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12 de agosto de 2009
Estevão Maya Maya. Regresso triunfal de Cruz e Sousa E OS SEGREDOS DE ´´ SEU´´ BITA DA-NO-EM PINGO-D´AGUA. Poesia Negra. Ritos Afro-brasileiros. etc..
Estevão Maya Maya
Regresso triunfal de Cruz e Sousa E OS SEGREDOS DE ´´ SEU´´ BITA DA-NO-EM PINGO-D´AGUA.
Poesia Negra, literarura brasileira,
editora Kikulakaji,
1982,
brochura em bom estado, criação literária de um autor negro, em busca de uma linguagem poética original, inspirada em Cruz e Sousa, pela grandeza da obra e pela vida marcada pelo trágico.
Exemplar de uma tiragem limitada de 5.000 exemplares.
constitui uma das mais instigantes criações da poesia afro-brasileira contemporânea. O autor reorganiza eventos cotidianos, passagens da história e da literatura para compor uma obra de alcance crítico sem desprezar as cintilações líricas. A linguagem desempenha papel essencial, permitindo que Maya-Maya realize o diálogo entre as tendências historicista e de invenção. A obra é constituída por duas partes longas às quais se soma um texto na parte intitulada “Poema desgarrado”. O texto desta parte chama-se “Musical”, foi escrito no ano de 1976 e apresenta características bem diferentes dos poemas da parte outra, escritos entre 1980 e 1981.
cercado pela atmosfera ritual dos cultos religiosos afro-brasileiros. A atitude de engajamento social do poeta maranhense transparece em sua vontade de realçar a importância dos afrobrasileiros; isto é feito através das qualidades que ele atribui a Cruz e Souza, colocando-o acima de todos os poetas do Simbolismo. Essa atitude ufanista – bem evidenciada pela idéia do “retorno triunfal” – tem por objetivo reinterpretar os históricos a partir do ponto de vista dos afro-brasileiros...
Maranhense, nascido em 1943, em Pano Grosso-Viana. Cantor, compositor, musicólogo e autor teatral.
Publicou, junto com Vilmar Alves Ribeiro,Cantiga Pra Gente de Casa, Chegada em Cima da Hora.
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11 de agosto de 2009
LILYAN KESTELOOT LES ÉCRIVAINS NOIRS DE LANGUE FRANÇAISE: NAISSANCE D'UNE LITTÉRATURE.
LILYAN KESTELOOT
Título: LES ÉCRIVAINS NOIRS DE LANGUE FRANÇAISE: NAISSANCE D'UNE LITTÉRATURE
Editora: EDITIONS DE L'UNIVERSITÉ DE BRUXELLES
Ano: 1977 Páginas:340
Comentário: LIVRO BEM CONSERVADO, ACABAMENTO EM BROCHURA ORIGINAL. TEXTO
EM FRANCÊS. " CE TRAVAIL EST À LA FOIS UNE HISTOIRE ET UNE ANALYSE.
HISTOIRE DU MOUVEMENT CULTUREL NÈGRE QUI A PRIS NAISSANCE DANS LE MILIEU
UNIVERSITAIRE PARISIEN AUX ENVIRONS DE 1932 ET S'ÉPANOIT ACTUELLEMENT EN
UNE FLORAISON D' ÉSCRIVAINS ORIGINAUX. ANALYSE DES INFLUENCESQUI ONT
NOURRI CE MOUVIMENT, DE SER THÉMES PRINCIPAUX, DE I'INTERACTION DES
PERSONNALITÉS, DES REVUES ET DES OEUVRES PAR LA MÉDIATION DESQUELLES LES
ÉCRIVAINS NOIRS SE FORGÈRENT UNE IDÉOLOGIE ET UN STYLE QUI SYNTHÉTISENT LA
DOBLE CUTURE-FRAÇAISE AFRICAINE-DONT ILS SONT HÉRITIERS, ANALYSE ENFIN DE
LA CONTINUITÉ QUI EXISTE ENTRE I' ACTUELLE ÉCOLE LITTÉRAIRE ET LES
PREMIERS INTELLECTUELS NOIRS QUI EN JETÉRENT LES FERMENTS, ALORS QUE LE
COLONIALISME ÉTAIT ENCORE ÀSON APOGÉE."
Les Origenes; Legitime defense; exemple des ecrivains noirs du Brésil, Haiti, Usa, Martinique, etc, Rene Maran, NAISSANCE de la negritude, Leon Damas, Aimé cesaire, Senghor, L'etudiant noir; Tropiques; Etienne Lero, Presence africaine; Situation actuelle; bibliographie, index, preface Luc Heusch.
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8 de agosto de 2009
LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÁS - Pierre Fatumbi Verger Carybé
LENDAS AFRICANAS DOS ORIXÁS - Pierre Fatumbi Verger
Carybé
Currupio - 1997 -
Pierre Verger, a quem se deve a cuidadosa coleta das lendas aqui apresentadas,viveu durante dezessete anos, em sucessivas viagens,desde 1948, pelas bandas ocidentais da África, em terras iorubas. Tornou-se Babalaô em Kêto, por volta de 1950, e foi por essa época que recebeu do seu mestre Oluwo o nome de Fatumbi: "Aquele que nasceu de novo pela graça de Ifá".
