Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
18 de junho de 2010
Revista Vozes Cultura Negra Semanas Afro Babalao Mestre Didi, e Agenor Miranda, Nunes Pereira, Juana Elbein dos Santos, Gilberto Gil
Autor: Coletivo - REVISTA DE CULTURA VOZES n.9 Especial Culturas Negras.
Tìtulo: CULTURA NEGRA E AS SEMANAS AFRO-BRASILEIRAS
Editora: VOZES
Ano: 1977
Páginas:80
Comentário: EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.Ilustrada .
Importante publicação para os estudiosos da cultura e religião negra no Brasil. Entrevistas com o Babalao Mestre Didi, e Agenor Miranda, Nunes Pereira, Juana Elbein dos Santos, Gilberto Gil, Luis Carlos dos Santos, Alguns aspectos da comunicação negra; O Ethos negro no contexto brasileiro; As semans afro-brasileiras; negritude e cultura; Emblemas e roupas rituais; conto: A cidade de Óyó; conto: A viagem do Babalawo Supressão do registro policial para os cultos Negros da Bahia; Quilombo o ressurgir das origens e da resistencia.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos pelo e-mail: philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
Esta página visa contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil. Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar. Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.
cultura griot.
CAMBINDAS DA PARAÍBA Raul Lody
CAMBINDAS DA PARAÍBA
Raul Lody
editora: Mec
ano: 1978
descrição: Cadernos de Folclore número 26. Exemplar em ótimo estado capa brochura original, com ilustrações, com glossário de termos Yorubá-Nagô.Excelente obra produzido na decáda de 70 pelo Ministério da Educação,os Cadernos de Folclore relacionados aos cultos afros tem a direção de Edson Carneiro e Lody dois grandes estudiosos da Religião dos Orixás.
Ilustrado com fotos, desenhos e pautas musicais, Transcrição musical de Dalvanira Gadelha.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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Raul Lody
editora: Mec
ano: 1978
descrição: Cadernos de Folclore número 26. Exemplar em ótimo estado capa brochura original, com ilustrações, com glossário de termos Yorubá-Nagô.Excelente obra produzido na decáda de 70 pelo Ministério da Educação,os Cadernos de Folclore relacionados aos cultos afros tem a direção de Edson Carneiro e Lody dois grandes estudiosos da Religião dos Orixás.
Ilustrado com fotos, desenhos e pautas musicais, Transcrição musical de Dalvanira Gadelha.
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17 de junho de 2010
Caderno Folclore Samba De Caboclo Raul Lody
Autor: RAUL GIOVANNI LODY
Título: Samba De Caboclo Raul Lody
Editora: Funarte / MEC
Ano: 1977
Comentário: Cadernos de Folclore número 17. Exemplar em ótimo estado capa brochura original, com ilustrações.
Samba Caboclo;
O caboclo;
Concepção mitológica;
O mito-herói;
Os valores éticos, morais e religiosos;
O terreiro e o samba de Caboclo;
O terreiro de Candomblé de Caboclo;
As divindades dos candomblés de caboclo;
Quadro comparativo: orixás iorubanos, inquices de Angola-Congo,Caboclo...
Os instrumentos musicais;
A musica vocal;
Indumentarias;
O samba de caboclo no Rio de Janeiro;
Glossário;
Bibliografia.
Excelente obra produzida na decáda de 70 pela Funarte do Ministério da Educação,os Cadernos de Folclore relacionados aos cultos afros tem a direção de Edson Carneiro e Lody dois grandes estudiosos da Religião dos Orixás.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
Título: Samba De Caboclo Raul Lody
Editora: Funarte / MEC
Ano: 1977
Comentário: Cadernos de Folclore número 17. Exemplar em ótimo estado capa brochura original, com ilustrações.
Samba Caboclo;
O caboclo;
Concepção mitológica;
O mito-herói;
Os valores éticos, morais e religiosos;
O terreiro e o samba de Caboclo;
O terreiro de Candomblé de Caboclo;
As divindades dos candomblés de caboclo;
Quadro comparativo: orixás iorubanos, inquices de Angola-Congo,Caboclo...
Os instrumentos musicais;
A musica vocal;
Indumentarias;
O samba de caboclo no Rio de Janeiro;
Glossário;
Bibliografia.
