20 de junho de 2018

SANTO TAMBÉM COME Raul Lody Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros. Culinaria Ritual Orixá Candomblé Nagô inhame ia-bassê pade acaça iru cozinha bahiana ritual caruru abobó ajeum ibiri badofe olubajé etc




SANTO TAMBÉM COME

SANTO TAMBÉM COME Raul Lody Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros. Culinaria Ritual Orixá Candomblé Nagô inhame ia-bassê pade acaça iru cozinha bahiana ritual caruru abobó ajeum ibiri badofe olubajé etc 

SANTO TAMBÉM COME

Raul Lody.

Estudo sócio-cultural da alimentação cerimonial em terreiros afro-brasileiros.

Editora Palas

1998

brochura original, em muito bom estado de conservação, edição escasso, 127 pg, ilustrado.

Prefácios de Gilberto Freyre e Mãe Stella do Ilê Axé Opó Afonjá.

Exemplar com dedicatória autografa e assinatura do próprio Raul Lody.

Com ilustrações.

Com retrato do autor.

Com bibliografia de referencia.

Inegavelmente, é no terreiro ou na comunidade religiosa, reduto dos costumes e preceitos dos deuses africanos que o processo de aculturação encontrou suas defesas das mais rígidas graças ao sentido de culto, elo de fé, congregados pela raça e pela união de tradições culturais que ainda sentimos e observamos hoje, significativos momentos de africanidade e nível de sabedoria nas práticas rituais desses terreiros.

A variedade de formas de cultos afro-brasileiros, o dinamismo cultural e a oralidade como veículo de transmissão dos conhecimentos levaram a muitas transformações também abertas ao subjetivismo dos adeptos praticantes.

Fator determinante à união e à preservação das ações dos deuses é a alimentação sagrada.

Os muitos pratos que constituem o cardápio votivo possibilitam o conhecimento das peculiaridades das divindades e como agradá-las dentro dos rigores dos seus cultos.

Os procedimentos artesanais da cozinha sagrada, os detalhes de qualidades especiais dão a cada prato a individualidade e sentido próprios, importante símbolo de culto e da presença dos valores religiosos.

A unidade e o sentido social dos terreiros têm nos alimentos comunitários verdadeiros prolongamentos das alimentações secretas dos pejis, quando os deuses satisfazem seus desejos de dendê, mel,carnes, farinhas, frutas, pejerucum, bejerecum, iru, cozimentos, frituras e papas.

É através da alimentação comum dos deuses e seus crentes que o culto tem assegurada sua sobrevivência.

 

Livro em bom estado. Fotos, escasso, saiba mais ...
 
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11 de junho de 2018

Zora A. O.Seljan 3 mulheres de Xangô Carybé ilustrado. Autografado e com desenho original à mão pelo renomado Carybé.



Zora A. O.Seljan

3 mulheres de Xangô
Edições GRD
1958
Ilustrado por Carybé.

Primeira Edição de escassa tiragem e fora de comércio há décadas.

Dedicatória por Zora e Caribé ao Oscar. Autografado e com desenho original à mão pelo renomado Carybé.



Religiões Afro-Brasileiras, Mitos, Candomblé ...

LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.

Ilustrado por Carybé.


3 mulheres de Xangô: Oxum Abalô. Iansan, mulher de Xangô. A orelha de Obá. Os negrinhos: Negrinho do pastoreio. Negrinha de Iemanjá. Negrinhos das folhas...

Todas as peças são precedidas de capítulo introdutório com detalhamento de como deverá ser feita a montagem teatral de cada uma, mas também esclarecimentos sobre cada personagem, danças, músicas e cenários. Sobre esse trabalho a autora falou: "...Meus personagens são Deuses que se manifestam dançando/..../Que se dê aos orixás a mesma vitalidade dos deuses olímpicos...".

Livro em muito bom estado de conservação encadernado em brochura original. Com ilustrações de Carybé.

Em "3 mulheres de xangô", a autora de grande renome, reuniu as peças 'Oxum Abalô'; 'lansan, mulher de Xangô' e 'A orelha de Obá', que requerem, especialmente a primeira, para sua montagem, força criadora, cultura folclórica, sensibilidade musical, coreográfica e plástica.

