policial a capoeira, pernada, batuque, marabacho, etc...
Edison Carneiro - etnólogo, historiador e folclorista, um dos maiores estudiosos das origens e influências do negro brasileiro, autor de obras importantes, como:
O quilombo dos Palmares,
Candomblés da Bahia,
Ladinos e crioulos,
Dinâmica do folclore ?
apresenta em A sabedoria popular um estudo etnográfico e analítico sobre as muitas formas de conviver entre a tradição e a contemporaneidade.
A obra aborda temas de interesse como escola de samba, samba-de-roda, capoeira, bumba-meu-boi e muitas manifestações do Recôncavo da Bahia, fazendo do livro um encontro emocionado entre o autor e...
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Edison de Souza Carneiro nasceu no dia 12 de agosto de 1912, em Salvador, Bahia. Seu pai, Antônio Joaquim de Souza Carneiro, era engenheiro civil e catedrático da Escola Politécnica da Bahia.
Fez seus cursos de primeiro e segundo graus em Salvador, bacharelando-se, no ano de 1936 (turma de 1935), em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado.
Jornalista, poeta, jurista e folclorista, dedicou-se desde cedo aos estudos sobre o negro brasileiro, tornando-se uma das maiores autoridades nacionais sobre os cultos afro-brasileiros.
Aos dezesseis anos, fez parte do grupo literário Academia dos Rebeldes (1928-1932), cujo líder era o jornalista Pinheiro Viegas e que contava também com a participação do escritor Jorge Amado. Iniciou, nesse ano, sua carreira de jornalista publicando no jornal A Noite, de Salvador, de 24 a 27 de novembro, uma coletânea de poemas, tipo folhetim, intitulada Musa Capenga.
No início da década de 1930, começou a ter interesse pelos cultos afro-brasileiros, o folclore e a cultura popular. Fez um curso de yorubá, um idioma falado no oeste da África, principalmente na Nigéria, Benim, Togo e Serra Leoa. Aqui no Brasil é falado, principalmente, em ritos religiosos de origem africana, sendo conhecido como nagô.
Contratado pelo jornal Estado da Bahia (1936), escrevia sobre os ritos e festas dos candomblés baianos, sendo um dos maiores defensores da liberdade para a sua prática. Passou depois de colaborador a redator efetivo do periódico e, no ano seguinte, trabalhou alguns meses também no Bahia-Jornal. Foi colaborador ainda, em diferentes épocas, dos periódicos A Luva, O Momento, Revista Flama, Boletim de Ariel, Seiva, Diretrizes.
Em 1937, organizou o 2º Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Salvador no período de 11 a 20 de janeiro. No seu discurso de abertura Édison Carneiro assim o definiu:
[...] Este Congresso tem por fim estudar a influência do elemento africano no desenvolvimento do Brasil, sob o ponto de vista da etnografia, do folclore, da arte, da antropologia, da história, da sociologia, do direito, da psicologia social, enfim, de todos os problemas de relações de raça no país. Eminentemente científico, mas também eminentemente popular, o Congresso não reúne apenas trabalhos de especialistas e intelectuais do Brasil e do estrangeiro, mas também interessa a massa popular, aos elementos ligados, por tradições de cultura, por atavismo ou por quaisquer outras razões, à própria vida artística, econômica, religiosa, do Negro do Brasil. [...]
Como um dos desdobramentos do Congresso, no dia 3 de agosto de 1937, foi criada em Salvador, a União das Seitas Afro-Brasileiras da Bahia.
Em 1939, Édison Carneiro transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a ser colaborador de O Jornal. Posteriormente, patrocinado pelo Museu Nacional, foi enviado à Bahia para coletar material sobre cultos populares e encomendar bonecas de pano, em tamanho natural, vestidas como as diversas divindades africanas.
Casou-se, em 1940, com Magdalena Botelho de Souza Carneiro, com quem teve dois filhos, Philon (1945) e Lídia (1948).
Voltou ao Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor-redator e redator-chefe da agência The Associated Press, no período de 1941 a 1949; redator do Britsh News Service (1941) e do jornal Última Hora, além de ser colaborador também do Jornal do Brasil (1956-1966).
Exerceu diversos cargos, entre os quais o de chefe da Seção de Divulgação do Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria e o de chefe da Seção de Estudos e Planejamento, do Serviço Social da Indústria (Sesi).
Em 1953, foi contratado pela Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), subordinada ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), para redigir o seu Boletim Mensal, trabalho que desenvolveu por dez anos, de 1956 a 1966.
Professor de Bibliografia de Folclore, do Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional e de Cultura Popular no Instituto Villa-Lobos, ministrou vários cursos como professor-visitante nas Faculdades de Filosofia de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraná.
Foi ainda um dos responsáveis pela estruturação da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, do MEC, participando como membro do seu Conselho Técnico, de 1958 a 1961, sendo nomeado diretor-executivo, no período de 1961 a 1964.
Fez uma viagem à África, com o objetivo de pesquisar sobre a aculturação dos africanos, especialmente dos yorubás ou nagôs, na sociedade brasileira.
