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16 de março de 2011
Ervas Raízes Africanas Ornato Orixá Nagô Candomblé Ifá. Prof. Agenor Miranda. Mão de Ofá
Orixá Nagô Candomblé Ifá. Prof. Agenor Miranda. Mão de Ofá.
Ornato José da Silva.
Ervas Raízes Africanas
Pallas 1993 Páginas 187
Prefácio Prof. Agenor Miranda.
Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
Ilustrações de Krisnas, capa de Marcos Antunes, Contem um glossário.
Depoimento - homenagem ao Prof. Agenor Miranda,
Apendices: Os Babalaos do Recife, Os Candomblés Ketu no Brasil, Os Candomblés Jêje no Brasil,
"Sem folha não há orixá", diz o ditado, tal a importância das ervas nos cultos afro brasileiros.
Orixá por Orixá o autor as nomeia, alem de indicar seu emprego fisoterapêutico na medicina popular; Diversas são as fontes do autor.
"O Axé do Pozerren, que também é chamado de Roça de Baixo, em Cachoeira de são Félix, foi fundado por negros jeje-mahi, oriundos da Costa da Mina, levados como escravos da cidade de Salvador para a cidade de São Félix, no interior da Bahia, em vapor de linha costeira que transitava no canal de maré que liga Salvador a São Félix..."
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática dessa área, saiba mais ...
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
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9 de março de 2011
A Luta do Negro Americano Benjamin Muse direitosa civis afro americanos lither king malcom x assimilação aculturamento etc
A Luta do Negro Americano: dez anos de integração racial.
Benjamin Muse
editora: G R D
ano: 1966
descrição: Livro em bom estado, 282 páginas. tradução de heloisa de carvalho tavares e edith bittencourt sampaio.
Livro em bom estado de conservação, capa brochura,coda13-x4,escasso, SOCIOLOGIA, não perca, saiba mais ....
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Jóias de Axé Raul Lody paramentos ritualisticos africanas brasil religioes orixas ifa etc
Jóias de Axé
Raul Lody
editora: Bertand Brasil
ano: 2001
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
descrição: Livro em Brochura original, Jóias de Axé - Fios-de-contas e outros adornos do corpo.- A Joalheria Afro-Brasileira.
Jóias de Axé - Fios de contas e outros adornos de corpo. A joalheria Afro-brasileira é um trabalho pioneiro do antropólogo Raul Lody, que reúne uma vasta documentação sobre joalheria étnica afro-brasileira em âmbito religioso.
São estudos cromáticos de dezenas de variações simbólicas estéticas que estão no cotidiano do brasileiro e na composição de indumentárias rituais religiosas.
As imagens do livro mostram diferentes tipos de fios de contas em diversos materiais, além de jóias de crioula do séc. XIX.
Jóias de Axé - Fios de contas e outros adornos de corpo. A joalheria Afro-brasileira enfatiza o que há de mais importante em joalheria ritual do candomblé baiano, do mina do Maranhão e do xangô pernambucano, além do estudo de toda a coleção de fios de contas, datada do séc.XIX, do Museu Nacional da Quinta da Boavista.
É crescente o interesse nacional e internacional por roupas e acesssórios étnicos onde se inclui a joalheria, buscando assim a afirmação de identidade de povos, culturas e nações.
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9 de fevereiro de 2011
Maria Bibiana Espírito Santo Mãe Senhora Saudade e Memória José Félix dos Santos Cida Nóbrega orgs. candomble Nago Yorubá Bahia Ilê Iya Nassô
Maria Bibiana do Espírito Santo Mãe Senhora : Saudade e Memória
José Félix dos Santos / Cida Nóbrega (orgs.)
editora: Corrupio
ano: 2000
Livro em bom estado de conservação,coda46p-x8; coda17c-x9.capa dura, escasso, não perca, saiba mais ....
A obra registra e celebra a vida da líder espiritual do tradicional terreiro de candomblé Ilê Iya Nassô, conhecido como a Casa Branca.
Os depoimentos de seus familiares, seguidores e amigos reconstroem seus paços e fatos marcantes no candomblé da Bahia.
MÃE SENHORA.DO ILÈ AXÉ OPÓ AFONJÁ. Quando, em 1979, preparavámos nossa primeira publicação , Retratos da Bahia, convivemos por longos meses com as lembranças e as saudades de Pierre Verger, seu utor. À mais presente destas lembranças, Mãe Senhora, ele dedicou o livro, já no primeiro dia de trabalho.
Sua imagem soberana e as histórias que o Mestre nos contava a seu respeito, cheia de sabedoria, otimismo, poder e encantamento coquistaram nossa admiração e respeito.
Mãe Senhora logo tornou-se protetora e advogada, no orun, de todos os nossos plano.
A Corrupio,honrada se irmana nessa homenagem de filhos e admiradores a esta extrordinária mulher.
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Maria Bibiana do Espírito Santo, a Mãe Senhora, Oxum Muiwá, filha legítima de Félix do Espírito Santo e Claudiana do Espírito Santo, nasceu em 31 de março de 1900, na Ladeira da Praça em Salvador, Bahia.
Era descendente da nobre e tradicional família Asipá, originária de Oyo e Ketu na África, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa da tradição nagô no Brasil o Ilê Axé Aira Intile, Candomblé da Barroquinha, depois Casa Branca do Engenho Velho, que deu origem aos terreiros do Gantois (Ilê Axé Omi Iyamassê) e o Ilê Axé Opô Afonjá, do São Gonçalo do Retiro.
Não se tem muita informação sobre a vida de Maria Bibiana, do nascimento até os 7 anos, talvez em razão da pouca importância que se dá nas comunidades de candomblé aos fatos e datas da vida secular e do pudor cerimonioso com que são tratados os fatos da vida pessoal dos seus membros, sobretudo aqueles tornados líderes, com uma posição e autoridade a serem preservados.
O que sabemos é que foi iniciada aos 7 anos de idade e, nesta época, já recebeu de sua mãe-de-santo, Eugênia Anna dos Santos, Mãe Aninha, Obá Biyi, a “cuia” que pertencera à sua bisavó, Marcelina Obatossí. O merecimento excepcional obtido por Senhora em tão tenra idade, deveu-se à sua linhagem familiar e espiritual.
Senhora foi preparada por Obá Biyi para ser sua sucessora. No Axé Opó Afonjá foi a Ossi Dagã e nas ausências de Mãe Aninha, assumia os cuidados com o culto e os filhos da Casa, auxiliando as tias e irmãs mais antigas no comando da comunidade.
Com a morte de Mãe Aninha e “depois de realizadas todas as obrigações e preceitos de acordo com a liturgia da seita, e tudo regularizado dentro do Axé Opô Afonjá”, em junho de 1939, Mãe Senhora assume, ainda com o título de Ialaxé, a direção do terreiro – “como era de direito, devido à sua tradicional família da nação Ketu, ao lado de Mãe Bada, Maria da Purificação Lopes, Olufan Deiyi, já idosa, mas reconhecidamente sábia e experiente, propiciando uma transição segura e tranquila até a sucessão concluída com sua morte e luto ritual. Segundo Deoscóredes Maximiliano dos Santos, Mestre Didi, seu único filho biológico, Mãe Senhora torna-se de fato e direito a Ialorixá do Axé, em 19 de agosto de 1942.”