"As lendas de Oxum tratadas na peça, fazem parte da rica tradição dos terreiros da nação Kêto que existem na Bahia, o que implica a necessidade de se conhecer o cerimonial Kêto e não confundí-lo com a 'macumba carioca', por exemplo."


OXUM ABALÔ; MONTAGEM; A PEÇA; MÚSICA E DANÇAS; IANSAN, MULHER DE XANGÔ; A ORELHA DE OBÁ;
EKÉDE, OXOSSE E OXUM; OXUM E XANGÔ; OXUMARÉ, OGUN, OMOLÚ, IEMANJÁ; ATABAQUES E FILHAS DE SANTO;
MARTIM PESCADOR, CARNEIRO E EXÚS; IANSAN E O VENTO; OMOLÚS; MARTIM PESCADOR E CARNEIRO;
OBÁ E OXUM; OBÁ E GUERREIRO; A NAÇÃO DE OBÁ.

Zora é de descendência croata, nasceu em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Estudiosa do folclore brasileiro tornou-se especialista em cultura afro além de ser teatróloga e romancista é casada com o escritor Antônio Olinto. Sua formação acadêmica foi em Ciências Econômicas pela USP e em Ensaística pela Universidade de Columbia, Estados Unidos, 1965. Foi leitora de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade de Lagos, Nigéria, onde residiu por dois anos. Zora fundou o Conjunto Folclórico Oxumaré.


Após a guerra, seu marido foi em missão cultural para a Nigéria, e Zora iniciou suas pesquisas sobre os costumes, cultura e artes africanas e usou o teatro para transmitir suas descobertas. A obra de Zora é uma das excelentes fontes para a divulgação de nossa brasilidade e serve para incentivar novas pesquisas.

Publicações da autora:

Teatro: Três mulheres de Xangô, 1958; As moças dos corpos cheirosos, 1959; A donzela Teodora, 1959; Os negrinhos, 1960; Três mulheres de Xangô e outras peças afro-brasileiras (Oxum, ABALO, Iansan, Mulheres de Xangô, A orelha de Oba, os negrinhos, A festa do Bonfin)1978 (RJ, Ibrasa/MEC).

Ensaio: A educação na Nigéria, 1966; A demanda de Don Domingos. s/d. Folclore, História de Oxalá, 1965; Iemanjá e suas lendas, 1967; Iemanjá, mães dos Orixás, 1972.

Contos de encantamento; Contos do amanhã, 1979.

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cultura griot...

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3 de abril de 2018

Jean Ziegler O poder africano 1972 Difel Poder Africano Ziegler - História Filosofia Crença Africana Alaketu Candomblé Africa Brasil Nagô Murundi Egun


Jean Zieglér
O Poder Africano
Difusão Européia do Livro
1972

Páginas: 228 - Livro em bom estado de conservação, com capa brochura original. Tradução Heloysa Lima Dantas. Escasso, não perca, saiba mias ...


Alguns assuntos abordados na obra:  

O tempo e a morte: Shilluk, Mwami, Batwa, Abantu, ritos da morte.

Gênese da realeza migratória: suicídio ritual. As instituições reais: as vacas sagradas. 

O poder dos Orixás: O Rei Congo, As sacerdotisas-rainhas do rito Nagô, Cronologia Iniciática, Ketu, Abomé, Ashanti, Babalejê, Ojarô, Babá Boré, Obá Oindá.

O Mistério do mundo: o mito do pai, Olodumaré, Oduduwa, Obalatá, Orisa-nla, Eguns. Família dos Orixás.

A descida dos Deuses: estrutura do Transe, Funções terapeuticas e cognitivas da possessão. Erê. A arte do Babalaô.

O governo das sacerdotisas-rainhas: Iylaxé e Iyalorixá, Olga, Iyanassô, Iya Tebebe, Axogum.
 
O Poder Africano - Elementos de Uma Sociologia Política da África Negra e de sua Diáspora nas Américas.

A história múltipla; Os reis errantes do Burundi; O poder dos Orixás; O tempo dos Africanos; A ideologia africana; sociedades históricas e sociedades sem história; O tempo e o Mito; O tempo e o sonho; Os sistemas temporais africanos; O mistério do mundo; A descida dos deuses; A inserção-tempo; O espaço homogêneo;  A sucessão do Rei; As instituições do poder Real; etc ...


Com Bibliografia seletiva das obras referentes a diáspora africana do Brasil, Haiti, Venezuela e Cuba.