Algumas das lendas aqui reunidas já são conhecidas nos candomblés da Bahia, pelo "jogo dos dezesseis búzios". É o caso, por exemplo, da história de Oxum, onde ela aparece exigindo a oferenda de Nkan. Outras, entretanto, são desconhecidas e entre elas podemos incluir as lendas de Oxóssi e de Oxaguiã, em que se propõe, inclusive, a etimologia dos nomes desses orixás. A história de Ogum Mejê,Ogum Alakorô e Ogum Onirê.
As origens históricas prováveis de Xangô, de Iemanjá e de Obaluaê são indicadas nas três lendas referentes a esses orixás.
A publicação dessas histórias tradicionais apresenta ainda, o mérito de esclarecer certos equívocos difundidos há mais de um século, por autores comprometidos com suas próprias ideologias e seus preconceitos, e que jamais foram questionadas desde então.
ÍNDICE;
Prefácio; Exu; Ogum; Oxóssi; Erinlê; Ossain; Orixá Okô; Oranian; Dada-Baayani; Xangô; Oiá-Iansã; Oxum; Obá; Iemanjá; Olokum; Oxumaré; Obaluaê; Disputa entre Nanã Buruku e Ogum; Oxaguiã; Oxalufã; Briga entre Oxalá e Exu; Rivalidade entre Orunmilá e Ossain; Orinmilá, rei do terceiro mundo; Olofin-Odudua cria o mundo no lugar de Oxalá; Guerra entre Oxalá e Odudua.
O livro faz parte da grande obra do antropólogo e mestre em cultura negra Verger. O autor viveu durante dezessete anos na África ocidental, em terras iorubás. Lá adquiriu todo o seu conhecimento. E, mais do que isso, abriu seu espírito para o Candomblé tornando-se adivinho babalaô - o nome Fatumbi (aquele que nasceu de novo pela graça de Ifá) foi dado por seu mestre iniciático. Uma das obrigações dos babalaôs durante seu aprendizado é memorizar as histórias dos Orixás, divindades dessa religião. Aqui Verger compila algumas delas com cuidado e fidelidade à tradição oral que as transmitiu de geração em geração. O desenho de Carybé, vigoroso e expressivo, aliado à intimidade do artista com as coisas do candomblé e da Bahia, traduz com sensibilidade e cuidadosa informação etnográfica o espírito e a magia dessa cultura.
Carybé
Currupio - 1997 -
Pierre Verger, a quem se deve a cuidadosa coleta das lendas aqui apresentadas,viveu durante dezessete anos, em sucessivas viagens,desde 1948, pelas bandas ocidentais da África, em terras iorubas. Tornou-se Babalaô em Kêto, por volta de 1950, e foi por essa época que recebeu do seu mestre Oluwo o nome de Fatumbi: "Aquele que nasceu de novo pela graça de Ifá".
Algumas das lendas aqui reunidas já são conhecidas nos candomblés da Bahia, pelo "jogo dos dezesseis búzios". É o caso, por exemplo, da história de Oxum, onde ela aparece exigindo a oferenda de Nkan. Outras, entretanto, são desconhecidas e entre elas podemos incluir as lendas de Oxóssi e de Oxaguiã, em que se propõe, inclusive, a etimologia dos nomes desses orixás. A história de Ogum Mejê,Ogum Alakorô e Ogum Onirê.
As origens históricas prováveis de Xangô, de Iemanjá e de Obaluaê são indicadas nas três lendas referentes a esses orixás.
A publicação dessas histórias tradicionais apresenta ainda, o mérito de esclarecer certos equívocos difundidos há mais de um século, por autores comprometidos com suas próprias ideologias e seus preconceitos, e que jamais foram questionadas desde então.
ÍNDICE;
Prefácio; Exu; Ogum; Oxóssi; Erinlê; Ossain; Orixá Okô; Oranian; Dada-Baayani; Xangô; Oiá-Iansã; Oxum; Obá; Iemanjá; Olokum; Oxumaré; Obaluaê; Disputa entre Nanã Buruku e Ogum; Oxaguiã; Oxalufã; Briga entre Oxalá e Exu; Rivalidade entre Orunmilá e Ossain; Orinmilá, rei do terceiro mundo; Olofin-Odudua cria o mundo no lugar de Oxalá; Guerra entre Oxalá e Odudua.
O livro faz parte da grande obra do antropólogo e mestre em cultura negra Verger. O autor viveu durante dezessete anos na África ocidental, em terras iorubás. Lá adquiriu todo o seu conhecimento. E, mais do que isso, abriu seu espírito para o Candomblé tornando-se adivinho babalaô - o nome Fatumbi (aquele que nasceu de novo pela graça de Ifá) foi dado por seu mestre iniciático. Uma das obrigações dos babalaôs durante seu aprendizado é memorizar as histórias dos Orixás, divindades dessa religião. Aqui Verger compila algumas delas com cuidado e fidelidade à tradição oral que as transmitiu de geração em geração. O desenho de Carybé, vigoroso e expressivo, aliado à intimidade do artista com as coisas do candomblé e da Bahia, traduz com sensibilidade e cuidadosa informação etnográfica o espírito e a magia dessa cultura.