No Ilê Agboulá, comunidade do culto dos Eguns de Ponta de Areia, ilha de Itaparica, exerceu sua liderança e recebeu o título mais elevado dado a uma mulher – Iya Egbé.
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ROGER BASTIDE AS RELIGIÕES AFRICANAS NO BRASIL CONTRIBUIÇÕES A UMA SOCIOLOGIA DAS INTERPENETRAÇÕES DE CIVILIZAÇÕES Candomblé Yorubá Orixás
ROGER BASTIDE
AS RELIGIÕES AFRICANAS NO BRASIL CONTRIBUIÇÕES A UMA SOCIOLOGIA DAS INTERPENETRAÇÕES DE CIVILIZAÇÕES.
Editora: PIONEIRA
Ano: 1985, Páginas: 567 (Total) 14 cm X 21 cm
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,coda5c-x30,ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.UM CLÁSSICO DO MESTRE BASTIDE, OBRA DE REFERÊNCIA OBRIGATÓRIA PARA OS ESTUDIOSOS DO ASSUNTO RELIGIÃO E AFRICANISMO NO BRASIL, LIVRO HÁ MUITO ESGOTADO, (Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais).
TRADUÇÃO DE MARIA ELOISA CAPELLATO E OLIVIA KRÄHENBÜHL. CAPA DE MÁRIO TABARIM. ACOMPANHA UM LÉXICO COMO APÊNDICE.
1 A influência de Portugal e da África na América.
2 Os novos quadros sociais das religiões afro-brasileiras.
3 O protesto do escravo e a religião.
4 O elemento religioso da luta racial.
5 Os dois catolicismos.
6 As sobrevivências religiosas africanas.
7 O ilslã negro no Brasil...
e muito mais:
Religiões, Grupos Raciais Étnicos e Classes Sociais. O negro católico ou Protestante. Geografia das Religiões africanas no Brasil. O funcionamento das seitas religiosas africanas. Os problemas da memória coletiva. Os problemas do sincretismo religioso. As duas desagregações o Candomblé rural e a macumba urbana. Estruturas e valôres. Religião e Ideologia. Saiba mais ...
TRADUÇÃO DE MARIA ELOISA CAPELLATO E OLIVIA KRÄHENBÜHL. CAPA DE MÁRIO TABARIM.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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PHILOLIBRORUM-BIBLIOAFRO
cultura griot.
Jacob Gorender O Escravismo Colonial São Paulo, Ática, 1980
Jacob Gorender
O Escravismo Colonial
São Paulo, Ática, 1980
Livro em bom estado de conservação, capa brochura,coda5-c-x5,escasso, não perca, saiba mais ....
BRASIL COLÔNIA, HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA, - ESCRAVIDÃO ECONOMIA. ESCRAVIDÃO NA AMÉRICA. ESCRAVIDÃO NO BRASIL. TRABALHO ESCRAVO.
Jacob Gorender, um dos mais célebres líderes intelectual brasileiros, expõe suas objeções à interpretação gilbertiana do Brasil, publicadas pela primeira vez em O Escravismo Colonial (São Paulo, Ática, 1980).
O Escravismo Colonial é uma das melhoras obras que alguém já escreveu sobre esse período histórico. Não hesito em considerá-la tão importante, mutatis mutandis, quanto Casa Grande & Senzala. Gorender aí discute com todos os intérpretes do Brasil-Colônia, diverge de todos e ganha a parada. Prova que a economia colonial não pode ser definida nem como feudal, nem como patriarcal, nem como capitalista, nem muito menos como simples "economia exportadora", mas que foi um modo de produção original, o escravismo mercantil, baseado inteiramente na mão-de-obra escrava. No hemisfério Ocidental, o Brasil foi assim o país escravista por excelência.
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Em fins de 1971, em liberdade, Jacob Gorender manteve-se com o trabalho de tradutor, dedicando-se na medida das possibilidades a sua investigação sobre a formação social brasileira.
Em 1974, aos 51 anos, com o apoio econômico de alguns amigos, entre eles José Adolfo Granville e Jacques Breyton, francês e ex-resistente, dedicou-se plenamente à redação de O escravismo colonial, que completou dois anos mais tarde, em 1976, ainda em plena ditadura militar.
Em 1978, depois de demorado exame, O escravismo colonial era lançado pela Editora Ática, de São Paulo.
Para surpresa do autor e dos editores, tamanho foi o sucesso da volumosa obra no mundo acadêmico que a edição esgotou-se, meses após o lançamento.
A tese de mais de quinhentas páginas efetuava revolução copernicana nas ciências sociais brasileiras.
Efetivamente, ao apresentar exaustivamente a defesa do caráter escravista colonial do passado brasileira, superava a falsa polêmica passado feudal–passado capitalista que dividira por décadas as ciências sociais e a esquerda brasileira.
Sobre essa questão haviam se centrado alguns dos mais ásperos debates político-ideológicos no Brasil.
A origem do impasse teórico era antiga e tinha raízes complexas. A hegemonia stalinista sobre o marxismo e o movimento operário ensejara que as sociedades extra-européias fossem necessariamente enquadradas em um dos estágios da linha interpretativa marxiana do desenvolvimento europeu – comunismo primitivo-escravismo clássico-feudalismo-capitalistamo-socialismo.
O Escravismo Colonial
São Paulo, Ática, 1980
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Jacob Gorender, um dos mais célebres líderes intelectual brasileiros, expõe suas objeções à interpretação gilbertiana do Brasil, publicadas pela primeira vez em O Escravismo Colonial (São Paulo, Ática, 1980).
O Escravismo Colonial é uma das melhoras obras que alguém já escreveu sobre esse período histórico. Não hesito em considerá-la tão importante, mutatis mutandis, quanto Casa Grande & Senzala. Gorender aí discute com todos os intérpretes do Brasil-Colônia, diverge de todos e ganha a parada. Prova que a economia colonial não pode ser definida nem como feudal, nem como patriarcal, nem como capitalista, nem muito menos como simples "economia exportadora", mas que foi um modo de produção original, o escravismo mercantil, baseado inteiramente na mão-de-obra escrava. No hemisfério Ocidental, o Brasil foi assim o país escravista por excelência.
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Em fins de 1971, em liberdade, Jacob Gorender manteve-se com o trabalho de tradutor, dedicando-se na medida das possibilidades a sua investigação sobre a formação social brasileira.
Em 1974, aos 51 anos, com o apoio econômico de alguns amigos, entre eles José Adolfo Granville e Jacques Breyton, francês e ex-resistente, dedicou-se plenamente à redação de O escravismo colonial, que completou dois anos mais tarde, em 1976, ainda em plena ditadura militar.
Em 1978, depois de demorado exame, O escravismo colonial era lançado pela Editora Ática, de São Paulo.
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A tese de mais de quinhentas páginas efetuava revolução copernicana nas ciências sociais brasileiras.
Efetivamente, ao apresentar exaustivamente a defesa do caráter escravista colonial do passado brasileira, superava a falsa polêmica passado feudal–passado capitalista que dividira por décadas as ciências sociais e a esquerda brasileira.
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A origem do impasse teórico era antiga e tinha raízes complexas. A hegemonia stalinista sobre o marxismo e o movimento operário ensejara que as sociedades extra-européias fossem necessariamente enquadradas em um dos estágios da linha interpretativa marxiana do desenvolvimento europeu – comunismo primitivo-escravismo clássico-feudalismo-capitalistamo-socialismo.
