15 de dezembro de 2011

Silvia Hunold Lara Campos da Violência - negros revolta costumes africanos opressores portugal brasil africa lutas quilombo resistEcia




Silvia Hunold Lara
Campos da Violência
Paz e Terra
1988 - Páginas: 389

Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.

Estudo sobre a questão da violência e das relações entre senhor e escravo no Brasil colonial.

O autor busca realizar um exercício de desmistificação e reinterpretação dos esteriótipos historiagráficos da violência senhorial.

Silvia Lara faz uma análise das relações sociais no Brasil de fins do século XVIII e início de XIX, demonstrando que a divisão entre senhores dominantes e escravos submetidos esteve longe de confirmar a rigidez que muitos pesquisadores lhe atribuíram.



Silvia Lara com o seu magistral livro Campos da violência, advoga a necessidade de compreender, numa perspectiva dialética, o sistema escravista como produto das imbricações do paternalismo e da violência, além de se atentar para o estudo da subjetividade do cativo, demonstrando que a violência do sistema não colocou o escravo numa situação de anomia social.

Diante dessa nova perspectiva, desenvolveram-se novos estudos sobre o protesto do escravizado que, até então, só tinha sido analisado como 'reação', passando a ser visto como 'ação política' dotada de significados pelos cativos.

Novos estudos desbravaram campos como a família escrava, o universo das alforrias, a escravidão urbana, o tráfico atlântico pensado também do prisma das sociedades africanas, as religiosidades, as festas, entre outros.





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cultura griot.

26 de novembro de 2011

O Negro Na Ficção Brasileira - Gregory Rabassa. literatura nacional elemento servil afrodescendente africa-brasil poesia romance letras de combate etc



O Negro Na Ficção Brasileira -

Gregory Rabassa

Editora Tempo Brasileiro,

1965,

1ª edição. Ensaio. Encadernação original brochura. Livro em bom estado de conservação. 461 pp, Meio seculo de historia literária. Tradução de Ana Maria Martins. 460pgs. 21cms. Brochura. Exemplar usado, perfeito. ( Coleção - Biblioteca de Estudos literários vol 4 )

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Black studies in the university a symposium. Armstead Robinson - Craig Foster - Donald Ogilvie. Black Power. Cota Universitária.Politicas Afirmativas.





Black studies in the university; a symposium.

Edited by Armstead L. Robinson, Craig C. Foster [and] Donald H. Ogilvie

New Haven, Yale University Press,

1969.

xi, 231 p. 21 cm. Notes Sponsored by the Black Student Alliance at Yale.
Includes bibliographical references. Subjects African Americans - Study and teaching - United States. Other Authors Robinson, Armstead L, ed | Foster, Craig C, ed | Ogilvie, Donald H, ed | Black Student Alliance at Yale.

Hardcover. Book Condition: Very good.An edited record of the proceedings of a 1968 symposium at Yale discussing the establishment of a black studies curriculum.

Histórico quadro sobre os temas da educação e diferença de oportunidades, cotas, políticas afirmativas, etc, um clássico, saiba mais....

In an audacious indictment of American academia’s hypocrisy and racism, a twenty-two-year-old Black undergraduate student at Yale in the late 1960s early evinced the intellectual prowess for which he would become renowned. He wrote, “To be black here—to be aware of all the things whiteness has meant for black people and to be asked to submit passively to being coddled by the white power structure, being paid to come, is a fundamental contradiction for anyone with a positive black identification.” The young man was Armstead Robinson and he was one of eighteen African-American men at Yale when he enrolled in the fall of 1964.

Robinson soon founded the Black Student Alliance at Yale and helped develop the university’s Black Studies program. In 1968 he helped organize a symposium entitled, “Black Studies in the University,” one of the first such symposia in the country. It was attended by representatives of forty colleges and universities.

In William Banks’ Black Intellectuals (1996), Armstead is listed among a pantheon of 130 distinguished African-American minds of the nineteenth and twentieth centuries including W. E. B. Du Bois, Toni Morrison and Cornel West. One of America’s most prolific Black scholars, Henry Louis Gates Jr., characterized his Yale classmate as one of “the talented tenth of the Talented Tenth, the la creme de la creme brulee … the most brilliant scholar of our set.” Another prominent historian, Eugene Genovese (author, most famously, of Roll, Jordan, Roll: The World The Slaves Made), early recognized Armstead’s destiny as a historian and wholeheartedly recommended him for a faculty position. Genovese described him as “an astonishingly impressive young man ... on his way to a career of high distinction ... everyone who has had any contact with him shares my high regard for him.”




Contemporary Black Studies programs owe a large, and largely forgotten, debt to radical social and political movements that resulted in student protest demonstrations across the country at both majority white institutions such as Columbia University, and historically black institutions such as Howard University.

During the decade of the 1960s black students demanded education that was relevant to their specific history of racial oppression.

These demands were a central component of larger, and at times radically utopian, political and philosophical imperatives that undergirded the Black Power Movement.

The proponents of the Black Studies movement of the 1960s and 1970s argued that educational institutions in American society (with an emphasis on, but not exclusive to, the university) had to be radically transformed for humanity's sake. Historically, Black Studies advocates supported the utilization of scholarship for the larger pursuit of social justice and a broader, more inclusive democracy.

However, the "modern Black Studies Movement" represented perhaps the greatest political and pedagogical opportunity to fundamentally alter power relations in American society. Building on the early-twentieth-century "Negro History Movement" pioneered by historians Carter G. Woodson and J. A. Rogers, the modern Black Studies Movement emerged from the hotbed of black radicalism that emerged during the 1960s. Black Studies provided a practical and political education for a variety of captive and captivated audiences during this era. The movement simultaneously promoted community building, black nationalist cons...



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Negras Raizes Alex Haley genealogia história escravidão Kunta Kinte




Negras Raízes

Alex Haley

editora: Círculo do Livro

descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;

Tradução Pinheiro de Lemos

Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".

Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.

O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.


Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.


Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.


Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".



Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.


Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.


O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.


Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.



Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.

A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.

A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.

Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.

Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.

Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.

Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.

Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.

Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.

Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.

24 de novembro de 2011

Orixás DESENHOS DE CARIBÉ Coleção recôncavo, 1ª Edição Ano 1951 Livraria Turista.





Orixás

38 DESENHOS DE CARIBÉ e Texto de Pierre Verger.

Livraria Turista: Salvador - BA.

Coleção recôncavo, 1ª Edição Ano 1951.

Organizado por K. Paulo Hebeisen, foram tirados 1500 exemplares, todos numerados e chancelados pelo Autor.

Encantador fascículo que diz muito com pouco, um clássico desses dois grandes Mestres, Carybe e Verger.


Livro em bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações em papel especial, escasso, não perca, saiba mais....



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A DANÇA DOS ORIXAS. SPARTA Candomblé Yorubá Nâgo Bahia Africa





Título : A DANÇA DOS ORIXAS

Autor : SPARTA, FRANCISCO

Editora: Herder

Ano: 1970

Páginas: 290 + PRANCHAS ILUSTRATIVAS.


Comentários: Livro em bom estado de conservação, brochura original, ilustrado com muitos gráfico e fotografias.

Livro de referência sobre o assunto, apreciado e muito útil aos sérios estudiosos e entendidos do assunto,escasso, fora de comércio há decadas. Não perca, aproveite.



O livro contém: uma lista de referências bibliográfica, uma lista para o nome de espiritos afro-amerindios, nome de pessoas e lugares. Pais e mães de santo visitados.

Uma histórica lista de nomes dos pais e mães de santo e sua atividade sacerdotal no decurso de um ano.

Um apêndice: espíritos, adoração e sacrifício.


" O autor esteve por dez anos na Africa e já se encontra há quatro no Brasil. Preparou 'A dança dos orixás' pesquisando demoradamente nos terreiros e nos centros de reflexão antropológicas do país. ... Nível de rigorosa documentação, mas também de agradável leitura, são caracteristicas do livro de Sparta. Por vezes, se encontra mais próximo de Nina Rodrigues e Arthur Ramos, outras vezes os antroplogos que o antecederam... um novo culto afro-brasileiro ou um novo enfoque da teologia ..."





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A RAÇA AFRICANA E OS SEUS COSTUMES NA BAHIA Manuel Querino




A RAÇA AFRICANA E OS SEUS COSTUMES NA BAHIA

Manuel Querino

Progresso - Salvador - BA

ano: 1955 - pg. 179

Livro em bom estado de conservação, brochura original, com ilustrações em papel especial, escasso, não perca, saiba mais....

Prefacio. A raça africana e seus costumes na Bahia. Nos sertões africanos; Culto fetichista;

Os orixás; Gunoco; O pegi; O Inhame novo; O ifá; Olhar ou advinhar; Quizila; Dar comida a cabeça;

A pedra de santa barbara; A troca de cabeça; Do ebó; O ogân; A lenda; Caracteristicos das diversas tribos ;

Dos funerais; o jejum malê; Candomblé de caboclo; O africano como colonizador; primeiras idéias de liberdade;

o africano na família; chegada do africano no Brasil; Os homens de cor preta na história. etc....


Com nota informativa de Pinto de Aguiar.

Com a bibliografia deste pioneiro dos estudos africanos no Brasil.

Com xxiv estampas fotográficas, algumas de difícil acesso.


Há mais de meio século, o sábio beneditino, Fr. Camilo de Montserrat, estranhando o pouco apreço e a nenhuma importância em que eram tidos os estudos referentes aos usos e costumes dos africanos, entre nós, traçou aos escritores brasileiros o seguinte roteiro, apenas iniciado
pelo malogrado professor Nina Rodrigues: “Conviria muito, pois, antes da extinção completa da raça africana, no Brasil, e, sobretudo, antes que desapareçam as variedades mais interessantes
e menos vulgarmente conhecidas, apanhar dos próprios indivíduos, que as representam, informações que dentro de pouco tempo será impossível ou pelo menos muito difícil de obter.

Há, entre os negros transportados da África, indivíduos oriundos de regiões do interior do continente, até onde nenhum viajante conseguiu ainda ir, e que não se acham mencionados em nenhuma relação publicada. Pode-se ainda distinguir e estudar os tipos diversos, constatar-lhes autenticamente a origem, interrogar os indivíduos sobre suas crenças, suas línguas, seus usos e
costumes, e recolher assim da própria boca dos negros, tanto mais facilmente quanto é certo que eles falam a língua comum, informações que os viajantes só a muito custo obtêm, correndo grandes riscos em custosas expedições e ainda sujeitos aos mais graves erros...


Querino usou fotografias para combater as imagens negativas e cientificistas do negro de duas maneiras: primeiro, divulgando sua própria imagem de um “homem de cor” altivo e sofisticado e segundo, divulgando imagens respeitosas e dignas de africanos e afrodescendentes.

O livro é ilustrado por 25 pranchas – 23 fotografias e 2 gravuras. Nove das fotografias retratam “typos” e “representantes” de “tribos” africanas, representando pessoas anônimas ou identificadas apenas pelo cargo, no caso da “antiga mãe de terreiro do Gantois, Typo Egbá” ; cinco são fotografias privadas de indivíduos e grupos de pessoas.


Também incluem uma fotografia intitulada “Ganhadores de Canto”, uma imagem amplamente disseminada em que todos estão descalços, indicando sua condição de escravos, mas dignamente trajados com paletós escuros e chapéus. A extrema direita da foto, vemos Felisberto Couve, um ex-rei africano e sacerdote de Ifá. Também se vê sombrinhas – símbolos de realeza em várias regiões da África – uma das quais está encostada contra a parede.

Quase todas as mulheres que aparecem nestas fotografias usam um pano da costa no ombro, no estilo não-litúrgico – durante rituais de Candomblé, seria usado em torno da cintura pelas mais velhas e em torno do peito pelas mais novas.

