4 de março de 2009

Vanishing Africa - Arte Foto Religião Costumes Etc. Mirella Ricciardi.




Vanishing Africa - Arte Foto Religião Costumes Etc.

Mirella Ricciardi - Collins London

editora: Collins

ano: 1971


descrição: livro em bom estado capa dura, formato grande, fartamente ilustrado. 360x270mm. 212pp. with full-page colour and b&w illustrations throughout. Vanishing Africa is a deeply felt celebration of the unspoiled people of Africa, who have been bypassed by history and civilization, and whose way of life is destined for extinction. saiba mais ...


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23 de janeiro de 2009

Axé Opô Afonjá. Mestre Didi - Deoscóredes M. dos Santos. Candomblé Bahia. Nagô.

Axé Opô Afonjá

Mestre Didi - Deoscóredes M. dos Santos

editora: I. de Estudos Afro-asiáticos

ano: 1962

descrição: Bahia, Candomblé, Estudos Afro-Brasileiros; Brochura, 108 pgs; Bom estado.

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Dynamique de l'art Bidjago, Guinée-Bissau

Duquette, Danielle Gallois

Dynamique de l'art Bidjogo, Guinée-Bissau : contribuition à une anthropologie de l'art des sociétés africaines.

Lisboa : Instituto de Investigação Ciêntífica Tropical,

1983

263 p. : il., fotografias, mapas desdobráveis

Guiné-Bissau,Etnologia, Cultura, Usos e costumes, Escultura

Livro em muito bom estado, ricamente ilustrado, com páginas desdobraveis.

Ce recueil est la deuxième étape d'un travail de recherche sur les îles Bissagos, commencé en 1972: à la suite d'un bref voyage dans l'archipel, les textes consacrés à la region avaient été synthétisés pour mettre en valeur un dossier photographique contenant trois cents oeuvres observées «sur le terrain» ou dans des musées occidentaux.

Le présent travail, s'il fait appel à des techniques ethnographiques classiques, a requis ainsi une observation pluraliste des diverses manifestations constituant le «fait esthétique total»: d'une part, les objects concrets fabriqués, la culture dite «matérielle», mais, d'autre part, tout ce qui contribue à l'événement comme les parures éphémères, le mime, la danse, les chants, la musique ou la parole.

Il ne faut pas attendre de ce travail une compilation à jour de tout ce qui a été écrit sur les îles Bissagos, ni un développement inédit des sujets sociologiques et économiques, mais plutôt une contribution partielle et provisoire destinée à mieux faire comprende les oeuvres plastiques.

Des photos de terrain montrent les objets tels qu'ils sont introduits et «vécus» dans le milieu, et des dessins permettent une meilleure compréhension des formes, particulièrement en ce qui concerne les processus de fabrication.

13 de janeiro de 2009

Dyllan FORDE Org. - Mundos africanos: estudios sobre las ideas cosmológicas.

DIETERLEN, Germaine. FORDE, Dyllan Org.
Mundos africanos: estudios sobre las ideas cosmológicas.
México: Fondo de Cultura Económica,
1959.