6 de agosto de 2009
Escolas De Samba Ari Araujo E Erika Herd - Carnaval História
Autor: Ari Araujo e Erika Franziska Herd
Título: As Escolas de Samba
Editora: Vozes
Ano: 1978
Páginas: 160
Comentário : Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. Com alguns grifos e anotações em caneta,
Com fotos, e uma tabela do sincretismo afro-católico No Brasil, por principais cidades segundo nove estudiosos, a saber: arthur ramos, Manuel Querino, Edson Carneiro, Gonçalves Fernandes, Leopoldo Bethiol, Aydano de Couto Ferraz, Pereira da Costa, João do Rio, Nina Rodrigues.
Um Episódio antropofágico. Erika Franziska Herd, o amigo da madrugada. o fenômeno Adelzon Alves.
Expreções da cultura popular -
As escolas de samba do Rio de Janeiro e o amigo da madrugada.
As culturas negras, Índio guerreiro negro submisso,
O negro livre,
O batuque,
O samba,
O carnaval,
Vai como pode,
As escolas de samba I,
As escolas de samba II,
Quem pode deter o processo antropofágico...
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2 de agosto de 2009
Escravos brasileiros do século XIX na fotografia de Christiano Jr.
Escravos Brasileiros do Século XIX na Fotografia de Christiano Jr
Org. Paulo César de Azevedo & Mauricio Lissovsky
editora: Ex Libris
ano: 1988
descrição: Escravos Brasileiros do século XIX na fotografia de Christiano Jr. Edição organizada por: Paulo Cesar de Azevedo e Maurício Lissovsky. Textos de Jacob Gorender, Manuela Carneiro da Cunha e Muniz Sodré. Livro em excelente estado de conservação. Capa dura. Livro Raro
Em 1832 nasce na Ilha das Flores, arquipélago de Açores, Portugal, José Christiano de Freitas Henriques Júnior. Emigra para o Brasil em 1855, acompanhado de sua esposa e de dois filhos, iniciando a atividade fotográfica por volta de 1860, em Maceió, Alagoas, onde mantém estúdio até 1862. Transfere-se logo depois para o Rio de Janeiro, e em 1863 atua na oficina Photographia do Comércio, à rua São Pedro 69, na qual é sócio de Fernando Antonio de Miranda. Em 1865, está instalado à rua da Quitanda 53, desta feita só. Na sua etapa carioca o que nos chama mais a atenção são os retratos da população cativa da cidade. Realizado no suporte carte de visite,as imagens foram produzidas em dois padrões: "retratos de corpo inteiro" e "bustos". Em algumas das imagens encontramos anotações que acompanham as fotografias e que identificam a nação africana da qual o negro registrado é originário. Isso, a meu ver, demonstra por parte dele uma grande preocupação em evidenciar a diversidade dessa população.
Dentre este material, os "retratos de corpo inteiro", são aqueles nos quais vemos os negros executando os mais diferentes ofícios, típicos dos escravos de ganho: vendedores de frutas, barbeiros, amoladores de facas, entre outros. Essas imagens são vendidas no comércio local e servem como uma espécie de souvenir dos trópicos, sobretudo, útil ao imaginário eurocêntrico que acompanha os viajantes que por aqui passam. Em 1866 o Almanaque Laemmert anuncia a venda de uma "Variada colleção de (...) typos de pretos, cousa muito própria para quem se retira para a Europa". Tal trabalho indica que Christiano tem uma forte curiosidade "antropológica". Ao registrar os escravos "de ganho", ele os coloca no cerne da modernidade, socializando a imagem das próprias contradições do país. Quando essas fotografias são produzidas, a população de negros escravos que trabalham nas ruas da cidade do Rio de Janeiro é de 55.000 pessoas, 1/3 da população total da capital[3]. Com relação a essas imagens é pertinente frisar que os fotógrafos no final do século XIX vivem uma grande concorrência, estando sempre à procura de novos produtos fotográficos para o mercado.....
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3 mulheres de Xangô Zora Seljan - Carybé ilustrado Autografado
3 mulheres de Xangô
Zora Seljan
Carybé ilustrado. Autografado e com desenho original à mão pelo renomado Carybé.
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1 de agosto de 2009
Eiró Percursor Abolição Negro Escravatura Zumbi Palmares
Autor: H. L. ALVES
Título: PAULO EIRÓ O PERCURSOR DA ABOLIÇÃO
Editora: ILAPALMA
Ano: 1971
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
CAPA: FOTO RALPHO LENZIMURAL EM BAIXO- RELÊVO A MOSAICO EM STO. AMARO DO ESCUTOR JÚLIO GUERRA.
LIVRO AUTOGRAFADO PELO AUTOR.
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31 de julho de 2009
A FOGUEIRA DE XANGÔ, O ORIXÁ DO FOGO José Flávio Pessoa de Barros
A FOGUEIRA DE XANGÔ, O ORIXÁ DO FOGO: Uma introdução à música sacra afro-brasileira
José Flávio Pessoa de Barros.
Ed. Pallas
2005. 256p., ótimo estado, com o CD contendo os canticos dos Orixás africanos, escasso, não perca.