Com Bibliografia seletiva relativa aos reinos Batutsi. Com calendário Murundi. Com calendário Yorubá. Com calendário Jukun (sociedade do norte Nigéria).

Muito interessante e erudito livro deste que é um dos mais profundos conhecedores dos assuntos relacionados a Africa, ainda vivo.

Repleto de histórias de muito interesse para o estudioso candomblecista, Ziégler manteve-se muito tempo no estudo aprofundado da Africa, compartilha portanto suas experiências sobre a religião dos Orixás colhidas oralmente pelo autor durante seus estudos no Brasil e na Africa.

O livro traz ainda uma muito interessante, quase desconhecida, história, -narrado ao autor por Vivaldo Costa em Salvador - sobre a ancestralidade biológica e cronologia iniciática do Alaketu, terreiro secularmente conhecido pelo zelo e pureza do culto aos Orixás, que inclui a própria Olga do Alaketu.

Um instrutivo texto sobre o culto Egun no Brasil, isto é, em Itaparica.


"Os reis errantes do Burundi, e as filhas-de-santo de Salvador, encarnam de fato dois extremos da experiência africana. contudo, a leitura das paisagens sociais murundi e alaketu desvenda o poder estruturador de uma mesma motivação. um tempo unitário e ciclico governa a atividade africana tanto na baia de Salvador quanto no espigão Congo/Nilo"

"Alguns dos nossos colegas - como E. Carneiro, Deoscoredes dos Santos, Milton Santos, Vivaldo da Costa Lima, Pierre Verger - são iniciados do candomblé. Seu estado e sua fé lhes conferem meios de percepção de que não dispõe o sociólogo ordinário. Seu saber, entretanto, deriva da fé. Para eles, a transubstancialidade dos Orixás constitui uma evidência intuitiva. Em outras palavras: ela traduz uma certeza subjetiva não demonstrável. Em outras palavras ainda: o argumento de Costa Lima, de Carneiro e Deoscoredes dos Santos situa-se além do estreito limite que separa a investigação racional da afirmação apodítica de uma fé experimentada".


Temos um vasto acervo sobre a bibliografia temática dessa área, saiba mais ...


Um clássico escasso da bibliografia temática africanista.

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"A filosofia do candomblé não é uma filosofia bárbara,e sim um pensamento sutil que ainda não foi decifrado"



Jean Ziegler
O poder africano
1972
Difel

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14 de março de 2018

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13 de março de 2018

Pai Agenor Diógenes Rebouças Filho Editora: Corrupio Ialorixá Aninha Obá Bií, fundadora dos terreiros Axé Opô Afonjá de Salvador e do Rio de Janeiro. Candomblé Babalao Segredo Com prefácio de Mestre Didi o Alapini - Deoscóredes M dos Santos.

  

Pai Agenor 
Diógenes Rebouças Filho 
Editora: Corrupio  
Ano: 1998  


Bom estado, brochura, escasso.

Com prefácio de Mestre Didi o Alapini - Deoscóredes M dos Santos.

Mestre Agenor uma autoridade do Candomblé no Brasil, legítimo descendente da Ialorixá Aninha Obá Bií, fundadora dos terreiros Axé Opô Afonjá de Salvador e do Rio de Janeiro.

Este livro registra as lembranças e informações importantes vindas de uma testemunha muito querida e respeitada entre o povo de santo, que viveu na Bahia durante um período fundamental para a discriminalização dos cultos africanos...

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31 de janeiro de 2018

Gestas Líricas da Negritude - Poesia Eduardo de oliveira Poesia Literatura afrobrasileira negro africa afrodescendente africanismo movimento literario





Gestas Líricas da Negritude - Poesia

Eduardo de oliveira
Obelisco - 1967
bom estado de conservação, brochura, 95 paginas

 Com palavras de Tristão de Athayde da Academia Brasileira de Letras.


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Emmanuel Dongala Um fuzil na mão um poema no bolso Literatura Africana Africa Romance História Lutas etc....

Autor: Emmanuel Dongala
Título: Um fuzil na mão um poema no bolso
Ano: 1974
Paginas: 214
Editora: Nova Fronteira

Livro em bom estado de conservação, encadernado em brochura original.

A Editora Nova Fronteira criou a coleção romances da África, destinada a divulgar no Brasil a jovem literatura do chamado Continente Negro.

