Esta página visa contribuir para elaboração bibliográfica sobre temática Negro Africana, sobretudo que diga respeito Brasil. Livro esgotado, raro, fora do comércio, recolhido, obra que já está fora do comércio, etc. Contato philolibrorum@yahoo.com.br Alguns assuntos: Ifá Orixá Candomblé Capoeira Fon Bahia Ilê Jejê Nagô Yoruba Búzios Mina Nigéria Terreiro Saida Yaô Comida Negritude Movimento Negro Hip-Hop Discriminação Escravatura Quilombismo Abolição Samba Jongo Educação Lei 10639/2003 etc...
9 de outubro de 2009
CARLOS EUGÊNIO DE MOURA Escritos sobre a religião dos Orixás Yorubá Nagô Candombé Jeje Ogum Oxum Oiá Fon Iyami etc
Título: OLÓÒRÌSÀ : Escritos sobre a religião dos Orixás I.
Autor: COORDENADOR E TRADUTOR CARLOS EUGÊNIO MARCONDES
DE MOURA; AUTORES ROGER BASTIDE ... (et al.).
Editora: Ágora
Ano: 1981 Páginas: 188 + x.
Comentário: O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO, BROCHURA ORIGINAL, CONTÉM MUITAS ILUSTRAÇÕES.
OLÓÒRÌSÀ ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS Verger, Lépine, Bastide, Nagô, Yorubá, Jejê.
ESTE MARAVILHOSO LIVRO INDISPENSÁVEL A TODOS AQUELES QUE PROCURAM CONHECER CIENTIFICAMENTE, DENTRO DO QUE SEJA POSSÍVEL, A RELIGIÃO DOS NAGÔS, E DOS AFRICANOS POR EXTENSÃO, FONTE PRIMEIRA DAS RELIGIÕES DOS ESCRAVOS TRAGOS PARA O BRASIL.
ESTE VOLUME LANÇADO EM 1981, ESGOTADO EM POUCO TEMPO DÁ INICIO A HOJE CONSAGRADA SÉRIE ?ESCRITOS SOBRE A RELIGIÃO DOS ORIXÁS? COORDENADA PELO PROF. CARLOS EUGENIO DE MOURA.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
Artigos de Roger Bastide: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA ADVINHAÇÃO EM SALVADOR (BAHIA);
Pierre Verger: BORI, PRIMEIRA CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO AO CULTO DOS ORIXAS NAGOS NA BAHIA;
Claude Lepine: OS ESTEREÓTIPOS DA PERSONALIDADE NO CANDOMBLÉ NAGÔ;
Juana Elbein dos Santos e Deoscoredes M. dos Santos: O CULTO DOS ANCESTRAIS NA BAHIA/ OCULTO DOS EGUNS;
Vivaldo da Costa Lima: OS OBÁS DE XANGÔ;
Giselle Cossard-Binon: A FILHA-DE-SANTO;
Liana M.Salvia Trindade: EXU/PODER E MAGIA.
Prefácio do Prof. Dr. Rui Coelho.
"Os trabalhos que estão reunidos nesta coletânea ilustram a posição moderna em etnologia, que consiste em captar o sentido de uma cultura pela tentativa de penetrar no seu interior. Ritos, cerimônias, conjuntos de crenças, sistemas simbólicos das religiões afro-brasileiras não são mais reportados a esquemas conceptuais que lhes dão o sentido.
Inversamente, são lidos como textos que produzem sentido. Acredito que tal mudança se deve sobretudo às pesquisas de Roger Bastide e Pierre Verger, sem prejuízo de outras influências. (...) O candomblé, a macumba, e sobretudo a umbanda não se acham mais confinados a âmbitos regionais estritos, nem a classes sociais determinadas. Espalham-se por todo o território nacional e pervagam a estrutura social da base ao ápice. Não mais se isolam como herança africana exótica, mas se impõem como parte integrante da cultura brasileira, que talvez tenham sido sempre." (Ruy Coelho)
Temos disponibilidade de outros volumes da coleção Escritos sobre a religião dos Orixás.
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CARLOS EUGÊNIO DE MOURA BANDEIRA DE ALAIRÁ Xângo Escritos sobre a religião dos Orixás Yorubá Nagô Candombé Jeje
Autor: CARLOS EUGÊNIO DE MOURA
Título: BANDEIRA DE ALAIRÁ: Escritos sobre a religião dos Orixás II.
Editora: NOBEL
Ano: 1982 Páginas:191
Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura original.
"Bandeira de Alairá: A festa de Xangô-São João e problemas de sincretismo é o estudo de Roberto Motta que abre esta coletânea sobre a religião dos orixás.
