Evaristo Moraes
A escravidão africana no Brasil
1933
CEN
capa dura, bom estado, escasso ,não perca.
A Escravidão Africana no Brasil – das origens à extinção, publicada em
1933, foi idealizada por Evaristo de Moraes para ser um “ensaio de
vulgarização”, que oferecesse ao leitor “o essencial para conhecimento
histórico do assunto”.
Em relação à obra, o autor dizia ter a
expectativa de que pudesse servir para todos aqueles que se preocupassem
com “a história de nossa formação nacional”.
Evaristo de Moraes,
portanto, propunha-se, com esta publicação, atingir leitores
interessados pelas questões nacionais, tratando de um tema que, como
anunciou no prefácio do livro, a ele parecia fundamental para
compreensão de “nossa nacionalidade”
O livro foi organizado pelo autor em três partes.
A primeira, com seis
capítulos, destinou-se à análise do tráfico de africanos escravizados,
tratando de sua origem, dos empreendimentos intelectuais,
políticos e diplomáticos para sua contenção
e, finalmente, de sua extinção .
A Parte II aborda a Lei de 28 de setembro de 1871 – a Lei
do Ventre Livre. Nesta divisão da obra, o autor retoma alguns projetos
emancipadores que, apresentados ao Parlamento brasileiro após 1850,
foram rejeitados na totalidade; recupera o processo de instituição da
Lei de 1871, desde a apresentação das propostas de Pimenta Bueno ao
Conselho de Estado, em 1866, até a conformação do Projeto Rio Branco em
1871; são abordados também os debates e as cisões que este projeto
ensejou na Câmara dos Deputados e sua passagem pelo Senado.
A Parte III cobre o período entre 1871 e 1888. Com exceção do Capítulo
II, em que se trata da campanha popular pela abolição, todos os demais
se referem à legislação relativa à emancipação: o Capítulo I trata dos
efeitos da Lei de 1871; os Capítulos III, IV, V e VI recuperam os
debates, disputas e arranjos realizados em torno dos projetos Dantas e
Saraiva – dos quais resultaram a Lei de 1885, chamada posteriormente
“dos Sexagenários”; o capítulo VII, por fim, discorre sobre ações do
Ministério João Alfredo e o encaminhamento parlamentar do projeto do
qual decorreu a lei de extinção da escravidão, em 1888.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
10 de outubro de 2012
Gilberto Freyre, Ramos, Arthur Novos estudos afro brasileiros Pref. Arthur Ramos Rio de janeiro : Civilização Brasileira 1937 Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros.
Novos Estudos Afro-Brasileiros
Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1937.
livro em muito bom estado de conservação, capa dura, escasso, não perca, saiba mais...
(Biblioteca de divulgação científica, IX), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.
Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira. Importante coleção da década de 30 dirigida pelo estudioso Dr. Arthur Ramos.
Ilustrado: Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari;
Diversos textos dentre os quais:
Aspecto da influencia africana na formação social do Brasil. Uma escava original.
Xângo. O problema do negro e do mestiço no Brasil. Musicalidade do escavo negro no Brasil.
Ohum eniadudu. Lendas Fons ou Dahomeanas, etc ...
Diversos autores:
Arthur Ramos. Rodrigues de Carvalho. Luis da Camara Cascudo.
Carlos Pontes. Edson Carneiro. Jorge Amado. Juliano Moreira, viuva. Leonildo Ribeiro. W. Bernadelli. Isaac Brown. Jovelino M Camargo. Gonsalves de Mello.
Nair de Andrade. Jarbas Pernambucano. Samuel Campello.Giberto Freyre. Jacques Raimundo. Ulysses Pernambucano.Jorge Amado. A Austregesilo. Bastos Avila.
O I Congresso Afro-Brasileiro, organizado no Recife por Gilberto Freyre e Ulysses Pernambu-co, teria como diferencial juntar em volta da velha mesa do teatro Santa I-zabel, não só doutores com grande erudição de gabinete e de laboratório, mas também yalorixás, cozinheiras velhas, pretos de fogareiro, negros de engenho, rainhas de maracatus, outros analfabe-tos e semi-analfabetos inteligentes, com conhecimento direto de assuntos afro-brasileiros; estudantes de medicina e engenharia, psiquiatras, a exemplo de Ulysses Pernambuco, intelectuais, jornalistas, representantes de jornais do Rio de Janeiro.
O Congresso teria desdobramentos na criação de entidades que lutariam pela preservação dos valores espirituais de base afro-brasileira, especialmente no enfrentamento das perseguições policiais de que eram vítimas os terreiros de candomblés no país à época.
Por outro lado, a repercussão do Congresso também estimularia a continuidade das pesquisas neste âmbito, dando-lhes fórum acadêmico, especialmente os estudos sobre a tradição dos Orixás no Brasil.
Contraditoriamente, entretanto – para esses estudos –, tal tradição religiosa está caracterizada pela oralidade, pelo segredo, pelo autoconhecimento somente alcançado no processo de iniciação, que confirma os supostos iniciais da não revelação.