Excelente obra produzida na decáda de 70 pela Funarte do Ministério da Educação,os Cadernos de Folclore relacionados aos cultos afros tem a direção de Edson Carneiro e Lody dois grandes estudiosos da Religião dos Orixás.
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Afoxé Raul Lody com glossário Yorubá Nagô com Orôs Canticos aos Orixás etc
Afoxé
Raul Lody
editora: Mec
ano: 1976
estante: Folclore
descrição: Cadernos de Folclore número 7. Exemplar em ótimo estado capa brochura original, com ilustarçãoes, com glossário de termos Yorubá-Nagô.Excelente obra produzido na decáda de 70 pelo Ministério da Educação,os Cadernos de Folclore relacionados aos cultos afros tem a direção de Edson Carneiro e Lody dois grandes estudiosos da Religião dos Orixás.
Afoxé papeis e função; histórico; enredos africanos, base dos afoxés; o pequeno Ilu do Afoxé; O camelo dos Gandhis; O Domurixá; O padê de exu, início do Afoxé; Babalotim; Organização do Afoxé; Indumetárias trajes vestimentas; Coreografia danças; A música dos Afoxés; Instrumentos musicais; Formações instrumentais; Musica vocal; Orôs em Yorubá canticos em louvação aos orixás: à Exu, Ogum,oxossi, Logun Edé, Ossãe, Omulu, Xângo, Iansã, Oxum, Oxalá; O afoxé em Bahia, Rio, Ceará,cachoeira, Recife.
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Acervo Pesquisas Folclóricas Mario Andrade Amuletos Fetiches
Acervo Pesquisas Folclóricas Mario Andrade Amuletos Fetiches.
Autor: MARIO DE ANDRADE 1935 1938
Título: ACERVO DE PESQUISAS FOLCLÓRICAS
Editora: CENTRO CULTURAL DE SÃO PAULO -
Ano: 2000 -
Páginas: 303
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.COM MUITAS ILUSTRAÇÕES.
A MISSÃO: SUOR E COMPETÊNCIA RODULFO KONDER,
MISSÃO: PRESERVAR O SONHO MIRIAM BOLSONI,
APRSENTAÇÃO JORGE EDUARDO AZEVEDO,
REVITALIZAÇÃO DO ACERVO,
DOCUMENTOS TEXTUAIS, FILMES, FOTOGRAFIAS DE ÉPOCA, OBJETOS ETNOGRÁFICOS,
RESULTADOS DAS PESQUISAS REALIZADAS NO ACERVO HISTÓRICO DA DISCOTECA ONEYDA ALVARENGA.
O material é muito variado e possui desde filmes, discos, desenhos, fotografias, cadernetas de campo, notações musicais, notações de coreografia e objetos de caráter religioso, como os usados nos terreiros de candomblé e ex-votos.
nota-se aqui a importancia que a preservação cultural que as pesquisas documentadas no acervo, em grande parte relacionadas a atuação de Mario de Andrade, tiveram na primeira metade do século XX. Em um período em que o candomblé era proibido e seus praticantes eram presos, Mario de Andrade solicitava os objetos apreendidos pela polícia para estudo científico e depois os devolvia aos donos originais: “houve um resultado imediato, ali naquele momento, dos grupos praticantes de condomblé sentirem que havia um outro olhar, externo ao grupo, que era diferente do olhar da polícia e das elites”.
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Curiosos e apaixonados pela história da cultura brasileira não precisam mais esperar para ter acesso ao resultado de uma das mais importantes pesquisas culturais já realizadas no brasil.
Caravana que em 1938 foi enviada ao norte e nordeste do brasil sob a coordenação de Mário de Andrade, o então Diretor do Departamento de cultura da Cidade de São Paulo (1935-1938). Xangô do Recife, canto indígena dos Pancararu, Aboios, repertório da Pajelança em Belém do Pará, cantos de carregadores de piano, bumba meu boi, congo, reisado, entre outras manifestações dos mais de 70 grupos representados na Missão.
Idealizada e organizada por Mário de Andrade, a expedição foi realizada por uma equipe de quatro integrantes - Martin Braunwieser, músico e maestro do Coral Paulistano; Luiz Saia, arquiteto e membro da Sociedade de Etnografia e Folclore, pesquisador da Divisão de Documentação Histórica e Social e chefe da missão; Benedito Pacheco, técnico de som e Antônio Ladeira, assistente técnico de gravação do Departamento de cultura.