Publicou diversos livros e artigos de periódicos nas áreas da etnologia e do folclore, da história e até da literatura. Entre os quais podem ser destacados:
Religiões negras: notas de etnografia religiosa (1936); Negros bantus (1937); O quilombo dos Palmares (1947); Trajetória de Castro Alves (1947); Candomblés da Bahia (1948); Antologia do negro brasileiro (organizador, 1950); O folclore nacional, 1943-1953 (1954); A cidade do Salvador: reconstituição histórica (1954); O negro brasileiro (1956); Decimália: os cultos de origem africana no Brasil (1959); A insurreição Praieira, 1848-1849 (1960); Folklore in Brazil, tradução de Evolução dos estudos de folclore no Brasil, com texto também em francês e alemão (1963); Ladinos e crioulos: estudo sobre o negro no Brasil (1964); Dinâmica do folclore (1965); A sabedoria popular do Brasil: samba, batuque, capoeira e outras danças e costumes (1968); Folguedos tradicionais (1974); Capoeira (1975).
Édison Carneiro morreu no Rio de Janeiro, no dia 3 de dezembro de 1972.
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13 de junho de 2009
Centenário da Abolição da escravatura.
Edição comemorativa do Centenário da Abolição da escravatura
IEB/ CNPQ Instituto de Estudos Brasileiros - USP
1988.
Livro em bom estado de conservação, capa brochura original, com ilustrações de Tarsila do Amaral, Cipicchia, Menotti del Picchia, Di Cavalcanti, Figueira, Rosario Fusco, Goeldi, C Graciano, Guingnard, Portinari, L Sores, Voltolino, Oxê de Xângo anon. , Exu anon.,
Vinhetas de Steinmann, Souvenirs de Rio de Janeiro, 1839. 185 páginas.
Abolição e política: O debate parlamentar
Beatriz Westin de Cerqueira Leite
Estrutura de posse de escravos e atividades produtivas em Jacareí (1777 a 1829)
Francisco Vidal Luna
O capitalismo no comércio proibido de escravos
Luís Henrique Dias Tavares
Viajantes, século XIX: Negras escravas e livres no Rio de Janeiro
Maria Isaura Pereira de Queiroz
Memória da escravidão em famílias negras de São Paulo (Projeto de pesquisa)
Maria de Lourdes M. Janotti e Suely Robles R. de Queiroz
Literatura e consciência
Octavio Ianni
Abolicionismo, um processo em questão
Teófilo de Queiroz Junior
Nota sobre a posse de escravos nos engenhos e engenhocas fluminenses (1778)
Iraci del Nero da Costa
A presença do negro na coleção de artes visuais Mário de Andrade
Yone Soares de Lima
On the slave trade (transcrição e tradução)
Rosemarie Erika Horch
A África no Instituto de Estudos Brasileiros
Catharina Cristoforo
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10 de junho de 2009
Terras Preto Mocambos Quilombo Negro História Candomblé.
autor: Ricardo Teles
título: Terras de Preto, Mocambos, Quilombos: história de nove comunidade negras rurais do Brasil.
editora: Abooks
ano: 2002
Comentários:Livro em bom estado de conservação, encadernação com capa dura original.
Bilíngüe Português-Inglês.
Livro em estado de novo, formato grande, papel especial couché, fotos com ótima definição, uma pérola, com um encarte plástico original.
Foram anos de trabalho onde o fotógrafo Ricardo Teles retratou nove mocambos e quilombos brasileiros. Ele resgata a memória e a riqueza cultural dessas comunidades até agora esquecidas e dispersas, suas origens, mito, religiões, rituais etc.., Suas fotos em preto e branco refazem a história dessas comunidades negras.
Textos:
Clóvis Moura, Territórios negros: uma presença histórica;
Givania M da Silva, Conceição das crioulas uma construção feminina e coletiva,
Ivo Fonseca Silva, Frechal O negro não se calou,
Alberto de C. Alves, A arte e a documentação social,
Ricardo Teles, Terras de preto um projeto fotográfico.
edição especial.
Terras de preto documenta, em 132 fotografias, os hábitos e o cotidiano da população de nove das mais significativas comunidades rurais negras espalhadas pelo interior do Brasil. Remanescentes dos quilombos dos anos de escravidão, estima-se que elas sejam hoje mais de 900, descendo desde o Amazonas até São Paulo, no Vale do Ribeira.
Ao longo de nove anos, Teles viajou, pesquisando e fotografando esses grupos. Seu primeiro contato aconteceu por acaso, quando descobriu o quilombo de Frechal, a 390 quilômetros de São Luís, no Maranhão. ?Estava fazendo uma outra reportagem no Maranhão e acabei me deparando com essa comunidade, uma das pioneiras na conquista da posse coletiva das terras de seus ancestrais?, conta. ?Fiquei tão espantado com o que vi, tive um interesse tão imediato, que resolvi ir em busca dessa história.?
Meninos, quase nus, todos pretos, sobem em galhos de árvores, dependuram-se. Outros, tão iguais, mergulham no rio, à sombra das árvores, e fazem festa jogando água, enquanto as mulheres, nas margens, lavam suas tigelas. Meninas que dançam, que correm na chuva. Negros em lombos de burros, tocando pequenos pandeiros, deitados em redes. Negros nas portas de suas cabanas feitas de barro, pedaços de pau, galhos de coqueiros. As imagens são de quilombos, de mocambos do Brasil. Para nossos olhos tão viciados em avenidas e arranha-céus, em lixões e favelas das grandes cidades, elas parecem arcaicas, perdidas no tempo. No entanto, não foram feitas por nenhum retratista errante do século 19, mas ao longo da última década pelo fotógrafo Ricardo Teles.