Clássico livro sobre o pensamento, cultura e comportamento africano.
Entre os dogon, o ponto de partida da criação é a estrela que gira ao redor de Sirius; os dogon acreditam que ela seja a menor e mais pesada de todas as estrelas, contendo os germens de todas as coisas. Seu movimento ao redor de Sirius e de si mesma sustenta a criação no espaço. Da mesma maneira como no mundo vegetal uma única semente se divide em outras sete, ocorre no plano do universo: da primeira estrela provêm outras sete. Porém, desde o momento em que os seres humanos chegaram a ser conscientes de si mesmos e capazes de uma ação intencional, o curso da criação se desenrolou de maneira menos simples. Os acontecimentos da criação da humanidade tiveram lugar no interior de um ovo, um mundo situado num espaço infinito e contendo o modelo da criação - Nommo, o filho de Deus (Amma). Esse ovo estava divido em duas placentas iguais, cada uma contendo um par de gêmeos Nommo, emanações diretas de Deus e prefigurações do homem. Como todas as outras criaturas, aqueles dois pares de gêmeos estavam dotados de dois princípios espirituais de sexo oposto; cada um deles era em si mesmo um par. Em uma das placentas o gêmeo masculino não esperou o período usual de gestação assinalado por Amma, emergindo prematuramente do ovo. Além do mais, arrancou um pedaço de sua placenta, que se converteu na Terra. Esse ser, Yurugu, teve a intenção de fazer um mundo só para ele, baseado no primeiro, mas o superando. Esse procedimento irregular, no começo, desorganizou a ordem da criação estabelecida por Amma; assim, a Terra foi provida de uma alma masculina somente, já que o ser que a fez era imperfeito. De tal imperfeição surgiu a noção de impureza; a Terra e Yurugu ficaram, desde o princípio, solitários e impuros. Yurugu, compreendendo que esta situação o impediria de concluir sua obra na Terra, voltou ao céu a fim de buscar sua alma gêmea restante na outra parte do ovo. Yurugu não pôde recupera-la, estando a partir desse momento em uma busca perpétua e inútil. Voltando a Terra, começaram a surgir seres simples, incompletos, frutos de incesto; ele mesmo procriou em sua própria placenta, com sua mãe. Vendo isso, Amma decidiu enviar a Terra os Nommos da outra metade do ovo, constituindo uma nova terra imaculada. Os quatro antepassados homens foram chamados Amma Seru, Lébé Seru, Binu Seru e Dyongu Seru. Seus descendentes coincidiram com o surgimento da luz na Terra, que até então havia estado nas trevas. A água, em forma de chuva, purificou e fecundou o solo, no qual brotaram as oito sementes que os antepassados míticos haviam trazido consigo: seres humanos, animais de plantas imediatamente surgiram.


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4 de dezembro de 2008

Preface to Modern Nigeria - Yorubá Candomblé História Nagô. Jean Herskovits Kopytoff.

Preface to Modern Nigeria - Yorubá Candomblé História Nagô

Jean Herskovits Kopytoff

editora: The University Wisconsin

ano: 1965

descrição: A Preface to Modern Nigeria: The "Sierra Leonians" in Yoruba, 1830-1890 . x, 402 p. : maps ; 25 cm. Includes index; Bibliography, Nigeria -- History, Sierra Leone -- History, Africa, West -- Colonization. a261108, muito escasso livro, aproveite, saiba mais... Essencial para os estudioso da cultura Iorubá, de onde provém nosso Rito Afrobrasileiro de Candomblé.

3 de dezembro de 2008

Três rezos auguricos y outros cantares de liturgia negra. Alberto Soriano.

Autor: Alberto Soriano


Tìtulo: Três rezos auguricos y outros cantares de liturgia negra


Editora: FHCCEM


Ano: 1968


Páginas: 129


Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.

Este livro versa sobre o assunto dos canticos liturgicos das religiões africanas.



Trabalhamos com uma vasta bibliografia sobre a temática NEGRO, Consulte nosso acervo.



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Antologia da ficção Cabo-verdiana contemporânea.




Título: Antologia da ficção Cabo-verdiana contemporânea

Autor/a: Baltasar Lopes (editor)

Imprensa: Edições Henriquinas Achamento de Cabo Verde

Ano: 1960

bom estado.Primeira edição. 16x23, 5cm. 432 págs. A. Aurélio Gonçalves, Baltasar Lopes, Francisco Lopes, Gabriel Mariano, H. Teixeira de Sousa, Jorge Barbosa, Manuel Lopes, Pedro Duarte e Virgílio Pires. Selecção de Baltasar Lopes. Introdução de Manuel Ferreira. Comentário de A. A. Gonçalves. Antologia, pouco comum, de autores Cabo-verdianos organizada por Baltasar Lopes com uma introdução de Manuel Ferreira editada em 1960 nas comemorações do achamento de Cabo Verde;



Editada pela Imprensa Nacional de Cabo Verde, urna antologia de ficção cabo-verdiana que
reúne vinte e duas narrativas curtas. Organizada pelo es-
critor Baltasar Lopes, prefaciada pelo romancista Manuel Ferreira.
"Perante este livro pode-se já dizer que existe urna literatura de Cabo
Verde. E essa literatura é de uma força humana e uma real
riqueza artistica que cumpre apoiar e divulgar
largamente".


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19 de novembro de 2008

TERREIRO E A CIDADE MUNIZ SODRÉ Candomblé Orixa Yoruba negro.







Autor: MUNIZ SODRÉ

Título: O TERREIRO E A CIDADE - A FORMAÇÃO SOCIAL NEGRO-BRASILEIRA.