O olhar aguçado do antropólogo vai paulatinamente desvendando um dos fenômenos mais significativos da natureza humana – a religião. A fogueira de Xangô... orixá do fogo é a memória da África reelaborada no Brasil, com toda a sua beleza, vigor e emoção. O escritor, competente no seu ofício, possibilita ao leitor a reflexão e a vivência deste legado e patrimônio nacional. O caminho escolhido, o da musicalidade, tão expressiva nas religiões afro-brasileiras, é outro fator de encantamento. Os cânticos e as gravuras realçam a beleza deste ritual, e sua música é, pela primeira vez, apontada pelo autor como sacra, colocando-a no mesmo nível de outras tradições religiosas ocidentais. Além da metodologia adotada, da observação participante, a linguagem é utilizada com extrema clareza, permitindo a todos um maior acesso ao imaginário social do povo-de-santo. Da mesma forma que Henri Atlan aproxima linguagem e memória, Pessoa de Barros, percorrendo o mesmo caminho, traz intrigantes reflexões sobre a história das comunidades-terreiro. Seu livro permite uma maior compreensão dos vocábulos e insere informações que propiciam o resgate das memórias e do complexo simbólico, que envolve as diferentes religiosidades de matrizes africanas no Brasil.
01.Bata; 02.Alujá; 03.Tonibobé/Kakaká-Umbó; 04.Oba Kawabá; 05.Ó niiká, Ó niiká; 06.Oba irá l’oko; 07.Béè ni je; 08.E ní pá léèrin; 09.Imo wá; 10.Àwa Dupé; 11.A dúpé; 12.Fé lê; 13.Sángbá; 14.Óni Dada; 15.Dada má sokun; 16.Báyànni gidigidi; 17.Fura ti na; 18.Ibá Orisá; 19.Òrán in; 20.Oba Sérée la fèhinti; 21.Eye Kékéré; 22.Airá ójo; 23.A niwa Wure; 24.Olowó; 25.Omo asiko bere; 26. Ago l’óna e; 27.Oba ní sà; 28. Máà inón; 29.Aláàkóso; 30.A sín e doba àra; 31.Aira ó lê lê; 32.Airá ó, ore géde; 33.Gbáà yíì l’àse; 34.Sàngó e pa; 35.Fírì ínón; 36. Barú; 37. Àjàká; 38.Àjáká òkè; 39.Ò be ri ò; 40. Aé aé ó gbé lê; 41.Agonjú; 42.Káwòóo; 43.Oba sérée; 44.Kíni ba; 45.Áwúre lê; 46.Ó fi làbá; 47.Ó jigón; 48.E ki Yemonja; 49.Oba sà rewà; 50.Sòngó to; 51.Ké kikì; 52.Kàtà-Kàtà; 53.Ògúm ní; 54.E ka máà ro; 55.E iyá kékéré; 56.Yemonjá sàgbàwí; 57.Oya kooro; 58.Odò hó; 59.Dá ní a padá; 60.A ri ide; 61.òsun e lóòla; 62.Yèyé yé olóomi ó; 63.Ayaba balé; 64.Ìyá do sìn; 65.Igbá Ìyàwó; 66.Oba e’léékò; 67. Ìtí wéré; 68.Oní sé a àwúre; 69.Ajagùnnòn; 70.Òrìsà oore;
Denílson dos santos Silva, Luiz Gustavo da Conceição, Raimundo Santa Rosa, Uaraçari de C. Pinto: Atabaques Run, Rumpi, Lê e Agogô; Coro: Ana Moreno, Bete d’Oxum, Cláudia Moraes, Dil Fonseca, Marcos Sacramento, Marilza Torres, Marlene De Lufan; Solo Vocal: M. Lúcia da Silva;
O que dizer de uma obra perfeita? José Flávio Pessoa de Barros conseguiu fazer o que ninguém nunca quis ou conseguiu: dar a atenção devida e respeitosa para a música de terreiro, esta matriz importante de sentimentos e dimensões que geraram e guardaram a força do povo brasileiro, seja nas igualdades sociais, seja na origem das manifestações artísticas de nosso povo. Livro e disco são excelentes, surpreendentes e corretíssimos na história e na descrição de cantos e toques, seja na reprodução da língua, seja na transcrição das partituras.
No livro, o autor explicita os procedimentos para a festa em homenagem ao orixá Xangô em suas várias etapas: preparo, bebidas e pratos festivos, mitos, danças, cânticos, etc. No cd, a mágica de músicos excelentes, envolvidos com a proposta e com a espiritualidade. O autor percorreu vários terreiros do Rio de Janeiro e ao perceber a falta de registro sobre os fundamentos da doutrina, resolveu escrever esta obra.
O desvendamento da estética de uma cultura é tarefa extremamente sensível. Palavras não são suficientes para descrever certas realidades e aí o discurso cede lugar à sensibilidade para atingir seu objetivo: este livro/cd é um maravilhoso presente à história brasileira, do mundo e da arte. Obrigatório.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
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30 de julho de 2009
Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala.
Ori Apere: O Ritual Das Aguas De Oxala
Autor: RODRIGUES, MARIA DAS GRAÇAS DE SANTANA
Editora: SELO NEGRO
Assunto: RELIGIÕES - RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS.
O Ritual das Águas de Oxalá nos revele o rito de nascimento de Orí no Aiyé, que deita raízes na tradição nagô. é esse rito que abre as atividades litúrgicas dos calendários das Casas de Axé, iniciando um ciclo em que se faz sempre presente a cor branca. Um texto envolvente, que nos convida a conhecer e receber a sabedoria de uma cerimônia de fundamento.
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African literary appreciation. Lillis, K. M. Literatura Africana Autores Obras tendências.