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cultura griot.
1 de junho de 2009
AS RELIGIÕES DA ÁFRICA: TRADICIONAIS E SINCRÉTICAS. GROMIKO - KOBICHANOV.
Autor: GROMIKO - KOBICHANOV orgs.
Título: AS RELIGIÕES DA ÁFRICA: TRADICIONAIS E SINCRÉTICAS
Editora: EDIÇÔES PROGRESSO MOSCOU
Ano: 1987
Páginas: 327
Comentário: Livro em bom estado de conservação, encadernado em capa dura original, manteve-se a sobrecapa.Livro de referência para todos os estudiosos sérios da Religião dos Orixás, não só por seu carater acadêmico científico, mas também pela profulsão de iconografia e informações reunidas aqui.
As diversas expressões religiosas da Africa reunidas como nunca, num livro que só poderia ter sido feito pelo arguto senso sovietico de estudos da antropologia e sociologia das religiões.
Entre outras nações que aqui são abordadas temos, Gegê (Jeje), Nagô Iorubá, Fon, Angola,Congo, Cabinda,Keto, Efan, Ijexá,Egbá,Éwé, Fanti, Ashanti, Krumans, Agni, Nzema, timini,Fulas (peuhls), Mandingas, Haúça, Tapa, Bornu, Gurunsi ou Grunci, entre muitas outras...
A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus seguimentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. A nação também indica a procedência dos escravos que lhe deram origem na nova terra e das divindades por eles cultuadas.
Aqui o pesquisador ou o iniciado encontra informações importantes para compreender as interligações entre as diversas crenças e lendas africanas, bem como a estruturação social, cultural que daí surge.
Entender a liturgia da Religião dos Orixás, seus detalhes, alguns de seus significados; os ritos funebres, os ritos festivos, os costumes africanos, os materiais utilizados nos trabalhos diversos...
As civilizações bantos do grupo angola-congolês são representadas pelos ambundas de Angola (cassanges, bangalas, in-bangalas, dembos), os congos ou cabindas do estuário do Zaira e os benguela com diversas tribos escravizadas.
No começo do período escravagista, todos os escravos vindos da África eram chamados de negros de Guiné, pois no século XVI a Guiné se estendia de Senegal a Orange. Esses guinés deveriam ser autênticos bantus.
Guardiões da cultura oral, os escravos guardaram em sua memória os movimentos de dança, os toques dos atabaques, a comida ritual, as rezas e cânticos, na nova terra chamados de Cantiga no candomblé e pontos cantados na Umbanda.
O silêncio, o segredo (calundus)e o isolamento armado em quilombos e mocambos são formas de resistência e esperança de reconstituir na nova terra seus ritos, costumes e hierarquia.
A resistência dos negros ao regime de subordinação ou exploração do qual foram vítimas encontram portas abertas na religião, nos quilombos, confrarias e santidades, locais de reuniões assim chamados antes de receberem o nome de candomblés que também foram usados como esconderijo.
As Religiões da África Tradicionais e sincréticas, Impresso na Russia, Obra feita sob o auspicioso e rigoroso científico corpo da Academia das Ciencias da URSS.
Contém Ilustrações fotos em papel couché, de primeiríssima qualidade, contém mapas,contém índice geográfico, índice étnico, ilustrações de S F Kulik, Vasta Bibliografia.
Saiba Mais...
Sendo ele responsável pelo orun - céu / dimensão do supra-sensível - e ela pelo aiye - terra / dimensão da matéria física, seu casamento implica em todas as relações entre esses dois domínios. Odudua cria o aiye e Obatalá os duplos no orun. Representa essa união uma cabaça branca - igba-odu ou igbadu - formada de duas metades unidas, a metade inferior representando o aiye e a superior, o orun, contendo elementos simbólicos em seu interior.
Gromiko (1987), na obra russa As religiões da África, refere-se a essa controvérsia: Obatalá tem uma mulher chamada Odua ou Odudua que, provavelmente, é uma das personagens mais contraditórias no olimpo dos deuses iorubás. Odudua é uma divindade hermafrodita.
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Dynamique Bidjogo Duquette Arte Africanas Orixás Religiões
Duquette, Danielle Gallois
Dynamique de l'art Bidjogo, Guinée-Bissau : contribuition à une anthropologie de l'art des sociétés africaines.
Lisboa : Instituto de Investigação Ciêntífica Tropical,
1983
263 p. : il., fotografias, mapas desdobráveis
Guiné-Bissau,Etnologia, Cultura, Usos e costumes, Escultura
Livro em muito bom estado, ricamente ilustrado, com páginas desdobraveis.
Com Léxico crioulo, léxico bidjogo, com extensa bibliografia, repleto de imagens da vida, do povo e da religião, cultura, ritos, sacrificios, iniciação, instrumentos, simbologia, etc...
Ce recueil est la deuxième étape d'un travail de recherche sur les îles Bissagos, commencé en 1972: à la suite d'un bref voyage dans l'archipel, les textes consacrés à la region avaient été synthétisés pour mettre en valeur un dossier photographique contenant trois cents oeuvres observées «sur le terrain» ou dans des musées occidentaux.