Missão de Pesquisas Folclóricas - Mário de Andrade Missão de Pesquisas Folclóricas - Mário de Andrade O escritor viabilizou a expedição, temendo que, com a crescente urbanização, muitas manifestações populares desaparecessem; seu objetivo era mapear fiel e detalhadamente as manifestações típicas de dança e música das regiões do Norte e Nordeste do brasil, registrando tudo em filme, fotografia, desenho, partitura, texto e gravação fonográfica.
Mário de Andrade defendia que a coleta dos dados fosse gravada, pois, ao se recorrer a registros escritos de tradições orais e costumes seria omitida a fala coloquial, impedindo sua proposta de registro fiel.
Em algumas cidades foi possível para a Missão colher instrumentos, vestimentas e objetos relativos aos assuntos pesquisados. Nos dias em que não gravava, a caravana se dedicava também a outros temas, registrando detalhes da fabricação de utensílios populares, aspectos da arquitetura, da poética popular etc.
Acervo formado pela Missão de Pesquisas Folclóricas e preservado há 68 anos tem sua importância comprovada frequentemente. No início da década de 40 a Biblioteca do Congresso de Washington, copiou para si todos os fonogramas gravados em 1938. No dia-a-dia da musicologia brasileira pesquisadores têm buscado temas de estudo sobre o cantar do povo brasileiro e sua transformação.
Nivio Ramos Sales Búzios a Fala dos Orixás. Candomblé. Nagô. Yorubá. Ifá. Odun. Babalao. Opa.
Autor: Nivio Ramos Sales
Tìtulo: Búzios a Fala dos Orixás
Editora: Pallas
Ano: 2002
Páginas: 146
Comentário: Livro em bom estado de novo,encadernado em brochura com capa original.
Caídas, Significados, Leituras.
Nívio Ramos Sales é um autor já bastante conhecido por sua vivência no candomblé. Em sua mais recente obra, ele leva o leitor a uma viagem pelo mundo dos búzios e de suas mensagens mágicas.
Para aquele que está pronto para seguir esse caminho Este livro é a chave e o passaporte que lhe dará acesso a um novo campo de desenvolvimento pessoal.
Para estudioso e curioso certamente será uma boa fonte de informações e uma leitura agradável, podendo até mostrar um novo caminho a percorrer... Saiba Mais.
As mensagem que se diz de Cada Odu quando sai no jogo, muito pratico e eficiente, pois nem tudo em um jogo de buzios é premonição "os odus são estudo".
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Malês - os Negros Bruxos Farelli Maria Helena . Malês Bahianos Limanos Jois Feitiço. Benzimento. Etc...
Malês - os Negros Bruxos
Farelli Maria Helena
editora: Madras
ano: sd
estante: Religião
descrição: muito bom estado de conservação, brochura original. Conhecida por seus livros sobre a temática das influências africanas em nossa cultura, Maria Helena Farelli apresenta, agora, esta pesquisa sobre o tema até então ignorado na literatura: o dos Malês - negros de hábitos muçulmanos..
Neste livro, além do importante aspecto cultural, a autora nos fala dos tios Limanos, das Joias malês, do feitiço maometano e tambem revela as rezas, feitiços, benzimentos e diversas magias que esses negros bruxos praticavam para conquistar mais amor, dinheiro e felicidade...
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Org. CARLOS MARCONDES MOURA - Ilustração Carybé. As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V. Iyami Verger Augras.
Org. CARLOS EUGENIO MARCONDES DE MOURA, Ilustração: Carybé
Título:As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V
Axis Mundi, 1994, pgs. 248
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
Coletânea que apresenta variados aspectos da tradição afro-brasileira, a "religião dos orixás", em ensaios do etnólogo Pierre Verger, da psicóloga Monique Augras, do antropólogo José Jorge de Carvalho, do sociólogo Reginaldo Prandi, do museógrafo José Luiz Hernandes e do pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa.
As Senhoras do título são as Grandes Mães, as yamis do candomblé, mulheres feiticeiras que representam os poderes místicos da mulher e seu aspecto mais perigoso e destrutivo.