Claude Lépine, em sua Análise formal do panteão Nagô, desvenda a lógica que estrutura a cosmovisão dos yorubá e dos jeje, examinando as características próprias do sistema de classificação do pensamento nagô-brasileiro.
O tocador de atabaque nas casas de culto afro-maranhense é o artigo de Octavio da Costa Eduardo que nos fornece preciosas informações sobre esses prestigiosos membros das confrarias religiosas de raízes daomeanas, de tão grande significação naquele estado do nordeste.
Da dissertação de mestrado A família-de-santo nos candomblés Jeje-Nagô da Bahia: um estudo de relações intra-grupais foi extraído o capítulo Organização do grupo de candomblé. Estratificação, senioridade e hierarquia. Seu autor, o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, apoiado em sólido referencial científico e nas numerosas entrevistas realizadas junto ao povo-de-santo de Salvador, analisa a complexa estrutura de mando do candomblé jeje-nagô.
Uma extensa bibliografia sobre o candomblé, o xangô, o tambor-de-mina, o batuque, o pará e o babassuê, levantada por Carlos Eugênio Marcondes de Moura, procura dar conta, mediante seu encaixamento em mais de 40 temas, do que se tem escrito no Brasil, Nigéria, Benin, Angola, Cuba e Haiti, a respeito da religião dos orixás, voduns e inquices."
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Autor: CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA (ORG.)
Título: CANDOMBLÉ – DESVENDANDO IDENTIDADES: Escritos sobre a religião dos Orixás III
Editora: EMW EDITORES
Ano: 1987 Páginas: 169 14 cm x 21cm
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL. CAPA E VINHETAS DE MARIA ARGENTINA BIBAS .
Textos do organizador e de Pedro Ratis e Silva, Maria Lina Leão Teixeira, Monique Augras, Márcio Goldman, Beatriz Góis Dantas e P. R. Jackenzie.
CONTÉM UMA INTRODUÇÃO DE ROBERTO GAMBINI .
UMA VASTA BIBLIOGRAFIA SOBRE OS LIVROS USADOS E CONSULTADOS NA ELABORAÇÃO DE CADA ARTIGO DESSE PRECIOSO TRABALHO.
LIVRO COM A IMPRESSÃO DA RENOMADA GRÁFICA DAG LTDA.
Essa é a terceira coletânea de uma série iniciada com a publicação de Olóòrisà 1981 seguida de Bandeira de Alairá 1982.
A série propõe divulgar ensaios inéditos, escritos surgidos no exterior, de difícil acesso, e reviver estudos de décadas passadas, recolocando-os em circulação. Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar
ARTIGOS:
EU /OBALUAIÊ E O ARQUÉTIPO DO MÉDICO-FERIDO NA TRANSFERÊNCIA PEDRO RATIS E SILVA.
LOROGUM - IDENTIDADES SEXUAIS E PODER NO CANDOMBLÉ - MARIA LINA LEÃO TEIXEIRA.
QUIZILAS E PRECONCEITOS - TRANSGRESSÃO REPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DO MUNDO - MONIQUE AUGRAS.
A CONSTRUÇÃO RITUAL DA PESSOA: A POSSESSÃO NO CANDOMBLÉ - MARCIO GOLDMAN.
PUREZA E PODER NO MUNDO DOS CANDOMBLÉS - BEATRIZ GÓIAS DANTAS.
O CULTO AOS ORIXÁS ENTRE OS YORUBA: ALGUMAS NOTAS MARGINAIS RELATIVAS A SUA COSMOLOGIA E A SEUS CONCEITOS DE DIVINDADE P. R. MACKENZIE.
ORIXÁS, VODUNS, INQUICES, CABOCLOS, ENCANTADOS E LOAS - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - CARLOS EUGÊNIO MARCONDES DE MOURA.
"O enorme crescimento das religiões mediúnicas no Brasil, nos últimos quinze anos, traz à reflexão uma série de temas que não podem passar despercebidos. O Candomblé, em especial, tem atraído a atenção de uma variada gama de estudiosos, para não mencionar o fato de que começa a fazer cada mais sentido justamente para as camadas da população - as mais letradas - onde sempre se localizou o preconceito”.
A busca de uma dimensão religiosa para a existência parece ser o desafio supremo do homem contemporâneo, insatisfeito com a visão racional do mundo que o pensamento científico e materialista lhe apresenta como destilação de séculos de saber acumulado. Há um outro em cada um de nós, meio adormecido e enterrado no inconsciente, que não se vê refletido nesse saber e clama por outra cabeça, outras categorias, formas distintas de encarar o mundo e a experiência humana individual.
