Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
1 de julho de 2009
CARNEIRO Edson Negros Bantus 1937 Panteão Nagô Candomblé Religiões africanas no Brasil capoeira folclore costumes africanos etc
Edson CARNEIRO
Negros Bantus: notas de ethnografia religiosa e folclore.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Bibl. De Div. Scientífica,
1937.
livro em muito bom estado de conservação.
Uma rara 1ª edição deste que é um dos grandes nomes e referência nos assuntos que tratam a temática afro-brasileira.
Raro exemplar da edição original dirigida por ninguém menos que Arthur Ramos.
Com ilustrações.
Obra de referência, não pode faltar numa biblioteca especializada em assuntos afrobrasileiros.
Trata-se de um dos mais importantes livros documentais dos antigos candomblés da Bahia, onde vê-se a cada página a força exercida pela ancestralidade africana, tanto nos textos, quanto nas imagens.
Fonte primária sobre muitas informações relacionada ao cotidiano da gente negra das diversas roças, desde o aspecto cultural até o religioso litúrgico, raramente tratado com tanta seriedade.
Escrito numa época em que era dificil publicar algo sobre o assunto, pioneiro que é, Edson Carneiro foi daqueles que ajudaram a abrir portas para a geração futuras, no que diz respeito aos estudos sobre a religião dos Orixás e demais cultos de nações africanas
Tratando sobre a capoeira ele nos diz: "A luta mobilizava um par de jogadores, de cada vez. Estes, dado o sinal, uniam as pernas firmemente, tendo o cuidado de resguardar o membro viril e os testículos. Havia golpes interessantíssimos, como a encruzilhada, em que o lutador golpeava coxa contra coxa, seguindo o golpe com uma raspa, e ainda como o baú, quando as duas coxas do atacante davam um forte solavanco nas do adversário, bem de frente. Todo o esforço dos lutadores era concentrado em ficar em pé, sem cair. Se, perdendo o equilíbrio, o lutador tombasse, teria perdido, irremediavelmente, a luta. Por isso mesmo, era comum ficarem os batuqueiros em banda solta, isto é, equilibrados numa única perna, a outra no ar, tentando voltar à posição primitiva".
Edson CARNEIRO
Advogado e escritor brasileiro nascido em Salvador, Estado da Bahia, estudioso dos temas afro-brasileiros, tornando-se a maior autoridade nacional com relação aos cultos de origem africana e os problemas de aculturação dos africanos. Fez todos seus estudos na capital baiana, até diplomar-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia (1935), participou do grupo literário Academia dos Rebeldes, a que pertencera também Jorge Amado e Pinheiro Viegas, transferindo-se posteriormente para o Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, onde fundou a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, da qual foi seu primeiro diretor (1961-1964).
Fez uma viagem à África (1961) a fim de pesquisar em particular os iorubas, procedentes da Nigéria e Daomé, hoje Benin, e sua aculturação na sociedade brasileira.
Édison Carneiro se diplomou em Direito em 1935, transferiu sua residência para o Rio de Janeiro. Manteve-se, no entanto, sempre muito ligado à terra onde nasceu. Aos 16 anos começara a publicar artigos e crônicas na imprensa local. Aos 18 anos participaria de um movimento cultural de índole renovadora - a Academia dos Rebeldes. Foram, então, seus companheiros, os poetas Sosígenes Costa, Áydano do Couto Ferraz e Alves Ribeiro, o cronista Dias da Costa e os romancistas Jorge Amado, João Cordeiro e Clóvis Amorim. A partir de 1933, empolgado pela beleza mística dos cultos populares de origem africana, passou a dedicar-se ao seu estudo, havendo, em 1937, chegado a fundar uma federação das casas de candomblé baianas, sob a denominação de União das Seitas Afro-Brasileiras da Bahia.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos.
philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário