Sydney
Santos
André Rebouças e Seu Tempo
Vozes
1985
detalhado ensaio histórico, sociológico, biográfico, fartamente comentada, de quase 600 páginas.
André Rebouças (André Pinto Rebouças, 1838-1898) era engenheiro militar.
Participou da Guerra do Paraguai, na qualidade de engenheiro, mas teve,
mais de uma vez, que pegar em armas.
Trabalhou no serviço público como
professor, engenheiro e inspetor da alfândega.
Ficou famoso por resolver
o problema de abastecimento de água no Rio de Janeiro.
Viajado, falava
fluentemente inglês e francês. Era amigo e protetor de Carlos Gomes, a
quem ajudou financeiramente quando o maestro estudava na Itália.
Mulato,
aborreceu-se quando fez uma viagem aos EUA em 1873, com o elevado
preconceito racial que viu ali.
Abolicionista, teve presença importante
na edição da Lei Áurea (era amigo de Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e
Taunay). Monarquista (seu pai, filho de escrava, chegou,
admiravelmente, a advogado e conselheiro de Pedro II), exilou-se na
Europa quando da proclamação da República.
Escreveu dezenas de trabalhos
técnicos e mais de uma centena de artigos em jornais.
Livro em bom estado de conservação, brochura, escasso, trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema, não perca,saiba mais ....
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Formas de Pagamento:
Cartões de Crédito e Boleto Bancário (via Mercadopago, MOIP ou Pay Pal)
Depósito Bancário: Banco do Brasil e CEF
Ao optar por essa forma de pagamento, você receberá um e-mail informando-lhe os dados bancários.
Pedidos Internacionais : Paypal e Western Union.
Poderemos estudar outra forma de pagamento, sempre em comum acordo.
Entrega:
O livro será enviado assim que o pagamento for confirmado com confirmação via
e-mail e número de postagem para rastreamento da entrega, e chegará ao seu destino dentro de 3 a 7 dias úteis, de acordo com a região do Brasil.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br
Alguns títulos de da área, caso haja interesse, contacte-nos que diremos sobre disponibilidade, preço e condições.
Outro materiais da área que dispomos ou podemos conseguir, caso haja interesse, pergunte-nos em : philolibrorum@yahoo.com.br
Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
13 de janeiro de 2015
7 de janeiro de 2015
Mulher e Escrava Sonia Maria Giacomini Vozes 1988 feminismo abolição negritude historia brasil negros movimento direitos etc ...
Mulher e Escrava
Sonia Maria Giacomini
Vozes
1988
Este livro aborda um tema que raramente aparece na Literatura sobre escravidão no Brasil, e o faz com muita segurança, introduzindo no livro valiosa menção de fontes primárias e secundárias, interessante iconografia bem como informações bibliográficas valiosas.
Um livro indispensável aos leitores brasileiros em geral, dado que o Brasil foi o país de maior escravaria nos tempos modernos, particularmente no continente americano.
As escravas afro-brasileiras, em proporção significativa, labutavam no eito, junto com os escravos masculinos. Ocupavam-se do plantio e colheita da cana-de-açúcar, do café e de outros gêneros alimentícios, cuidavam do gado bovino junto com os homens escravos, em suma, tinham participação significativa nas tarefas básicas das fazendas escravistas.
Todavia, o mais específico, muito bem ressaltado pela obra de Sonia Maria Giacomini, consistiu na participação das mulheres escravas nas tarefas domésticas da casa senhorial. Aí, as mulheres escravas eram incumbidas dos trabalhos de limpeza da casa, eram arrumadeiras, lavadeiras, cozinheiras, copeiras, controladoras do fornecimento de gêneros alimentícios, enfim, carregavam o peso de todos os serviços domésticos.
A presença de grande número de mulheres escravas no íntimo da casa senhorial não podia deixar de apresentar fenômenos peculiares. As escravas fisicamente bem-dotadas atraíam o interesse sexual dos homens livres da casa, particularmente dos patrões e dos seus filhos.
Estes se aproveitavam da situação socialmente superior para fazer dessas escravas objeto do desejo sexual, obrigando-as, com violência, a ceder seu sexo ao apetite dos homens livres, donos da casa e prepostos.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc...,
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Formas de Pagamento:
Cartões de Crédito e Boleto Bancário (via Mercadopago, MOIP ou Pay Pal)
Depósito Bancário: Banco do Brasil e CEF
Ao optar por essa forma de pagamento, você receberá um e-mail informando-lhe os dados bancários.
Pedidos Internacionais : Paypal e Western Union.
Poderemos estudar outra forma de pagamento, sempre em comum acordo.
Entrega:
O livro será enviado assim que o pagamento for confirmado com confirmação via e-mail e número de postagem para rastreamento da entrega, e chegará ao seu destino dentro de 3 a 7 dias úteis, de acordo com a região do Brasil.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br
Alguns títulos de da área, caso haja interesse, contacte-nos que diremos sobre disponibilidade, preço e condições.
Outro materiais da área que dispomos ou podemos conseguir, caso haja interesse, pergunte-nos em : philolibrorum@yahoo.com.br
27 de março de 2014
Sérgio Ferretti Querebentan de Zomadonu: Etnografia da Casa das Minas do Maranhão. Voduns. Daomé. Jejê. Ewe
Sérgio Figueiredo Ferretti.
Querebentan de Zomadonu. Etnografia da Casa das Minas do Maranhão.