O Candomblé, ao lado de outras religiões e correntes espirituais, propicia exatamente esse tipo de contato com o irracional e o inconsciente que pode conduzir o homem moderno para perto de sua totalidade. (...) Numa sociedade de massas, que a todos achata, em que outra religião, senão no Candomblé, pode alguém ter assentados num altar sagrado objetos simbólicos que representam uma união profunda e individual com um orixá? Na singeleza daquelas pequenas coisas, guardadas na prateleira de uma camarinha, está contida não uma relíquia, não um totem, mas a projeção do centro do ser do iniciado. Se não estivesse projetado lá, não estaria talvez em lugar nenhum de forma tão direta, tão digna de culto e sacrifício. Ou estaria em tudo sem estar em nada, sem ponte, sem vínculo pessoal, sem símbolo." (Roberto Gambini). Saiba mais ...
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Meu Sinal está no teu Corpo: Escritos sobre a Religião dos Orixás IV.
Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
Prefácio de Kabengele Munanga.
Textos do organizador e de Monique Augras, José Flávio Pessoa de Barros, Maria Lina Leão
Teixeira, Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo, Rita Laura Segato, José Jorge de Carvalho, Karin Barber, Sérgio Figueiredo Ferretti, Mundicarmo Ferretti, Reginaldo Prandi e Vagner Gonçalves.
Edicon / Editora da Universidade de São Paulo, 1989
268 páginas.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
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Org. CARLOS EUGENIO MARCONDES DE MOURA, Ilustração: Carybé
Título: As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a religião dos Orixás V.
Editora: Axis Mundi
Ano: 1994
Páginas: 248
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
Coletânea que apresenta variados aspectos da tradição afro-brasileira, a "religião dos orixás", em ensaios do etnólogo Pierre Verger, da psicóloga Monique Augras, do antropólogo José Jorge de Carvalho, do sociólogo Reginaldo Prandi, do museógrado José Luiz Hernandes e do pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa. As Senhoras do título são as Grandes Mães, as yamis do candomblé, mulheres feiticeiras que representam os poderes místicos da mulher e seu aspecto mais perigoso e destrutivo.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé. Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso.
Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil.
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Título: Leopardo dos Olhos de Fogo: Escritos sobre a religião dos Orixás VI
Autor: Carlos Eugenio Marcondes de Moura (org.)
Editora: Ateliê
Ano: 1999
Páginas: 164
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.
Textos de Lydia Cabrera, Vivaldo da Costa Lima, Rita Amaral, Claude Lépine e Raul Lody.
“Sexto volume de um projeto inciado em 1981 ( Escritos sobre a religião dos Orixás de Fogo é uma proposta de resgate e divulgação do que de melhor se tem pesquisado, no Brasil e no exterior, sobre a religião dos orixás, voduns e inquices; que conta hoje com milhões de fiéis na África Ocidental, nas três Américas e até mesmo na Europa. Nesse volume, Carlos Eugênio reúne textos de vários pesquisadores conceituados, tais como Lydia Cabrera, Claude Lépine, Raul Lody, Rita de Cássia Amaral e Vivaldo da Costa Lima, estudando a religião dos Orixás sob o ponto de visto antropológico e sociológico.”
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Autor: Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
Tìtulo: Candomblé: Religião do Corpo e da Alma - tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Escritos sobre a religião dos Orixás VII.
Editora: Pallas
Ano: 2000 Páginas: 228
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADAO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA ORIGINAL. Reunindo os mais variados temas do candomblé, xangô, tambor-de-mina e outras religiões tradicionais afro-brasileiras, tratados por autores experientes no campo dos estudos africanos e afro-americanos, tais como, além do próprio Carlos Êugenio:
José Flávio Pessoa de Barros e Maria Lina Leão Teixeira: “O código do corpo: inscriçõese marcas dos orixás.”
Monique Augras: “De Iyá Mi a pomba-gira: transformações e símbolos da libido.”
Rita Laura Segato: “Inventando a natureza: família, sexo e gênero no xangô do Recife.”
Claude Lépine: “Os estereoptipos da personalidade no candomblé Nagô.”
Maria Lina Leão Teixeira: “LOROGUM – identidades sexuais e poder no candomblé.”
Esta coletânea de Carlos Eugênio Marcondes de Moura sobre os Orixás contribui, em muito, para a difusão do conhecimento que se tem sobre a religião dos voduns, orixás e inquices. A própria religião ganha com esta publicação, recuperando por meio da escrita dos pesquisadores muitos elementos míticos e rituais cuja transmissão pelos mecanismos tradicionais baseados na oralidade, tão caros ao candomblé, não lograram perpetuar.