27 de janeiro de 2011
Antonio Olinto Brasileiros na África Bahia candomble Xango Yoruba Nago Zora seljan Verger etc
Brasileiros na África
Antonio Olinto
editora: Grd
ano: 1980
descrição: História do Brasil, Estudos Afro-Brasileiros, Livros Raros, Brochura, 326 pgs, Ilustrado; Livro que Ilustra as Relatos dos Brasileiros retornados á África ( Benin e Nigéria ), e suas influências na cultura africana; Ilustrado com fotos P&B; Bom estado.
Com apendice, com bibliografia, com ilustações. com mapas, Foto da Capa Regina Helena G Dorea, Estatua de Xângo de Ben Enwonwu, Lagos Nigéria.
Livro muito importante sobre o assunto, Acrescido de dois capítulos, apendices e relatório.
Interessante livro que narra as vivências de Antonio Olinto e Zora Seljan, dois dos maiores intelectuais bahianos em terras e culturas ancestrais da Africa, muito rico em diversos aspectos. Imperdível para quem se dedica aos estudos afro-brasileiros.
"No começo da década de 50, Pierre Verger, depois de larga temporada de pesquisa na Africa, chegava ao Brasil com uma gravação de conversas com brasileiros na Nigéria..."
"Ao visitar o templo de Oxum Miuá, nas margens do rio Oxum, lembreime da roça, como é carinhosamente chamado o Opô Afonjá de Xango... Fui encontrar na casa de do Ataojá (rei) de Oxogbô (cidade de Oxum), na região ocidental da Nigéria (Iorubalandia) , um abajur de contas do mar, disse-me o Ataojá que era presente de Senhora, levado por Pierre Verger..."
Antonio Olinto, membro da Academia Brasileira de Letras, compartilha suas memórias dos terreiros da Bahia. Olinto é um dos principais estudiosos da cultura africana, no Brasil. Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá, ele revela momentos do convívio com a religião dos Orixás enriquecendo a cultura nacional. Junto com a esposa, Zora Seljan, trilhou por mais de 50 anos os caminhos dos orixás.
---------
Antonio Olyntho Marques da Rocha, 1919 nasceu em Ubá, estudou Filosofia e Teologia. Tendo desistido de ser padre, foi durante 10 anos professor de Latim, Português, História da Literatura, Francês, Inglês e História da Civilização, em colégios do Rio de Janeiro.
Suas grandes paixões são a música africana e a cultura africana.
Quando na África, descobriu a cultura negra no Brasil e a presença brasileira na África. Na Bahia, foi escolhido, juntamente com Jorge Amado, para ser Obá de Xangô, no candomblé do Ilê Axé Opô Afonjá.
Nomeado Adido Cultural em Lagos, Nigéria, pelo governo parlamentarista de 1962, em quase três anos de atividade, fez cerca de 120 conferências na África Ocidental, promoveu uma grande exposição de pintura brasileira sobre motivos afro-brasileiros, colaborou em revistas nigerianas, enfronhou-se nos assuntos de nova África independente e, como resultado, escreveu uma trilogia de romances - "A Casa da Água", "O Rei de Keto" e "Trono de Vidro" - hoje traduzidos para dezenove idiomas (inglês, italiano, francês, polonês, romeno, macedônio, croata, búlgaro, sueco, espanhol, alemão, holandês, ucraniano, japonês, coreano, galego, catalão, húngaro e árabe) e com mais de trinta edições fora do Brasil.
Seu livro "Brasileiros na África", de pesquisa e análise sobre o regresso dos ex-escravos brasileiros ao continente africano tem sido, desde sua publicação em 1964, motivo de teses, seminários e debates. De 1965 a 1967 foi Professor Visitante na Universidade de Columbia em Nova York, onde ministrou um curso sobre Ensaística Brasileira. Na mesma ocasião, fez conferências nas Universidades de Yale, Harvard, Howard, Indiana, Palo Alto, UCLA, Louisiana e Miami. Escreveu uma série de artigos sobre a Escandinávia, o Reino Unido e a França.
Conheceu, em 1955, a escritora e jornalista Zora Seljan, com quem se casou. A partir de então, os dois trabalharam juntos em atividades culturais e literárias. Quando Antonio Olinto foi crítico literário de "O Globo", Zora Seljan assinava a crítica de teatro no mesmo jornal, sendo que às vezes as duas colunas saiam lado a lado na página. Antes de os dois seguirem para a Nigeria, já Zora havia escrito a maioria de suas peças de teatro afro-brasileiras, das quais, mais tarde, em Londres, uma delas, "Exu, Cavalheiro da Encruzilhada" seria levada em inglês por um grupo de atores ingleses e americanos, sob a direção de Ray Shell que participara da produção de "Jesus Christ Superstar". Na Nigéria Zora Seljan foi leitora na Universidade de Lagos. De volta da África, Antonio Olinto publicaria um relato de sua missão ali, "Brasileiros na África", Zora Seljan lançaria dois livros: "A Educação da Nigéria" e "No Brasil ainda Tem Gente da Minha Cor?". Em 1973, os dois fundaram um jornal em Londres e em inglês, "The Brazilian Gazette", que vem existindo continuamente desde então.
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22 de janeiro de 2011
Negras Raizes Alex Haley genealogia história escravidão Kunta Kinte
Negras Raízes
Alex Haley
editora: Círculo do Livro
descrição: Número de Páginas: 646; Conservação da Capa: Bom, Conservação da Lombada: Bom, Conservação do Miolo: Bom, Acabamento: Capa dura;
Tradução Pinheiro de Lemos
Alex Haley usa de sua genealogia para traçar a história da escravidão através de suas "negras raízes".
Narrando a epopeia de uma familia e a sorte injusta de um povo oprimido, Negras Raizes, e tambem a historia de milhoes de negros americanos descendentes de africanos.
O publico apaixonou-se pelas personagens, e, atraves de um seriado filmado para a televisao, brancos e negros puderam ver que possuem uma herança comum. O sucesso deste romance, onde a ficçao e apenas um complemento dos fatos veridicos.
Inicia com a história de seu trisavô, que vivia em uma tribo na África, onde foi capturado por traficantes de escravos. Antes do ocorrido, o autor relata os costumes da tribo, a educação das crianças a divisão do poder e as tradições. Depois, denuncia os horrores vividos pelos escravos nos navios negreiros. Mulheres eram estupradas pelos traficantes, a ponto de seus órgãos ficarem em carne viva, outros eram jogados no mar para aliviar a fome dos tubarões.
Quando seu trisavô chega à América do Norte é vendido, foge várias vezes até ter metade de seu pé amputado. Quando finalmente muda de dono, passa a ser o caseiro da casa grande e se casa com a doméstica. O casal tem uma filha, que ao tentar fugir com o namorado, é vendida para uma outra família. A menina é estuprada pelo novo patrão e o autor novamente relata em detalhes todos os passos da escravidão negra nos Estados Unidos.
Foram 20 anos de pesquisa que trouxeram à luz, denúncias da escravidão, desmascarando a própria história, cheia de ideologias e de "vencedores".
Alex Haley é um escritor africano, conhecido principalmente por seus relatos sobre a escravidão.
Sua obra mais conhecida é "Roots: The Saga of an American Family" (Negras Raízes, no Brasil) , publicado em 1976. O romance foi adaptado duas vezes para a televisão. Suas obras se baseiam principalmente nas histórias de sua própria família, dando uma interpretação da viagem de um Africano para a América durante o período da escravidão.
