Lino Guedes
Urucungo
Cruzeiro do Sul
1936
livro em bom estado, livro encadernado em capa dura em percalux, manteve-se a capa brochura original, com as famosas ilustrações de Messias e de Rosasco. Com 171 páginas, escasso, não perca, saiba maiss ...
Livro lançado na década de 30 pela coleção Hendí, uma preciosidade literária e bibliográfica de nossa literatura.
Lino Pinto Guedes nasceu em Socorro (SP), a 23 de julho de 1906, faleceu em São Paulo em 1951.
Filho de ex-escravos destacou-se como jornalista, escritor e ativista político, trabalhou em vários jornais significativos, como Diário de São Paulo e A Capital.
Sua poesia produz traços irônicos com uma dose de auto-complacência e apelos de afirmação racial.
Poeta paulista, nascido em Socorro em 1906. Morreu em 1951.
O ritmo na música e na dança foi central para a sobrevivência e desenvolvimento da vida cultural dos escravos num ambiente hostil.
Também fundamental para manter viva a cultura negra foi a ambigüidade da busca de um espaço velado para expressão dentro de um sistema opressivo.
Essa ambigüidade aparece na obra de Lino Guedes ritmo é, ao mesmo tempo, veículo da mensagem de liberdade e meio de disciplinar o trabalho.
Mais além, música e dança expressam a dor e a saudade da África e afirmam uma identidade oprimida.
Autor de Canto do Cisne Negro, Ressurreição Negra, Urucungo, Negro Preto Cor da Noite, Sorrisos do Cativeiro, etc.
Lino Guedes foi o primeiro poeta negro do século XX que se aceitou negro escrevendo e publicando sobre a consequência dessa atitude.
Poeta que, logo após a morte de Lima Barreto, em 1922, dava a lume o seu "Canto do Cisne Negro" (1926), tornando-se, com isso - como exigem alguns - o iniciador da "negritude" no Brasil.
E é sobre ele que, no fogo do entusiasmo, um seu companheiro de jornalismo, o mulato Judas Isgorogota, em 1929, profetizava, pela Gazeta:
"Nenhum poeta negro das Américas jamais se igualará a Lino Guedes, De todos os poetas negros que passaram pela Imprensa Negra nas primeiras décadas do século, é o único que fez alguma fortuna literária. Tanto que em 1954, três anos após sua morte, anunciava-se uma edição completa de suas obras, compreendendo vários gêneros literários: poesia, conto, romance, ensaio, biografia, etc.
Morreu em São Paulo, em 4 de março de 1951.
De Lino Guedes: "Luiz Gama e sua individualidade literária" (1924); "Black" (1926); "Ressurreição negra" (1928); "O Canto do Cisne Preto" (1926); "Urucungo" (1936); "Negro Preto Cor da Noite" (1936); "O Pequeno Bandeirante, Mestre Domingos" (1937); "Sorrisos de Cativeiro" (1938); "Vigília de Pai João, Ditinha" (1938); "Nova Inquilina do Céu, Suncristo" (1951).
Após a abolição da escravatura, temos em Lino Guedes as vozes dos negros que mesmo alforriados e libertos eram proibidos de ascender profissionalmente, socialmente e economicamente, por permanecerem presos a mentalidade escravocrata, preconceituosa e dominadora da época.
“Mãe Preta” é um personagens recorrentes na poética de Urucungo. A enunciação do eu – lírico se dar em primeira pessoa, o que revela um processo de transformação da consciência negra, pois, ao assumir-se como sujeito da anunciação, liberta-se da imagem quase sempre estereotipada, como afirma Bernd, ao rejeitar uma identidade atribuída ao negro pelo o outro o eu – lírico assume as rédeas de sua destinação histórica, passando de objeto à sujeito da história.
No poema “Mãe Preta, diga por quê ... em Urucungo, o filho questiona a mãe, por que a sinhazinha não ficou pretinha, já que o leite que era para ele a mãe deu para a sinhazinha
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