Duas dessas fotografias a da “antiga mãe de terreiro”, facilmente identificada como Maria Júlia da Conceição Nazareth, a fundadora do Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massé, ou terreiro do Gantois, e a de sua filha biológica e sucessora, Maria Pulquéria da Conceição Nazareth (1840-1918), carismática e respeitada ialorixá que abriu as portas do terreiro para pesquisas aos intelectuais.

A segunda também era mãe de santo de Querino, quando foi ogã do Gantois. As duas mulheres são retratadas de pé, de corpo inteiro, trajando roupas e jóias que, no segundo retrato, Querino caracteriza como sendo de “grande gala”. Tanto a mãe como a filha tem porte de rainha.....


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Etiope Resgatado: Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruido e Libertado. Discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil de 1758. Manoel Ribeiro Rocha




Etíope Resgatado: Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruido e Libertado.

Discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil de 1758.

Manoel Ribeiro Rocha

editora: Vozes

ano: 1992

descrição: brochura; bom estado, livro esgotado.


Etíope Resgatado, Empenhado, Sustentado, Corrigido, Instruído e Libertado, escrito em 1758, pelo padre diocesano Manoel Ribeiro Rocha que apresenta um discurso sobre a libertação dos escravos no Brasil e propõe a suavização do cativeiro, seguido de uma pedagogia evangelizadora para a obediência e a submissão, e uma libertação tardia, coincidindo com os últimos anos da vida do escravo.

Ribeiro Rocha foi um dos ideólogos pensadores da escravidão colonial, e o seu livro foi fortemente influenciado pelas idéias daqueles religiosos letrados que o antecederam.

Os resultados observaram a presença de um pensamento dinâmico acerca da escravidão, capitaneado pela elite religiosa do Brasil setecentista. as influências recebidas por Ribeiro Rocha, mostram a força hegemônica do posicionamento religioso acerca da escravidão, em seus diversos matizes.

As conclusões apontam para o fato de que aqueles religiosos, mais do que eliminar a escravidão, pretendiam sim, torná-la mais suave, garantindo, desta forma, a eficiência da economia colonial.




Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.


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Toda postagem pode ser rastreada pelo site dos Correios.Todos os pedidos são enviados com seguro.

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Zora A. O.Seljan 3 mulheres de Xangô Ilustrado por Carybé. Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...






Zora A. O.Seljan

3 mulheres de Xangô

GRD

Ano: 1961 Páginas: 223

Religiões Afro-Brasileiras, Mitos, Candomblé ...

LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.

Ilustrado por Carybé.


3 mulheres de Xangô: Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...

Todas as peças são precedidas de capítulo introdutório com detalhamento de como deverá ser feita a montagem teatral de cada uma, mas também esclarecimentos sobre cada personagem, danças, músicas e cenários. Sobre esse trabalho a autora falou: "...Meus personagens são Deuses que se manifestam dançando/..../Que se dê aos orixás a mesma vitalidade dos deuses olímpicos...".

Livro em muito bom estado de conservação encadernado em brochura original. Com ilustrações de Carybé.

Em "3 mulheres de xangô", a autora de grande renome, reuniu as peças 'Oxum Abalô'; 'lansan, mulher de Xangô' e 'A orelha de Obá', que requerem, especialmente a primeira, para sua montagem, força criadora, cultura folclórica, sensibilidade musical, coreográfica e plástica.

"As lendas de Oxum tratadas na peça, fazem parte da rica tradição dos terreiros da nação Kêto que existem na Bahia, o que implica a necessidade de se conhecer o cerimonial Kêto e não confundí-lo com a 'macumba carioca', por exemplo."


OXUM ABALÔ; MONTAGEM; A PEÇA; MÚSICA E DANÇAS; IANSAN, MULHER DE XANGÔ; A ORELHA DE OBÁ;
EKÉDE, OXOSSE E OXUM; OXUM E XANGÔ; OXUMARÉ, OGUN, OMOLÚ, IEMANJÁ; ATABAQUES E FILHAS DE SANTO;
MARTIM PESCADOR, CARNEIRO E EXÚS; IANSAN E O VENTO; OMOLÚS; MARTIM PESCADOR E CARNEIRO;
OBÁ E OXUM; OBÁ E GUERREIRO; A NAÇÃO DE OBÁ.

Zora é de descendência croata, nasceu em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Estudiosa do folclore brasileiro tornou-se especialista em cultura afro além de ser teatróloga e romancista é casada com o escritor Antônio Olinto. Sua formação acadêmica foi em Ciências Econômicas pela USP e em Ensaística pela Universidade de Columbia, Estados Unidos, 1965. Foi leitora de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade de Lagos, Nigéria, onde residiu por dois anos. Zora fundou o Conjunto Folclórico Oxumaré.


Após a guerra, seu marido foi em missão cultural para a Nigéria, e Zora iniciou suas pesquisas sobre os costumes, cultura e artes africanas e usou o teatro para transmitir suas descobertas. A obra de Zora é uma das excelentes fontes para a divulgação de nossa brasilidade e serve para incentivar novas pesquisas.

Publicações da autora:

Teatro: Três mulheres de Xangô, 1958; As moças dos corpos cheirosos, 1959; A donzela Teodora, 1959; Os negrinhos, 1960; Três mulheres de Xangô e outras peças afro-brasileiras (Oxum, ABALO, Iansan, Mulheres de Xangô, A orelha de Oba, os negrinhos, A festa do Bonfin)1978 (RJ, Ibrasa/MEC).

Ensaio: A educação na Nigéria, 1966; A demanda de Don Domingos. s/d. Folclore, História de Oxalá, 1965; Iemanjá e suas lendas, 1967; Iemanjá, mães dos Orixás, 1972.

Contos de encantamento; Contos do amanhã, 1979.



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Kazadi Wa Mukuna; Gladys Lenchini de Alvarez; Fernando A. Mourão; Tundonu A. Amosu; Jorge Emilio Gallardo; Manuel Brito Semedo; Adriana Coelho; S. A. K. Mlacha; Asante Darkwa; Maria Carmo Reis; Dulce Almada Duarte.





Autores: Kazadi Wa Mukuna; Gladys Lenchini de Alvarez; Fernando A. Mourão; Tundonu A. Amosu; Jorge Emilio Gallardo; Manuel Brito Semedo; Adriana Coelho; S. A. K. Mlacha; Asante Darkwa; Maria Carmo Reis; Dulce Almada Duarte.

África: Revista do centro de estudos africano

Editora: CEA/USP/FFLCH

Ano: 1987 Páginas: 173


Comentário: Em Bom estado de conservação, brochura original.Ilustrada .

Uma das mais importantes publicações para os estudiosos da história, da cultura e das religiões de matriz africanas no Brasil.

Contribui na divulgação dos estudos sobre o continente africano, do passado e do presente, compreendendo especialidades tais como a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, as Relações Internacionais, a Geopolítica, a História e a Literatura, pretendendo servir como um elo cultural entre o Brasil e a África.

Traz em cada edição textos inéditos de autores de várias nacionalidades, publicados em português, inglês, francês, espanhol e crioulo de Cabo Verde.

esse volume traz, entre outros, os artigos:



"Oĵu D'agu": uma proposta de Leitura.

Suicide in Yoruba culture;

Migraciones y sincretismo religioso en la Cuenca del Plata;

Africa do contnentalismo à fase das conversações globais;

Folklore and the construction of a new society;

the Jaded Heritage: Nigerian Brazilian connection.

Functions of musical instruments in Surrogate Languages in Africa;

La politica exterior Argentina respecto al africa: el caso sudafricano;

Estdo da Novela O enterro de nha Candinha;

Culture and communication: music song and dance as medums of communications in Africa;



Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


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cultura griot.

17 de novembro de 2011

The shango cult in Trinidad. Caribbean monograph series. Simpson, George Eaton The Shango cult in Trinidad. Institute of Caribbean Studies, University of Puerto Rico 1965





The shango cult in Trinidad.


Caribbean monograph series.

George Eaton Simpson

The Shango cult in Trinidad.

Institute of Caribbean Studies, University of Puerto Rico

1965



bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mias... com 140p. com ilustrações.

Introduction;
The bilief system of Shango;
ritual and ceremonies.
Healing and Conjuring.
Cult organization and community attitudes toward Shango
acculturation Shango cult Trinidad Shango
Interpretations....

George Simpson develops further his long-term interest in acculturation in Afro religions of the Caribbean.

Building upon his earlier studies of Jamaican and Haitian cults and bringing in materials from Cuba, Brazil, and other areas as well, he draws many more comparisons than he was able to in previous works.

His emphasis centers on the similarities and differences between Trinidadian Shango and its antecedents in the Yoruba religion of southern Nigeria.

Comparisons with other Caribbean cults deal mostly with specific beliefs and ritual patterns.


Although Simpson is concerned with the process of acculturation, his monograph remains heavily descriptive and analytical, giving only minor attention to the historical development of the cult and to its cultural context.

It includes extensive and detailed information on such items as the various gods, or “powers,” and their characteristics, behavior during possession, ceremonial paraphernalia and ritual actions, beliefs in demons, taboos, medical ideas and practices, conjuring, and cult organization.

This emphasis on the presentation of primary data, while useful to the specialist, does
not give the general reader a picture of any systematic whole-of an integrated cult
with a definite world view operating in terms of a largcr culture. The inclusion of many
miscellaneous beliels, curing materials and practices, and magical rituals which are not
part of the cult but general in lower-class Trinidadian culture does not help in this
respect.

The main difficulty seems to be one of tracing the relationships between Shango and other institutions.

Probably the most interesting and valuable sections of the monograph are those which compare Shango patterns with those of other Caribbean cults.

This reviewer was particularly impressed with the discussion of possession, its various expressions, and the relationships between trance behavior and personality characteristics.

Also, Simpson’s interpretations of the acculturative process in Trinidadian Shango contain many interesting and provocative hypotheses and theoretical comments.

The analysis of acculturation follows Herskovits’ scheme of tracing African retentions, Afro-European syncretisms, and reinterpretations of African and European forms, but Simpson goes
further, applying functionalist theory to interpret and explain these survivals and changes...




Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.

Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

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cultura griot.

3 de novembro de 2011

Abdias do Nascimento.

Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914 — Rio de Janeiro, 24 de maio de 2011) foi um político e ativista social brasileiro.

Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor.

Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga apos a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006,em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Brasília. Autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.

Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.

Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.


Publicações

* "Africans in Brazil: a Pan-African perspective" (1997)
* "Orixás: os deuses vivos da Africa" (Orishas: the living gods of Africa in Brazil) (1995)
* "Race and ethnicity in Latin America - African culture in Brazilian art" (1994)
* "Brazil, mixture or massacre? essays in the genocide of a Black people" (1989)
* "Sortilege" (black mystery) (1978)
* "Racial Democracy in Brazil, Myth or Reality?: A Dossier of Brazilian Racism" (1977)

Filmografia

* Cinema de Preto (2005)
* Cinco Vezes Favela (1962)
* Terra da Perdição (1962)
* O Homem do Sputnik (1959)

Olhar Europeu Negro Rugendas Debret Marc Ferrez Victor Frond




Olhar Europeu: O Negro na iconografia brasileira do século XIX

Boris Kossoy - ; CARNEIRO, Maria Luizza Tucci Carneiro.

São Paulo: EdUSP, 2002. 235 p..

Pretende contribuir para a reconstituição histórica, apresentando elementos para o estudo das mentalidades e do cotidiano do negro no Brasil. Obra resultante de pesquisa realizada para a exposição "O negro na iconografia brasileira do século XIX: a visão européia".


descrição: Estudos Afro-Brasileiros, Artes no Brasil, Iconografia Brasiliana, Brochura, 26 x 22 cm, 235 pgs; Com 78 pranchas coloridas e p/b.

Reproduções de Obras de : Rugendas, Debret, Marc Ferrez, Victor Frond e muitos outros; Excelente estado.

c/ sobrecapa; Ilustrado com fotografias em pb. A iconografia do negro e da escravidão tem servido, ao longo do tempo, apenas como "ilustração artística". Porém, as imagens produzidas pelos europeus que visitaram o Brasil no século XIX mostram-se ideologicamente em consonância com os relatos dos cronistas e cientistas viajantes, que abordaram o cotidiano da escravidão.

livro semi-novo em excelente estado de conservação.Prêmio Jabuti 1995 - categoria Produção
Editorial;

Nessa obra, a partir da iconografia, os autores recuperam o sentido dessa visão de mundo e reconstituem, em termos de um itinerário de imagens, o papel desempenhado pelo negro. Aqui, as imagens usadas como fontes históricas e meios de conhecimento, além de contribuírem para o trabalho de reconstrução histórica, trazem elementos para o estudo das mentalidades;

a iconografia do negro e da escravidão tem servido, ao longo do tempo, apenas como 'ilustração artística'. porém, as imagens produzidas pelos europeus que visitaram o brasil no século xix mostram-se ideologicamente em consonância com os relatos dos cronistas e cientistas viajantes, que abordaram o cotidiano da escravidão. trata-se de um olhar europeu, moldado por valores etnocêntricos. nessa obra, a partir da iconografia, os autores recuperam o sentido dessa visão de mundo e reconstituem, em termos de um itinerário de imagens, o papel desempenhado pelo negro. aqui, as imagens usadas como fontes históricas e como meios de conhecimento, além de contribuírem para o trabalho de reconstrução histórica, trazem elementos para o estudo das mentalidades.

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Descoredes Maximiliano dos Santos. Autos Coreográficos, Mestre Didi, 90 anos. Org. e Introdução Juana Elbein dos Santos.



Descoredes Maximiliano dos Santos.

Autos Coreográficos, Mestre Didi, 90 anos.

Org. e Introdução Juana Elbein dos Santos.

Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil / Corrupio.

2008


Livro em capa dura original, fartamente ilustrado, tiragem especial com tiragem reduzida, em papel Couché Fosco, com desenhos de Eneida Sanches, acompanha Cd de áudio de cânticos pelo próprio Alapini.

Em celebração aos 90 anos de Didi - Deoscoredes Maximiliano dos Santos, Exemplo e Baluarte de Integridade, Sensibilidade e Sabedoria, a Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil - SECNEB e sua família, acompanharam toda a sua trajetória. Ele é o supremo sacerdote do culto aos ancestrais, herdou a capacidade de transpor seus ensinamentos e valores para peculiar escrita e teatralização. Biografias, Diários, Memorias & Correspondências

Em celebração: 90 anos.
Mestre Didi é Alapini, sacerdote do culto Egun.
Troça carnavalesca pai Burukô em Folia: o afoxé e o africanismo baiano.
Como foi criado o afoxé.
Porque Oxalá usa Ekodidé: Mestre Didi e a temporalidade dos mitos
A fuga de tio Ajayi
A vendedora de acaçá.
Ajáka: iniciação para a liberdade.
Publicações.
Exposições.
Participação em filmes, videos e cd-roms.


Deoscóredes Maximiliano dos Santos (Salvador, 2 de dezembro de 1917) é um escritor, artista plástico, e sacerdote afro-brasileiro.

Conhecido popularmente como Mestre Didi, é filho de Maria Bibiana do Espírito Santo e Arsenio dos Santos.


Família

Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à "elite" dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.

Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô. Sua esposa Juana Elbein dos Santos, é antropóloga e companheira em todas as suas viagens pelo exterior, aos países da África, Europa e Américas, de grande importância pelos intercâmbios e experiências adquiridas, e que irão contribuir significativamente para os desdobramentos institucionais de luta de afirmação da tradição afro-brasileira e pelo respeito aos direitos à alteridade e identidade própria. Sua filha Inaicyra Falcão dos Santos é cantora lírica, graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia, professora doutora, pesquisadora das tradições africano-brasileiras, na educação e nas artes performáticas no Departamento de Artes Corporais da Unicamp.

Sacerdote

A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos Orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê.


Familia:

Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.

Depois de Marcos, foi Arsenio, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao olori Egun, baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.

A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do Culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.

Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.


Artista

"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agritultura". Mestre Didi

"Mestre Didi é um sacerdote-artista. Exprime, através da criação estética, uma arraigada intimidade com seu universo existencial, onde ancestralidade e visão de mundo africanos se fundem com sua experiência de vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem yorubana, revela em suas obras uma inspiração mítica, material. A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético". Juana Elbein dos Santos

Obras:

* Yorubá tal Qual se Fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950
* Contos Negros da Bahia, (Brasil) Edições GRD, Rio de Janeiro, 1961
* História de Um Terreiro Nagô, 1.edição, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, 1962, 2.edição, Editora Max Limonad, 1988
* Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963
* Porque Oxalá usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua, 1966
* Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
* Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro, 1981
* Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987
* Contes noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale, 1987
* História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro
* Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil
* Pluraridade Cultural e Educação
* Nossos Ancestrais e o Terreiro
* Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo



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cultura griot.

1 de novembro de 2011

Entre a oralidade e a escrita a etnografia nos candomblés da Bahia.




ENTRE A ORALIDADE E A ESCRITA - A ETNOGRAFIA NOS CANDOMBLES DA BAHIA
Lisa Earl Castilho
Eufba
2008
Livro em bom estado de conservação, brochura original, com Pg 231, livro referencial para estudioso da área.

Pesquisa etnográfica de grande importância para o estudo das religiões de matrizes africanas no Brasil. Examina a interface entre a oralidade e a escrita nos candomblés da Bahia, demonstrando a importância da relação entre saber e poder dentro da hierarquia religiosa. Analisa a transmissão do saber dentro da secular tradição oral, passando pelo antigo gênero do caderno de fundamento, até as polêmicas atuais sobre a produção textual de sacerdotes autores.


A transmissão do saber no candomblé é tida como tarefa quase exclusiva da oralidade. Partindo do estudo de cadernos e textos de autoridades religiosas, contudo, um livro constata o forte papel da escrita para as religiões afro-brasileiras.


No livro Lisa Castillo, analisa com brilhantismo a interação entre oralidade e escrita nos processos de transmissão do saber nas comunidades religiosas afro-brasileiras.