Artigos:
“Os Gêmeos e a Morte: Notas sobre os Mitos dos Ibeji e dos Abiku na Cultura Afro-Brasileira"
“Violência e Caos na Experiência Religiosa: A Dimensão Dionisíaca dos. Cultos Afro-Brasileiros.”
"As Artes da Adivinhação: Candomblé Tecendo Tradições no Jogo de Búzios".
"Frutos da Memória e da Vivência: O Grande Sacrifício do Boi na Nação Nagô e Outras Tradições dos Xangôs do Recife".
"Santeria: uma religiao cubana de origem africana."
“Grandeza e decadência do culto de Ìyàmi Òsòròngà (minha mãe feiticeira) entre os Yorùbá.”
"A religião dos orixás, Voduns e Inquices: Uma bibliografia em Progresso."
Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais. Entre os autores temos Pierre Verger, Monique Augras, José Jorge de Carvalho, Reginaldo Prandi, o pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa e José Luis Hernándes Alfonso.
Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes: o culto das Iyami Oxorongá, os mitos dos Abiku e Ibeji, o oráculo do jogo de búzios, os aspectos dionisíacos do culto, as práticas sacrificiais, os orixás da santería. É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé.
Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...
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A SENHORA DO PÁSSARO DA NOITE (ÒSÓRÓNGÁ) YÁMIN.
As Senhoras dos Pássaros da Noite quando se pronuncia o nome de Yiá Mi Osorongá, quem estiver sentado deve-se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência, pois se trata de temível Òrìsá, a quem se deve apreço e acatamento. Iyá Mi Osorongá ( Ìyá Mi Osorongà ) é a síntese do poder feminino, claramente manifesto na possibilidade de gerar filhos e, numa noção mais ampla, de povoar o mundo. Quando os iorubás dizem "nossas mães queridas" para se referirem às Iyá Mi, tentam, na verdade, apaziguar os poderes terríveis dessa entidade. Donas de um àse tão poderoso quanto o de qualquer Òrìsá, as Iyá Mi tiveram seu culto difundido por sociedades secretas de mulheres e são as grandes homenageadas do famoso festival Gèlèdè, na Nigéria, realizado entre os meses de março e maio, que antecedem o início das chuvas do país, remetendo imediatamente para um culto relacionado à fertilidade. Poder procriador tornou-se conhecidas como às senhoras dos pássaros e sua fama de grandes feiticeiras as associou à escuridão da noite; por isso também são chamadas de Eleyé e as corujas são seus maiores símbolos.
Esse é o poder de Iyá Mi: mostrar que todas as mulheres juntas decidem sobre o destino dos homens. Mãe todo-poderosa, mãe do pássaro da noite. Grande mãe com quem não ousamos coabitar Grande mãe cujo corpo não ousa olhar. Mãe de belezas secretas que esvazia a taça Que fala grosso como homem, Grande, muito grande, no topo da árvore iroko, Mãe que sobe alto e olha para a terra Mãe que mata o marido, mas dele tem pena. Iyá Mi é a sacralização da figura materna, por isso seu culto é envolvido por tantos tabus. Seu grande poder se deve ao fato de guardar o segredo da criação. Tudo que é redondo remete ao ventre e, por conseqüência, as Iyá Mi. O poder das grandes mães é expresso entre os orixás por Òsún, Yemonjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá Mi é manifesto em toda mulher, que, não por acaso, em quase todas as culturas, é considerada tabu. As denominações de Iyá Mi expressam suas características terríveis e mais perigosas e por essa razão seus nomes nunca devem ser pronunciados; mas quando se disser um de seus nomes, todos devem fazer reverencias especiais para aplacar a ira das grandes Mães e, principalmente, para afugentar a morte.
As feiticeiras mais temidas entre os yorubás e nos candomblés do Brasil são as Àjé e, para referir-se à elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro. O aspecto mais aterrador das Iyá Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos terreiros, é Osorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro de mesmo nome e rompe a escuridão da noite com seu grito assustador. As Yiá Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas em seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte. O lado bom de Iyá Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apàöká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Òsóssí Dizem que o deus caçador encontrou mel aos pés da jaqueira e em torno dessa árvore formou-se a cidade de Kêtu. Os assentamentos de Iyá Mi ficam juntos as grandes árvores como a jaqueira e geralmente são enterrados, mostrando a sua relação com os ancestrais, sendo também uma nítida representação do ventre. As Iyá Mi, juntamente com Èsú e os ancestrais. É evocado nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem à vida, integrarão o corpo das Iyá Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais. A grande mãe feiticeira..o grande segredo de todas as nações que envolvem Òrìsá,sabedoria encantamento. Aprendam sobre a grande mãe só assim comessaram a entender os grandes mistérios que envolvem o candonblé,a magia que encanta,o feitiço que apavora,a realidade de cada ser humano espelhados no mistério das yamins.
