Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
27 de fevereiro de 2012
Símbolos Mágicos na Arte do Metal Raul Giovanni da Motta Lody Estudos Afro-Brasileiros, Candomblé; Brochura, Ilustrado; A Simbologia dos Orixás na arte do metal arte yoruba nago terreiro egun bahia africa ioruba etc....
Símbolos Mágicos na Arte do Metal
Raul Giovanni da Motta Lody
editora: Arsgráfica
ano: 1974
Estudos Afro-Brasileiros, Candomblé; Brochura, Ilustrado; A Simbologia dos Orixás na arte do metal ...
exemplar assinado e com dedicatória manuscrita pelo próprio autor.
livro em bom estado de conservação, livro que trata com muita experiencia e respeito pelas coisas relacionadas a religião dos orixás, com ilustração ao texto que se desenrola, com imagem de Peji com otás de orixás, voduns e inkices os iniciados compreendem...
Com texto de orelha do Embaixador Paschoal Carlos Magno
livro em bilingue inglês e português.
O livro mostra o acervo ritual simbólico de importantes casa de culto, sobretudo as tradicionais do Nordeste brasileiro.
Traz uma lista dos orixás, seus nomes em termos nagô, Gêge, Congo, Angola. Traz suas denominações populares. Seus simbolos e os materiais usados no fabrico.
Livro adequdo e indicado para toda biblioteca afrobrasileira, importante obra de referência na qual desfilam as simbologias presente na história da religião dos orixás, dentre os quais vemos:
o Ogó de Exu,
Ogun senhor guerra;
o Damatá de Oxossi o caçador;
Omulú ou Sakpata como os chamam os gêges;
Ossaniyn o dono das folhas;
Iroko ou Looko como chama-se a Arvore sagrada entre os da nação Gêge;
o Abebê de Logun Edé;
o Xeguedê de Sogbô, Xangô entre os yorubás;
os balangandâs da dona dos ventos: Yansan, Oyá dos gêges;
o alfange da linda Oxum ou Kicimbi entre os cultos da nação Angola;
o simbolo de Obá;
as cobras Oxumaré nagô ou Dangbé para os gegês
Ewá, a deusa do rio Ewá.
O Bambã dos Ibejis ou Erês, os gemeos da Nigéria.
a senhora do mar, Yemajá nagô ou a Kaiala dos negros congos
A lama da vovó, Nanamburuku a Kerê dos angolas.
Oxalá em suas duas presenças:
o eninodô do jovem Oxaguian;
o pachorô do velho Oxalufan, Olissassá dos gêges.
Cada uma dessas simbologias transportam milênios de sabedoria ancestral mantida pela tradição da linguagem oral ioruba, e compete a quem guarda o segredo...
Livro esgotado há décadas, um dos livros mais importantes de nossa produção nacional, no que diz respeito os estudos da religião dos orixás. Saiba mais ...
"Quando Obatalá criou a terra e em seguida o homem, esste não sabia o que fazer com o reino que Obatalá lhe dera; então veio Ogun e ensinou o homem a arar a terra e a construir suas priemiras ferramentas agricolas. O homem também não sabia ..."
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Raul Geovanni da Motta Lody (Rio de Janeiro, 1952), é um antropólogo, museólogo e professor brasileiro, responsável por vários estudos na área das religiões afro-brasileiras, sobretudo na Bahia.
Suas principais pesquisas antropológicas e etnológicas resultaram na publicação do Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, com 1.416 verbetes e prefaciado pelo também antropólogo Roberto DaMatta.
Santo Também Come. Recife, 1979, PALLAS, 1995.