A obra desafia a velha ideia de que os terreiros sejam concebidos como espaço exclusivo da oralidade, constatando sua convivência inescapável com a escrita.

Com grande habilidade no trabalho de campo, apresenta críticas sutis tanto a determinadas categorias de praticantes quanto a colegas da academia.

Castillo visitou mais de vinte terreiros e entrevistou dezenas de pessoas entre 1998 e 2005, aprendeu que dentro do candomblé é preciso observar e não fazer perguntas, pois quem pergunta não é bem visto, sobretudo se faz a pergunta errada.

Confirma que o saber no candomblé é esotérico, de difícil acesso e divulgação restrita, constituindo um mistério pouco compreensível à modernidade ocidental.

Que a posse do conhecimento religioso produz status, portanto saber e poder estão relacionados.
Secretos e adquiridos ao longo do tempo, os fundamentos desse saber requerem um sistema hierárquico com pequeno número de conhecedores

Secretos e adquiridos gradativamente ao longo do tempo, os fundamentos desse saber requerem um sistema hierárquico com pequeno número de conhecedores. Tornam-se um bem de alto valor que gera complexa rede de poder dentro da comunidade.

A lógica do segredo, que também existe no culto aos orixás na África, no Brasil seria ampliado pelas condições da escravidão e do ambiente de perseguição em que surgiu o candomblé.

A autora discute as interações complexas entre referências iorubás, muçulmanas e cristãs no uso da escrita pelo povo de candomblé no século 19. Indica que usos da escrita (e também da fotografia) desde então nos candomblés são mencionados, embora marginalmente, em todos os antigos estudos.

Mas constata a tendência da etnografia, em geral, a desconhecer a escrita nos terreiros como aspecto relevante, o que relaciona à ideia enraizada de que esse meio de transmissão e registro de saber seria uma deturpação da pureza original e de que as culturas ágrafas estariam congeladas no tempo, não teriam história.

Ela lembra que Ruth Landes, já na década de 1930, teve conhecimento de um desses cadernos e analisa detidamente o caso de legendário manuscrito, conhecido no Axé Opô Afonjá do Rio de Janeiro a partir de 1920, que circulou entre sacerdotes mais elevados.

Informa que ele contém setenta contos da versão afro-brasileira dos versos de Ifá e começou a ser publicado em diferentes edições a partir dos anos 1960. Teve edição integral, em inglês, na Nigéria na década de 1980, sendo divulgado definitivamente no Brasil na década seguinte....


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cultura griot...

ORIXÁS TATTI MORENO prefácio Jorge Amado, Zora Seljan Candomble Simbolos arte ferro iniciaticos etc










ORIXÁS TATTI MORENO prefácio Jorge Amado, Zora Seljan.


Autor: TATTI MORENO

Título: ORIXÁS

Editora: FUNDAÇÃO VALDEMIRO GOMES

Ano: 1987

Comentário: Livro em bom estado de conservação, formato grande, com 80pg, encadernação original em capa dura e contra capa.

Apresentação do artista por Jorge Amado, Carlos Eduardo da Rocha. Candomblé da Bahia texto de Zora Seljan.


Produção, fotografias e diagramação Bruno Furrer. Legendas Gardênia Melo. Textos em Português e Inglês.

Tiragem limitada a 2.000 exemplares em única edição, sendo este um exemplar numerado.

Um belo trabalho de impressão e encadernação da gráfica BIGRAF.
Todo em papel especial Couché, com alta resolução e definição.

Panteão dos orixás iconografados pelo artista: Exu, Ogum, Oxossi, Ibualama-Inlé, Otim, Logum Edé, Omulu, Obaluaê, Nana, Iyami Oxorongá, Ossanhe, Iroko, Xangô, Axabó, Oxumaré, Iansã, Oxum, Oxum Apara, Miuá, Eua, Iemanjá, Onilé, Oxalufã, Oxaguiã, Oduduiá, Obatalá, Oba, Orunlá-Ifá, Apaoká, Orixá Okô, Babá Abaolá.


Contém 32 esculturas de orixás do artista Tatti Moreno que integram o acervo da fundação Valdemiro Gomes, ilustrações belíssimas, esculpidas em metais, contendo o sincretismo, o dia e a cor de contas de cada um dos orixás, explicando as várias qualidades de cada orixá, como por
exemplo: ogum :ogunjá, ogum xorokê, (ou 'de ronda', que durante seis meses em cada ano se transforma em exu),etc. Saiba mais...


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27 de outubro de 2011

Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. Ifá Odu Orixá Yoruba Nagô Orumila Oraculo destino Babalawo Opele-Ifá religiao africa orumila iorubá ofã Ikin Geledes babalawo ancestral Fon













Júlio Braga

O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.

Editora Brasiliense,

1988.


Livro em bom estado de conservação, um clássico estudo, o mais sério e importante trabalho cientifico realizado sobre o Ifá no Brasil, com vasta bibliografia, um livro de referência para a biblioteca de qualquer estudioso da religião dos orixás, ou interessados na cultura e religião dos orixás, edição esgotada há muito tempo, ilustrado, não perca.

O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios.

Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente.

No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.



O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim.

Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada.

Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.


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26 de outubro de 2011

Religion in Africa - Edward Geoffrey Parrinder 1969 Penguin - religiões africanas e comparadas.





Religion in Africa

Edward Geoffrey Parrinder

New York: Penguin

1969


livro em bom estado, brochura original, escasso, não perca, saiba mais...


Livro referencial sobre as pesquisas em religiões comparadas em africa, texto de um dos mais importantes africanistas e estudioso do fenomeno religioso ao redor do mundo.

O texto discute e dialoga as diversas tendencias de religião em africa bem como sua troca de influência com outras.


A study of the traditional indigenous religions of Africa and of the practice and influence of Christianity and Islam there. Bibliography, map, index, 253p

Men believe in great pantheons of gods which are as diverse as the gods of the Greeks or the Hindus.