O sucesso da primeira obra foi fundamental para que Haley pudesse continuar escrevendo sobre a mesma temática. A história rendeu debates incessantes na televisão sobre a questão do preconceito contra negros nos EUA. Os debates aconteceram até a década de 1990.
Conheceu Malcom X, e Elija Mohamad, líder da Nação do Islã. O resultado desse contato foi a colaboração na publicação da "A Autobiografia de Malcom X", publicado em 1965.
Uma das obras de maior sucesso da literatura afro-americana: "Negras Raízes", de Alex Haley.
A história de Kunta Kinte, o jovem príncipe, fi lho de Omoro e Binta, que vivia na aldeia Juffure, a quatro dias de Gâmbia, na África do Sul. Pude revê-lo se distanciando, mata adentro, em busca de um tronco para fazer um tambor. Sofri com ele o horror da captura, a resistência à mudança de identidade, o desespero nos porões do navio negreiro, o desembarque no porto de Annapolis, em Maryland, a venda, as chibatadas e o drama vivido no Novo Mundo.
A gente pode ler o romance como grande romance de saborosa aventura, uma saga comovente. Muito bem escrito, é dezenas de vezes ainda mais saboroso que a história filmada e exibida na TV.
Mas também pode inverter o jogo proposto pelo autor e começar pelo fim, quando Alex Haley revela que ter ouvido a história da bisavó, Kizzy, fi lha de Kunta Kinte. Escravizada e estuprada pelo senhor da fazenda, ela teve um fi lho mestiço a quem transmitiu o orgulho de pertencer àquela linhagem.
Orgulho que chegou até o autor e o estimulou a escrever sua obra-prima.
Essa saga ganha um sentido ainda maior se pensarmos no menino Alex, nascido em 1921, prestando atenção nas histórias da "bisa" e sonhando com a riqueza de sua própria raiz.
Por 20 anos, ele trabalhou na guarda costeira americana e no tempo livre escrevia.
Ao reformar-se, em 1959, tornou-se jornalista e fez textos para várias revistas até a publicação de A Autobiografia de Malcom X.
Daí, iniciou o projeto do resgate de Kunta Kinte e da própria história: 12 anos de pesquisas em bibliotecas e viagens à África.
Um ritual que passa pela aldeia de Juffure e culmina com o autor em Annapolis, em 29 de setembro de 1967, ao completar 200 anos do desembarque de Kinte. Alex Haley morreu em 1992.
20 de janeiro de 2011
Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha Histórias de Amor Afro-Brasileiras 1980 Instituto Histórico e Geográfico / Editora Fontana
Maria Amélia Arruda Botelho de Souza Aranha
Histórias de Amor Afro-Brasileiras
1980
Instituto Histórico e Geográfico / Editora Fontana
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, CAPA DURA ORIGINAL, Com 149 pg, Formato médio, ilustrado.
Muito interessante livro da bibliografia temática afro-brasileira, um primor, com diversas e lindas ilustrações, livro em papel especial couché. Com reprodução do Ex-Libris da autora.
1ª e única edição deste portentoso livro, exemplar especialmente caprichado com a a singela dedicatória manuscrita e autografada pela própria autora.
Com versos e iluminuras em homenagem a autora feitos por Lucas Teixeira.
Vidas perdidas no tempo, apanhadas de relance, recontam fiapos da nossa História, lembrando ...
Chico Rei; O Óbulo das pretas; Chica da Silva; Vila Bela, Antiga capital maldita; No batuque do Jongo; Bárbara; A benção do negro velho; Mãe Maria; Negro Eleutério e a sucuri; O barqueiro do Iguaçu; Gasta flor de estrada; Protesto; etc...
Temos condição de conseguir muitos outros títulos da área, diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
Caso haja interesse em alguns dos nossos livros, ou em outro que não se encontre cadastrados ainda, pergunte-nos: philolibrorum@yahoo.com.br que conversaremos sobre como conseguir.
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Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomble Grd 1961
Deoscóredes M. Santos - Mestre Didi Olinto Carybé
Contos Negros da Bahia - Nagô - Orixás - Candomble
Grd
1961
Primeira edição desse clássico do nosso Mestre Didi, livro antigo em bom estado geral de conservação, leve desgaste na lombada, linda capa brochura original e miolo firme e limpo, com desenho de Carybé.
Nota introdutória de Antonio Olinto, Desenhos e capa de Carybé, Introdução de Jorge Amado, saiba mais...
Iyá Omin; Inauo Ara; O filho de Oxalá que se chamava; A cidade de Óyo; Orunmilá, Babalao - o grande advinhador; Oshani, dono das ervas e médico da seita africana conto africano da naçao Ketu; Conto verídico acontecido com o Ojé KoriKoê Ulukotum; Conto africano da naçao Guruncis. O pobre mendigo Obará, Omó Ejô; Babá Onã; entre outros. aproveite, escasso.
Lindos desenhos de Carybé, o renomado filho de Oxóssi e presidente do Conselho dos Obás no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, da Mãe Stella. Obá de Xangô, o posto mais alto lhe dado pelo candomblé.
Considerado como um dos mais importantes sacerdotes da nossa tradição nagô, o autor desta obra, Mestre Didi é um escultor de projeção internacional e um escritor preocupado com a divulgação da riqueza legada pelos ancestrais na forma de contos, itan, que expressam elaborações milenares da tradição nagô.
A partir do acervo cultural religioso comunitário, acrescentado de novas histórias incorporadas, recriando formas narrativas, que se baseia a literatura de Mestre Didi.
Na forma escrita, os contos constituem-se num gênero literário genuíno e original nas criações de Didi.
Publicados no Brasil e no exterior, os contos possuem uma sabedoria universal, fazendo parte de uma cultura iniciática milenar, que, na forma e no estilo da escrita de Mestre Didi se caracterizam como uma ilustração autêntica desse riquíssimo acervo cultural africano-brasileiro.
A Edição é voltada para temas importantes da cultura negra da Bahia, os contos de Mestre Didi, que traz um saber autêntico, assimilado por toda uma existência vivida no âmago de comunidades religiosas solidamente fundamentadas, no convívio de antigos mestres da tradição nagô-ioruba, no exercício do seu sacerdócio e da sua arte, a via erudita de expressão deste saber.
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Mestre Didi.
Deoscóredes Maximiliano dos Santos - nascido em Salvador, 2 de dezembro de 1917 - é escritor, artista plástico e sacerdote afro-brasileiro.
Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à "elite" dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.
Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba.
Sua trisavó, Sra. Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô.
Artista de reconhecimento internacional, já expos o seu trabalho nos mais renomados espaços do Brasil e do mundo, o mestre é o criador de esculturas delicadas, simbólicas, com detalhes coloridas, feitas com material orgânico cuja leveza e harmonia têm qualquer coisa de reverência à vida, à arte e à natureza.
A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos Orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê. Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.
Depois de Marcos, foi Arsenio, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao olori Egun, baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.
A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do Culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.
Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.
"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agritultura".
Mestre Didi
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13 de janeiro de 2011
Jacy Rêgo Barros Senzala e Macumba Rodrigues & CIA 1939
Jacy Rêgo Barros
Senzala e Macumba
Rodrigues & CIA - Rio de Janeiro: Jornal do Commercio.