Por esta interessante série já apareceram os romances "Um Fuzil na Mão, um Poema no Bolso"de Emmanuel Dongala, "O Limão"de Mohamed Mrabet (tradução de Carlos Lacerda), "O sol das Independências"de Ahmadou Kouroma e "O Bebedor de Vinha de Palmeira", de Amos Tutuola. Agora, aparece "O Velho Negra e a Medalha", de Ferdinand Oyono.

Ao longo de suas 208 páginas, em tradução de Wilma Ronald de Carvalho, oyono descreve um mundo rico de tradições no coração da África, um povo sofrido e o problema da angústica tribal, a luta de Meka o protagonista líder de clá, cheio de milenar sabedoria, debatendo-se entre as suas próprias raízes afundadas num remoto passado e o novo espírito religioso levado pelos missionários franceses à sua terra nativa.

Assim, "O Velho Negro e a Medalha" coloca em xeque as promessas feitas aos negros dos seus país pelos "chefes brancos" em nome de um hipotético tratamento igualitário que jamais se cumpriria. Nem mesmo no momento de honrar com uma condecoração dois de seus filhos para combater na guerra da metrópoles.

Oyono apresenta em seu romance não só uma crítica ao colonialismo africano, mas também um mundo exótico, vivências peculiares, cultos e tradições diversificados num texto coloquial e simples, tão simples e natural como a vida das suas singulares personagens, a que não falta sequer a dura linguagem do sarcasmo.

A crítica francesa, saudou este livro com muitos elogios. Jean Marcenac, por exemplo, escreveu: "Coloquemos este livro entre os trabalhos maravilhosos em que o homem, achincalhando e mortificado, aprende como passar do ressentimento e da cólera a luta pela justiça".


Romancista e escritor de contos congolês. Foi vencedor do prestigiado Fonlon Nichols Prize em 2003 pela sua excelência literária.  A mãe é da África Central e o pai congolês. Emmanel Dongola nasceu na República do Congo em 1941. Estudou nos Estados Unidos e deu aulas na Universidade de Brazzaville, onde também ocupou um cargo directivo. A guerra civil que assolou o seu país obrigou-o a emigrar. Actualmente é professor de Química no Simon's Rock College, Massachusetts, e professor de Literatura Africana Francófona no Bard Collage de Nova Iorque.  Entre os seus romances encontramos títulos como, Un fusil dans le main, Un poème dans la poche ('Um fuzil na mão, um poema no bolso', 1973), Le feu des origines ('O fogo das origens', 1987), Les petits garçons naissent aussi des étoiles ('Os meninos nascem das estrelas', 2001) e Johnny Chien Méchant ('Johnny cão mau, 2005); assim como as histórias curtas publicadas sob o título Jazz et Vin de Palme ('Jazz e Vinho de Palma', 1982). Entre as suas recompensas, ganhou o prestigiado Fonlon-Nichols Prize em 2003 pela sua excelência literária. As suas obras foram traduzidas para uma dúzia de idiomas diferentes.

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13 de dezembro de 2017

Eu Escrevo o Que Eu Quero Steve Biko

Eu Escrevo o Que Eu Quero 
Steve Biko 

Editora: ática  
Ano: 1990  

Livro em bom estado de conservação. 184 páginas. 

Escrevo o que eu quero é o título dos panfletos escritos pelo líder negro sul-africano Bantu Steve Biko que foi brutalmente assassinado em doze de setembro de 1977 pela polícia racista do apartheid. Os cinco policiais que o torturaram só confessaram o crime vinte anos após de sua morte. Biko usava o pseudônimo de “Frank Talk” (Falando Francamente) para publicar seus escritos onde o ‘consciência negra’ destaca-se como um dos principais temas. 

Em um dos textos Steve Biko faz uma definição sobre a Consciência Negra:  “Procura provar que é mentira considerar o negro uma aberração do “normal”, que é ser branco. É a manifestação de uma nova percepção de que, ao procurar fugir de si mesmos e imitar o branco, os negros estão insultando a inteligência de quem os criou negros.”     Bantu Stephen Biko nasceu em 18 dezembro de 1946 na África do Sul. 

Formado em medicina, ele foi um dos idealizadores do Movimento de Consciência Negra e desenvolvimento dos Programas de Assistência à Comunidade em seu país.

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