Le présent travail, s'il fait appel à des techniques ethnographiques classiques, a requis ainsi une observation pluraliste des diverses manifestations constituant le «fait esthétique total»: d'une part, les objects concrets fabriqués, la culture dite «matérielle», mais, d'autre part, tout ce qui contribue à l'événement comme les parures éphémères, le mime, la danse, les chants, la musique ou la parole.
Il ne faut pas attendre de ce travail une compilation à jour de tout ce qui a été écrit sur les îles Bissagos, ni un développement inédit des sujets sociologiques et économiques, mais plutôt une contribution partielle et provisoire destinée à mieux faire comprende les oeuvres plastiques.
Des photos de terrain montrent les objets tels qu'ils sont introduits et «vécus» dans le milieu, et des dessins permettent une meilleure compréhension des formes, particulièrement en ce qui concerne les processus de fabrication.
27 de maio de 2009
Eduardo de Oliveira. Poeta Negro. Evangelho da Solidão - Dez anos de poesia 1958-1968.
Autor: Eduardo de Oliveira
Título: Evangelho da Solidão - Dez anos de poesia 1958-1968.
1ª edição dedicada e autografada pelo próprio poeta autor.
Editora: Palma
Ano: 1970
208 páginas.
Capa álvaro Benetti.
com assinatura e dedicatória do autor para o " distinto e generoso Sr. Dr. Sidney..."
Com apreciações críticas de :
Tristão de Athayde; Martin Luther King; Henri Senghor; afonso Schmidt; Oswaldo de Camargo; Henrique L. Alves; Abdias do Nascimento; entre outros..
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JOAQUIM MANUEL DE MACEDO. AS VITIMAS-ALGOZES Quadro da Escravidão.
Autor: JOAQUIM MANUEL DE MACEDO
Título: AS VITIMAS-ALGOZES Quadro da Escravidão
Editora: SCIPIONE
Ano: 1991
Paginas: 314
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
'(...) MESMO FICCIONALIZADO EXEMPLOS DIVERSOS PARA DEMOSTRAR A NECESSIDADE AMANCIPACIONISTA, É EM DIREÇÃO AO DOCUMENTO E NÃO À FICÇÃOQUE MACEDO PROCURA ENCAMINHAR AS TRÊSNOVELAS QUE COMPÕEM OS SEUS ´QUADROS DA ESCRAVIDÃO`.(...)TODO O LIVRO É, NA VERDADE, UMA TENTATIVA DE AFIRMAR QUE, SOB AS HISTÓRIAS DE SIMEÃO, PAI-RAIOL E LUCINDA MANIFESTA-SE UMA ÚNICA INTERPRETAÇÃO TODO-PODEROSA: A DE QUE A ESCRAVIDÃO FAZ VÍTIMAS-ALGOZES E DEVE SER GRADUALMENTE EXTINTA, SEM PREJUIZO PARA OS GRANDES PROPRIETÁRIOSDE TERRA
(FLORA SÜSSEKIND)
A PRESENTE EDIÇÃO DE AS VITIMAS-ALGOZES PREENCHE A LACUNA DE QUASE UM SÉCULO DESDE A SUA SEGUNDA E ÚLTIMA PUBLICAÇÃO EM 1896.
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Nina Rodrigues. Africanos no Brasil. Candomblé Orixá Keto Ifá.
Autor: Nina Rodrigues
Tìtulo: Os Africanos no Brasil
Editora: Brasiliana
Ano: 1977
Páginas: 283
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Cultura Afro-Brasileira. Este é um livro clássico na história dos estudos das religiõe africanas no Brasil.
Curioso é que ele próprio tem uma historia atribulada. Foi iniciada sua impressão em 1906 e já estava adiantada
quando faleceu o autor o sábio maranhense, professor da faculdade de medicina da Bahia...
Raimundo Nina Rodrigues, através de varias produções anteriores já se havia tornado pioneiro dos estudos africanos no Brasil.
Mas em nenhuma como nesta, fez uma exposição sistemática de suas idéias. Dela disse Mario de Andrade: Os livros de Nina Rodrigues são os resultados de estudos feitos em 1890 a 1905... Saiba Mais.
comentário de Silvio Romero;
Procedências africanas dos negros brasileiros;
Nações pretas que se extinguiram;
As linguas, as artes;
sobrevivencias folcloricas;
sobrevivências religiosas;
religião mitologia e culto
com ilustrações do culto jeje-iorubano,
oxês de Xango ;
fetiche de Oxum;
com vocábulário das línguas africanas faladas no brasil: Grunce, Jeje (Ewe), Haussá, Kanuri (Bornus), Tapa (Nife)
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25 de maio de 2009
Um Vento Sagrado Sodré Agenor Miranda Rocha Ifá Orixa Candomblé
Um Vento Sagrado
Muniz Sodré, Luís Felipe de Lima
editora: Mauad
ano: 1996
descrição: Livro em bom estado de conservação, brochura original. Antropologia, Candomblé, Biografias, Brochura, 205 pgs, História de vida de um Adivinho da Tradição Nagô-Kêtu Brasileira; Ótimo estado.