Por sua vez, a imagem passada pelo país no exterior, considerando-o verdadeiro modelo de democracia racial, daria margem ao interesse acadêmico agora da própria Organização das Nações Unidas, que através da UNESCO organiza vasto projeto de pesquisa sobre as relações raciais no país...
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
25 de setembro de 2012
Expressões de sabedoria: educação, vida e saberes Nelson De Luca Pretto / Luís Felippe Perret Serpa / Mãe Stella de Oxossi / Juvany Vieira Edufba Ano: 2002
Expressões de sabedoria: educação, vida e saberes
Nelson De Luca Pretto / Luís Felippe Perret Serpa / Mãe Stella de Oxossi / Juvany Vieira
Edufba
Ano: 2002
Usos e costume; etiqueta e folclore, Páginas: 101, Brochura
Construído a partir das atividades da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, este livro trata da história de duas legítimas representantes da população afronegra baiana: Mãe Stella de Oxóssi e Juvany Viana.
É um livro que quer resgatar um pouco da oralidade tão perdida nesses tempos de tantas reproduções, de tudo comprado pronto, de um tempo que impõe um estilo meio self service de viver. Queríamos não deixar que se perdessem as falas dessas mulheres, falas que nós, privilegiados ...
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4 de setembro de 2012
Leopardo dos Olhos de Fogo Escritos Sobre a Religiao Dos Orixas VI Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
Leopardo dos Olhos de Fogo
Escritos Sobre a Religão Dos Orixas VI
Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
editora: Ateliê
ano: 1998
Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, não perca, saiba mais ...
Exemplar com assinatura e dedicatória de próprio punho do Carlos Eugênio.
Textos de Lydia Cabrera, Vivaldo da Costa Lima, Rita Amaral, Claude Lépine e Raul Lody.
O dono de Ewe Oluwa Ewe; Liderança sucessão, coerência e norma no grupo de candomblé, Awon Xirê a festa do candomblé como elemento estruturante da religião, Oriquis dos Orixás, As metamorfosoes de Sakpata, Deus da varíola, O rei come quiabo e a rainha come fogo. Temas de culinaria sagrada no candomblé.
Sexto volume de um projeto inciado em 1981 ( Escritos sobre a religião dos Orixás de Fogo é uma proposta de resgate e divulgação do que de melhor se tem pesquisado, no Brasil e no exterior, sobre a religião dos orixás, voduns e inquices; que conta hoje com milhões de fiéis na África Ocidental, nas três Américas e até mesmo na Europa.
Nesse volume, Carlos Eugênio reúne textos de vários pesquisadores conceituados, tais como Lydia Cabrera, Claude Lépine, Raul Lody, Rita de Cássia Amaral e Vivaldo da Costa Lima, estudando a religião dos Orixás sob o ponto de visto antropológico e sociológico.
Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais.
Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes:
o cultos, os mitos, as cerimonias; os aspectos liturgicos da religião dos Orixás, as práticas sacrificiais, os orixás, os voduns etc...
É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.
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Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras, com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira.
A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...
Carlos Eugênio Marcondes de Moura é Doutor em Sociologia pela USP e tradutor, com mais de 50 títulos publicados, entre eles, 'Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns', de Pierre Verger. Foi professor do Serviço de Teatro da Universidade do Pará e do Departamento de Teatro da ECA - USP.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema. Uma extensa bibliografia sobre o candomblé, o xangô, o tambor-de-mina, o batuque, o pará e o babassuê, e mais de 40 temas, do que se tem escrito no Brasil, Nigéria, Benin, Angola, Cuba e Haiti, a respeito da religião dos orixás, voduns e inquices.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
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philolibrorum@yahoo.com.br
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16 de agosto de 2012
O carro do exito Oswaldo de Camargo
O carro do exito
Oswaldo de Camargo
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Oswaldo de Camargo
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OS NEGROS E A ESCOLA BRASILEIRA Série Pensamento Negro em Educação
OS NEGROS E A ESCOLA BRASILEIRA
Série Pensamento Negro em Educação
Relata os resultados de pesquisas acadêmicas, que refletem em diversos aspectos sobre a escola pública brasileira e as relações raciais do ponto de vista ideológico e pedagógico, com enfoque nos afro-brasileiros.
Autores(as): Henrique C. Junior, Eliane dos S. Cavalleiro, Vera L. N. da Silva, Eliete A. de Godoy, Maria T. da Conceição, Delma Silva, Maria A. Matos.
bom estado, com 144 pg, escasso, não perca, saiba mais....
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15 de agosto de 2012
Made in West Africa Cassell / Studio Vista 1976
Made in West Africa
Christine Price
Studio Vista
1976
bom estado, capa dura com sobrecapa, com 150 páginas, ilustrado, escasso, não perca saiba mais ....
Discusses the influences of African customs, history, and geography upon art in West Africa. Includes dress, textiles, jewelry, metal sculpture, carving, masks, and pottery.
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SENA, Mariana de Avelar . Compra e venda de escravos em Minas Gerais. Belo Horizonte: Littera Maciel, 1977.
Mariana de Avelar Sena
Compra e venda de escravos em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Littera Maciel
1977
bom estado, brochura original, com 110 páginas, escasso, não perca, saiba mais...