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cultura griot.
16 de junho de 2010
Floresta de Símbolos Victor Turner Roberto Roberto da Matta prefacio Rituais africanos
Floresta de Símbolos
Arjun Appadurai
editora: Eduff
ano: 2005
estante: Antropologia
descrição: ótimo estado, capa brochura original, saiba mais; Apresentação de Roberto da Matta; Tradução de Paulo Gabriel Hilu; EdUFF, 2005; Este livro, um clássico da antropologia, enfoca vários aspectos rituais do povo ndembu no noroeste da zâmbia, no centro-sul da áfrica. Análises do simbolismo, bruxaria, ritos, circuncisão, curandeirismo e práticas curativas são desenvolvidas nesta obra original de 1974; 490 páginas, formato 14 cm x 21 cm.
15 de junho de 2010
O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc
O Negro Brasileiro
Arthur Ramos
Companhia Ed. Nacional
ano: 1940
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.
Um livro de referência a todo candomblecista e estudios do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.
Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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Visamos contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil.
Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.
Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.
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1 de junho de 2010
Livros sobre Quilombismo Palmares Quilombo Negros Zumbi Gangá Zumba Terras de Negros etc
Título: Zumbi dos Palmares a história que não foi contada
Autor: Eduardo Fonseca jr.
Editora: L Christiano Editorial
Páginas: 329
Ano: 1988
Comentários: É de Eduardo Fonseca Júnior os dois livros dos mais procurados da literatura afro-brasileira, junto com seu Diconário de Yorubá Português, esse Zumbi dos Palmares: a história não contada é um livro muitissimo apreciado por todos os estudiosos da temática Negro.
Livro em muito bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações,
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dentre muitos outros:
QUILOMBOS - IDENTIDADE ÉTNICA E TERRITORIALIDADE, org. de Eliane Cantarino O'Dwyer. 268p.
CARRIL, Lourdes. Terras de Negros: Herança de Quilombos. São Paulo, Scipione, 1997.
MOURA, Clóvis. Quilombos: Resistência ao Escravismo. São Paulo, ática, 1987.
MOURA, Clóvis (org.) Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Ed. UFAL, 2001.
ANDRADE, Tânia (org.). Quilombos em São Paulo: Tradições, direitos e lutas. São Paulo: EMESP, 1997.
BARBOSA, Waldemar de Almeida. Negros e Quilombos em Minas Gerais. Belo Horizonte, l972.
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.). A Liberdade por um Fio. História dos Quilombos no Brasil. SP, Cia.das Letras, 1996.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
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27 de maio de 2010
CARLOS EUGÊNIO DE MOURA BANDEIRA DE ALAIRÁ Xângo Escritos sobre a religião dos Orixás Yorubá Nagô Candombé Jeje
Autor: CARLOS EUGÊNIO DE MOURA
Título: BANDEIRA DE ALAIRÁ
Editora: NOBEL
Ano: 1982 Páginas:191
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original.
"Bandeira de Alairá: A festa de Xangô-São João e problemas de sincretismo é o estudo de Roberto Motta que abre esta coletânea sobre a religião dos orixás.
Claude Lépine, em sua Análise formal do panteão Nagô, desvenda a lógica que estrutura a cosmovisão dos yorubá e dos jeje, examinando as características próprias do sistema de classificação do pensamento nagô-brasileiro.
O tocador de atabaque nas casas de culto afro-maranhense é o artigo de Octavio da Costa Eduardo que nos fornece preciosas informações sobre esses prestigiosos membros das confrarias religiosas de raízes daomeanas, de tão grande significação naquele estado do nordeste.
Da dissertação de mestrado A família-de-santo nos candomblés Jeje-Nagô da Bahia: um estudo de relações intra-grupais foi extraído o capítulo Organização do grupo de candomblé. Estratificação, senioridade e hierarquia. Seu autor, o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, apoiado em sólido referencial científico e nas numerosas entrevistas realizadas junto ao povo-de-santo de Salvador, analisa a complexa estrutura de mando do candomblé jeje-nagô.