African literary appreciation
Author: Lillis, K. M.
University of London Press (London)
1975, 132 p.. African literature. bom estado, escasso, saiba mais...
Includes bibliographical references. Commissioning organisation by K.M. Lillis. 22 cm. Associated Names: Lillis, K. M. Paperback. Good copy.
"THE AIM OF THIS BOOK is to provide stimuli which will encourage students to think precisely about what they read and write, to be accurate and sensitive in their use of language, and to appreciate creatively the different modes of thought and expression appropriate to particular literary genres. In order to achieve this aim, the author has selected a series of passages and poems, by African writers or about African environments, and has devised a range of questions on each. Both quotations and questions have been so chosen that a critical awareness of language and of the variety of its functions is developed, leading to the ability to pronounce a reasoned judgement on any piece of writing, be it a third rate newspaper article, a descriptive poem, a dramatic image or a political speech."
Caso haja interesse, saiba mais...
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Lineamentos da Religião dos Orixás - Memórias de Ternura Cleo Martins / Mãe Stella
Lineamentos da Religião dos Orixás - Memórias de Ternura
Cleo Martins / Mãe Stella
Alaiandê Xirê.
2004
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Cleo Martins / Mãe Stella
Alaiandê Xirê.
2004
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Folguedos Tradicionais Edison Carneiro . Capoeira. Jongo. etc
Folguedos Tradicionais
Edison Carneiro
editora: Funarte MEC
ano: 1982
descrição: 176 págs. exemplar em bom estado. coda17b. saiba mais ...
Jongo: “A zona do jongo apresenta apenas duas espécies – jongo e caxambu. Oneyda Alvarenga, examinando os poucos documentos existentes sobre o caxambu, concluiu que se trata de uma dança ligada “poética e musicalmente (...) ao samba [samba rural] observado por Mário de Andrade e ao jongo, com o qual se aparenta também coreograficamente”, presumindo à base de um conto de Levi Rocha (1937), que a “palavra caxambu seja usada como sinônimo de jongo, visto que o autor chama de jongueiro a um dançarino que salta na roda”, e que “na dança não existe a umbigada, pois o solista apenas executava requebros diante de quem escolhe para substituo-lo”. Os requebros são uma simulação da umbigada. A descrição do jongo do Estado do Rio, reconstituição de Luciano Gallet à base de informes colhidos de um preto velho fluminense, não parece completa:
“O cantador de chocalho na mão, pula para o meio da roda, e canta o verso. O coro responde. Enquanto isso, o cantador sapateia. Quase no fim do coro, o cantador entra no meio do círculo [isto é, volta a fazer parte da roda, como os outros]. Um dos assistentes (homem ou mulher) vai para o centro. O cantador fica no círculo cantando, alternando com outro se quiser, enquanto prossegue a dança.”
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28 de julho de 2009
Caminhos de Odu Agenor Miranda Rocha.
Caminhos de Odu
Agenor Miranda Rocha
Pallas
2001
200 páginas, Reginaldo Prandi; Pedro Rafael ilustrações. bom estado, saib mais...
Os odus do jogo de búzios com seus caminhos, ebós, mitos e significados, conforme os ensinamentos escritos por Agenor Miranda rocha em 1928 e por ele mesmo revistos em 1998
Aos 94 anos Mestre Agenor é a maior autoridade viva do Candomblé no Brasil, legítimo descendente da Ialorixá Aninha Obá Bií, fundadora dos terreiros Axé Opô Afonjá de Salvador e do Rio de Janeiro.
O livro tem origem na transcrição dos textos de um caderno onde o jovem Agenor anotava os preciosos ensinamentos passados por sua mãe-de-santo, relativos aos mitos de interpretação do oráculo do jogo de búzios.
Como lembra Reginaldo Prandi, muitas cópias desse caderno foram feitas e presenteadas a sacerdotes e sacerdotisas que recorrem ao Professor Agenor para o jogo de búzios, como consulta ou buscando aprendizado.
O texto de Caminhos de Odu reproduz fielmente o manuscrito original e será leitura valiosa não apenas para os praticantes e estudiosos do Candomblé, mas para todos os que desejam aprender e conhecer um pouco sobre essa religião.
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O Livro Básico dos Ogãs SANDRO DA COSTA MATTOS.
O Livro Básico dos Ogãs
Editora: Ícone
Autor: SANDRO DA COSTA MATTOS
Ano: 2005, páginas: 136, Brochura original, coda39., bom estado, saiba mais ...
Fruto de estudos e pesquisas feitos tanto in-loco quanto através de narrativas históricas ou da elucidação obtida por intermédio do Caboclo Boiadeiro de Jurema, os registros de "O Livro Básico dos Ogãs" procuram obedecer a uma cronologia que passa por cerimônias datadas da Antigüidade, chegando à era contemporânea. O texto realça a importância dos instrumentos musicais no estabelecimento de elos de ligação entre os homens em seu mundo terreno e os seres das incontáveis esferas do plano extrafísico, que sejam dos estratos mais refinados, quer sejam dos mais densos - pois é de conhecimento geral que em todos os ritos de que se tem informação vemo-los presentes, seja no retininte badalar de um sino, nos acordes de uma lira, no soprar de um oboé, seja no som grave ou agudo dos tambores.
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O Livro Básico dos Ogãs SANDRO DA COSTA MATTOS.