Devoção e Culto a Nossa Senhora da Boa Morte. Rio de Janeiro. 1981
Artesanato: uma visão complexa. Cadernos de Cultura 2: Cultura popular. Maceió. 1985
Coleção Perseverança: um documento de Xangô alagoano. Maceió/Rio de Janeiro. 1985
Um Documento do Candomblé na Cidade do Salvador. Coleção Culto Afro-Brasileiro. Rio de Janeiro. 1985
Afoxé. Cadernos de Folclore, 7. Rio de Janeiro. 1976 Pano da costa. Cadernos de Folclore, 15. Rio de Janeiro. 1977
Tem Dendê, tem Axé, Pallas, s/d, 1a. Edição
Pencas e Balangandãs da Bahia, Um estudo etnográfico das jóias e amuletos, Rio de Janeiro, Funarte/Inf, 1988
O Povo de Santo, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1995
Jóias de Axé, Bertrand Brasil, 2001.
Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, Pallas, 2003
À Mesa com Gilberto Freyre, Senac, 2004
Cabelos de Axé - identidade e resistência, Senac, 2004
As Gueledés, a festa das máscaras, Editora Pallas, 2010.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
CASO HAJA INTERESSE NESSE LIVRO, OUTRO, OU EM NOSSO SERVIÇO, ENVIE UM E-MAIL PARA
philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos.
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cultura griot.
8 de fevereiro de 2012
Iracy Carise Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Autor : Iracy Carise
Título : Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Editora : Madras
Ano : 1998
Páginas : 124
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, muito bom estado, formato grande 28, 5 x 20, 8 cm., 124 pp.ilustado, mapa.
Um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do africanismo.
Quais as culturas negras mais importantes no Brasil ? Bantos e nagôs foram as que mais se destacaram. Os bantos eram provinientes de Angola e do Congo e abasteceram o mercado de escravos desde o século XVII. Trouxeram folcore, instrumentos de sopro, hogos de luta e defesa e o complexo etnográfico do samba.
Os nagôs (ou iorubas, ou egbás, como eram chamados no Brasil) provinham da cultura sudanesa da Nigéria, Togo, Daomé e da Costa do Marfim.
Exerceram prodigiosa influência social e religiosa e formaram uma espécie de elite da massa escrava, trazendo as divindades conhecidas como orixás, os candomblés e a influência religiosa na Bahia, os instrumentos musicais, culinária e a indumentária da negra baiana.
Nas máscaras deste grupos étnicos nota-se grande sentido de criatividade. estas más caras, bem como as peças réplicas antropológicas foram feitas para a olustração do livro Arte Negra na Cultura Brasileira, em que eu abordo a vivência do negro na cultura brasileira, nas relações familiares, na culinária, nos trajes, na música, idioma, religião, movimentos cívicos e sobretudo, na arte.
Não perca, indispensável a todos aqueles que se esmeram no estudo e obrigação da Religião dos Orixás.
Em 50 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da cultura africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes.
Voltando-se às raízes, as pesquisas de Iracy aprofundaram-se nos estudos das etnias negro-africanas que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, moldando uma série de máscaras ligadas ao braço escravo e réplicas de tradicionais esculturas africanas, relevos e cabeças de Obás (reis e rainhas de Benin, cidade sagrada da Nigéria), peças raríssimas e de grande valor antropológico que foram elaboradas para a ilustração de seus livros.
Título : Máscaras Africanas - Sociedades Secretas e Ancestrais
Editora : Madras
Ano : 1998
Páginas : 124
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, muito bom estado, formato grande 28, 5 x 20, 8 cm., 124 pp.ilustado, mapa.
Um clássico dessa renomada e internacionalmente respeitada estudiosa brasileira do africanismo.
Quais as culturas negras mais importantes no Brasil ? Bantos e nagôs foram as que mais se destacaram. Os bantos eram provinientes de Angola e do Congo e abasteceram o mercado de escravos desde o século XVII. Trouxeram folcore, instrumentos de sopro, hogos de luta e defesa e o complexo etnográfico do samba.
Os nagôs (ou iorubas, ou egbás, como eram chamados no Brasil) provinham da cultura sudanesa da Nigéria, Togo, Daomé e da Costa do Marfim.