Editora: VOZES

Ano: 1988 - Páginas: 166

LIVRO BEM CONSERVADO, ACABAMENTO EM BROCHURA ORIGINAL, EM PAPEL OFFSET.

"O LIVRO DE MUNIZ SODRÉ É UM ESTUDO INTERDISCIPLINAR SOBRE A CULTURA NEGRA NO BRASIL, SUAS FORMAS DE RESISTÊNCIA NA RELIGIÃO E NOS COSTUMES , SUA RELEVÂNCIA NO 'TERRITÓRIO' CULTURAL DAS CLASSES BRANCAS DOMINANTES.

TEMAS COMO A FESTA, A FORÇA, A ECOLOGIA, O ESPAÇO, A MÚSICA, A POSSE DO ESPAÇO, A TERRA, OS COSTUMES SÃO TRATADOS SOB VÁRIOS ENFOQUES: FILOSÓFICO-HISTÓRICO, INTERCULTURAL, LINGÜÍSTICO E SOCIOLÓGICO.

É, SEM DÚVIDA, UMA SIGNIFICATIVA CONTRIBUIÇÃO CULTURAL PARA ESTA ÉPOCA EM QUE SE REPENSA COM MAIS INTENSIDADE A SINGULARIDADE DA HISTÓRIA E CULTURA NEGRAS."

Não conceber uma única origem e destino do mundo coloca em questão a lógica em acreditar em uma única verdade de pensamento para todas as origens e destinos presentes no cosmo. A construção filosófica se origina pelos agentes que estão a utilizar os signos e os símbolos do local.

Muniz Sodré discute a lógica do lugar próprio, isto é, um pensamento territorializado, oferecendo uma reflexão enriquecedora para a crítica da universalização do conceito de cultura sem nenhuma ligação com os dados sociais ou históricos do próprio lugar.

Sodré apresenta um conceito de cultura criado dentro da perspectiva negro-brasileira, com isso oferece elemento necessário para se construir uma filosofia de raiz, criada na própria terra.

Segundo Muniz Sodré: Cultura não é, entretanto, nenhum ser abstrato cuja existência se
definiria pelo mero desdobramento de suas propriedades aprioristicamente supostas, dadas para sempre. A cultura, movimento do sentido, relacionamento com o real, tem de lidar com as
determinações geradas num dado espaço social e num tempo histórico preciso....

A dança é um jogo de descentramento, uma reelaboração simbólica do espaço...


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Arte e Religiosidade Afro- Brasileira Emanoel Araújo Carlos Eugenio M Moura.







Autor: Emanoel Araújo - Carlos Eugenio M Moura

Título: Arte e Religiosidade Afro- Brasileira

Editora: C B L Brasiliana de Frankfurt

Ano: 1994

Páginas : 127




Livro em ótimo estado de conservação, encadernado com capa dura original, formato grande, Edição especial, fora do comércio, não perca,

Textos em: Portugues, Inglês e Alemão.

Formato grande, Papel especial de primeira: Couché.

Encadernação original, capa e sobrecapa em perfeito estado.

Com obras de: Agnaldo Manoel dos Santos, Aurelino doa Santos, Genilson Soares da Silva, Mestre Didi, Ronaldo Pereira Rego, Rubem Valentim, Waldeloir Rego.

A diáspora africana nas Américas, promovida pela instituição da escravatura, desestruturou indiví­duos, famí­lias, clãs, funções e papeis sociais se desagregaram, mas a resistência e o espí­rito grupal dos africanos aos poucos se firmaram.

Um belo livro, escasso, não perca tempo. Saiba Mais.



Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-brasilianische Kultur und zeitgenössische Kunst), exposição realizada na Galeria de arte Frankfurter Kunstverein, em colaboração com a Camara Brasileira do livro, e o Itamaraty.
A exposição constou de objetos de arte ritual do candomblé, de imaginária negra, iconografia da religião dos Orixás e de artistas europeus que percorreram o Brasil no século 19, obras de artistas plásticos contemporâneos inspiradas na arte ritual do candomblé e fotografia. Livro, Arte e Religiosidade Afro-Brasileira (Afro-Brasilianische Kultur und Zeigenössische Kunst), para o qual Carlos Eugênio Marcondes de Moura contribuiu com o ensaio Religiosidade Africana no Brasil.

21 de setembro de 2008

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA CHAMADA DE ARTIGOS PARA COMPOR O LIVRO - DESAFIOS DE POBREZA & DESENVOLVIMENTO NO BRASIL & EM ÁFRICA.







EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA CHAMADA DE ARTIGOS PARA COMPOR O LIVRO -
DESAFIOS DE POBREZA & DESENVOLVIMENTO NO BRASIL & EM ÁFRICA
RESULTADO DA 1ª CONFERENCIA INTENACIONAL SOBRE POBREZA E DESENVOLVIMENTO EM AFRICA, REALIZADO EM JOÃO PESSOA, NO MÊS DESTE ANO DE 2008.


fonte:

http://www.africanospb.com.br/index.php





Divulgação cultural Biblioafro Cultura Griot.

14 de setembro de 2008

História da Africa - Os Impérios Negros da Idade Média. Philippe Aziz.

História da Africa - Os Impérios Negros da Idade Média.

Philippe Aziz.

Capa Dura

Editora Fermi

ano: 1978

as origens da historia africana o enigmatico imperio do benin nas pegadas de preste joao

4 de setembro de 2008

Angola Expressão Cultura Material. Kibumdu. Bakongo. Ambundu. Ovibumdu. Cokwe. Bantu. Khoisan. Ana Oliveira.










Angola e a Expressão da Sua Cultura Material. Ana Maria de Oliveira.

editora: Odebrecht

ano: 1991

Antropologia, Ciências Sociais, Crença, Costumes e Tradições, Pesquisa Sociológica, Iconografia, Religião, África.

Esta obra reparte o território de Angola em sete grandes áreas etnolingüisticas para efeitos de caracterização dos objetos nela representados: uns de cunho utilitário, alguns associados a crenças e práticas religiosas e outros como símbolos do poder político tradicional e regional. A simbiose desses importantes elementos é responsável pela deslumbrante visão pictórica de um acervo de inestimável valor, realçada por um texto de qualidade; Formato: 26.5x29.5 cm, 168 p., encadernado, com sobrecapa, ilustrado. Livro em Português/Inglês.


Em seus quase 1.250.000 km2 de superfície, Angola abriga povos que no passado formaram nações bem distintas – como Matamba e Benguela e o Reino do Kongo – e hoje enfrentam o desafio de conviver dentro das mesmas fronteiras geopolíticas e administrativas.

Angola e a Expressão de sua Cultura Material traça um perfil da multifacetada cultura desse país, a partir da análise de peças utilizadas para simbolizar o poder político, em práticas místicas ou para fins utilitários, religiosos, em suas sete grandes comunidades culturais: Bakongo, Ambundu, Ovimbundu, Cokwe, Ovingangela, Ociwambo e Khoisan.

São máscaras, amuletos, totens, estatuetas, instrumentos musicais e objetos utilitários. Cada peça é estudada em sua individualidade artística, mas sem se perder de vista seu simbolismo, ou o contexto sócio-cultural e geográfico em que se insere.

O prefácio de Ivan Cannabrava, à época embaixador do Brasil em Angola, reflete a importância do acervo cultural e a valorização do patrimônio cultural do país.

Editado em 1991, com pesquisa e texto da antropóloga Ana Maria de Oliveira, diretora do Museu, e fotografias do bahiano, Mário Cravo Neto.


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26 de agosto de 2008

Acaçá - Onde tudo começou. Pai Cido de Òsun Eyin.

Acaçá - Onde tudo começou. Pai Cido de Òsun Eyin.


Pai Cido de Òsun Eyin

Arx

2002


Livro em bom estado de conservação, uma pérola, muito escasso, aproveite.


escrever um livro sobre comida que não fosse de culinária criou um problema para o babalorixá Cido de Òsun Eyin, baiano que mora em São Paulo desde os 20 anos. Como fazê-lo?, perguntava-se o religioso, que pediu ajuda aos orixás. Dormiu um dia e sonhou com o acaçá, interpretando a história como "um recado de Oxóssi", o patrono do seu terreiro. Para quem não sabe ou não está lembrado, acaçá é aquele bolinho cremoso de milho branco enrolado na palha de bananeira, e que ainda pode ser encontrado à venda nas ruas da cidade.

Dentro do Candomblé, informa pai Cido, o acaçá é, simbolicamente, o alimento mais importante. Deve ser ofertado a todos os orixás, em todas as cerimônias, das mais simples às mais complexas, como as de iniciação e passagem. Pensando na iguaria como síntese da importância da comida para o povo de santo, ele chegou ao formato de Acaçá - Onde tudo começou, que traz o intertítulo Histórias, vivências e receitas das cozinhas de Candomblé (Arx). "O acaçá é o símbolo de paz, a energia branca, remete ao princípio de todas as coisas, à criação", afirma pai Cido.