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Compra e venda de escravos em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Littera Maciel
1977
bom estado, brochura original, com 110 páginas, escasso, não perca, saiba mais...
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ORNATO JOSÉ DA SILVA A TRADIÇÃO NAGÔ
ORNATO JOSÉ DA SILVA
A TRADIÇÃO NAGÔ
1985 Páginas:173
Capa
e ilustração de Enio Lisboa. Livro composto na renomada Gráfica
RabaçoLtda. Prefácio do Prof. Ornato J. da Silva. Com apêndice e
bibliografia. Com extenso vocabulário Yorubá dos termos usados no
livro.
Interessante livro
do Prof. Ornato, esse grande conhecedor da cultura Nagô. A idéia é
apresentar o universo Nagô-Yorubá através da leitura fluente dessa
grande peça da bibliografia afro-brasileira.
Livro indispensável
aos estudiosos do assunto, porém muito difícil de conseguir um
exemplar, dado sua pouca tiragem.
Para ilustrar o que dizemos,
veja-se uma página, onde a narrativa alcança a questão
sacrifical da seguinte maneira: “Com os filhos sentados ao seu
redor a zeladora do ASE começou a explicar como eram feitos os EBO,
EBO e ETUTU para oferecimento aos ORISA.” Daí seguem várias
receitas de oferendas, inclusive a quantidade de ingredientes. E
dessa forma também para outras questões, como por exemplo: a dança
africana; as ervas por ordem alfabética de nome.
Obras
do mesmo autor: “Culto Omolokô – Os filhos de terreiro.” “A
linguagem correta dos Orixás.”
O autor, candomblecista sério, assume o compromisso determinado pela
tradição milenar dos cultos aos Orixás, passado de geração a geração, de
lutar pela preservação da tradição da cultura nagô.
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William Bascom The Yoruba Southwestern Nigeria
The Yoruba Southwestern Nigeria
Waveland
1984
livro em bom estado de conservação, cuidadosamente ilustrado, escasso, não perca, saiba mais ....
Clássico livro de Bascom sobre essa que a sua paixão e devoção: os Iorubás da Nigéria.
O autor dedicou seu esforço intelectual para compreender e passar adiante a milenar cultura Iorubá, temos aqui um dos mais importantes estudiosos do assunto.
O Iorubá, com alguns outros grupos do sudoeste africano representam o alto nível de realização cultural na África sub-saariana, eles são um dos povos mais interessantes e importantes do continente.
O autor oferece descrições detalhadas das estruturas elaboradas econômicos, políticos e sociais do iorubá, o seu conjunto complexo de crenças religiosas e suas formas de arte mundialmente famosas.
Origens e História, Economia, Governo, estrutura social, o Ciclo de Vida, O ciclo espiritual, as divindades, Estética, etc ..
Bascom passou um ano na Nigéria, e revisitado na área de novo várias vezes ...
Autor de entre outros, os clássicos:
"The Relationship of Yoruba Folklore to Divining," Journal of American Folklore (1943)
The Sociological Role of the Yoruba Cult-Group (1944)
Ifa Divination: Communication Between Gods and Men in West Africa (1969,
African Art in Cultural Perspective: An Introduction (1973)
Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World (1980)
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9 de agosto de 2012
Africa Dances a Book About West African Negroes Geoffrey Gorer editora: The Norton Library ano: 1962
comprar na ev e rever .......
Africa Dances a Book About West African Negroes
Geoffrey Gorer
editora: The Norton Library
ano: 1962
livro em bom estado, com 250 pgs.
CONTENTS ITINERARY I--INTRODUCTORY15 BOOK ONE--SENEGALESE27 i. Dakar29 ii. The Wolof31 iii. Religion41 iv. Wrestling48 v. Food52 vi. Personal Histories54 vii. Dakar Nigger62 ITINERARY II--THE HORRIBLE JOURNEY65 BOOK TWO--THE DESERT85 i. The Administration87 ii. Taxes92 iii. Labour Service95 iv. Military Service97 v. How to Empty a Human Reservoir101 vi. Voiceless Protest103 ITINERARY III--MANDATE109 BOOK THREE--FETISH135 i. The Kingdom of Dahomey139 ii. The Fetishist Religion145 iii. Public Rites154 iv. The Fetishist Convents162 v. Signs and Wonders166 vi. Magic168 vii. Missionaries173 viii. Strange Pilgrimage178 ITINERARY IV--ENGLISH INTERLUDE181 BOOK FOUR--AFRICANS DANCE211 ITINERARY V--FINALE229 INDEX247
1935. In 1934, Geoffrey Gorer wrote confidently that The West African Negro... is (more than anything else) the man who expresses every emotion with rhythmical bodily movement. Ten years after its publication, Gorer admitted that rereading his anthropological survey of West Africa, Africa Dances, was a chastening and, in some ways, humiliating experience. But, although his methodology is now outdated, cultural and racial generalizations such as this paved the way for modern-day anthropology.
Originally published in 1935, Africa Dances takes the reader on an odyssey across West Africa, in the company of one of the great black ballet stars of 1930s Paris (Feral Benga). It's a devastating critique of colonial rule, which is shown to be destroying African society while Christian missionaries undermine indigenous morality. The book captures the rich physical and psychological detail of village life-from food and architecture to witch doctors, dance, and magic.