História de vida de um adivinho da tradição nâgo-kêtu brasileira.
jorge amado prefacio,
Zora Seljan um garnde jogo;
das origens;
a arte divinatoria Iorubá;
o Oluô no Rio de Janeiro;
Uma visão de fora,
Agenor sua casa seus objetos,
um vento sagrado,
alguns escritos,
depoimentos,
vocabulario do Uluô,
nomes de Ifá,
outro grande jogo,
etc, etc....
"Antonio Olinto, obá de Xangô, que sabe tudo sobre as religiões afro-brasileiras e sobre as sua figuras mais eminentes, comunica-me, entusiasmado, a publicação do livro Um vento Sagrado, da autoria de Muniz sodré e Luis Felipe de Lima. O livro trata da personalidade do babalaô Agenor Miranda Rocha. Também eu me entusiasmo com a notícia, pois sou velho amigo e admirador de Agenor. Trata-se de uma das figuras de maior relevo nas nações do candomblé. Nele depositavam total confiança as veneraveis Mãe Senhora e Mãe Menininha do Gantois, as inesquecíveis."
do prefácio...
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SANTUGRI: HISTÓRIAS DE MANDINGA E CAPOEIRAGEM - MUNIZ SODRE
SANTUGRI: HISTÓRIAS DE MANDINGA E CAPOEIRAGEM -
MUNIZ SODRE
José Olimpyo
1988
O que Munis Sodre nos Propoe e Realmente uma Nova Visao - Sempre com bom Humor e Profunda Independencia - da Cultura Negra. com os Olhos Abertos Auscultou o Coracao do Povo, Ouviu Seus "causos", Captou com Talento seu Imaginario.
Ilustrado em p&b por Mollica.
OO que Munis Sodre nos Propoe e Realmente uma Nova Visao - Sempre com bom Humor e Profunda Independencia - da Cultura Negra. com os Olhos Abertos Auscultou o Coracao do Povo, Ouviu Seus "causos", Captou com Talento seu Imaginario.
É novo em literatura brasileira ver a vertente negra do nosso povo exprimir-se à maneira de Muniz Sodré, em forma tão sedutoramente original. Nada do folclore costumeiro, nada da feição tradicional da Bahia e morro carioca, turístico-tropicalistas. Nem também se trata de literatura do ressentimento e do ajuste de contas pelos crumes passados. O que se foi, se foi; A nota predominante é o bom humor, o bom senso profundo de independência, de altivez e auto-estima, que percorre toda coletânea de contos. Mas tb nada de otimismos salvacionistas. As histórias abrangem uma longa faixa de tempo, vindo desde o ancestral africano até o brasileiro de hoje; livro com ilustrações (Mollica)...
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29 de abril de 2009
Angola Seara dos Tempos - Quibundo Bantu Orixás Etc. Eça Queiroz.
Angola Seara dos Tempos - Quibundo Bantu Orixás Etc
José Maria Eça Queiroz - Portugal Colonização
editora: E N P Portugal
descrição: 442 pp. Ilustrado. Texto Bilingue. Livro em bom estado de conservação, Encadernação em capa dura editorial, formato grande. Harvest of Time (Versão Inglesa por Elaine Sanceau); Portugal, Empresa Nacional de Publicidade, In. 4º de 441 págs. Enc. do Editor. Profusamente ilustrado com Fotografias de Ludwig Wagner, António Sequeira, Joaquim Cabral, e Desenhos de Neves e Sousa. Obra Valiosa. Rara. saiba mais ...
José Maria Eça Queiroz - Portugal Colonização
editora: E N P Portugal
descrição: 442 pp. Ilustrado. Texto Bilingue. Livro em bom estado de conservação, Encadernação em capa dura editorial, formato grande. Harvest of Time (Versão Inglesa por Elaine Sanceau); Portugal, Empresa Nacional de Publicidade, In. 4º de 441 págs. Enc. do Editor. Profusamente ilustrado com Fotografias de Ludwig Wagner, António Sequeira, Joaquim Cabral, e Desenhos de Neves e Sousa. Obra Valiosa. Rara. saiba mais ...
16 de abril de 2009
De Segunda a Domingo - Mina: Religião de Origem Africana. Mundicarmo Ferretti. Tambor de Mina. Ritos Africanos Brasileiros. Maranhão.
De Segunda a Domingo - Mina: Religião de Origem Africana
Mundicarmo Ferretti
editora: Sioge São Luís
ano: 1987
descrição: etnografia de um mercado coberto; Mina, uma religião de origem africana. O livro reune dois trabalhos que tratam de aspectos da vida do povo maranhense e sobre o Tambor de Mina. obra de referência para os estudiosos da cultura africana. saiba mais.
Mundicarmo Ferretti
editora: Sioge São Luís
ano: 1987
descrição: etnografia de um mercado coberto; Mina, uma religião de origem africana. O livro reune dois trabalhos que tratam de aspectos da vida do povo maranhense e sobre o Tambor de Mina. obra de referência para os estudiosos da cultura africana. saiba mais.
Cote D'Ivoire. Costa do Marfim.