O Livro Básico dos Ogãs
Editora: Ícone
Autor: SANDRO DA COSTA MATTOS
Ano: 2005, páginas: 136, Brochura original, bom estado, saiba mais ...
Fruto de estudos e pesquisas feitos tanto in-loco quanto através de narrativas históricas ou da elucidação obtida por intermédio do Caboclo Boiadeiro de Jurema, os registros de "O Livro Básico dos Ogãs" procuram obedecer a uma cronologia que passa por cerimônias datadas da Antigüidade, chegando à era contemporânea. O texto realça a importância dos instrumentos musicais no estabelecimento de elos de ligação entre os homens em seu mundo terreno e os seres das incontáveis esferas do plano extrafísico, que sejam dos estratos mais refinados, quer sejam dos mais densos - pois é de conhecimento geral que em todos os ritos de que se tem informação vemo-los presentes, seja no retininte badalar de um sino, nos acordes de uma lira, no soprar de um oboé, seja no som grave ou agudo dos tambores.
Editora: Ícone
Autor: SANDRO DA COSTA MATTOS
Ano: 2005, páginas: 136, Brochura original, bom estado, saiba mais ...
Fruto de estudos e pesquisas feitos tanto in-loco quanto através de narrativas históricas ou da elucidação obtida por intermédio do Caboclo Boiadeiro de Jurema, os registros de "O Livro Básico dos Ogãs" procuram obedecer a uma cronologia que passa por cerimônias datadas da Antigüidade, chegando à era contemporânea. O texto realça a importância dos instrumentos musicais no estabelecimento de elos de ligação entre os homens em seu mundo terreno e os seres das incontáveis esferas do plano extrafísico, que sejam dos estratos mais refinados, quer sejam dos mais densos - pois é de conhecimento geral que em todos os ritos de que se tem informação vemo-los presentes, seja no retininte badalar de um sino, nos acordes de uma lira, no soprar de um oboé, seja no som grave ou agudo dos tambores.
27 de julho de 2009
Ebó no Culto aos Orixás Orlando J. Santos. Candomblé. Orixá. Oferendea. Sacrificio. Ritual.
Ebó no Culto aos Orixás
Orlando J. Santos
Pallas -Cultura Negra
140 páginas, otimo estado, escasso, não perca.
O autor descreve de forma clara o significado do ebó - oferenda e sacrifício - para os seguidores do Candomblé. Começa pelo mais importante obarí, destinado à cabeça, seguido do - oferecimento do Igbín a Orisaalá, conhecido como o boi de Oxalá e termina discorrendo sobre o uso do ebó para a solução sobre o uso do ebó para a solução dos problemas do cotidiano.
Ebós de Odu, acompanhados dos respectivos efó; a constituição de ori; como proceder um bori; assentamerntos de orixá; como oferecer o igbin a Oxalá; além de inúmeros ebós para os mais diversos fins, você encontrará neste livro.
Autor dos livros:
— Rezas para os Orixás 1986.
— Orunmilá e Exu 1987.
— Candomblé Ritual e Tradição 1992
— Ebó no Culto aos Orixás 1993
— Aprende Ìyáwó 1996.
- KÒ-LLÈKÓ, ÌYÁWÓ ÈSÙ-SÌGIDI 2008.
— Compêndio: Èsù-Sìgidi 2008.
— KÒ-LÈKÓ, ÌYÁWÓ - OBÌ, O ÒRÍSÀ DA BOA SORTE - 2008
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26 de julho de 2009
Festival Mundial de Artes Negras - 2009.
Fesman In - O concurso mundial.
O prazo final para se candidatar ao Fesman 2009 foi prorrogado para o dia 07 de Agosto de 2009.
Informações em:
http://www.fesman2009.com/pt/literatura.
Convite de Maître Abdoulaye Wade
intro_wade
Num contexto de mundialização susceptível a provocar uma dependência econômica cada vez mais forte, a minha busca de “um destino para a África” implica um olhar mais apurado. Com os meus pares do Continente, pensamos que a Nova Parceira para o Desenvolvimento da África (NEPAD) poderia constituir uma resposta apropriada.
Mas seria necessário fazer um trabalho de prospecção sem parar sobre outros canais para enfrentar e erradicar as grandes endemias que abatem as nossas 6 populações, e as fraquezas dos nossos sistemas de saúde e de educação. Ou seja, lutar contra a pobreza que gangrena nossas sociedades. Nesta ambição de sair da crise, importa investir no que temos de melhor para oferecer aos outros: a Cultura.
Quando decidi organizar o 3o Festival Mundial das Artes Negras no Senegal, em 2009, quis prestar homenagem e prosseguir os esforços do Presidente Senghor que iniciou o impressionante trabalho, organizando o 1o Festival em 1966, assim como, os do Presidente Obasanjo que organizou a edição de Lagos em 1977. É com orgulho e entusiasmo que decidi trazer de novo esta importante manifestação ao Senegal em 2009, em conformidade com as recomendações do Congresso dos Ministros da Cultura do Mundo negro reunidos em Dakar em 1980.