Exerceram prodigiosa influência social e religiosa e formaram uma espécie de elite da massa escrava, trazendo as divindades conhecidas como orixás, os candomblés e a influência religiosa na Bahia, os instrumentos musicais, culinária e a indumentária da negra baiana.
Nas máscaras deste grupos étnicos nota-se grande sentido de criatividade. estas más caras, bem como as peças réplicas antropológicas foram feitas para a olustração do livro Arte Negra na Cultura Brasileira, em que eu abordo a vivência do negro na cultura brasileira, nas relações familiares, na culinária, nos trajes, na música, idioma, religião, movimentos cívicos e sobretudo, na arte.
Não perca, indispensável a todos aqueles que se esmeram no estudo e obrigação da Religião dos Orixás.
Em 50 anos de pesquisas etnográficas, antropológicas e históricas em torno das manifestações culturais Brasil-África, Iracy Carise registra as influências da cultura africana nos costumes e tradições culturais do Brasil africano e suas raízes.
Voltando-se às raízes, as pesquisas de Iracy aprofundaram-se nos estudos das etnias negro-africanas que tanto marcaram o caráter e o modo de ser do povo brasileiro, moldando uma série de máscaras ligadas ao braço escravo e réplicas de tradicionais esculturas africanas, relevos e cabeças de Obás (reis e rainhas de Benin, cidade sagrada da Nigéria), peças raríssimas e de grande valor antropológico que foram elaboradas para a ilustração de seus livros.
2 de fevereiro de 2012
Costumes Africanos No Brasil Manuel Querino Yorubá Nagô Ifá
AUTOR: MANUEL QUERINO
TÍTULO: COSTUMES AFRICANOS NO BRASIL.
EDITORA: Civilização Brasileira - RIO DE JANEIRO
ANO : 1938
PÁGINAS: 351
Comentário: Livro em bom estado de conservação, capa brochura.
Uma escassa primeira edição de obra referencial para os estudos sobre o negro no Brasil, não perca saiba mais ....
Prefacio e nota de Arthur Ramos, com muitas ilustrações, um precioso livro com descrição de costumes antigos dos africanos, sua religião, sua cultura, seu modo de vida...
Descreve entre outras coisas:
o culto feitichista, invocação dos orixás, gunuco, costumes nagôs, o ifa, tradução em português de alguns cânticos sagrados dos yorubás, costumes referentes ao pegi, antigos ritos funebres, orações nagô, gege, malês, angola, bem como seus feitiços;
Imagens raras de momentos pouco conhecidos da religião dos orixás na Bahia, A troca de cabeça; O inhame novo; o pegi; olhar ou advinhar; quizilla; o ogan; do ebó; caracteristico das diversas tribus; alimentos puramente africanos; algumas noções do systema alimentar na bahia; Efó; Ecuru; Latipá ou Amori; Efun-Oguedé;
Alimentação: sua regra, sua importância, sua participação na ritualística das diversas religiões dos negros, a famosa descrição da capoeira...
E muito mais ...
O primeiro historiador negro no Brasil (1854-1923) deu a primeira descrição da capoeira baiana. Ao voltar sua atenção para a História, esperava reequilibrar a ênfase tradicional na experiência europeia no Brasil. Nenhum afro-brasileiro havia até então dado sua perspectiva da História do Brasil. Querino surgiu como o primeiro Brasileiro - afro ou branco - a detalhar, analisar e fazer justiça às contribuições Africanas ao Brasil. Apresentou suas conclusões num clima na melhor das hipóteses indiferente, e na pior racista e até hostil.
dedicou muito de seu tempo e energia a estudos históricos, em particular à pesquisa e ao registro das contribuições dos Africanos ao crescimento do Brasil. Esses estudos tinham dois objetivos. Por um lado ele queria mostrar a seus irmãos de cor a contribuição vital que deram ao Brasil; e por outro desejava lembrar aos Brasileiros da raça branca a dívida que tinham com a frica e com os Afro Brasileiros.