1939
Livro em bom estado de conservação, encadernado com capa dura.
Raças e migrações;
Escravidão negra;
Dois ambientes;
Praticas religiosas;
Culto, liturgismo africano,afrocatolicismo;
Senzalas em planos diferentes;
Cultura e sentimento;
A imortalidade e o negro;
etc...
A inserção em uma representação essencialmente sincrética da cultura nacional aparece claramente na obra dos intelectuais do período.
Nesse sentido são bastante representativas as palavras de Jacy Rego Barros, em um curso por ele realizado no Rio de Janeiro. Referindo-se à figura da "mãe preta":
"Tão grande se fazia por vezes a ligação afetiva da mãe preta com seus filhos brancos, que, em tal condição ela se esquecia da posição servil da própria entidade para dispensar carinhos iguais aos garotos brancos e pretos... tendo o seu catolicismo africanizado, mãe preta passa a seus filhinhos pretos e brancos, todas as suas crendices, dizendo dos esplendores das ramas de gameleira, quando conta as histórias do compadre rico e do compadre pobre..."
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17 de dezembro de 2010
Roger Bastide. Medicina e magia nos Candomblés. Medicina e magia nos Candomblés.
Roger Bastide.
Medicina e magia nos Candomblés.
São Paulo
Brochura, bom estado, escasso. In BOLETIM BIBLIOGRÁFICO: Separata. São Paulo, 1950.
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Júlio Braga - O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Júlio Braga -
O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé.
Editora Brasiliense,
1988.
O saber jogar os búzios é de imensa necessidade para o grupo, pois ele constitui o veículo pelo qual o orixá vai revelar suas vontades a seus filhos. Ali se sabe como se conduzir durante qualquer momento da vida do grupo e do indivíduo. O Babalorixá é o instrumento que veicula a vontade divina para o profano através dos búzios. Braga assinala que o jogo dos búzios é um sistema simplificado, não sendo ensinado nem aprendido, mas que revela o próprio destino da pessoa. A fragilidade do humano é substituída pela incontestável revelação do orixá. Qualquer desacato às ordens do orixá será admoestado por sinais, olhares e nunca diretamente. No candomblé nada se diz frente a frente. A instrumentalização dos búzios pelo Babalorixá credencia toda a representação do grupo quanto a sua sacralidade. Os filhos não estão abandonados, os orixás os guiam por onde devem percorrer.
O Jogo de Búzios é a modalidade de consulta por excelência adotada nos cultos afro-brasileiros. Uma atividade importante que direciona tudo o que é feito, desde os problemas particulares de seus integrantes, até o próprio destino de uma comunidade. O Jogo de Búzios consiste na manipulação de 16 búzios, os quais o adivinho os sacode com as mãos em concha e os atira sobre uma mesa previamente preparada para tal fim. Enquanto assim procede, faz perguntas, conversa com as divindades, procurando respostas às dúvidas e situações diversas. Ao caírem, os búzios poderão tomar uma das duas posições - aberta ou fechada - surgindo, assim, um Odú revelador da mensagem desejada. Os sistemas de consulta praticados, entre eles, os jogos do Ibò, do Obí, Orógbó e Búzios, são também devidamente explicados de forma clara e fácil entendimento. Para cada tarefa uma série de observações a serem seguidas com exemplos práticos de como tudo se desenvolve.
Um estudo de muita qualidade tanto informativa quanto de conteúdo.
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INSTRUMENTOS MUSICAIS DE MOÇAMBIQUE MARGOT DIAS,
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE MOÇAMBIQUE
MARGOT DIAS,
Centro de Antropologia Cultural e Social do Instituto de Investigação Cientifica Tropical
1986.
livro em bom estado de conservação, prefácio de Gerhard Kubik, ilustrado, brochura original.
Margot Dias nasceu a 4 de Junho de 1908 em Nuremberga.Fora inicialmente pianista - obteve o diploma do Curso Superior de Música da Academia Nacional de Música em Munique - e principiou as suas actividades de etnóloga e etnomusicóloga em Portugal em 1948, na qualidade de bolseira do Instituto de Alta Cultura (do Ministério da Educação Nacional), adstrita à secção de etnografia do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular e mais tarde, como investigadora do Centro de Estudos de Antropologia Cultural, criado em 1962 em Lisboa, ambos para serem dirigidos pelo Prof.António Jorge Dias.
O material em que se baseia a obra presente foi colhido, na maior parte, durante as viagens de investigação de campo realizadas durante os anos de 1957-1961.
...O trabalho agora publicado apresenta o primeiro dos estudos sistemáticos, elaborados até hoje, abrangendo os instrumentos musicais de Moçambique.
...Margot Dias é reconhecida mundialmente, entre os peritos da especialidade, como etnomusicóloga do espaço moçambicano e como a cientista com os conhecimentos mais vastos e mais aprofundados da cultura dos Makonde.
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11 de dezembro de 2010
African Ark Peoples of the Horn Carol Beckwith / Angela Fisher
African Ark: People and Ancient Cultures of Ethiopia and the Horn of Africa
Carol Beckwith / Angela Fisher
editora: The Harvill Press
ano: 1996
ótimo estado / capa dura com sobrecapa / formato grande / 320 págs / ricamente ilustrado / em Inglês / Text by Graham Hancock
"Inspired by a deep knowledge and love of the region, this magnificent book from two of the world's outstanding photographers is the record of a five-year jouney of discovery...A true celebration of the lives of those who still inhabit the cradle of mankind. "-
Two talented photographers focus on the Horn of Africa--an "ark" that shelters an astonishing variety of landscapes and human societies.
Starting with the Christian Amharas of Lalibela and Axum and the Falashas of Lake Tana, they complete an arc that takes them to the seacoast of Eritrea, Djibouti and Somalia, as far south as Lamu in Kenya, and finally to the remote peoples of the Southeast who still engage in stick fighting, body painting, scarification and the wearing of lip plates.
Other handsome peoples they depict include the desert-dwelling Afar, Beja and Rashaida, the Somali nomads of Ogaden and the ecstatic Oromo (formerly Galla) pilgrims of the Bale Mountains.
As in Beckwith and Fisher's previous, award-winning books ( Maasai and Nomads of the Niger ), their magnificent color photos (240 of them here) are the glory of this beautifully designed volume. Hancock's ( Ethiopia ) useful if uninspired text covers indigenous societies, cultures, crafts, religions, sacred places, dances, and cycles of life and death.
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Trabalhamos com o fornecimento de livros esgotados, raros, fora de comércio,recolhidos e outros sobre a temática afro-brasileira, caso queira é só nos contactar.
Abrangemos diversas áreas do conhecimento desde os orixás até Milton Santos o maior intelectual Negro do Século XX.
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9 de dezembro de 2010
O Negro Brasileiro Arthur Ramos - Candomblé Yorubá Nagô Ifá Ritos Africa Religião etc
O Negro Brasileiro
Arthur Ramos
Companhia Ed. Nacional
ano: 1940
livro em bom estado de conservação, encadernado em percalux, com muitas ilustrações, algumas estremamente escassas.
Um livro de referência a todo candomblecista e estudios do assunto.
Livro mestre de toda a obra antropológica e etnológica de Arthur Ramos, o presente trabalho de etnografia religiosa é referência obrigatória para os estudiosos da presença africana no Brasil e da sua verdadeira história étnica e cultural em terras do Novo Mundo.