A partir desse conceito, o trabalho conseguiu mesmo fugir do formato clássico dos livros de receitas, dando um tratamento antropológico ao assunto. Escrito com a colaboração de Rodnei William Eugênio, sociólogo e filho-de-santo de pai Cido, a publicação procura mostrar a importância do alimento no cotidiano das casas de candomblé. O autor observa que a comida, diferentemente do que acontece em outras religiões, representa um elo fundamental entre os homens e as divindades.

"A comunhão se dá em termos reais e simbólicos, pois o mesmo caruru com arroz e galinha da terra que mata a fome dos homens, antes foi oferecido aos orixás, que a partir de então passam a dividir a mesa e a compartilhar da alegria de seus filhos", anota pai Cido. Comer da mesma comida ofertada a Oxum, Oxóssi e outros deuses seria, então, uma maneira de despertar o axé do orixá dentro de cada um de nós.

A primeira parte do livro dá uma geral nos elementos que cercam o ritual do preparo, destacando-se a ida aos mercados e a ação coletiva nas cozinhas. Segundo pai Cido, ingredientes, temperos e modos de preparar são fundamentais para alcançar os propósitos finais. O azeite-de-dendê, diz, assim como o mel e o sal, é uma espécie de sangue, imprescindível nos rituais de consagração. "Depois que fiz o santo, tenho me preocupado muito com a forma correta dos pratos. Vejo muita gente fazendo o acaçá de forma incorreta", diz.

Na seqüência, a publicação traz 18 capítulos, cada um dedicado a um orixá e os principais tipos de alimentos que costumam lhe serem servidos. O interessante é que o autor conseguiu fugir de uma abordagem simplista, falando de comida a partir da mitologia dos orixás e mostrando como os pratos podem variar de acordo com a cultura local. O inhame, por exemplo, está diretamente ligado a Ogum porque, na África, ele é fundamental, simboliza a fartura desejada pelo orixá guerreiro. É a base de muitos pratos naquele continente. No final do livro, um apêndice com algumas receitas e um pequeno glossário.

Fazer história - Acaçá - Onde tudo começou é o segundo livro de pai Cido, que anteriormente publicou o polêmico Candomblé: a panela do segredo. Dizendo que está interessado em fazer história e não em escrever livros, ele diz que não recebe nenhum elogio do povo do candomblé. "O candomblé só bate palmas para intelectuais", alfineta pai Cido, definindo-se como uma pessoa simples, mas que tem o que contar. "O intelectual tem a tese e eu vivo o Candomblé, eu sei fazer acaçá, acarajé e abará, sei como funciona, esta é minha vida", diz.

Comandando um terreiro na zona leste paulista, pai Cido de Òsun tem um história parecida com muitos nordestinos que foram tentar a vida no Sul do país. Filho de família pobre, aos 20 anos resolveu ir para São Paulo: "A cidade me abraçou e Oxum me deu tudo que tenho", diz ele.


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30 de julho de 2008

Pintores Negros do Oitocentos Jose Roberto Teixeira Leite - Ed. Emanoel Araújo.




Pintores Negros do Oitocentos

Jose Roberto Teixeira Leite

editora: Motores Mwm

ano: 1988


descrição: 1ª edição. este livro é um clássico e referência aos estudos sobre a atividade do negro no ambiente cultural em nosso país, escasso aproveite a ocasião, contém reproduções dos seguintes artistas: Miguel Dutra, Emmanuel Zamor, Estêvão Silva, Manoel Querino, Horácio Hora, Firmino Monteiro, Crispim do Amaral, Pinto Bandeira, Rafael Frederico, Isaltino Barbosa, João Timóteo e Artur Tomóteo. Formato grande. coda49-x50,escasso, não perca, saiba mais ...

Capa dura com sobrecapa. Livro em muito bom estado de conservação, 246 pgs. Ed. Emanoel Araújo e Indústria de Freios Knorr/Mwm motores, 1988.

L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger.




L'Image Du Noir Dans L'art Occidental. Frank M Snowden - Ladislau Burger.


Frank M Snowden - Ladislau Burger Coord.