CÔTE D´IVOIRE / IVORY COAST
Autor: F. J. AMON D ABY & LUCIEN LEFEVRE (TEXTES)
Editora: JEAN-CLAUDE NOURAULT / LIBRAIRIE FRANCE
Nº de páginas: 162
Medidas: 18 X 23,5
Encadernação: Capa Dura
Estado de conservação: Bom
Ilustração: JEAN-CLAUDE NOURAULT & GILLES NOURAULT
Assuntos abordados na obra: 1. COSTA DO MARFIM; ÁFRICA OCIDENTAL; GEOGRAFIA, HISTÓRIA; 2. POPULAÇÃO, ECONOMIA; ABIDJAN; SASSANDRA; ASSOUINDÉ; 3. TURISMO; ASPECTOS TURÍSTICOS; FOTOGRAFIA, IMAGENS;
CÔTE D´IVOIRE / IVORY COAST
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O Negro na Vida Social Brasileira. Haddock Lobo / Irene Aloisi.
O Negro na Vida Social Brasileira
Haddock Lobo / Irene Aloisi
editora: Panorama
ano: 1941
descrição: 102 pgs, brochura original firme e amarelada pelo tempo, sugerimos uma encadernação em capa dura ao futuro dono, dada a importância da obra, desgaste na lombada, nada que prejudique a boa leitura e bom aproveitamento desse clássico sobre o assunto Negro no Brasil.
Principais aspectos da vida social dos afro-brasileiros; Reminiscências da mentalidade clánico-totêmica; patologia social; formas que assume o movimento de segregação e direção que esse movimento tende a tomar; conclusões e o verdadeiro aspecto do problema.
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Principais aspectos da vida social dos afro-brasileiros; Reminiscências da mentalidade clánico-totêmica; patologia social; formas que assume o movimento de segregação e direção que esse movimento tende a tomar; conclusões e o verdadeiro aspecto do problema.
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11 de abril de 2009
O Negro na Literatura Brasileira. Raymond S Sayers.
Raymond S Sayers.
O Negro na Literatura Brasileira.
O Cruzeiro
1958
Livros Raros
coda330409, ok. encadernado em capa dura, manteve-se a capa brochura original, bom estado de conservação, 458p, tradução e notas de António Houaiss. um clássico, não perca, saiba mais.
A escravidão tem sido uma temática abordada ao longo dos séculos. No âmbito da Literatura, destacam-se teóricos como Sayers e Brookshaw. Vários são os fatores que estimularam os dois últimos autores a enfocar a escravidão, entretanto, enfatizaremos somente três desses fatores: o crescimento da população negra na sociedade; de que maneira os negros influenciaram na Literatura Brasileira e como eles foram retratados nas obras literárias.
Sayers aborda o negro em seus diferentes tipos.
O “Escravo Melancólico”, verificado no poema A Escrava (1852), de Cruz Júnior, no qual retrata uma escrava com saudades de sua terra natal;
o “Escravo Nobre”, observado no poema Caramuru (1913), de Frei José de Santa Rita Durão, exaltando o papel patriótico do negro Henrique Dias na Batalha dos Guararapes;
o “Escravo Sofredor”, encontrado no volume de poesias líricas Os Escravos, de Castro Alves, que mostra uma série de escravos sofredores, é o tipo de escravo que se encontra no conto Pai Contra Mãe de Machado de Assis.
Sayers, no decorrer de seu livro, avalia, de acordo com cada momento histórico-literário, as diversas perspectivas sobre a escravidão presentes nas obras que pertencem a uma determinada época literária.
Na Literatura Colonial, Sayers apresenta uma contradição em Marques Pereira, visto que este, mesmo apresentando a realidade dos escravos detalhadamente, condena o único divertimento destes.
A respeito de Marques Pereira, Sayers afirma que ele não descreve o escravo romanticamente, ou seja, com traços sentimentalistas, resquícios da influência européia, significando uma quebra com o tratamento do negro na Literatura Brasileira.
Pode-se depreender a partir da leitura do livro de Sayers que este prossegue apontando outras contradições referentes à abordagem da escravidão em diversos autores, como Gonçalves Dias e Antônio Vieira.
Mesmo sendo influenciada pela visão antiescravista predominante na Europa na segunda metade do século XVIII, a Literatura Brasileira não se preocupou em mostrar a realidade social vigente na época, pois:
os escritores não se achavam desejosos de se envolverem em tais problemas, ressaltando que, já que se tratavam de imitadores, necessitavam de um precedente poderoso, como por exemplo, Victor Hugo, antes de enveredarem pelo ataque à escravidão ou a outro problema social qualquer.
Essa assertiva, portanto, confirma a teoria de Sayers quando ele afirma que o negro é uma figura apagada no século em questão.
É necessário lembrar, todavia, conforme Brookshaw, que a primeira geração do movimento romântico no Brasil está diretamente ligado à procura por uma verdadeira identidade brasileira e, portanto, não era de interesse dos grandes literários retratar o negro com qualidades superiores, pois a estrutura étnica poderia ser posta em dúvida.
Mesmo com a abolição dos escravos na França e na Inglaterra em meados da primeira metade do século XIX, a prosa brasileira fazia referências superficiais sobre a escravidão no final do século XVIII, podendo-se comprovar este fato em Memórias para a História da Capitania de São Vicente. Somente após a abolição do tráfico negreiro na Inglaterra em 1807, é que, para Sayers, a Literatura empenha-se na causa do escravo, sobressaindo-se o papel de Hipólito da Costa (1774-1823), que em Março de 1811 afirma que a escravidão é contrária às leis da natureza.