Uma extensa bibliografia sobre o candomblé, o xangô, o tambor-de-mina, o batuque, o pará e o babassuê, levantada por Carlos Eugênio Marcondes de Moura, procura dar conta, mediante seu encaixamento em mais de 40 temas, do que se tem escrito no Brasil, Nigéria, Benin, Angola, Cuba e Haiti, a respeito da religião dos orixás, voduns e inquices."
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II Congresso Nacional de Criminalística
Em 1966 aconteceu o II Congresso Nacional de Criminalística, também em São Paulo, na escola de Polícia do Estado de São Paulo. Agora já com o nome de Congresso Nacional de Criminalística, mas igualmente com a preocupação de intercâmbio científico.
24 de maio de 2010
Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifa.
título: Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifa.
autor: Itaoman Mestre - Ivan H Costa
editora: Icone
ano: 1995
Ifá: o Orixá do Destino: Jogo de Ôpon e do Ôpêlê Ifá, escasso, trabalho de referencia a todos os estudiosos do assunto, esgotado, não perca tempo. Com glossário yorubá - português. Acrença nos orixás; o apogeu do sistema Ifá; Ikin Ifá; Ìyé Yéry Osun; Opon Ifá; Omo Odù; Ôpêlê Ifá; Êto Âwon Odú Ninu Ifá, Ôna Ifá; Ésê Ítan Ifá; Ilu ulkumy; Orixá Ôrunmilá; Imole Exu; Baba Li Áwo; Com versos de diversos Odu, em muito bom estado de conservação, 280 páginas, com ilustrações, aproveite.
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19 de maio de 2010
Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Júlio Braga -
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios. Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente. No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim. Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada. Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
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5 de maio de 2010
Comercio Proibido De Escravos Luis Henrique Dias Tavares
Autor: Luis Henrique Dias Tavares
Título: Comercio proibido de escravos
Editora: Ática
Ano: 1988
Páginas: 158
Comentário: Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
traz uma lúcida análise da participação do capitalismo enquanto sistema no tráfico negreiro ilícito, mostra, com riqueza de argumentos, que se comprova em sólida documentação, como essa forma de comércio (múltipla e complexa), só pode ser explicada dentro da economia capitalista
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem para acompanhamento da entrega.
Toda postagem pode ser rastreada pelo site dos Correios.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
Título: Comercio proibido de escravos
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MUSICA FEITIÇARIA BRASIL Mario Andrade Canticos Religiosos afrobrasileiro Orixás Nago Tambor de Minas Xango Keto etc Tambor de Crioula
MARIO DE ANDRADE
MUSICA DE FEITIÇARIA NO BRASIL
MARTINS - 1963 - Páginas:295
Comentário: EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL. 1° edição, Organização, introdução e notas de Oneyda Alvarenga; Com retrato do autor, uma extensa bibliografia, com muitas notações musicais; exemplar número 0108
Compreender o fenômeno Candomblé, sobretudo em seu vasto desenvolvimento no Brasil é tarefa das mais difíceis, daí porque muitos contentam-se com a mediocridade. Porém, o estudioso compenetrado, o erudito, o iniciado que leva a séria sua crença candomblecista não trilha o caminho da mediocridade, não se contenta com o comum, ele se interessa por aquilo que verdadeiro estudo pode proporcionar, ainda que tal caminho seja mais árduo, sempre será mais compensador. É o que diz pessoas tais como Mestre Agenor Miranda, Mestre Didi, Senhora, Menininha e Olga, para citar apenas alguns. As grandes Casas de Axé são simples e os grandes nomes do candomblé são simples, como são simples nossos amados pais e mães, aprendem no serviço cotidiano com os Orixás e nas vivências intelectuais, com o passado, com a ancestralidade africana ...
Livros como este Musica de feitiçaria de Mário de Andrade, descendente de africanos, com um sabor de pesquisa profunda só tem a contribuir para todos aqueles que se esmeram em refletir e vivenciar a religião dos Orixás...
Há uma interessante análise histórica e musical do ponto de Ogum, pouco percebida até por muitos iniciados e filhos de santo, "O ponto de Ogum traz ainda uma outra característica interessantíssima: é o emprego do princípio da..."