E escolhi um tema tão em voga na atualidade: A Renascença africana. De fato, a África, Mãe-Pátria, tem o dever de contribuir para a emergência de uma civilização Universal na qual todas as culturas deveriam estar representadas num esforço de partilha e afirmação. Tenho a certeza de que Senegal, meu país, com a Terenga (hospitalidade) de seus cidadãos, ajudará para que tal evento aconteça. Este encontro será determinante. Deverá ser uma vitrine de Excelência da fecunda criatividade do mundo negro e, também, um campo de fortalecimento moral e de mobilização de todas as propostas para o desenvolvimento da África.
O FESMAN 2009 permitirá, estou convencido, romper com o materialismo sem alma, através dum diálogo entre as diferentes culturas a fim de restaurar um humanismo que ajudará, num limite mais ou menos longo, a por fim ao terrorismo e à negação do Outro. Foi essencial que todas as nações do mundo, quando aprovaram recentemente na UNESCO, a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade Cultural, tenham-se apercebido da necessidade imperiosa de aceitar o pluralismo e a diferença das culturas. O diálogo cultural, se não erradica, pelo menos, atenuará a dependência econômica da África e sua marginalização política. Aqui, uma vez mais, a Cultura será o verdadeiro eixo do desenvolvimento.
Faço um apelo a todos os Africanos, a todos os filhos da Diáspora, a todos os compatriotas, a todos os patrocinadores prontos a caminhar conosco, Estados, Organismos internacionais, Fundações, empresas, etc. para que contribuam com o êxito esplendoroso deste Festival, para a emergência de uma nova África.
Sua Excelência Mestre Abdoulaye Wade
Presidente da República de Senegal
Presidente do Comitê de Honra
Do FESMAN 2009
Djumá, Cão sem Sorte René Maran. Africa. Literatura Africana. Fanon, Senghor, Diop, Laye, Béti, Ousmane. Negritude. Goncourt Premio. Hampâté Bâ.
Djumá, Cão sem Sorte
René Maran - Goncourt Premio.
editora: Cultura Brasileira
Encadernado em couro e papel fantasia, gravações em dourado do título e autor na lombada, com nervuras à francesa,páginas 236, lindo, livro antigo em muito bom estado de conservação.
Um dos maiores nomes da literatura africana, infelizmente, quase desconhecido entre nós. Primeiro negro a levar o Prêmio Goncourt.
Texto fundamentalíssimo para qualquer estudioso, interessado, amante ou curioso sobre a produção da resistência africana através da literatura no século XX, em pleno colonialismo. Aqui história e literatura se fundem para proporcionar uma compreensão do que foi a europa colonizadora e a resistência, sempre forte, africana...
Maran é considerado um dos pais fundadores da literatura africana de identificação, isto é, a Negritude. dito escandalo para os conservadores europeus, da época... hoje não mais?
Imagine o prezado visitante deste BIBLIOAFRO que Rene Maran, por ocasião de seus lançamentos, foi recebido nesse nipe:
"René Maran perdeu uma bela ocasião de deixar os negros à sua sujidade nativa e de falar-nos de um assunto mais intéressante..."
Certamente os escritos de Maran causaram muita polêmica e fizeram cair por terra muitas mascaras da Europa Colonial, a plena demitificação do bom colonialismo achou aqui um resistente denunciador, falar do negro como um negro, não era uma conduta bem vista para a sociedade de matriz européia culta da época, talvez ainda não seja... o fato é que o Maran marcou época, a negritude muito lhe deve, ainda que pouco divulgado, fez muita polêmica com seus escritos e abriu portas para novas discussões, isso muito tempo antes de Fanon, Senghor, Diop, Laye, Béti, Ousmane, por exemplo.
A literatura negro-africana escrita em francês, inglês, espanhol e português aparece no primeiro quarto do século passado.
O pai francófono desta literatura, que transmite um universo criativo negro em francês, é o escritor guianês René Maran. Em 1921 recebeu o Prêmio Goncourt, dá a partida para a negritude.
Este movimento literário de revalorização cultural, de afirmação de identidade, de denúncia colonial e de dever de memoria nasce à beira do Rio Sena. Os autores da negritude tornam-se célebres em diversas modalidades literárias.
Encontra-se aí tradicionalistas que se alimentam da tradição oral (Amadou Hampâté Bâ, Ousmane Socé Diop…), escritores de crítica social que se apóiam na luta de classes (Ousmane Sembène, Mongo Beti...), numerosos poetas militantes da negritude que privilegiam a luta racial (Senghor, Césaire, Damas, Jacques Rabémananjara, Bernard Dadié, Martial Sinda…) e pesquisadores e ensaístas (Cheikh Anta Diop, Frantz Fanon…).
Na mesma época, no seio da diáspora africana vão surgindo movimentos literários paralelos à negritude francófona. Entre eles cabe destacar o denominado Harlem negro-renascença nos Estados Unidos (Langston Hughes, Countee Cullen, Claude Mc Kay…), indigenismo no Haiti (Jacques Roumain, Jacques-Stephen Alexis…), ou negrismo em Cuba (Nicolas Guillén, Emilio Ballagas, Waltério Carbonell…) e no Brasil (Paulo de Carvalho-Neto…).
Antes do aparecimento no século XX destes movimentos literários negros modernos, houve vários precursores entre os quais a poetisa afro-americana Phillis Wheatley no século XVIII, e os poetas afro-brasileiros João Da Cruz e Souza e Luis Gama no século XIX.
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24 de julho de 2009
RACISMO À BRASILEIRA: RAÍZES HISTÓRICAS. MARTINIANO JOSÉ DA SILVA.