O próprio autor sublinha que “o presente trabalho é o primeiro resultado de um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés” da Bahia, nas “macumbas” do Rio de Janeiro e nos “catimbós” de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementares do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.”
A história destes estudos começa com a publicação em francês do "Animismo fetichista dos negros baianos" do médico Nina Rodrigues, em 1900, este livro teve o mérito de ser o pioneiro a descrever com detalhes os candomblés baianos. Com a morte prematura de Nina Rodrigues em 1906 estes estudos ficaram num certo limbo do interesse intelectual até a década de 1930 quando Artur Ramos, também médico de formação e proclamando-se discípulo e continuador do que denomina a "Escola Nina Rodrigues", iniciou a publicação de seus principais livros sobre o tema. O negro brasileiro (revisto e ampliado em 1940) surge neste contexto sendo o primeiro volume de uma série de livros sobre a temática: Negro, que compreende "O folclore negro do Brasil (1935)", "As culturas negras no novo mundo (1937)" e a "Aculturação negra no Brasil (1942)".
Duas novidades garantiram a importância de "O Negro Brasileiro" na época de sua edição. A primeira foi a ampliação da área de estudos sobre a religiosidade de origem africana que incluiu, além dos terreiros baianos de tradição ritual sudanesa, estudados por Nina Rodrigues, os catimbós do Nordeste e os terreiros de tradição ritual banto (as chamadas "macumbas") do Rio de Janeiro e de São Paulo. A segunda foi que essa religiosidade deixou de ser entendida como manifestação de uma suposta inferioridade da raça negra, e por meio dela se criticou o próprio conceito de raça, substituindo-o pelo de cultura.
A primeira parte dele é dedicada às "Religiões e cultos negros no Brasil" e a segunda à "Exegese psicanalítica".
Na introdução do livro, o autor agrupa a origem étnica dos negros introduzidos no Brasil em dois grandes grupos: os sudaneses (basicamente iorubas ou nagôs e jêjes) e os bantos (angolas, congos, cambindas, benguelas etc.).
Compartilhando a idéia da superioridade cultural do sistema mítico dos sudaneses, defendida por Nina Rodrigues, Ramos descreve esse sistema enquanto liturgia de uma "religião" (capítulos I e II), contrastando-o com os "cultos" descritos nos outros capítulos, dedicados às práticas dos malês - negros islamizados - (capítulo III) e principalmente dos bantos (capítulo IV), estes inclusive mais próximos do "sincretismo religioso" (capítulo V) e das "práticas mágicas" de feitiçaria e curandeirismo (capítulo VI). Como se vê pela própria organização e título dos capítulos há uma idéia implícita de diferenciação e hierarquização entre um "sistema de religião" mais "coeso" e "puro" (jejê-nagô) e "sistemas de culto" mais "impuros" e "sincréticos" (malês, bantos etc.).
Em Salvador, Ramos centralizou suas pesquisas no terreiro do Gantois, como já havia feito Nina Rodrigues, tomando-o como "um do mais antigos" e "modelo para os demais".
Os cultos bantos, predominantes na região sudeste do país foram vistos em termos de uma suposta "pobreza mítica" contrastada com o modelo baiano de candomblé.
Daí terem sido tão facilmente influenciados pela mitologia jêje-nagô que lhes teria imposto seus orixás, pelas idéias do catolicismo e do espiritismo e pelas sobrevivências de cultos ameríndios.
Para Ramos, os cultos de procedência banto, caracterizados por uma "mitologia paupérrima" e facilmente sincretizado com elementos de outras culturas, como a européia e ameríndia, poderiam ser descritos na forma da macumba, tal como era praticada, principalmente no Rio de Janeiro. Os terreiros de macumba foram vistos então pelo autor como "toscos e simples", sem a "teoria de corredores e compartimentos dos terreiros jêje-iorubanos", a estrutura hierárquica seria relativamente simples e as divindades apresentar-se-iam divididas por linhas ou falanges e tanto mais poderoso seria o pai-de-santo quanto maior fosse o número de linhas em que ele trabalhasse.
Nas macumbas o transe seria muito freqüente tendo muito de efeito procurado ou simulado, contrariamente ao candomblé onde a "queda no santo" é demorada e exige cerimônias especiais.
Um clássico escasso da bibliografia temática afro-brasileira.
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Visamos contribuir para a elaboração da bibliografia sobre a temática "Negro", sobretudo no Brasil.
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30 de novembro de 2010
Autor: Martinho Cardoso Título: Contos que se Contam...
Autor: Martinho Cardoso
Título: Contos que se Contam...
Editora: Sociedade Impressora Paulista
Ano: 1933
Páginas: 156
Comentário : Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, vide foto.
Trocadilhos, Poesias, Humorísticas, Prosa e Versos Sertanejos, e outras, 1ª edição.
Título: Contos que se Contam...
Editora: Sociedade Impressora Paulista
Ano: 1933
Páginas: 156
Comentário : Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original, vide foto.
Trocadilhos, Poesias, Humorísticas, Prosa e Versos Sertanejos, e outras, 1ª edição.
29 de novembro de 2010
Org. CARLOS MARCONDES MOURA - Ilustração Carybé. As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V. Iyami Verger Augras.
Org. CARLOS EUGENIO MARCONDES DE MOURA, Ilustração: Carybé
Título:As Senhoras do Pássaro da Noite: Escritos sobre a Religião dos Orixás Volume V
Axis Mundi, 1994, pgs. 248
Comentário: LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
Coletânea que apresenta variados aspectos da tradição afro-brasileira, a "religião dos orixás", em ensaios do etnólogo Pierre Verger, da psicóloga Monique Augras, do antropólogo José Jorge de Carvalho, do sociólogo Reginaldo Prandi, do museógrafo José Luiz Hernandes e do pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa.
As Senhoras do título são as Grandes Mães, as yamis do candomblé, mulheres feiticeiras que representam os poderes místicos da mulher e seu aspecto mais perigoso e destrutivo.
Artigos:
“Os Gêmeos e a Morte: Notas sobre os Mitos dos Ibeji e dos Abiku na Cultura Afro-Brasileira"
“Violência e Caos na Experiência Religiosa: A Dimensão Dionisíaca dos. Cultos Afro-Brasileiros.”
"As Artes da Adivinhação: Candomblé Tecendo Tradições no Jogo de Búzios".
"Frutos da Memória e da Vivência: O Grande Sacrifício do Boi na Nação Nagô e Outras Tradições dos Xangôs do Recife".
"Santeria: uma religiao cubana de origem africana."
“Grandeza e decadência do culto de Ìyàmi Òsòròngà (minha mãe feiticeira) entre os Yorùbá.”
"A religião dos orixás, Voduns e Inquices: Uma bibliografia em Progresso."
Este é um livro sobre as religiões dos orixás, seus mitos fundadores, suas instituições tradicionais e suas práticas rituais. Entre os autores temos Pierre Verger, Monique Augras, José Jorge de Carvalho, Reginaldo Prandi, o pai-de-santo Manoel do Nascimento Costa e José Luis Hernándes Alfonso.
Os temas tratados por esses especialistas são os mais instigantes e atraentes: o culto das Iyami Oxorongá, os mitos dos Abiku e Ibeji, o oráculo do jogo de búzios, os aspectos dionisíacos do culto, as práticas sacrificiais, os orixás da santería. É um livro para especialistas e pesquisadores, mas também para os iniciados das religiões afro-brasileiras e para todos os leitores que se interessam pela cultura popular brasileira e sua herança africana.