Entretanto, no período de 1825-1850, Sayers, destaca que a Literatura antiescravista foi mais contundente em sua denúncia, tanto que surgiram jornais especializados nos direitos dos negros.
Nessa época, o sentimento antiescravista era tão forte na sociedade brasileira, que na década de 1850 o realismo retratou o escravo profundamente, rompendo com a visão idealista do romantismo.
Para Sayers, sobressai-se nesse ínterim o empenho e o desempenho de Joaquim Nabuco e Rui Barbosa na contestação da escravidão.
Deve-se ressaltar a influência de Victor Hugo (1862) na terceira geração romântica conhecida como “Geração Condoreira”, visto que ele procurava mostrar através de sua poesia as questões políticas de sua época, aproximando-se das idéias liberais e abolicionistas que permeavam o Brasil no período de 1870-1890.
Segundo Sayers, os poetas condoreiros, melhor representados por Castro Alves, contestam e atacam efetivamente a escravidão. Sayers relata que: “Castro Alves é a voz do movimento abolicionista”, visto que ele expõe os malefícios da escravidão. Sayers, entretanto, reconhece que Castro Alves conserva a sua superioridade perante os negros, devido a sua posição de filho de senhor de escravos.
Tanto que Brookshaw, em seu livro, também apóia essa teoria de Sayers (1958), pois acredita que Castro Alves apresenta o negro no ponto de vista de sua classe social.
Brookshaw compartilha de algumas outras idéias de Sayers, pois ambos abordam os mesmos tipos de escravos e aproximam-se também das perspectivas sobre a escravidão na década de 1850, isto é, concordam que nessa época houve um maior enfoque da escravidão na Literatura Brasileira.
Entretanto, mesmo que ambos tenham comentado sobre a presença do “Escravo Fiel” na Literatura, Brookshaw assevera que o fato desse tipo de escravo ser retratado nas obras literárias, não significa que há uma abordagem contra a escravidão, proporcionando, assim, uma maior profundidade em sua análise. Porém, um ponto de distanciamento entre os autores é observado quando Brookshaw afirma que antes da década de 1850 não existia a presença do negro na Literatura Brasileira, o que contraria a visão de Sayers, visto que este menciona a figura do negro na obra Diálogo das Grandezas do Brasil (1618), de Gabriel Soares, em que o valor dele é reconhecido na economia brasileira.
É necessário lembrar, todavia, que a maioria dos estudos feitos sobre este assunto são de escritores estrangeiros como Sayers, Brookshaw, Gregory Rabassa, David Harbley o que dificulta tanto o acesso a esses estudos por não estarem traduzidos como demonstra certo desinteresse por parte dos grandes literários brasileiros em analisar a temática retratada no presente artigo, visto que, ao reunir materiais para fundamentar esta pesquisa, sendo ainda estes em pequena quantidade, notou-se que grande parte deles são traduzidos para o português, concluindo-se, então, que são poucas as obras disponíveis de escritores essencialmente brasileiros. Deparando-se com tal situação, um questionamento é levantado: como escritores de um país que, alicerçado na escravidão desde os primórdios de sua civilização, não analisam ou não procuram analisar a repercussão desta na Literatura Brasileira, sendo que escritores estrangeiros atentaram para tal fato?
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A escravidão tem sido uma temática abordada ao longo dos séculos. No âmbito da Literatura, destacam-se teóricos como Sayers e Brookshaw. Vários são os fatores que estimularam os dois últimos autores a enfocar a escravidão, entretanto, enfatizaremos somente três desses fatores: o crescimento da população negra na sociedade; de que maneira os negros influenciaram na Literatura Brasileira e como eles foram retratados nas obras literárias.
Sayers aborda o negro em seus diferentes tipos.
O “Escravo Melancólico”, verificado no poema A Escrava (1852), de Cruz Júnior, no qual retrata uma escrava com saudades de sua terra natal;
o “Escravo Nobre”, observado no poema Caramuru (1913), de Frei José de Santa Rita Durão, exaltando o papel patriótico do negro Henrique Dias na Batalha dos Guararapes;
o “Escravo Sofredor”, encontrado no volume de poesias líricas Os Escravos, de Castro Alves, que mostra uma série de escravos sofredores, é o tipo de escravo que se encontra no conto Pai Contra Mãe de Machado de Assis.
Sayers, no decorrer de seu livro, avalia, de acordo com cada momento histórico-literário, as diversas perspectivas sobre a escravidão presentes nas obras que pertencem a uma determinada época literária.
Na Literatura Colonial, Sayers apresenta uma contradição em Marques Pereira, visto que este, mesmo apresentando a realidade dos escravos detalhadamente, condena o único divertimento destes.
A respeito de Marques Pereira, Sayers afirma que ele não descreve o escravo romanticamente, ou seja, com traços sentimentalistas, resquícios da influência européia, significando uma quebra com o tratamento do negro na Literatura Brasileira.
Pode-se depreender a partir da leitura do livro de Sayers que este prossegue apontando outras contradições referentes à abordagem da escravidão em diversos autores, como Gonçalves Dias e Antônio Vieira.
Mesmo sendo influenciada pela visão antiescravista predominante na Europa na segunda metade do século XVIII, a Literatura Brasileira não se preocupou em mostrar a realidade social vigente na época, pois:
os escritores não se achavam desejosos de se envolverem em tais problemas, ressaltando que, já que se tratavam de imitadores, necessitavam de um precedente poderoso, como por exemplo, Victor Hugo, antes de enveredarem pelo ataque à escravidão ou a outro problema social qualquer.