RACISMO À BRASILEIRA: RAÍZES HISTÓRICAS
Autor: MARTINIANO JOSÉ DA SILVA
Editora: THESAURUS
Ano: 1987 Edição: 1ª
Nº de páginas: 308 Medidas: 14 X 21 Encadernação: Brochura Estado de conservação: Muito Bom
Prefácio / Posfácio: CLÓVIS MOURA Observações: BIBLIOGRAFIA
A realidade histórica da discriminação contra os negros(e outras formas de racismo) no Brasi
Assuntos abordados na obra: LEVANTAMENTO DO RACISMO BRASILEIRO LITERATURA E RACISMO:
ESCRITORES NEGROS O RACISMO NO ÂMBITO DA IGREJA E DA UNIVERSIDADE PADRE ANTÔNIO VIEIRA RACISMO SOCIOLOGIA / ETNOLOGIA / POLÍTICA / HISTÓRIA: NEGRO BRASILEIRO RACISMO À BRASILEIRA: RAÍZES HISTÓRICAS MARTINIANO JOSÉ DA SILVA
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22 de julho de 2009
LAENNEC HURBON O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA.
Autor: LAENNEC HURBON
Título: O DEUS DA RESISTÊNCIA NEGRA
Editora: PAULINAS
Ano: 1988
Páginas:225
Comentário: Livro em bom estado de conservação, encadernado em brochura original. Contém um pequeno dicionário do Vodu.
Com bibliografia sobre o assunto Vodu.
Este livro, com todo aparato científico, é também um canto de revolta e de esperança, no melhor estilo dos profetas. É corajoso, instigante, polémico.
Percebendo o conteúdo revolucionário da religião popular, o Autor, negro, interessa-se pelo "vodu", dedica-se ao seu estudo e concentra aí uma das páginas mais tristes do cristianismo na América Latina: a violência contra a cultura negra, ao tentar extirpar-lhe as crenças e impor aos dominados a religião dos dominantes. Com isso desintegrou a coesão do povo, destruiu seus valores, desprezou sua cultura a tal ponto que, num determinado momento da história, os negros não eram mais negros, mas também não eram mais brancos.
A Igreja confundiu sua particularidade com universalidade; fez-se porta-voz de determinada cultura, no caso, a cultura ocidental; tentou impor aos negros o Deus dos brancos e até uma "alma" branca. Em vez de libertar, alienou.
Felizmente, há sempre alternativa para a fé que perdemos. Se não mais se acredita num Deus particular imposto pela cultura dominante — e aí se insere a teologia da morte de Deus — é porque se prefere acreditar num Deus que, afinal, se revelará a todos os homens no encontro e no diálogo entre todas as culturas.
A publicação deste livro no Brasil, no ano dedicado pela CNBB à causa dos negros, é significativa por ser, afinal, o reconhecimento de que a fé supõe contestação e compromisso com a verdade. E é graças a esse reconhecimento que todo pessimismo dialeticamente se faz esperança.
Incidências culturas e política de uma aproximação teológica do vodu.
Incidências cultural e política do cristianismo
Horizonte teológico da missão da Igreja
A literatura haitiana: protesto contra o catolicismo
O vodu em seu contexto histórico, económico e social
O vodu no contexto histórico
O vodu no contexto económico e social
O vodu como culto pessoal, familiar e coletivo
O vodu como culto pessoal
O vodu como culto familiar e coletivo
Significação do vodu como culto familiar e coletivo
Será o vodu um culto sincrético?
Manifestações do sincretismo
Uma interpretação culturalista-psicológica: Herskovits
Uma interpretação sociológica: Roger Bastide
Situação do sincretismo
Deus cristão ou um Deus específico do vodu?
Dialética da vida e da morte no símbolo da árvore
A árvore do vodu
A árvore, a doença e o poder de simbolização
A árvore e a linguagem da vida e da morte
O universo dos espíritos como linguagem articulada
possessão no quadro cultural do vodu
Os princípios da explicação do mal
Deus fora do sistema
Deus e as interpretações do mal
Em torno da génese dos loas
Em torno da feitiçaria
Em torno de um confronto da concepção do mal no vodu com a narrativa adâmica na tradição cristã.
Deus no horizonte do encontro das culturas
O sincretismo como questionamento da universalidade do cristianismo
O movimento da Revelação: uma dialética da particularidade e da universalidade.
Em direção do fim da supremacia ocidental
Pequeno dicionário do vodu
Bibliografia
Informações Adicionais
Formato 21 x 14 cm
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Outros livros dessa área, caso haja interesse, avise-nos.
Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns
Verger, Pierre
Ed. Edusp - 1999
Vudu e a Arte no Haiti
Sheldon Williams
Portugues (Brasil)
Vudu, O
Hans Krofer
Portugues (Brasil)
Do Vudu à Macumba
Neves,Marcia C A.
Icone Ltda,Editora.
Vodou Visions: An Encounter with Divine Mystery
Sallie Ann Glassman
Paperback - May 2000
Tell my Horse : Voodoo and Life in Haiti and Jamaica
Zora Neale Hurston, Ishmael Reed
Paperback - February 1990
Secrets of Voodoo
Milo Rigaud, et al
Paperback - December 1985
Varieties of African American Religious Experience
Anthony B. Pinn
Paperback - November 1998
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