Many of these gods are the expression of the forces of nature, which men fear or try to propitiate: These gods generally have their own temples and priests, and their worshippers cannot justly be called animists, but polytheists, since they worship a variety of gods.


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Síkírù Sàlámí (Baba King) A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África. (Em iorubá com tradução para o português) Oduduwa 1990 orikis Ibeji Xangô Iansã Oxum Obá etc...




Síkírù Sàlámí (Baba King)


A Mitologia dos Orixás Africanos: Coletânea de Àdúrà (Rezas), Ibá (Saudações), Oríkì (Evocações) e Orin (Cantigas) usados nos cultos aos orixás na África.

(Em iorubá com tradução para o português).

São Paulo: Oduduwa,


1990.

Livro em bom estado, brochura original, com 302 paginas, com ilustrações, escasso, não perca, saiba mais....

TEXTO EM YORUBÁ COM TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS, HINOS DA AFRICA, MITOLOGIA AFRICANA, ORIXÁS SÃO OS TÓPICOS ABORDADOS NESTE LIVRO EXTREMAMENTE DÍFICIL DE CONSEGUIR !

Sàngó/Xangô; Oya/Iansã; Osun/Oxum e Obà/Obá.



Coletânea de Adura (rezas), Ibá, (Saudações), Oríki (Evocações), e orin (Cantigas), usados nos cultos aos orixás na África. (Em ioruba, com com tradução para o português).

Possibilitam a realização dos cultos de forma mais autentica e mais próxima a das origem. De que forma essas divindades nos protegem ou atacam? Quais suas comidas preferidas, Com que propriedade devem receber oferenda? Quais seus awo ( proibições)?.

Estas perguntas e outras análogas encontram,aqui, respostas cuja autenticidade é indiscutível, uma vez que este livro, escrito por um ioruba de família fortemente ligada as tradições .

Saiba Mais...


Foi um trabalho braçal, obsessivo e difícil de traduzir: o ioruba, uma língua basicamente monossilábica, extremamente dúctil e tonal, como o chinês.



"ORI O! ORI OYA,
MO GBE DE. OYA MESAN, MESAN, MESAN.
OYA ORIRI, O, O, O.
OYA MESAN,
A JI LODA ORISA.
ORI O
ORI OL' OYA,
MO GBE DE.
ORI MI!
ORI OYA , MO GBE DE."



Nesta cantiga está presente a associação entre OYA e ORI. Esta associação nós encontramos, com grande frequência, em muitos Oriki (saudações) e Adura (rezas) do EBORA OYA. Ela é chamada muitas vezes de "OYA, a tun ORI eni ti ko sunwon se", ou seja, "OYA, aquela que melhora o mau ORI".

Diz-se também, "Mo b' OYA wa. Mo m' ase OYA b' ORI. ORI mi gba 're", significando, "Estou com OYA. Estou com o asé de OYA em meu ORI. Meu ORI recebeu sorte".

Assim, falar do EBORA OYA traz consigo a questão dessa relação e de que papel o EBORA exerce no processo de "melhoria" do ORI ou de "reorganização" de um ORI em disfunção com a vida e suas relações.



Existem traduções de orikis e fragmentos de orikis para o português, feitas por Sikiru Salami, tradução de uma cantiga de Ibeji, registrada por Sikiru Salami, King,na obra Cânticos dos Orixás Africanos, editada em São Paulo pela Editora
Oduduwa, que diz o seguinte:

Se eu possuir Ejìré, dançarei.
Se eu possuir Ejìré, ficarei alegre.
Ejìré são duas crianças
que fazem o lar do fracassado prosperar.
A idéia de possuir Ejìré é algo que me agrada.
Edúnjobí.
Ejìré, vindo de Isokun.


também é do autor:
Ogun e a palavra da dor e do júbilo entre os Yoruba.
Poemas de Ifá e valores de conduta social entre yoruba da Nigéria.
Babalawo Fabunmi Sowunmi - Corpus Literário e Sistema Divinatório de Ifá
A mitologia dos orixás africanos.
Ayedungbe: a terra é doce para nela se viver - rito na luta contra a
morte de Àbíkú.





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23 de setembro de 2011

Herdeiros da noite: fragmentos do imaginário negro Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz, George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura, Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto











Os herdeiros da noite fragmentos do imaginário negro: 300 anos de Zumbi.

Texto de Emanuel Araújo; Maria Lucia Montes e outros.

Pinacoteca do Estado / Raizes

ano: 1995

descrição: livro em bom estado de conservação, Brochura em tamanho grande com 85 pg,fartamente ilustrada a cores.

Lindo livros com imagens raras e significativas, composto com especial esmero pela Raízes, com tiragem reduzida e limitada, em papel couché,Publicação escassa, saiba mais .....

Curadoria Emanoel Araújo; texto Maria Lúcia Montes, Emanoel Araújo, Lilia Moritz Schwarcz,

George Nelson Preston, Francisco de Castro Ramos Neto, Juana Elbein dos Santos, Glória Moura,

Pierre Verger, Olívio Tavares de Araújo, Rubem Valentim, Henry John Drewal, Tiago de Oliveira Pinto;

tradução Francisco de Castro Ramos Neto.



Com mapa do trafico atlantico. Com algumas gravuras raras de Helio de Baba Procópio, com fotografias antigas e outras reproduções, balangandas, tapeçarias daomeanas; mascaras, objetos rituais africanos, bandeiras vodum haitianas; vestimentas rituais.


Diálogos nada arbritários.

Zumbi dos Palmares, identidade nacional e democracia.

Arte e resistência: o povo Fante de Gana e suas bandeiras;

"Nó de pinho" imaginária católica afro-brasileira em São Paulo.

Hioerofanias esteticas- obras simbolos ogbon.

Ilhas negras num mar mestiço;

A vertente erudita;

Influências africa-brasil, brasil-africa.

Imaginário e concepção na música afro-brasileira.


Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.

Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

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Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.


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Kabengele Munanga. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil





Kabengele Munanga.

REDISCUTINDO A MESTIÇAGEM NO BRASIL: IDENTIDADE NACIONAL VERSUS IDENTIDADE NEGRA

Vozes

1999

livro em bom estado de conservação, brochura original, saiba mais ....