Um dos objetivos da série de escritos sobre a religião dos orixás, voduns e inquices é colocar novamente em circulação ensaios e artigos publicados nas décadas de 1940 a 1960 pelos pioneiros dos estudos sobre as religiões afro-brasileiras (Édison Carneiro, Bastide, Herskovits, Verger e Costa Eduardo), com ênfase no candomblé.
Tal produção, divulgada em publicações especializadas, tornou-se de difícil acesso. Outro propósito é divulgar ensaios inéditos de autores contemporâneos, a nova geração de antropólogos, sociólogos e psicólogos que vêm aprofundando, revisando e abrindo novos caminhos para o entendimento da religiosidade afro-brasileira. A produção dos africanistas ilumina certos aspectos da religião, tal como é praticada atualmente no Benin e Nigéria, ao revelar a manutenção de valores tradicionais, descrever e analisar procedimentos rituais, apontar tendências de adaptação ou renovação de conhecimentos e, sobretudo, possibilitar a realização de estudos comparativos em relação ao Brasil...
Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática afro-brasileira, religião dos orixás, candomblé, nagô, yorubá, jejê, angola, minas, bantu, capoeira, etc..., saiba mais, pergunte-nos.
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A SENHORA DO PÁSSARO DA NOITE (ÒSÓRÓNGÁ) YÁMIN.
As Senhoras dos Pássaros da Noite quando se pronuncia o nome de Yiá Mi Osorongá, quem estiver sentado deve-se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência, pois se trata de temível Òrìsá, a quem se deve apreço e acatamento. Iyá Mi Osorongá ( Ìyá Mi Osorongà ) é a síntese do poder feminino, claramente manifesto na possibilidade de gerar filhos e, numa noção mais ampla, de povoar o mundo. Quando os iorubás dizem "nossas mães queridas" para se referirem às Iyá Mi, tentam, na verdade, apaziguar os poderes terríveis dessa entidade. Donas de um àse tão poderoso quanto o de qualquer Òrìsá, as Iyá Mi tiveram seu culto difundido por sociedades secretas de mulheres e são as grandes homenageadas do famoso festival Gèlèdè, na Nigéria, realizado entre os meses de março e maio, que antecedem o início das chuvas do país, remetendo imediatamente para um culto relacionado à fertilidade. Poder procriador tornou-se conhecidas como às senhoras dos pássaros e sua fama de grandes feiticeiras as associou à escuridão da noite; por isso também são chamadas de Eleyé e as corujas são seus maiores símbolos.
Esse é o poder de Iyá Mi: mostrar que todas as mulheres juntas decidem sobre o destino dos homens. Mãe todo-poderosa, mãe do pássaro da noite. Grande mãe com quem não ousamos coabitar Grande mãe cujo corpo não ousa olhar. Mãe de belezas secretas que esvazia a taça Que fala grosso como homem, Grande, muito grande, no topo da árvore iroko, Mãe que sobe alto e olha para a terra Mãe que mata o marido, mas dele tem pena. Iyá Mi é a sacralização da figura materna, por isso seu culto é envolvido por tantos tabus. Seu grande poder se deve ao fato de guardar o segredo da criação. Tudo que é redondo remete ao ventre e, por conseqüência, as Iyá Mi. O poder das grandes mães é expresso entre os orixás por Òsún, Yemonjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá Mi é manifesto em toda mulher, que, não por acaso, em quase todas as culturas, é considerada tabu. As denominações de Iyá Mi expressam suas características terríveis e mais perigosas e por essa razão seus nomes nunca devem ser pronunciados; mas quando se disser um de seus nomes, todos devem fazer reverencias especiais para aplacar a ira das grandes Mães e, principalmente, para afugentar a morte.
As feiticeiras mais temidas entre os yorubás e nos candomblés do Brasil são as Àjé e, para referir-se à elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro. O aspecto mais aterrador das Iyá Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos terreiros, é Osorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro de mesmo nome e rompe a escuridão da noite com seu grito assustador. As Yiá Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas em seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte. O lado bom de Iyá Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apàöká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Òsóssí Dizem que o deus caçador encontrou mel aos pés da jaqueira e em torno dessa árvore formou-se a cidade de Kêtu. Os assentamentos de Iyá Mi ficam juntos as grandes árvores como a jaqueira e geralmente são enterrados, mostrando a sua relação com os ancestrais, sendo também uma nítida representação do ventre. As Iyá Mi, juntamente com Èsú e os ancestrais. É evocado nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem à vida, integrarão o corpo das Iyá Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais. A grande mãe feiticeira..o grande segredo de todas as nações que envolvem Òrìsá,sabedoria encantamento. Aprendam sobre a grande mãe só assim comessaram a entender os grandes mistérios que envolvem o candonblé,a magia que encanta,o feitiço que apavora,a realidade de cada ser humano espelhados no mistério das yamins.
ESTA PÁGINA VISA CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA SOBRE A TEMÁTICA 'NEGRO', SOBRETUDO NO BRASIL. TRABALHAMOS COM O FORNECIMENTO DE LIVROS ESGOTADOS, RAROS, FORA DO COMÉRCIO, RECOLHIDOS E OUTROS SOBRE A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA, CASO QUEIRA É SÓ NOS CONTACTAR. ABRANGEMOS DIVERSAS ÁREAS DO CONHECIMENTO DESDE OS ORIXÁS ATÉ MILTON SANTOS O MAIOR INTELECTUAL NEGRO DO SÉCULO XX.
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cultura griot.
12 de novembro de 2010
SOCIOLOGIA DO NEGRO BRASILEIRO CLOVIS MOURA
Sociologia do Negro Brasileiro
Clóvis Moura
editora: Ática
ano: 1988
descrição: O livro está em bom estado de conservação,coda29b-x5,escasso, não perca, saiba mais ...
Clóvis Moura
editora: Ática
ano: 1988
descrição: O livro está em bom estado de conservação,coda29b-x5,escasso, não perca, saiba mais ...
10 de novembro de 2010
African Masks Franco Monti Paul Hamlyn 1969
African Masks
Franco Monti
Paul Hamlyn
1969
livro em capa dura, fartamente ilustrado, coda16-x5,escasso, não perca, saiba mais....
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A função ritual, liturgica e simbolica da máscara africana é um assunto muito falado mas pouco conhecido, sociedades secretas africanas, cultos abertos, rituais, etc. Temos neste livro uma boa oportunidade de perceber de perto um dos assuntos que fascinam tanto curiosos e estudiosos, quanto iniciados...
A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se, também, como elementos de afirmação étnica, expondo características particulares de cada grupo. Assim, existe uma enorme diversidade de formas, modelos, técnicas de confecção e aplicações.
Normalmente, a máscara é apenas um dos elementos utilizados nas cerimônias e rituais, havendo a combinação com outras manifestações, como dança, música e instrumentos musicais. Aparece ainda o uso de máscaras associado a objetos de cunho animatista, como amuletos.
Na África, o artífice, antes de começar a esculpir uma máscara, passa por um processo de purificação, com reza aos espíritos ancestrais e às forças divinas. Tal prática faria com que a força divina fosse transferida para a máscara durante o processo de manufatura.