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Africa Dances a Book About West African Negroes
Geoffrey Gorer
editora: The Norton Library
ano: 1962
livro em bom estado, com 250 pgs.
CONTENTS ITINERARY I--INTRODUCTORY15 BOOK ONE--SENEGALESE27 i. Dakar29 ii. The Wolof31 iii. Religion41 iv. Wrestling48 v. Food52 vi. Personal Histories54 vii. Dakar Nigger62 ITINERARY II--THE HORRIBLE JOURNEY65 BOOK TWO--THE DESERT85 i. The Administration87 ii. Taxes92 iii. Labour Service95 iv. Military Service97 v. How to Empty a Human Reservoir101 vi. Voiceless Protest103 ITINERARY III--MANDATE109 BOOK THREE--FETISH135 i. The Kingdom of Dahomey139 ii. The Fetishist Religion145 iii. Public Rites154 iv. The Fetishist Convents162 v. Signs and Wonders166 vi. Magic168 vii. Missionaries173 viii. Strange Pilgrimage178 ITINERARY IV--ENGLISH INTERLUDE181 BOOK FOUR--AFRICANS DANCE211 ITINERARY V--FINALE229 INDEX247
1935. In 1934, Geoffrey Gorer wrote confidently that The West African Negro... is (more than anything else) the man who expresses every emotion with rhythmical bodily movement. Ten years after its publication, Gorer admitted that rereading his anthropological survey of West Africa, Africa Dances, was a chastening and, in some ways, humiliating experience. But, although his methodology is now outdated, cultural and racial generalizations such as this paved the way for modern-day anthropology.
Originally published in 1935, Africa Dances takes the reader on an odyssey across West Africa, in the company of one of the great black ballet stars of 1930s Paris (Feral Benga). It's a devastating critique of colonial rule, which is shown to be destroying African society while Christian missionaries undermine indigenous morality. The book captures the rich physical and psychological detail of village life-from food and architecture to witch doctors, dance, and magic.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
4 de agosto de 2012
O Negro Brasileiro Ramos Arthur Civilização Brasileira 1934
O Negro Brasileiro: ethnographia religiosa e psychanalyse
Ramos Arthur
Civilização Brasileira
1934
bom estado de conservação, caa dura linda encadernação em percalux, 303 págs. 1ª edição. escasso, não perca.
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.
Um livro de referência a todo estudioso da cultura africana e afrobrasileira, da religião dos orixás, candomblecista ou pesquisador do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos.
Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema.
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição.
A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião"...
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros. Novos Estudos Afro-Brasileiros
Arthur Ramos Edson Carneiro Gilberto Freyre e outros.
Novos Estudos Afro-Brasileiros
Trabalhos apresentados ao 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
1937.
livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, escasso, não perca, saiba mais...
(Biblioteca de divulgação científica, IX), um dos principais veículos de divulgação dos estudos etnográficos sobre o negro realizados com grande força em várias partes do Brasil.
Com um souvenir de época tratando do mesmo assunto, deixado dentro do exemplar pelo antigo dono.
Um dos mais importantes livros sobre a temática afro-brasileira. Importante coleção da década de 30 dirigida pelo estudioso Dr. Arthur Ramos.
Ilustrado: Desenhos de Lasar Segall; Santa Rosa; Portinari;
Diversos textos dentre os quais:
Aspecto da influencia africana na formação social do Brasil. Uma escava original.
Xângo. O problema do negro e do mestiço no Brasil. Musicalidade do escavo negro no Brasil.
Ohum eniadudu. Lendas Fons ou Dahomeanas, etc ...
Diversos autores:
Arthur Ramos. Rodrigues de Carvalho. Luis da Camara Cascudo.
Carlos Pontes. Edson Carneiro. Jorge Amado.
Juliano Moreira, viuva. Leonildo Ribeiro. W. Bernadelli.
Isaac Brown. Jovelino M Camargo. Gonsalves de Mello.
Nair de Andrade. Jarbas Pernambucano. Samuel Campello.
Giberto Freyre. Jacques Raimundo. Ulysses Pernambucano.
Jorge Amado. A Austregesilo. Bastos Avila.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
3 de agosto de 2012
Henrique Dias - "Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército" Legião Regimento Henriques considerado o "pai" das militares negros no Brasil
Henrique Dias foi um brasileiro filho de escravos africanos libertos nascido em princípios do século XVII, na capitania de Pernambuco, Brasil.
Foi mestre-de-campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores se nasceu cativo ou livre. No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores. Henrique Dias em rótulo de cigarro. Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de Goiana e, notoriamente, em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião. Estando Portugal em trégua com a Holanda, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, do que estes muito se valiam espalhando a notícia. Henrique Dias, no entanto, sem autorização superior escreveu-lhes: "Meus senhores holandeses. Meu camarada, o Camarão, não está aqui; mas eu respondo por ambos. Saibam Vossas Mercês que Pernambuco é Pátria dele e minha Pátria, e que já não podemos sofrer tanta ausência dela. Aqui haveremos de perdar as vidas, ou havemos de deitar a Vossas Mercês fora dela. E ainda que o Governador e Sua Majestade nos mandem retirar para a Bahia, primeiro que o façamos havemos de responder-lhes, e dar-lhes as razões que temos para não desistir desta guerra."