Com músicas e partituras de antigos canticos usados nas diversas linhas de culto afro-brasileiro, candomblé, tambor de minas, xângo, antiga macumba carioca, Rei Nagô, catimbó, etc...
Com uma interessante lista de chefes de cultos antigos dos ritos presente no brasil, tais listas sempre interessam a todos os estudiosos sérios sobre o assunto.
Notas e referencias bibliograficas para o estudo das religiões afrobrasileiras.
Informações gerais registradas nos antigos catimbós de Natal.
Flos sanctorum dos Catimbós.
Este livro contém informações que os futuros estudiosos ainda precisarão trilhar, muito bem documentado, esconde pérolas de inestimável valor, por exemplo, um interessante depoimento de Jorge de Lima, dos grandes poeta afrodescendente brasileiro, sobre a questão religiosa africana. Ou o depoimento de Pixinguinha, dos maiores musicos que o mundo já viu, este filho de Ogum nos fala sobre Tia Ciata e ...
Com uma farta documentação indicativa de documentos hoje desconhecidos dos estudiosos, chave para uma pesquisa profunda sobre o tema religiões africanas no Brasil.
Com cânticos aos orixás e outras divindades africanas, entoados em cultos antigos do Brasil.
Reprodução de cântigos antigos recolhidos por Manuel Querino em candomblés da Bahia no inicio do século XX.
etc...
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Nas casas de candomblé mais ortodoxas do Salvador ouvem-se cantigas de Ketu, Ijexá e Gege em seqüências mais ou menos regulares para uma só cerimônia. Mas raramente ouvimos em casas que se identificam como pertencentes ao grupo Ketu cantigas exclusivamente Ketu em qualquer cerimônia (do simples oro ao bori, orunkó, ou ainda ao batismo de atabaques) A história de uma casa determinada e suas ialorixás ou babalorixás justifica muitas vezes a coexistência das músicas Ketu e Gege, ou ainda a própria mitologia de um orixá definido. Mas nas casas menores que se multiplicam em toda a cidade e representam, portanto, a tendência generalizada, os padrões tradicionais de seqüência musical nas várias cerimônias se encontram fundamentalmente alterados.
Essas transformações não afetam somente a função liturgica das cantigas mas também o próprio estilo das mesmas...
Mário de Andrade, o pesquisador que trouxe à baila os mais minuciosos e ricos aspectos culturais do Brasil, deixou obras que representam hoje, e que na certa representarão sempre, o registro imprescindível das tradições brasileiras.
Mário de Andrade recolheu muitos documentos folclóricos, em suas inúmeras viagens e pesquisas pelo Brasil.
Tal foi o envolvimento do pesquisador com a música popular brasileira, que ele fez amigos entre os artistas típicos das regiões por onde passou em busca de aspectos interessantes da arte musical de nosso país, tais como Chico Antônio, coqueiro potiguar.
O livro teve auxílio específico de Pixinguinha, dito filho de Ogum bexiquento, para passar ao autor informações sobre as músicas de terreiro das manifestações das religiões afro, pois Pixinguinha era ogã.
"Neste trabalho, Mário de Andrade tenta nos passar o quanto há de lírico e erudito nas manifestações das músicas das religiões afro, além das músicas classificadas como música de trabalho do canto das lavadeiras, dos carregadores de piano, das casas de farinha etc. Essa mão-de-obra da nossa música ainda não tem o devido reconhecimento como responsável também pela construção da música instrumental brasileira".
Em Música de Feitiçaria Mário de Andrade, procurando explicar influências antilhanas sobre a pajelança nortista e baseado em Câmara Cascudo, discute o significado da palavra cuba, como sinônimo de feiticeiro, refere-se ao culto do vodu no Caribe e informa que documentou o uso deste termo no Brasil, o que então era grande novidade, e que é comum no Maranhão e no Pará. Faz comentários sobre pajelança, catimbó e jurema, que descreve com detalhes. Fala do ritmo e da coreografia das músicas de feitiçaria, dos processos hipnóticos de ritmar as melodias, do poder de cura deste tipo de música, dos aspectos esotéricos das práticas musicais, como a proibição a mulheres de tocarem ou ouvirem certos instrumentos, da invocação das divindades, da indução ao transe e de muitos outros aspectos.