Se no passado era prática generalizada, o uso de máscaras rituais teve um enorme declínio nas últimas décadas. Entretanto, a manufatura e o emprego deste objetos continua sendo um aspecto fundamental na identidade de vários grupos étnicos africanos. Por isso, já existem pessoas que trabalham pela preservação deste hábito milenar.
A máscaras são empregadas, basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam estas forças benéficas ou malignas.
A matéria prima utilizada na elaboração das máscaras é diversificada. Entretanto, é a madeira a matéria prima mais comum. Isso porque os artífices acreditam que as árvores possuem uma alma, um espírito. A madeira seria interpretada como um receptáculo espiritual, sendo que parte dessa essência animista é transferida para a máscara, conferindo ao seu portador alguma espécie de poder. Na visão de muitos antropólogos, se trataria de um conjunto de forças invisíveis que atuam diretamente no controle social.
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this book provides crisp photos and concise narratives and descriptions of a wide variety of African masks.
To Western eyes African masks have a sinister, secret life of their own. The astonishing vigour of the carving and the often highly coloured decoration add to the feeling that these masks are more than just tribal regalia. This fascinating book reveals, perhaps for the first time to the ordinary reader, the background of the Negro artist and his place and function in the tribe. It shows how the mask, part of a dance costume, is linked via the public ceremonial life of the tribe.
One does not need a profound knowledge of the art of Black Africa to be awar of one particular traditional element which permeates almost every culture throughout the continent-the mask. So evident is this art form that one cannot but ask why and how this phenomenon took root and grew. This is a 158 pages book of the origin of the mask including wonderful pictures.
This book is in good to good + condition.
Cameo - African Masks; Franco Monti, Paul Hamlyn.
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cultura griot.
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8 de novembro de 2010
Huet Michel - Laude Jean - Paudrat Jean-louis. The Dance, Art, and Ritual of Africa. mascaras geledes arte ritual etc
Autor: Huet Michel - Laude Jean - Paudrat Jean-louis
Título: The Dance, Art, and Ritual of Africa
Editora: Pantheon Books
Ano: 1978
Comentários: Livro em formato grande, 240 pg, capa dura, bom estado, com sobre capa original, formato grande, profusamente ilustrado, com mais de duas centenas de fotografias, muitas em cores, imagens de ritos, costumes e rituais africanos, alguns pouco conhecidos ...
Além das centenas de fotografias, o livro tem um texto minucioso, preparado por dois dos principais especialistas franceses neste campo.
Jean Laude, autor de numerosos livros e artigos sobre arte Africana.
Uma série mais específica de notas explicativas sobre o significado exato das danças, seus costumes, e sua relação com cada cultura foi preparado por Jean-Louis Paudrat, que leciona na Universidade de Paris, especializado em antropologia da arte.
Uma viagem ao mundo africano onde se mostram suas danças, costumes e ritos, totalmente de fotografias coloridas e preto e branco.
Retrata entre outras, as culturas e ritos e danças, panos, cabelos, vestuário litúrgico/sacerdotal, instrumentos dos ritos, amuletos, máscaras, pintura corporal, tatuagens/marcas tribais, fetiches, e demais peças, um verdadeiro documentário fotográfico sobre a cultura crença e concepção de mundo africana.
Há imagens que falam por si, dezenas de comentários não bastaria para descrevê-las....
Este colorido livro traz uma combinação de estudos que giram em torno da arte, da dança e da ritualística africana, adequado para os pesquisadores da mitologia africana, do sistema liturgico-sacrificial, bem como das religiões comparadas da Africa.
Prefacio e fotografias de Michael Huet.
Introdução de Jean Laude.
Centenas de livros foram publicados sobre a arte Africana, mas até esse volume incomum, nunca ninguém capturou arte Africana viva, como ela é vivida e celebrada na vida cotidiana...
Durante trinta anos Michel Huet viajou pela Africa, fotografando as máscaras e fantasias extraordinárias que são parte central da tradição Africana, nos rituais próprios, danças e cerimônias para as quais foram inventados.
O núcleo deste livro é a conjunção entre a arte, a dança e o ritual.
Há centenas de fotografias de danças e cerimônias, muitos dos quais nunca foram fotografados antes: danças fúnebres, cerimônias ligadas à colheita e plantio, ritos de iniciação, e as expressões cotidianas de prazer e alegria que são tão importantes para todas as culturas africanas .
Huet nos mostra as formas tradicionais que sobreviveram ao longo dos séculos.
Muitas das fotografias do livro não poderia mais ser tomadas, e em poucos anos, este belo livro será visto principalmente como um registro histórico.
Importante documento antropológico e artístico.
Trabalhamos com um vasta acervo sobre o tema.
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cultura griot.
7 de novembro de 2010
Angola Expressão Cultura Material Kibumdu. Bakongo. Ambundu. Ovibumdu. Cokwe. Bantu. Khoisan. Ana Oliveira.
Angola e a Expressão da Sua Cultura Material. Ana Maria de Oliveira.
editora: Odebrecht
ano: 1991
Antropologia, Ciências Sociais, Crença, Costumes e Tradições, Pesquisa Sociológica, Iconografia, Religião, África.
Tiragem em papel especial couché, com reduzidas tiragem de exemplares.
Uma interessante obra que trata de uma das mais importantes matrizes africana com atuação na cultura, costumes e religião afro-brasileira.
As máscaras, os mitos, objetos cúlticos e litúrgicos, amuletos, instrumentos, e diversos ritos que escapam do esquecimento por trabalhos sérios de preservação dos costumes ancestrais africanos, obras como esta são de importância capital para os estudiosos das representações religiosas africanas que ajudaram e ajudam a formar a cosmovisão afro-brasileira.
Esta obra reparte o território de Angola em sete grandes áreas etnolingüisticas para efeitos de caracterização dos objetos nela representados: uns de cunho utilitário, alguns associados a crenças e práticas religiosas e outros como símbolos do poder político tradicional e regional. A simbiose desses importantes elementos é responsável pela deslumbrante visão pictórica de um acervo de inestimável valor, realçada por um texto de qualidade; Formato: 26.5x29.5 cm, 168 p., encadernado, com sobrecapa, ilustrado. Livro em Português/Inglês.
Em seus quase 1.250.000 km2 de superfície, Angola abriga povos que no passado formaram nações bem distintas – como Matamba e Benguela e o Reino do Kongo – e hoje enfrentam o desafio de conviver dentro das mesmas fronteiras geopolíticas e administrativas.
Angola e a Expressão de sua Cultura Material traça um perfil da multifacetada cultura desse país, a partir da análise de peças utilizadas para simbolizar o poder político, em práticas místicas ou para fins utilitários, religiosos, em suas sete grandes comunidades culturais: Bakongo, Ambundu, Ovimbundu, Cokwe, Ovingangela, Ociwambo e Khoisan.
São máscaras, amuletos, totens, estatuetas, instrumentos musicais e objetos utilitários. Cada peça é estudada em sua individualidade artística, mas sem se perder de vista seu simbolismo, ou o contexto sócio-cultural e geográfico em que se insere.
O prefácio de Ivan Cannabrava, à época embaixador do Brasil em Angola, reflete a importância do acervo cultural e a valorização do patrimônio cultural do país.
Editado em 1991, com pesquisa e texto da antropóloga Ana Maria de Oliveira, diretora do Museu, e fotografias do bahiano, Mário Cravo Neto.
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