Como mestre-de-campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos. Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: ---- philolibrorum@yahoo.com.br ---- que conversaremos sobre como conseguir. PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO cultura griot.
Foi mestre-de-campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores se nasceu cativo ou livre. No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores. Henrique Dias em rótulo de cigarro. Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de Goiana e, notoriamente, em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião. Estando Portugal em trégua com a Holanda, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês, do que estes muito se valiam espalhando a notícia. Henrique Dias, no entanto, sem autorização superior escreveu-lhes: "Meus senhores holandeses. Meu camarada, o Camarão, não está aqui; mas eu respondo por ambos. Saibam Vossas Mercês que Pernambuco é Pátria dele e minha Pátria, e que já não podemos sofrer tanta ausência dela. Aqui haveremos de perdar as vidas, ou havemos de deitar a Vossas Mercês fora dela. E ainda que o Governador e Sua Majestade nos mandem retirar para a Bahia, primeiro que o façamos havemos de responder-lhes, e dar-lhes as razões que temos para não desistir desta guerra."
Como mestre-de-campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
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Mãe Meninazinha d' Oxum. Memória dos cultos afrobrasileiros...
Maria do Nascimento, Mãe Meninazinha d'Oxum, foi iniciada em 1960, na Casa-Grande de Mesquita, por sua avó biológica, Iyá Davina. Sua mãe biológica, Mariazinha de Nanã, teve quinze filhos - todos iniciados na mesma Casa-Grande. Quando engravidou de Meninazinha, o Omolu de Iyá Davina disse que naquela barriga havia uma menina, filha de Oxum, e que seria a herdeira do Axé. Em 18 de agosto de 1937, nascia, assim, Maria do Nascimento - Meninazinha d'Oxum. + Ampliar A primeira, Waldemira do Nascimento, Mãe Dininha d'Oxossi, fora confirmada ekédi em 1950, na mesma Casa-Grande de Mesquita. Era ekédi do Omolu de Iyá Davina. Mãe Dininha teve duas filhas, que hoje têm papéis importantes no egbé: Mãe Nilce d'Iyansã e Mãe Neide d'Oxaguian (ekédi). A segunda, Djanira do Nasimento, Mãe Dêja, que foi, até o seu falecimento em 1988, a Iyá Kekerê do Ilê Omolu Oxum. Djanira fora inciada por Tia Pequena para Iyansã, em 1951, na Casa-Grande de Mesquita. Mãe Dêja teve cinco filhos, que hoje, também ocupam papéis importantes no terreiro: Mãe Lucia d'Omolu, Mãe Hilda (ekédi), Ekedi Zeneide, Ekedi Solange e Ogan Carlinhos. Ekédi Solange casou-se com Ogan Jorge, filho de Mãe Noélia d'Iyansã (iniciada no mesmo barco de Mãe Lúcia d'Omolu), por sua vez, filha de Mãe Angelina d'Ogun, iniciada por Bandanguame, no Terreiro do Bate-Folha, em Salvador - o que, mais uma vez, comprova os vínculos criados entre o povo-do-santo no Brasil. De seus doze irmãos, apenas, Waldemar do Nascimento, Pai Mado, é vivo. É um dos ogans mais antigos da casa, junto com Pai Wilton (marido de Mãe Nilce d'Iyansã) e Pai Carlinhos (filho biológico de Mãe Dêja).
fonte:
http://memorialdavina.com/mae_meninazinha.html#
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Negros escravizados em São Paulo antigamente fugiam rebelavam-se e reuniam-se para dar o troco ....
Calhambotas e quilombos
O lugar, hoje, se chama Paraíso. Longe estava, porém, no passado, de
merecer esse nome. Então, a chácara que deu origem ao atual bairro
chamava-se "Quebra Bundas" ou "Telégrafo" e fôra especialmente montada
para castigar atrozmente os escravos fugidos, ou simplesmente para
"ensiná-los" a servir melhor aos seus senhores( os pobre apanhavam até o
descadeiramento, daí o nome do lugar).
Como aquela chácara, outros locais serviam também de palco de suplícios. Em 1831, uma postura estabelecia a pena de cinqüenta açoites a escravos que provocassem desordens.
Refugiados em quilombos e esconderijos, muitos dos escravos autolibertados, porém, não se intimidavam e saíndo em grupos — os chamados calhambotas — atacavam os viajantes nos caminhos de acesso à cidade. Recebeu ordens, em 1771,o capitão Baltazar Roiz Borba para providências com relação a "uns calhambolas" ,acusados de distúrbios,roubos e mortes que agiam "pelo distrito de Pinheiros"
Vinte anos depois, o governador Lorena decretava o ataque de patrulhas aos quilombos com objetivo de prender ou matar seus integrantes "que tanta desordem andavam fazendo."