Esta obra recoloca em discusão os fundamentos da identidade nacional brasileira, convidando estudiosos da questão para rediscuti-la e melhor entender por que as chamadas minorias, que na realidade constituem maiorias silenciadas, não são capazes de construir identidades políticas verdadeiramente mobilizadoras. Essa discussão não pode ser sustentada sem colocar no bojo da questão o ideal do branqueamento materializado pela mestiçagem e seus fantasmas.


Muitas vezes relevamos o fato de filósofos, cientistas, sacerdotes, artistas, viajantes e colonizadores classificarem os grupos humanos que abordavam em seus trabalhos como pertencentes a raças e etnias misteriosas, donas de comportamentos selvagens, idéias atrasadas, costumes e religiões primitivas e bizarras, aparência horripilante e idéias irracionais. Como se o nosso mundo não-europeu fosse habitado por seres aos quais era negado o reconhecimento como humanos. O homo sapiens foi dividido pela filosofia e pela ciência européias em uma hierarquia de raças que desumanizou e reduziu os subordinados tanto ao olhar científico como ao desejo dos superiores.

Em seu livro “Rediscutindo a mestiçagem no Brasil”, o professor Kabengele Munanga demonstra como inúmeros autores europeus considerados clássicos e inatacáveis em nossos currículos advogam as mais ensandecidas teorias racistas. Segundo Kabengele,

“Na vasta reflexão dos filósofos das luzes sobre a diferença racial e sobre o alheio, o mestiço é sempre tratado como um ser ambivalente, visto ora como o “mesmo”, ora como o “outro”. Além do mais, a mestiçagem vai servir de pretexto para a discussão sobre a unidade da espécie humana. Para Voltaire, é uma anomalia, fruto da união escandalosa entre duas raças de homens totalmente distintas. A irredutibilidade das raças humanas não está apenas na aparência exterior: “não podemos duvidar que a estrutura interna de um negro não seja diferente da de um branco, porque a rede mucosa é branca entre uns e preta entre outros”. Os mulatos são uma raça bastarda oriunda de um negro e uma branca ou de um branco e uma negra”



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O Folclore Nacional Edson Carneiro Editora Souza 1954

O Folclore Nacional

Edson Carneiro

Editora Souza

1954


brochura original, série de bibliografia de estudos brasileiros.

Acaçá Pai Cido De Òsun Eyin Candomblé Yorubá Cozinha Orixás. Comida de santo. iyá bassê acaçá lubaça gembê amalá etc




Acaçá - Onde tudo começou.

Pai Cido de Òsun Eyin

Arx

2002


Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.

Escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária comum criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos.

Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.

Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx).

"O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.

A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.

"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.

A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.

Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.

Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.

Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun. "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.

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Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras Olga G. Cacciatore palavras usadas nos ritos e liturgias religiões africanas brasil africa candomblé mina jeje nagô ioruba quimbundo terreiros etc




Olga Gudolle Cacciatore

Título: Dicionário de Culto Afro Brasileiros Com origem das palavras

Editora: Forense Univercidade
Ano: 1977

Páginas: 264


Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. cod. a14..

Principais Culturas Africanas vindas para o Brasil desde o século XVI.

1- Bantu: Angola, Congo, Cabinda, Benguela. Principais de Angola e do Congo p/ RJ, BA, PE, MA. Moçambique de (para o Rio de Janeiro Moçambique etc.

2 Sudanesa: Ioruba (nago)- da nigéria, Daomeana(jeje)- do Daomei (atual Benin), Fanti-axanti (mina) da costa do Ouro (atual Gana).


Cultos indígenas anteriores ao descobrimento do Brasil, Cultos europeu-populares no Brasil,Cultos afro-brasileiro, Candombés organizados somente a partir do século XIX, Abreviaturas e Símbulos, Valores das letras nas línguas africanas.

CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE JOSÉ CARLOS RODRIGUES. UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DESSE PRECIOSO TRABALHO.

LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DE TAVARES & TRISTÃO NO RIO DE JANEIRO.


Esta obra contém mais de 2.000 verbetes em ordem alfabética, sentidos diversos, explicações detalhadas de rituais, símbolos, nome científico e uso ritual de plantas sagradas, etimologia, valores das letras nas línguas africanas. Saiba mais ...



"Efun: Cerimonia ritual que consiste em pintar a cabeça raspada e o corpo da inicianda , com circulos ou pontos , ou ambos e traços tribais ( nas faces ) , feitos com giz, durante a iniciação. Na primeira saida da camarinha, para Oxalá, a pintura é toda branca. Na segunda é da côr do orixá " dono da cabeça". Para essa pintura usa-se giz dissolvido em água, com um pouco de goma arábica. Depois da dança a pintura é removida com um banho de ervas sagradas.
Efun no iorubá é cal, giz. No culto de Obatalá ( Oxalá) , na África este é representado por bolos redondos de giz - sésé - efun ( xexé efun ) , bem como outros objetos brancos.
Efun também é cal. Cal é " lime " em inglês , que também é limo. Cremos vir daí a confusão com " limo" da Costa para representar Oxalá, segundo alguns, quando na verdade é cal ou giz ( variedade de cal) material para o "assentamento" desse orixá , pelas tradições africanas."



Sóba: Há um paradoxo que se apresenta no uso desta palavra: a proximidade dela à expressão "assobá" pareceria indicar que as duas expressões são iguais; não obstante isto, a acentuação diferente na palavra sóba e a falta da primeira silaba (prefixo a- é um prefixo muito usado e produtivo em yorubá) poderiam indicar um vocábulo diferente ao de assobá.
Em todo caso, existe a palavra "sobá" dentro do ritual dos terreiros, a qual, segundo Cacciatore, é «nome dado a Yemanjá, provável corruptela de "Açabá" (um dos nomes dados a Yemanjá, até há alguns anos atrás, em macumbas cariocas.do Ior. [yorubá]: 'asába' -ato de colocar- se sob a proteção de alguém.


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