Friburg Office Du Livre.


1976


descrição: L'Image du noir dans lart Occidental. I: Des Pharaons à la chute de l'Empire Romain.
Témoignages iconographiques sur les populations noires dans lAntiquité Gréco-Romaine;

350 pp. muito ilustrado, capa dura original. Introdução por Amadou-Mahtar MBow; Jean Vercoutter, Jean Leclant, Frank M. Snowden, Jr., Jehan Desanges.

Uma preciosidade, não perca. Aproveite. Formato grande.


Le propos des auteurs de cette entreprise est clairement exprimé dans l’introduction. Il ne s’agit pas d’une contribution à l’histoire de l’Afrique, ni davantage de l’étude du rôle qu’ont pu jouer les Noirs dans les civilisations « occidentales », mais d’une tentative pour appréhender le « phénomène culturel du Nègre », tel que l’ont perçu les artistes de l’Occident.

Le volume recouvre la période antique, va à la fois moins loin et plus loin. Moins loin, parce qu’il ne peut manquer de se heurter à un certain nombre de réalités qui s’accordent mal avec le projet initial ; plus loin parce que l’historien y trouvera une source inestimable pour la connaissance des mentalités et l’étude des sociétés antiques dans leurs rapports avec le monde noir, et que ce travail excède ainsi largement le domaine de l’histoire, l’art dans lequel on tendait à le circonscrire.

Pour nous en tenir aux réalités rebelles, il s’est avéré bien malaisé d’inscrire l’Egypte dans le cadre de l’Occident. Certes l’éditeur en est conscient qui s’en explique ainsi dans son avant-propos : « Il s’agissait autour de ce mot, de couvrir une aire de civilisation disons chrétienne, héritière et inséparable de l’Antiquité gréco-romaine, elle-même tributaire, plus particulièrement lorsqu’il s’agit du Noir, de la civilisation égyptienne ». Assurément on peut, à bon droit, souligner la part considérable de l’héritage égyptien dans la civilisation gréco-romaine. Mais on ne peut faire que l’Egypte ne soit d’abord terre d’Afrique et que sa vision du Noir n’en soit profondément influencée. C’est ce qu’admettent en définitive les spécialistes qui ont travaillé à ce volume puisque l’une des cinq études qui la composent s’intitulent : « L’Egypte terre d’Afrique dans le monde gréco-romain ». Dès lors était-il indiqué de s’arrêter à ce titre embarrassant : « L’image du Noir dans l’Art Occidental » ?


D’autre part, la diversité des pé­riodes envisagées - de l’Egypte pharaonique à la fin de l’empire romain -, la complexité des approches du Noir par les différentes civilisations - selon qu’il fut voisin et proche comme en Egypte, ou qu’il fut lointain et étranger comme en Grèce et à Rome - interdisaient que l’on pût tirer une conclusion d’ensemble sur la « thématique du Nègre » dans les cultures antiques.

A notre avis, la seule optique qui puisse être féconde en la matière est de se demander, pour chacune des périodes envisagées, dans quel rapport social et politique se trouvait le Noir avec la civilisation de l’artiste qui le représentait rap­port de dépendance, de conquête, d’infériorité, ou bien rapport de simple voisinage, de passage, d’égalité et pour tout dire, de sérénité. L’image que l’on se fera du Noir ne sera pas la même, on s’en doute, selon que l’on se trouvera dans l’un ou l’autre de ces cas. Et tant pis pour la thématique si la réalité apparaît comme plus contradictoire qu’on ne l’avait cru d’abord.

Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.


Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.

Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem .

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29 de julho de 2008

Cultos Afro brasileiros do Recife. René Ribeiro.








Autor: René Ribeiro

Tìtulo: Cultos Afro brasileiros do Recife. René Ribeiro

Editora: Recife

Ano: 1952

Páginas: 150

Comentário: Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original e encadernação em capa dura.


Muitas ilustrações fotograficas, Tamanho Médio


Um estudo de ajuntamento Social. Boletim do Instituto Joaquim Nabuco, Numero especial.

Com fotografias de Pierre Verger e Ceci Ayres.

O Negro em Pernambuco, A Estrutura dos grupos de culto Afro brasileiro, O Funcionamento dos grupos de ciltos, a Conduta e o Destino do Individuo, retrospecto de suas praticas religiosas, a casa de culto, organização dos grupos de culto, as divindades, sacrificios rituais, praticas divinatórias, sanções sobrenaturais, ...

25 de julho de 2008

Aculturação Negra no Brasil. Arthur Ramos. Coleção Brasiliana vol. 224.

Aculturação Negra no Brasil.

Arthur Ramos.

Cia Editora Nacional - Col. Brasiliana número 224

1942



Brasiliana 224 - livro em brochura original, muito bom estado de conservação, 376 p., um clássico.

O estudo da aculturação é uma das conquistas da antropologia brasileira, principalmente em relação às culturas negras. Na primeira parte, examinam-se vários aspectos da herança cultural do negro. Na segunda parte, o problema da assimilação e da aculturação é examinado em seus vários aspectos. No apêndice, inclui artigos e entrevistas do Brasil e do Exterior sobre os estudos negro-brasileiros e a escola de Nina Rodrigues.

A explicação geral de Arthur Ramos em relação à aculturação negra no Brasil tornou-se clássica no pensamento social brasileiro. Na África existiriam diversos grupos populacionais distintos,
com organizações sociais e culturais próprias. A maioria dos negros que vieram ao Brasil com o tráfico de escravos pertenceriam aos seguintes grupos populacionais e culturais: a) Bantu (Angolas, Congos, Moçambiques); b) Sudanes (Yorubas, Ewes, Daomeianos e Fanti-Ashanti); c) Islamizados (Haussás, Tapas, Mandigas, Fulahs). Quando chegaram ao Brasil cada um destes grupos foi alocado em uma região do país, reagindo de formas diferenciadas à escravidão...

Sobre o autor: Nasceu em Pilar, hoje, Manguaba (AL), em 1903. Médico, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, dedicou-se aos estudos de psicanálise e higiene mental. Professor de Psicologia Social da Universidade do Brasil; catedrático de Antropologia e Etnografia da Faculdade Nacional de Filosofia. Pesquisou religiões e o folclore negro. Colaborou em revistas especializadas do Brasil, América e Europa. Era conhecido como uma das maiores autoridades em africanologia. Faleceu em Paris, em 1949.

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15 de julho de 2008

Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomblé. Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé.





título: Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomblé.

autor: Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé

editora: Grd

ano: 1961


descrição: Primeira edição autografada, bom estado, capa brochura original com desenho de Carybé. Nota introdutoria de Antonio Olinto, Desenhos e capa de Carybé, Introdução de Jorge Amado, Com dedicatória e autografo do próprio Mestre Didi, saiba mais... Iyá Omin; Inauo Ara; O filho de Oxalá que se chamava; A cidade de Óyo;; Orunmilá, Babalao - o grande advinhador; Oshani, dono das ervas e médico da seita africana conto africano da naçao Ketu; Conto africano da naçao Guruncis. O pobre mendigo Obará, Omó Ejô; Babá Onã; entre outros. aproveite, escasso.

O rico acervo destes contos são transmitidos de forma interpessoal ou ontergrupal dos mais velhos aos mais jovens num contexto de comunicaçào iniciática, num aqui e agora, sem perder a essência de suas ricas e complexas elaborações simbólicas transformando-se em literatura escrita ou até mesmo em gênero literario nos livros de Mestre Didi.

Na narrativa dos contos, os conteúdos revelam por meio de formas analógicas e metafóricas características do discurso aberto da literatura tradicional negro-africana.
Porta-voz ativo dos valores nagô-ketu ele assume o lugar de akpalô, o narrador iorubano, para transmitir por escrito o que circular oralmente na tradição que representa.

É o espírito da comunidade que fala por seu intermédio, que faz dele, enquanto artista e sarcedote, um "lugar" de trânsito do sagrado.




Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, saiba mais, pergunte-nos.


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cultura griot...

A Serpente e o arco íris. Wade Davis. Vodun, Fon, Daomé, Zumbi.

Wade Davis



A Serpente e o arco íris


Jorge Zahar Editor.


279 páginas.



O livro em muito bom estado de conservação, capa brochura original, com indice de nome e assunto, com glossário de palavras usadas nos cultos negros de voduns, fon, etc.; com bibliografia sobre o assunto comentada, trata-se das viagens de um antropólogo às sociedades secretas do Haiti, e seu contato com zumbis, vodu e a magia negra.


O veneno,


Morte vodu;

Tell my horse;

As sociedades secretas;

O jaguar,

etc..;


Temos disponibilidade de outros volumes sobre o assunto.


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