Não obstante as medidas de repressão, o problema persistia. Escravos aquilombados nas freguesias da Penha, de São Bernardo, de Santana, do Ó, de Cotia e de Santo Amaro também traziam preocupação, com suas desordens e roubos, segundo manifestações da autoridades em 1807.
Nem só em pontos distantes, contudo, agiam os calhambolas. De 1787, é uma ordem da Câmara para que os comerciantes fechassem da cidade seus estabelecimentos e os lavradores trancassem as Casinhas (lugar onde se vendiam gênero alimentícios) "quando dessem oito horas da noite" para evitar as desordens e roubos provocados pelos escravos fugitivos". A exuberante mataria que emoldurava a região central constituía-se num excelente esconderijo. Ainda nos meados do século XIX escravos fugitivos eram caçados na área onde hoje está o Vale do Anhangabaú
Como aquela chácara, outros locais serviam também de palco de suplícios. Em 1831, uma postura estabelecia a pena de cinqüenta açoites a escravos que provocassem desordens.
Refugiados em quilombos e esconderijos, muitos dos escravos autolibertados, porém, não se intimidavam e saíndo em grupos — os chamados calhambotas — atacavam os viajantes nos caminhos de acesso à cidade. Recebeu ordens, em 1771,o capitão Baltazar Roiz Borba para providências com relação a "uns calhambolas" ,acusados de distúrbios,roubos e mortes que agiam "pelo distrito de Pinheiros"
Vinte anos depois, o governador Lorena decretava o ataque de patrulhas aos quilombos com objetivo de prender ou matar seus integrantes "que tanta desordem andavam fazendo."
Não obstante as medidas de repressão, o problema persistia. Escravos aquilombados nas freguesias da Penha, de São Bernardo, de Santana, do Ó, de Cotia e de Santo Amaro também traziam preocupação, com suas desordens e roubos, segundo manifestações da autoridades em 1807.
Nem só em pontos distantes, contudo, agiam os calhambolas. De 1787, é uma ordem da Câmara para que os comerciantes fechassem da cidade seus estabelecimentos e os lavradores trancassem as Casinhas (lugar onde se vendiam gênero alimentícios) "quando dessem oito horas da noite" para evitar as desordens e roubos provocados pelos escravos fugitivos". A exuberante mataria que emoldurava a região central constituía-se num excelente esconderijo. Ainda nos meados do século XIX escravos fugitivos eram caçados na área onde hoje está o Vale do Anhangabaú
Fonte site Almanack Paulistano.
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1 de agosto de 2012
GROMIKO - KOBICHANOV orgs. AS RELIGIÕES DA ÁFRICA: TRADICIONAIS E SINCRÉTICAS EDIÇÔES PROGRESSO MOSCOU 1987
Autor: GROMIKO - KOBICHANOV orgs.
Título: AS RELIGIÕES DA ÁFRICA: TRADICIONAIS E SINCRÉTICAS
Editora: EDIÇÔES PROGRESSO MOSCOU
Ano: 1987
Páginas: 328
Livro em bom estado de conservação, encadernado em capa dura original, manteve-se a sobrecapa.
Livro de referência para todos os estudiosos sérios da Religião dos Orixás, não só por seu carater acadêmico científico, mas também pela profulsão de iconografia e informações reunidas aqui. Primeira e única edição, extremamente escasso...
Impresso na Russia, Obra feita sob o auspicioso e rigoroso corpo da Academia das Ciencias da URSS, Contém muitas e coloridas Ilustrações, fotos em papel couche, contém mapas, índice geográfico, índice ético, ilustrações de S F Kulik, Vasta Bibliografia. Corpo da redação composto por: Gromiko A. a., redactor- chefe; Ismaguilova R., redactor- chefe adjunto; Kobichanov Lú., Malik- Simonian K., Charevskaya B. e Chpajnikov L, a nata da antropologia e etnografia soviética se debruçou sobre este trabalho de peso....
As diversas expressões religiosas da Africa reunidas como nunca, num livro que só poderia ter sido feito pelo arguto senso sovietico de estudos da antropologia e sociologia das religiões.
Entre outras nações que aqui são abordadas temos, Gegê (Jeje), Nagô Iorubá, Fon, Angola,Congo, Cabinda,Keto, Efan, Ijexá,Egbá,Éwé, Fanti, Ashanti, Krumans, Agni, Nzema, timini,Fulas (peuhls), Mandingas, Haúça, Tapa, Bornu, Gurunsi ou Grunci, entre muitas outras...
A palavra nação é usada no candomblé para distinguir seus seguimentos, diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, o toque dos atabaques, a liturgia. A nação também indica a procedência dos escravos que lhe deram origem na nova terra e das divindades por eles cultuadas.
Aqui o pesquisador ou o iniciado encontra informações importantes para compreender as interligações entre as diversas crenças e lendas africanas, bem como a estruturação social, cultural que daí surge.
Entender a liturgia da Religião dos Orixás, seus detalhes, alguns de seus significados; os ritos funebres, os ritos festivos, os costumes africanos, os materiais utilizados nos trabalhos diversos...