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Culto aos orixás. Voduns e Ancestrais nas Religiões Afro-Brasileiras. Escritos sobre a religião dos Orixás VIII.
Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
Textos de Claude Lépine, Deoscóredes M. dos Santos, Giselle Omindarewa Cossard, Juana Elbein dos Santos, Monique Augras, Sérgio Figueiredo Ferretti e Vivaldo da Costa Lima.
Pallas,
2004
258 páginas.
Comentário: Livro em muito bom estado de conservação, brochura com capa original.
As cidades de São Luís do Maranhão, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre foram os grandes centros urbanos onde, no decorrer do século XIX, as populações africanas, seqüestradas pelo tráfico de escravos, em um admirável e consistente esforço de superação à repressão que as atingia em todos os níveis, agruparam-se em torno de organizações religiosas, tais como o Candomblé, o Tambor de mina e o Batuque.
Nelas se reafirmaram identidades pessoais e coletivas, reinterpretaram-se conceitos, recriaram-se rituais, transmitiram-se mitos e lendas, reelaboraram-se as práticas de adivinhação, reconstituiu-se o rico panteão dos orixás, voduns, inquices e ancestrais. Estes saberes são até hoje resguardados nos templos e nas comunidades que se organizaram em torno deles. Sábios, prudentes, sacerdotes e fiéis dessas grandes religiões brasileiras de raízes africanas se dispuseram a dar a conhecer aos estudiosos parte desse vasto campo de conhecimento, que a presente publicação divulga por meio de escritos de antropólogos, psicólogos e sociólogos e que se subordinam ao tema da ancestralidade e dos panteões das divindades.
Religiões Afro-Brasileiras, Candomblé, Antropologia, Brochura, 258 pgs, Textos e Ensaios de :
Claude Lépine: A analise formal do panteão nagô.
Mestre Didi - Juana Elbein dos Santos: O culto dos ancestrais na Bahia: o culto dos Eguns.
Vivaldo da Costa Lima: Organização do grupo de Candomblé. Estratificação, senioridade e hierarquia.
Gisele Omindarewa Cossard: A filha-de-Santo.
Sergio Figueiredo Ferretti: Voduns da Casa das Minas.
Livro em Excelente estado;
Trabalhamos com uma vasta bibliografia sobre a Temática Negro, Consulte nosso acervo ou faça-nos um pedido sobre determinado livro.
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Carlos Eugênio Marcondes de Moura (org.)
SOMÀVÒ - o amanhã nunca termina: Escritos sobre a religião dos orixás IX.
Empório de Produções.
2005.
190 pg.
A presente publicação contém textos de antropólogos e participantes da hierarquia do candomblé.
Os nomes sagrados dsa iniciadas para o vodun Dan (equivalente ao orixá Oxumarê, da nação de Ketu), por meio dos quais se revela o perfil desta divindade, as transformações por que passaram as divindades do mar e do trovão na cosmologia de algumas etnias do Daomé, atual Benin, na África Ocidental, a influência das estruturas religiosas dos jêje na constituição do candomblé, a extensa trajetória, no tempo e no espaço, percorrida pelas divindades, que imprimem suas pegadas em terras de Áfria, Maranhão, Pará e São Paulo, a circunstanciada descrição de dois ritos (o panan, que simboliza o reingresso da iniciada na vida cotidiana e o ikomojàde, cerimônia na qual a criança recém-nascida recebe sue nome), a história d eum tradicional terreiro do Rio de Janeiro, o Axé Opô Afonjá, e de sua dirigente, a Ialorixá Cantulina de Airá, a momentosa questão das relações raciais no candomblé, uma bibliografia em permanente construção, compõem este livro.
Seu título remete ao nome sagrado recebido pro uma vadunsi (o equivalente a filha-de-santo) e afirma que, apra a divindade, o tempo não conta, quando escolhe aquela ou aquele em cuja cabeça irá manifestar-se e de cuja individualidade se apossará. É soberana e imperiosa a vontade de um vodun e para ele não importam categorias ligadas a gênero ou idade. SOMÀVO.
SUMÁRIO
Pesquisas sobre vodun Dan a partir dos nomes individuais de suas vodunsi; Transformações dos voduns do mar e do trovão na área Gbe e no Candomblé jeje da Bahia; Nas pegadas dos voduns. Um terreiro de tambor-de-mina em São Paulo; O panan, um rito religioso de transição afro-baiano; ÌKÓMOJÁDE - A cerimônia do nome do recém-nascido na Tradição dos Òrìsá; Uma casa de Xangô no Rio de Janeiro; Vida e lendas de Airá Tolá; A cor do Axé - Brancos e Negros no candomblé de São Paulo; Uma bibliografia, muitos enfoques.
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