São Luís, UFMA,
1985.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Casa das Minas é o terceiro terreiro de Culto Afro-Brasileiro no Livro de Tombo do órgão, ao lado do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho Ilê Axé Iyá Nassô Oká, tombado em 1987, e do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, em 1999, ambos de Salvador (BA).
A Casa das Minas é obra de escravos de etnia Jeje, Ewe ou Eoué, procedentes do Daomé, atual República do Benin, que a denominavam de Querebentã de Zomadonu. O terreiro, conforme depoimento de uma antiga nochê (minha mãe), foi instalado primeiramente num terreno baixo da Rua de Sant’Ana, entre a Rua da Cruz e a Godofredo Viana, no centro de São Luís.
Segundo Pierre Verger, a Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida como escrava por Adondozã (1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai e foi destronado pelo meio irmão, Ghezo, filho da rainha (1818-1858). Ghezo chegou a organizar uma embaixada às Américas para procurar a sua mãe, que não foi encontrada.
Em antiga escritura, consta o nome da africana Maria Jesuína como a primeira proprietária da casa da Rua de São Pantaleão, que, anteriormente, tinha o nº 199, esquina com o Beco das Minas.
“Pode-se supor que Maria Jesuína era a mesma Nan Agontime que teria nascido na década de 1770, tendo menos de oitenta anos de idade em 1847, ano da aquisição do prédio atual. Se não foi a fundadora, Nan Agontime teria sido mãe-de-santo de Maria Jesuína”,Sérgio Ferretti (Querebentan de Zomadunu – Etnografia da Casa das Minas, 1985).
O termo “mina”, embora designe o grupo étnico do Gana e esteja associado ao forte de São Jorge da Mina ou Elmina, na Costa do Ouro, serviu para rotular os negros sudaneses introduzidos no Brasil à época do tráfico: mina-fanti, mina-mahi, mina-popo, mina-jeje, mina-nagô, entre outros.
Daí a expressão Tambor de Mina aplicada aos terreiros religiosos oriundos dessas etnias no Maranhão, e, conseqüentemente, Casa das Minas – onde vivem as negras minas.
Os voduns (divindades) cultuados estão dispostos em famílias, que determinam a divisão física da Casa das Minas, sendo a principal a de Davice, cujo chefe é Zomadonu, de uma linhagem real do Abomey. Essa família hospeda as outras: a de Quevioçô e a de Dambirá, cujos membros vivem em quartos ao lado do gume, o quintal onde está plantada uma secular cajazeira, árvore sagrada.
Sabe-se que, embora Zomadonu seja considerado o dono do terreiro – aquele que abre as portas –, existe um vodum maior, feminino, Nochê Naê (sinhá velha), que é a mãe de todos os voduns, toquens (jovens) e tobossis (meninas) da família Davice e rege a Casa das Minas.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto:
Formas de Pagamento:
Cartões de Crédito e Boleto Bancário (via Mercadopago, MOIP ou Pay Pal)
Depósito Bancário: Banco do Brasil e CEF
Ao optar por essa forma de pagamento, você receberá um e-mail informando-lhe os dados bancários.
Pedidos Internacionais : Paypal e Western Union.
Poderemos estudar outra forma de pagamento, sempre em comum acordo.
Entrega:
O livro será enviado assim que o pagamento for confirmado com confirmação via e-mail e número de postagem para rastreamento da entrega, e chegará ao seu destino dentro de 3 a 7 dias úteis, de acordo com a região do Brasil.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br
Alguns títulos de da área, caso haja interesse, contacte-nos que diremos sobre disponibilidade, preço e condições.
Outro materiais da área que dispomos ou podemos conseguir, caso haja interesse, pergunte-nos em :
philolibrorum@yahoo.com.br
25 de março de 2014
Depoimentos de Escravos Brasileiros Mário José Maestri Filho Editora: Ícone Ano: 1988
Depoimentos de Escravos Brasileiros
Mário José Maestri Filho
Editora: Ícone Ano: 1988
Trata-se de obra cuja singularidade está no fato de abrir espaço à voz do cativeiro; aqui os ex-escravos Mariano Pereira dos Santos e Maria Chatinha assumem o discurso na 1ª pessoa, são os narradores-personagens do drama escravagista: na voz revoltada, o depoimento e a condenação da sociedade escravocrata.
Assuntos abordados na obra: Brasil: História. Escravidão. Ciências Políticas. Escravos. Ciências Sociais: Sociologia. Negros. Condições Sociais.
Livro usado, hist. brasil, cad13-x3, bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais ...
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto:
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Formas de Pagamento:
Cartões de Crédito e Boleto Bancário (via Mercadopago ou Pay Pal)
Depósito Bancário: Banco do Brasil e CEF
Ao optar por essa forma de pagamento, você receberá um e-mail informando-lhe os dados bancários.
Pedidos Internacionais : Paypal e Western Union.
Poderemos estudar outra forma de pagamento, sempre em comum acordo.
Entrega:
O livro será enviado assim que o pagamento for confirmado com confirmação via e-mail e número de postagem para rastreamento da entrega, e chegará ao seu destino dentro de 3 a 7 dias úteis, de acordo com a região do Brasil.
Todos os pedidos são enviados com seguro.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br
Alguns títulos de da área, caso haja interesse, contacte-nos que diremos sobre disponibilidade, preço e condições.
Outro materiais da área que dispomos ou podemos conseguir, caso haja interesse, pergunte-nos em :
philolibrorum@yahoo.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)