Manuel Raimundo Querino, o primeiro historiador negro no Brasil (1854-1923) deu a primeira descrição da capoeira baiana no seu último livro, A Bahia de Outrora, em 1916.
Querino, na época, trouxe à História do Brasil a perspectiva do Afro-Brasileiro. Morando na comunidade de descendência Africana, ele conhecia com intimidade os hábitos, aspirações e frustrações dos Afro-Brasileiros. Falando de suas fontes de pesquisa, Querino revelou que muitas de suas informações vinham diretamente de Afro-Brasileiros idosos que conversavam com ele sem inibição, pois o viam como um amigo.
Existem provas de que além de escrever sobre os Afro-Brasileiros, Querino também ajudava a defendê-los. Chamou a atenção dos oficiais municipais às perseguições existentes aos praticantes das religiões Afro-Bahianas. A polícia, rotulando essas religiões como bárbaras e pagãs, freqüentemente apareciam nos terreiros onde haviam as cerimónias destruindo propriedades e ferindo os participantes. A intervenção de Querino defendendo esta comunidade junto ao govêrno local revelou mais uma vez sua realização original em criar uma ponte entre culturas e classes sociais diferentes.
"É o tributo de homenagem prestado a Oxalá, o santo principal do terreiro. É o início das festas do feiticismo. Na primeira sexta-feira do mês de setembro, a mãe-do-terreiro reúne as filhas-de-santo e se dirigem à fonte mais próxima, com o fim de captarem, muito cedo, a água precisa à lavagem do santo. Finda esta cerimônia, o santo é recolhido ao peji. Logo em seguida sacrificam um caprino, que é cozido juntamente com o inhame, não sendo permitido o azeite-de-dendê, que é substituído pelo limo da Costa. Retirada do fogo, a refeição é distribuída pelas pessoas presentes, que depois se retiram. Decorridos três sóis, começam as festas. Entre as cerimônias sobressai a seguinte: a mãe-do-terreiro, munida de pequeno cipó, bate nas costas das pessoas da seita. É a disciplina do rito e tem o efeito de perdoar as ações más, praticadas durante o ano."
Manuel Querino, em suas pesquisas, tentou combater a péssima imagem atribuída ao candomblé, afirmando que esta era uma das manifestações que mais representavam a religiosidade brasileira, uma vez que era um fruto sincrético do processo de miscigenação das raças formadoras do Brasil.
Da convivência íntima [do indígena] com o africano, nas aldeias, ou nos engenhos, originou-se, por assim dizer, a celebração de um novo rito intermediário, incutindo-lhes no espírito idéias novas.
Exatamente por defender o valor do candomblé como manifestação genuinamente nacional, afirmando, por exemplo, que “incontestavelmente, o feiticismo africano exerceu notória influência em nossos costumes”, Querino denunciou a truculência da atuação policial frente a esses cultos, ajudando a defendê-los.
"Há no Matatu Grande, distrito de Brotas, nesta Capital, uma casa, onde os crentes no feiticismo festejam os seus santos. Em a noite de 18 de maio de 1920, o delegado auxiliar bacharel Pedro de Azevedo Gordilho, cercou a dita casa, com praças de cavalaria, e, aí, cometeu as maiores arbitrariedades possíveis. Espancou os assistentes e levou presos, sendo que as mulheres seguiram amarradas, acompanhando o trote dos cavalarianos até a estação. Os soldados por ordem do referido delegado cometeram proezas: arrebentaram todos os vasilhames que encontraram, quebraram cadeiras, guarda roupa, arrombaram os baús e conduziram toda a roupa que encontraram, dinheiro, objetos de prata, um anel com brilhante, a mobília ficou em estado deplorável. Parecia mais um saque do que uma diligência policial."
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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