As civilizações bantos do grupo angola-congolês são representadas pelos ambundas de Angola (cassanges, bangalas, in-bangalas, dembos), os congos ou cabindas do estuário do Zaira e os benguela com diversas tribos escravizadas.
No começo do período escravagista, todos os escravos vindos da África eram chamados de negros de Guiné, pois no século XVI a Guiné se estendia de Senegal a Orange. Esses guinés deveriam ser autênticos bantus.
Guardiões da cultura oral, os escravos guardaram em sua memória os movimentos de dança, os toques dos atabaques, a comida ritual, as rezas e cânticos, na nova terra chamados de Cantiga no candomblé e pontos cantados na Umbanda.
O silêncio, o segredo (calundus)e o isolamento armado em quilombos e mocambos são formas de resistência e esperança de reconstituir na nova terra seus ritos, costumes e hierarquia.
A resistência dos negros ao regime de subordinação ou exploração do qual foram vítimas encontram portas abertas na religião, nos quilombos, confrarias e santidades, locais de reuniões assim chamados antes de receberem o nome de candomblés que também foram usados como esconderijo.
As Religiões da África Tradicionais e sincréticas, Impresso na Russia, Obra feita sob o auspicioso e rigoroso científico corpo da Academia das Ciencias da URSS.
Contém Ilustrações fotos em papel couché, de primeiríssima qualidade, contém mapas,contém índice geográfico, índice étnico, ilustrações de S F Kulik, Vasta Bibliografia. Saiba Mais...
Sendo ele responsável pelo orun - céu / dimensão do supra-sensível - e ela pelo aiye - terra / dimensão da matéria física, seu casamento implica em todas as relações entre esses dois domínios. Odudua cria o aiye e Obatalá os duplos no orun. Representa essa união uma cabaça branca - igba-odu ou igbadu - formada de duas metades unidas, a metade inferior representando o aiye e a superior, o orun, contendo elementos simbólicos em seu interior. Gromiko , na obra russa As religiões da África, refere-se a essa controvérsia: Obatalá tem uma mulher chamada Odua ou Odudua que, provavelmente, é uma das personagens mais contraditórias no olimpo dos deuses iorubás. Odudua é uma divindade....
A história das religiões africanas (lu. M. Kobichanov) Fontes arqueológicas e escritas Elementos arcaicos das concepções religiosas As religiões politeístas antigas, medievais e modernas A propagação das religiões mundiais O sincretismo na Idade Média O panorama religioso nos tempos pré-coloniais
As religiões tradicionais africanas e as organizações político-religiosas Totemismo, animismo, feiticismo e outros elementos arcaicos (K. A. Melik-Simonian) O culto dos ancestrais (A. A. Kara-Murza) Sortilégio e feitiçaria (K. A. Melik-Simonian) Sociedades mágico-religiosas secretas (lú. M. Kobichanov) Os sacerdotes (lú. M. Kobichanov) Reis sacros (lú. M. Kobichanov) Sacralização da terra, das águas e do gado (lú. M. Kobichanov)
As religiões polidemonistas Religiões dos povos da Guiné Florestal (Guiné, Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa) /V. N. Chmelkov/ O sistema polidemonista e o culto dos ancestrais entre os akas (V. A. Popov) As religiões dos povos da Nigéria Central (I. V. Sledzevski e N. N. Dobrundash-vili) As religiões dos povos da África Central (G. A. Chpajnikov) As religiões dos povos da África Ocidental Equatorial (A. S. Lvova) As religiões da África Oriental e Austral (N. A. Xenofontova e A. V. Nikiforov) As religiões dos povos nilotas e kushitas (Etiópia, Quénia, Uganda, Somália e Sudão) /lú. M. Kobichanov/
As religiões politeístas As religiões dos iorubas (Nigéria) /N. B. Kotchakova As religiões dos binis (Nigéria) /N. B. Kotchakova/ As religiões dos fones (Benim) /N. B. Kotchakova/ As religiões dos gandas (Uganda) /G. A. Chpajnikov/
As religiões sincréticas O sincretismo do cristianismo monofisista com as religiões kushitas na Etiópia /lú. M. Kobichanov/ O sincretismo do Islão com as religiões tradicionais: - Etiópia (lú. M. Kobichanov) Somália (lú. M. Kobichanov) - África Oriental (lú. M. Kobichanov) - Nigéria Setentrional e Central (I. V. Sledzevski) - Mali (V. R. Arseniev) As igrejas e seitas cristão-africanas (G. A. Chpajnikov) O sincretismo na África Equatorial Ocidental (A. A. Kara-Murza)
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cultura griot.
O jogo dos Buzios Byron Torres de Freitas
O jogo dos Buzios
Byron Torres de Freitas
Eco
1972
bom estado, brochura original, com ilustrações, escasso, não perca, saiba mais...
Jogo da Alobaça; Jogo dos búzios; Jogo do Ifá; Jogo das nozes Obi; Combinações possíveis; Tambores e danças; Comidas e comedorias; As plantas medicinais e os Orixás; A leitura dos Odus ; A vassoura de Nanã Buruku; O fortalecimento da casta sacerdotal; etc ...
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros.
Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade.
O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim. Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.
Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios....
Livro em bom estado de conservação, livro interessante para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião africana, não perca, saiba mais...
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Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade.
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Revista Estudos Africanos Usp Candomblé Kabengele Munanga Revista África. Centro de Estudos Africanos, USP Nº 8
Revista África. Centro de Estudos Africanos, 8.
Fflch / USP
1985
bom estado, com 159 páginas, escasso, saiba mais, não perca....
MUNANGA, Kabengele. “Quadro atual das religiões africanas e perspectivas de mudanças.”
ROUMEGERE - EBERHARDT J. - La nécessité rituelle chez les Maasai. Le cycle rituel qui s'étale sur vingt ans comprend neuf villages cérémoniels et marque le passage d'un groupe d'âge à l'autre chez les Maasai de Kenya et de Tanzanie.
Structure sociale ; Classe d'âge ; Reproduction sociale ; Rituel ; Religion ; Cérémonie ; Cycle de vie ; Rite ; Village ; Village cérémoniel ; Afrique ; Kenya ; Tanzanie ; Masai ; Ethnologie de la religion ;
NWEZEH, E. C History and fiction : Achebe, Ouologuem, and Armah. Subject: Achebe, Chinua ; Ouologuem, Yambo ; Armah, Ayi Kwei ,Criticism and interpretation
ROMANO, Luís. Cem Anos de Literatura Caboverdiana: 1880/1980, sinopse.
OTAKPOR, Nkeonye - Negritude : a philosophy of withdrawal or protest. Negritude , Literary movement.
MOURÃO, Fernando Augusto Albuquerque: “A Literatura de Angola, Moçambique, São Tomée Príncipe e o problema da língua”.
MUKUNA, Kazadi Wa. Aspectos Panorâmicos da Música Tradicional do Zaire.
Olusola AKINRINADE . Myths as history : a critique of the traditions of origin of Nigerian ethnic groups.
NOGUEIRA A. ; La situation de la tradition orale face à la musique savante et aux forces industrielles - l'exemple de la tradition orale au Maghreb. Réflexion sur les rapports de la musique savante et de la musique orale au Maghreb depuis la période musulmane. Les conséquences du développement des media moderne et de la logique du profit pour la musique.
KOPKE, J. O bestiario e a vegetação simbólicos de Une Tempete, de Aimé Cesaire.
MORAES, F. No antigamente na vida.
Com periodicidade anual, contribui na divulgação dos estudos sobre o continente africano, do passado e do presente, compreendendo especialidades tais como a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, as Relações Internacionais, a Geopolítica, a História e a Literatura, pretendendo servir como um elo cultural entre o Brasil e a África.
Traz em cada edição textos inéditos de autores de várias nacionalidades, publicados em português, inglês, francês, espanhol e crioulo de Cabo Verde.
ÁFRICA: Revista do Centro de Estudos Africanos. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo.
esse volume traz artigos, resumo de tese, notas de leitura, noticiario, sumário...
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Revisitando A Terra De Contraste: atualidade da obra De Roger Bastide Editora: FFLCH / USP
Revisitando A Terra De Contraste: atualidade da obra De Roger Bastide
Organização, Olga R. de Moraes von Simson ; apresentação, Maria Isaura Pereira de Queiroz.
Editora: FFLCH / USP
Ano: 1986 - Páginas:105
bom estado, brochura original, com 105 páginas, escasso, não perca saiba mais ....
A observação dos rituais, o depoimento dos integrantes dos cultos e a literatura disponível permitem a Bastide registrar sua primeira apreensão desse universo místico: poderia acreditar que me encontrava em plena África.
O candomblé, com sua filosofia e seus ritos, conformaria uma comunidade mística no interior da comunidade baiana e uma comunidade africana no seio da sociedade brasileira.
O candomblé é descrito nesse momento como um mundo à parte, uma sobrevivência nítida da África no Brasil
Fernades, Florestan. As relações raciais em são paulo reexaminadas.
PEREIRA, João B. A presença de Roger Bastide nos estudos recentes sobre relações raciais no Brasil.
Religião e cultos afro-brasileiros.
FRY, Peter. Gallus africanus est, ou , como Roger Bastide se tornou africano no Brasil.
NEGRÃO, Lisias N. ; Roger Bastide do candomblé à umbanda.
Cavalcante, A. M. ; O mundo Psi na obra de Bastide.
THEBAUD, A. ; Sociologia da saúde e contato intercultural.
SIMÃO, Livi M. ; Algumas reflexões sobre o conhecimento do evento.
LEITE, Miriam M. ; Roger Bastide meu professor.
ROUMETE, S. A atualidade da obra de Bastide.
MORAES, Eduardo J. ; O identico e o diferente.
Roger Bastide 1898 — 1974 foi um sociólogo francês. Em 1938 integrou a missão de professores europeus à recém-criada Universidade de São Paulo, para ocupar a cátedra de sociologia. No Brasil, estudou durante muitos anos as religiões afro-brasileiras, tornando-se um iniciado no candomblé da Bahia. Uma de suas obras mais importantes é O Candomblé da Bahia. Outra obra que merece destaque é As Américas negras: as civilizações africanas no Novo Mundo.
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