Toma-se a qui o termo 'feitiçaria' para as diversas expressões de cultos africanos, ao gosto dos primeiros estudiosos sobre o assunto entre nós após Nina Rodrigues.
Na literatura científica, até fins dos anos de 1950, era comum o uso das expressões animismo, fetichismo e feitiçaria, para se referir às religiões dos povos considerados menos civilizados, asiáticos, africanos e ameríndios. Em inícios da década de 1960, com a divulgação das obras de Roger Bastide e de outros pesquisadores, esta tendência passa a ser substituída. No Colóquio sobre Religiões organizado pela UNESCO em 1961 em Abidjan, discutiu-se o uso de algumas destas expressões. Os “experts” convocados pela UNESCO, constataram que, nas aproximações da etnologia africana pelos etnólogos europeus, marcadas pelas comparações com a cultura greco-latina, as palavras animismo e fetichismo eram imprecisas e preconceituosas e propuseram que fossem substituídas por religião africana
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Três Rezos Auguricos Alberto Soriano Nagô Orixá Candomblé. Canticos. Yorubá Musica Ritual. Orixás Babalaos etc...
Três Rezos Auguricos Alberto Soriano Nagô Orixá Candomblé.
Autor: Alberto Soriano
Tìtulo: Três rezos auguricos y outros cantares de liturgia negra
Editora: Universidade Montevideo
Ano: 1968
Páginas: 129
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. Este livro versa sobre o assunto dos canticos liturgicos das religiões africanas.Importante estudo sobre a etnologia musical. Aborta o universo musical liturgico da religião dos Orixás. Trabalho muito bem documentado em campo brasileiro, sobretudo terreiros antigos da Bahia.
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27 de abril de 2010
Costa Pinto, L. A O Negro no Rio de Janeiro: Relações de Raça numa Sociedade em Mudança. Coleção Brasiliana, Série 5, v.276, SP, Cia Ed. Naciona
Costa Pinto, L. A
O Negro no Rio de Janeiro: Relações de Raça numa Sociedade em Mudança.
Coleção Brasiliana, Série 5, v.276, SP,a16, ok, capa brochura original, escasso, não perca, saiba mais ...
Cia Ed. Nacional, 1953
O Negro no Rio de Janeiro: Relações de Raça numa Sociedade em Mudança.
Coleção Brasiliana, Série 5, v.276, SP,a16, ok, capa brochura original, escasso, não perca, saiba mais ...
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15 de abril de 2010
UM DOCUMENTO DO CANDOMBLÉ NA CIDADE DO SALVADOR
Autor: RAUL LODY
Título: UM DOCUMENTO DO CANDOMBLÉ NA CIDADE DO SALVADOR
Editora: MEC/FUNARTE/INF - FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA
Ano: 1985
Páginas: 145
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,BROCHURA ORIGINAL.
COM MUITAS ILUSTRAÇÕES, PAPEL ESPECIAL COUCHÉ.
LIVRO PRODUZIDO A PARTIR DE UMA REUNIÃO DE VÁRIAS ENTIDADES ENTRE AS QUAIS DESTACAM-SE O INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA, COLEÇÃO CULTO AFRO-BRASILEIRO, CONTÉM BIBLIOGRAFIA.
PREFÁCIO DE OLÍVIA GOMES BARRADAS PRESIDENTE DA FCE BAHIA,
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR THALES DE AZEVEDO PRESIDENTE DO IGH DA BAHIA,
O LIVRO CONTÉM MAIS DE 180 ILUSTRAÇÕES ACOMPANHADAS DE INFORMAÇÕES DE VÁRIOS TIPOS, A TÍTULO DE EXEMPLO: " A PRANCHA NÚMERO 041 TRÁS A SEGUINTE INFORMAÇÃO, AO LADO DA FIGURA, - EDANS -ALTURA 23 cm COMPRIMENTO (CORRENTE ABERTA) 60 cm. PINOS FUNDIDOS EM BRONZE CONTENDO TRÊS INCISÕES NAS PONTAS E, MAIS ACIMA, DUAS INCISÕES PARALELAS. ESSES OBJETOS FUNCIONAM COMO AUXILIARES DO CULTO. OBSERVAR QUE O PAR DE PINOS É UNIDO POR UMA CORRENTE TAMBÉM DE BRONZE."
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