Essa assertiva, portanto, confirma a teoria de Sayers quando ele afirma que o negro é uma figura apagada no século em questão.
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Mesmo com a abolição dos escravos na França e na Inglaterra em meados da primeira metade do século XIX, a prosa brasileira fazia referências superficiais sobre a escravidão no final do século XVIII, podendo-se comprovar este fato em Memórias para a História da Capitania de São Vicente. Somente após a abolição do tráfico negreiro na Inglaterra em 1807, é que, para Sayers, a Literatura empenha-se na causa do escravo, sobressaindo-se o papel de Hipólito da Costa (1774-1823), que em Março de 1811 afirma que a escravidão é contrária às leis da natureza.
Entretanto, no período de 1825-1850, Sayers, destaca que a Literatura antiescravista foi mais contundente em sua denúncia, tanto que surgiram jornais especializados nos direitos dos negros.
Nessa época, o sentimento antiescravista era tão forte na sociedade brasileira, que na década de 1850 o realismo retratou o escravo profundamente, rompendo com a visão idealista do romantismo.
Para Sayers, sobressai-se nesse ínterim o empenho e o desempenho de Joaquim Nabuco e Rui Barbosa na contestação da escravidão.
Deve-se ressaltar a influência de Victor Hugo (1862) na terceira geração romântica conhecida como “Geração Condoreira”, visto que ele procurava mostrar através de sua poesia as questões políticas de sua época, aproximando-se das idéias liberais e abolicionistas que permeavam o Brasil no período de 1870-1890.
Segundo Sayers, os poetas condoreiros, melhor representados por Castro Alves, contestam e atacam efetivamente a escravidão. Sayers relata que: “Castro Alves é a voz do movimento abolicionista”, visto que ele expõe os malefícios da escravidão. Sayers, entretanto, reconhece que Castro Alves conserva a sua superioridade perante os negros, devido a sua posição de filho de senhor de escravos.
Tanto que Brookshaw, em seu livro, também apóia essa teoria de Sayers (1958), pois acredita que Castro Alves apresenta o negro no ponto de vista de sua classe social.
Brookshaw compartilha de algumas outras idéias de Sayers, pois ambos abordam os mesmos tipos de escravos e aproximam-se também das perspectivas sobre a escravidão na década de 1850, isto é, concordam que nessa época houve um maior enfoque da escravidão na Literatura Brasileira.
Entretanto, mesmo que ambos tenham comentado sobre a presença do “Escravo Fiel” na Literatura, Brookshaw assevera que o fato desse tipo de escravo ser retratado nas obras literárias, não significa que há uma abordagem contra a escravidão, proporcionando, assim, uma maior profundidade em sua análise. Porém, um ponto de distanciamento entre os autores é observado quando Brookshaw afirma que antes da década de 1850 não existia a presença do negro na Literatura Brasileira, o que contraria a visão de Sayers, visto que este menciona a figura do negro na obra Diálogo das Grandezas do Brasil (1618), de Gabriel Soares, em que o valor dele é reconhecido na economia brasileira.
É necessário lembrar, todavia, que a maioria dos estudos feitos sobre este assunto são de escritores estrangeiros como Sayers, Brookshaw, Gregory Rabassa, David Harbley o que dificulta tanto o acesso a esses estudos por não estarem traduzidos como demonstra certo desinteresse por parte dos grandes literários brasileiros em analisar a temática retratada no presente artigo, visto que, ao reunir materiais para fundamentar esta pesquisa, sendo ainda estes em pequena quantidade, notou-se que grande parte deles são traduzidos para o português, concluindo-se, então, que são poucas as obras disponíveis de escritores essencialmente brasileiros. Deparando-se com tal situação, um questionamento é levantado: como escritores de um país que, alicerçado na escravidão desde os primórdios de sua civilização, não analisam ou não procuram analisar a repercussão desta na Literatura Brasileira, sendo que escritores estrangeiros atentaram para tal fato?
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10 de abril de 2009
Zora A. O.Seljan. Iemanjá e suas Lendas. Candomblé Yoruba Odoya Olokun Ifá.
Autor: Zora A. O.Seljan
Tìtulo: Iemanjá e suas Lendas
Editora: Record
Ano: 1967
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Simples Ideais - Literatura Bahia Escravos Ideologia. Luiz Americo - Escravista Raça Ariana História.
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Luiz Americo - Escravista Raça Ariana História
editora: Bahia
ano: 1922
descrição: livro em bom estado de conservação, uma peça histórica para conhecer os costumes, tradições, e história do povo bahiano.
Contém um Interessante ensaio histórico do Autor que compartilha a ideologia escravista, diríamos hoje, Racista, no dito ensaio empenhado em combater a ideologia ariana (superioridade das raças) se desdobra para provar que eles estão errados, e ao mesmo tempo tenta afirmar a inferioridade da 'Raça Negra'. Util livro para os pesquisadores das relações raciais e sua ideologia no Brasil, bem como os estudiosos da Religião dos Orixás perceberão o que digo. Peça escassa de nossa literatura. Não perca, saiba mais...
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